Faz tempo, não é mesmo? Dei uma sumida… Me afastei dos livros, das redes, da vida em movimento. Passei por uma fase complicada, triste.
Mas hoje… hoje é dia de recomeço. Com resiliência.
O amor, aos poucos, está se abrindo novamente — mesmo para alguém como eu: um azarado, que tantas vezes se perdeu dos próprios objetivos.
Hoje, simplesmente estou vivendo. E ela… ela vai me visitar.
-Estou feliz.
Ela gosta de mim de verdade. Gosta das coisas simples. Aprecia cada pequeno momento que criamos juntos.
E eu me sinto especial. Acolhido.
Sinto que estou conhecendo alguém parecida comigo, alguém que talvez fique ao meu lado em qualquer fase — boa ou ruim.
O mais louco de tudo é que eu nem sei como conquistei o coração dela. Ou a admiração.
Sou tão simples, tão básico.
Não me vejo como aquele “grande cara” que chega e conquista o mundo. Na verdade, muitas vezes, só me vejo perdido nos meus próprios sentimentos e emoções confusas.
Me contradigo com frequência. E, no meio disso tudo, me esqueço que o tempo passa...
Minhas vontades, aquela fome de vencer, vão se acalmando.
E, desse jeito, a vitória parece mais distante.