A oitava rodada do Ragnarok irrompeu com uma intensidade visceral. Akuma No Kenji, impulsionado pela fúria do Anel Vermelho, avançou contra Ares, o deus da guerra, que o encarava com um misto de curiosidade e desdém.
O Confronto na Arena:
Akuma No Kenji: A aura vermelha que o envolvia não era apenas uma manifestação de raiva, mas uma extensão do poder do Anel. Ele atacava com ferocidade implacável, golpes rápidos e poderosos imbuídos de energia vermelha destrutiva. Sua raiva parecia alimentá-lo, tornando-o mais forte e resistente a cada ataque de Ares. Construtos de energia vermelha em forma de armas brutais surgiam de seu anel, colidindo com a lança divina do deus da guerra.
Ares: Inicialmente subestimando o mortal, Ares logo percebeu a força incomum de seu oponente. A energia vermelha era diferente de qualquer poder humano ou divino que ele já havia enfrentado. Ele defendia-se com sua lança, seus movimentos precisos e experientes, mas a fúria implacável de Kenji o forçava a recuar em alguns momentos. Ares reconhecia a familiaridade daquela raiva, um eco distante da sua própria sede de batalha, mas amplificada e distorcida.
A Opinião dos Outros Lanternas Primais (Mentalmente):
Naruto (Força de Vontade): "Essa raiva… é tão intensa. Ele está lutando com tudo o que tem, mas será que essa fúria é controlável? Espero que ele não se perca nela." Naruto observava com uma preocupação visível, lembrando-se dos perigos de emoções extremas descontroladas, como Íon o havia ensinado.
Ash (Vida): "Sinto tanta dor emanando dele… uma tristeza profunda alimentando essa raiva. Espero que ele não se machuque demais. E que não machuque o Ares desnecessariamente…" A preocupação de Ash estendia-se a ambos os combatentes, sua natureza pacífica conflitante com a violência da batalha.
Aoi Hikari no Sōsha (Esperança): "Mesmo em meio à fúria, há uma centelha de determinação em seus olhos. Ele está lutando pela humanidade à sua maneira. Que sua raiva seja um escudo, não uma prisão." O Lanterna da Esperança buscava um lado positivo na intensidade de Kenji, esperando que sua luta trouxesse esperança, mesmo que de forma indireta.
Konjiki no Kaihōsha (Compaixão): "A dor que ele carrega é palpável. Espero que, através desta luta, ele possa encontrar algum tipo de alívio, mesmo que momentâneo. A raiva sem propósito só causa mais sofrimento." A Lanterna da Compaixão sentia a angústia por trás da fúria de Kenji, desejando que ele encontrasse paz.
Murasaki no Kizuna (Amor): "Uma raiva tão forte… onde está o amor em seu coração? Espero que ele esteja lutando por algo mais do que apenas ódio, que haja um laço com a humanidade que o impulsione." A Lanterna do Amor buscava a conexão por trás da violência, esperando que o ódio de Kenji fosse direcionado por um propósito maior.
Obi no Akumu (Medo): "Essa fúria… é quase palpável. Se ele perdesse o controle, seria aterrador. Mas essa intensidade também pode ser uma arma poderosa." O Lanterna do Medo observava com um misto de apreensão e reconhecimento do potencial destrutivo da raiva.
Gouyoku no Shosha (Avareza): "Que poder bruto! Se eu pudesse canalizar uma raiva assim… seria uma aquisição valiosa. Mas ele parece tão consumido por ela… um desperdício." O Lanterna da Avareza via a fúria de Kenji como uma fonte de poder a ser cobiçada, mas também como algo que o impedia de ser verdadeiramente útil para seus próprios fins.
Kogane no Yorokobi (Felicidade): "É tão… intenso. Espero que ele encontre um pouco de alegria depois disso. Lutar com tanta raiva deve ser exaustivo." A Lanterna da Felicidade contrastava a fúria de Kenji com seu próprio desejo de trazer alegria, preocupada com o bem-estar do combatente.
Kage no Rekuiemu (Morte): "A raiva é uma força que muitas vezes precede a morte. Que ele a use sabiamente, pois o limiar entre a vida e o fim é tênue em batalha." O Lanterna da Morte observava com uma perspectiva sombria, ciente das consequências finais do confronto.
Shigai no Azatoi (Vergonha): "Uma raiva tão exposta… é quase vulnerável. Será que seus inimigos explorarão essa falta de controle?" A Lanterna da Vergonha via a fúria de Kenji como uma possível fraqueza a ser explorada.
O Desenrolar da Batalha:
A luta prosseguia com uma ferocidade crescente. Ares, acostumado a combates estratégicos e táticos, encontrava-se em uma batalha de pura intensidade contra Kenji. A energia vermelha do Anel da Raiva corroía a energia divina de Ares a cada impacto, causando-lhe ferimentos que se curavam mais lentamente do que o normal.
No entanto, a experiência e a habilidade divina de Ares começaram a prevalecer em alguns momentos. Ele conseguia prever alguns dos ataques brutos de Kenji e contra-atacar com precisão, apesar da fúria do mortal. A batalha tornava-se um teste de resistência e poder bruto, com a emoção da raiva sendo a principal arma de Kenji.