O Ragnarok havia chegado à sua rodada final, a décima terceira. A tensão em Valhalla era palpável, o destino da humanidade pendendo por um fio. Deuses e humanos haviam lutado com todas as suas forças, o placar incerto a cada vitória e derrota.
Um Empate Inesperado:
No clímax da décima terceira batalha, um evento sem precedentes ocorreu. Em um confronto de poder tão colossal que desafiou a própria realidade, os últimos representantes dos deuses e da humanidade travaram uma luta que culminou em um impasse absoluto. Suas energias se anularam em uma explosão cósmica, resultando em um empate inédito no torneio.
O anúncio de Heimdall ecoou pelo coliseu, carregado de choque e confusão. Nem os deuses nem a humanidade haviam alcançado a maioria de sete vitórias. O Ragnarok, contrariando todas as expectativas, terminara em um empate.
A Reação em Valhalla:
A reação foi de incredulidade e debate acalorado. Os deuses questionavam a validade de um empate, enquanto os humanos, embora aliviados por não terem sido totalmente erradicados, permaneciam incertos sobre seu futuro. Brunhilde, apesar da surpresa, manteve sua compostura, sabendo que a sobrevivência da humanidade havia sido garantida, mesmo que de forma inesperada.
O Retorno dos Lanternas Primais:
No exato momento do anúncio do empate, os Lanternas Primais em Valhalla sentiram um puxão familiar, a energia de Zestial os chamando de volta para Animus Aetherium. Ash, Naruto, Akuma No Kenji e os outros foram envolvidos em uma luz multicolorida e desapareceram de Valhalla em um instante, deixando para trás um vazio intrigante que não passou despercebido por alguns deuses observadores, especialmente Odin e Loki.
Os Preparativos de Castiel:
Em Animus Aetherium, Castiel havia seguido o conselho de Zestial. Ele fortaleceu sua conexão com o Anel da Confiança Arco-Íris, meditando em locais de poder e buscando compreender melhor a natureza dos Primordiais através de textos antigos e visões. Ele também havia preparado seus reinos para possíveis distúrbios elementais, instruindo seu povo e estabelecendo refúgios seguros.
A notícia do retorno iminente dos outros Lanternas o encheu de um senso de urgência. Ele sabia que o tempo para se preparar para o confronto com os Primordiais era limitado.
A Revelação:
No momento em que os Lanternas Primais retornaram a Animus Aetherium, eles não estavam sozinhos. Uma onda de energia cósmica os acompanhou, e fragmentos de suas memórias e experiências em Valhalla foram involuntariamente projetados para alguns indivíduos em Shuumatsu no Valkyrie.
Brunhilde: Teve vislumbres da conversa de Zestial com Castiel, entendendo que os "viajantes" eram parte de algo muito maior e que sua missão em Valhalla havia sido observada por seres de poder inimaginável.
Odin e Loki: Experimentaram fragmentos das habilidades dos Lanternas, vislumbres de energia colorida e do poder dos Anéis Primordiais, confirmando suas suspeitas de uma interferência externa significativa.
Alguns dos campeões humanos e deuses: Tiveram breves e confusos vislumbres de outros mundos e seres de poder cósmico, o suficiente para plantar uma semente de dúvida sobre a extensão da realidade que conheciam.
A revelação não foi completa nem totalmente compreendida por todos, mas a certeza de que havia forças além de seu universo agora pairava sobre alguns dos principais jogadores do Ragnarok.
O Encontro dos Lanternas:
Castiel encontrou seus irmãos Lanternas em um local designado por Zestial. A reunião foi carregada de emoção e um senso de propósito renovado. Eles compartilharam suas experiências em Valhalla e ouviram atentamente o relato de Castiel sobre o despertar dos Primordiais.
"Zestial me disse que nossa união e confiança serão cruciais," Castiel explicou, seu Anel Arco-Íris brilhando com determinação. "Devemos nos preparar para enfrentar essa ameaça juntos."