Chapter 14 – The Iron Storm
O mar estava enfurecido, as ondas quebrando contra os cascos dos navios enquanto o vento cortava o ar com fúria incontrolável. As velas negras da frota de Edmund erguiam-se como sombras contra o céu cinzento e ameaçador. O Leviatã se movia com precisão, seu grande mastro balançando enquanto as velas se enchiam de vento, fazendo-o deslizar pelas águas com força imponente. Ao seu redor, os outros navios Blackstone, com suas velas e cascos reforçados, seguiam em formação, esperando a primeira ação. Do outro lado, no horizonte, a frota de Alistair Voss se aproximava, com suas velas mais escuras e seus cascos pesados cortando as ondas com a agressão de uma fera na caça. A Serpente Negra, comandada por Voss, era a mais imponente de todas, um monstro de ferro e madeira que parecia desafiar o próprio mar. Ao lado, os navios corsários, rápidos e ágeis, formavam uma linha de frente, prontos para atacar com precisão, enquanto os navios maiores, navios mercantes transformados em fortalezas flutuantes, posicionavam-se na retaguarda, prontos para bombardear à distância. A tensão no ar era palpável, o silêncio momentâneo quebrado apenas pelo som do vento nas velas e pelo bater das ondas. Então, com a velocidade de um raio, os canhões de Voss dispararam em uníssono. O primeiro impacto Uma saraivada de canhões ecoou pelas águas e os projéteis cortaram o espaço entre as frotas com velocidade mortal. A explosão dos tiros reverberou pelo ar, e as bolas de ferro colidiram com o casco do Leviatã com um rugido ensurdecedor. O navio de Edmund tremeu violentamente, mas as placas de ferro fundido em seu casco resistiram ao impacto. Um canto da proa, no entanto, se estilhaçou com o golpe, a madeira rachando e a fumaça subindo. Os marinheiros correram para os pontos de reparo, enquanto outros preparavam os canhões para retaliação." Responda ao fogo!" Edmund ordenou, sua voz firme cortando o caos.Com um rugido de ferro e pólvora, os canhões Blackstone responderam. O Leviatã disparou sua primeira salva, os projéteis cortando o ar em um arco mortal, atingindo um dos corsários de Voss. A nave inimiga explodiu em chamas, o som de sua destruição ecoando como um grito de morte. O impacto não foi apenas físico, mas psicológico. Edmund sabia que a batalha seria difícil, mas esse primeiro ataque acendeu uma centelha de esperança no coração de seus marinheiros. O combatecorpo a corpo A batalha rapidamente se transformou em combate corpo a corpo. À medida que os canhões continuavam a disparar, os navios Blackstone começaram a avançar com precisão cirúrgica, seus navios menores, mais rápidos e mais ágeis flanqueando os corsários de Voss. Os navios de ataque, com suas velas triangulares e cascos ágeis, cortaram as águas e atacaram pelos lados, invadindo o espaço entre os navios maiores de Voss.Os marinheiros de ambos os lados começaram a lutar diretamente no convés, com espadas, facas e machados. A cena era de caos absoluto: gritos, o tilintar de metal, o som de pés correndo, cordas sendo cortadas e a densa fumaça de pólvora que tornava a visibilidade turva. Os piratas de Voss, endurecidos pela guerra, lutaram ferozmente, mas os marinheiros de Blackstone estavam determinados. As espadas de ambos os lados se chocaram com um barulho, enquanto os corpos caíam no mar ou eram arrastados para os lados dos navios, onde os ataques com lanças e machados continuavam. Em um momento de frenesi, Edmund se viu cara a cara com um dos capitães corsários de Voss, um homem alto com barba preta e uma cicatriz profunda no rosto. O capitão atacou com um machado, mas Edmund se esquivou com um movimento rápido e, com um golpe rápido de sua espada, cortou a mão do inimigo, fazendo-o recuar, gritando de dor. Com um golpe final, o capitão caiu no chão, sua vida rapidamente se esvaindo. Mas a batalha estava longe de ser vencida. Em um movimento ousado, os corsários de Voss começaram a usar seus navios menores para cercar o Leviatã. Esses navios rápidos se aproximaram rapidamente, lançando âncoras e cordas para tentar embarcar na nau capitânia de Edmund. Eles conseguiram se agarrar ao casco e, rapidamente, seus marinheiros entraram na briga. O Leviatã estava agora envolvido em uma luta desesperada por cada centímetro de espaço. O confronto final entre Edmund e VossNo centro da batalha, enquanto os outros capitães e marinheiros lutavam, Edmund finalmente encontrou Voss. O capitão pirata estava na proa da Serpente Negra, um homem imponente com um manto vermelho que tremulava ao vento, sua longa espada brilhando com uma luz sinistra. Ele estava no comando, mas seu olhar agora estava fixo em Edmund, como se os dois estivessem destinados a se enfrentar." Você se atreve a desafiar a Mão de Ferro do Oriente, usurpador?" Voss gritou, sua voz cortando os sons da batalha ao redor deles. Edmund olhou para ele, com um sorriso frio no rosto. "Eu desafio qualquer um que ameace minha terra e meu povo." Com um rugido, os dois se lançaram um contra o outro. As espadas se chocaram com uma força impressionante, o som de metal contra metal ecoando pelo campo de batalha. Voss era forte, sua técnica feroz, mas Edmund tinha algo mais: a determinação de um homem que havia perdido tudo e lutava para reconstruir seu destino. Cada um dos ataques de Voss foi meticulosamente defendido, e Edmund, com habilidade refinada, respondeu com ataques rápidos e decisivos. O confronto foi brutal e intenso, mas no final, com um movimento rápido e preciso, Edmund desarmou Voss, batendo sua espada no convés. Voss, respirando pesadamente, olhou para ele, seu rosto manchado de sangue e suor. Renda-se, Voss", disse Edmund, sua voz baixa e ameaçadora. "A batalha já está perdida." Voss, subjugado, ergueu as mãos em rendição. Mas antes que pudesse falar, Edmund fez um gesto rápido. "Acabe com isso", ordenou ele, e os marinheiros leais a ele se moveram rapidamente para garantir a captura de Voss. A vitóriaQuando a frota de Voss se desintegrou, com muitos navios afundando ou fugindo para o horizonte, Edmund ficou no convés, observando sua vitória com um silencioso sentimento de gratidão. A batalha tinha sido difícil, mas agora o mar estava sob seu comando. Os corpos de seus marinheiros e inimigos foram arrastados pelas ondas, e o cheiro de pólvora e sal pairava no ar. Hoje, o mar é nosso", disse Edmund baixinho, olhando para o horizonte, onde a última das velas inimigas desapareceu. Com Voss capturado, a vitória foi selada. Mas Edmund sabia que a guerra estava longe de terminar. Dominar os mares foi apenas o começo.