Capítulo 49: O Conselho da Confiança - Castiel e o Criador

Em um plano de existência que transcendia os reinos mortais e até mesmo os domínios celestiais de Animus Aetherium, Castiel encontrou-se na presença de Zestial, o Deus Cósmico da Criação, do Sol e do espectro emocional completo. A aura de Zestial irradiava uma miríade de cores, cada nuance representando a complexidade das emoções que ele abrangia.

O Encontro Divino:

Castiel, com a humildade de um rei e a firmeza de um líder, curvou-se diante da presença imponente de Zestial. Ele havia sentido o chamado do criador, uma convocação urgente diante da crescente ameaça dos Primordiais.

"Mestre Zestial," Castiel disse, sua voz carregada de respeito e preocupação. "Sinto o despertar dos Primordiais, a fúria elemental agitada pela influência de Ignis. Animus Aetherium está em perigo."

Zestial observou Castiel com seus olhos que continham a vastidão do cosmos. "Sua percepção é aguda, Lanterna da Confiança. O despertar dos Primordiais é um evento de grande significado, um desequilíbrio que precisa ser restaurado."

"Qual é o meu papel nisso, Mestre?" Castiel perguntou. "Meus irmãos Lanternas estão em uma missão em outro universo. Devo agir sozinho contra uma ameaça tão colossal?"

Zestial emanou uma luz calorosa, acalmando a ansiedade de Castiel. "Sua missão agora é preparar o caminho. Os outros Lanternas retornarão a seu tempo, e precisarão de sua liderança e da força de sua confiança para enfrentar os Primordiais."

O Conselho de Zestial:

"A confiança, Castiel," Zestial continuou, sua voz ecoando com a sabedoria de eras incontáveis, "é a base sobre a qual toda a harmonia é construída. Os Primordiais são a personificação do caos elemental, desprovidos de confiança ou entendimento. Para enfrentá-los, você precisará unir seus irmãos Lanternas, cada um com sua própria conexão com o espectro emocional."

Zestial explicou a Castiel a natureza única de cada Lanterna Primal e como suas emoções – a vida, a força de vontade, a raiva, a esperança, a compaixão, o amor, o medo, a avareza, a morte, a felicidade e a vergonha – seriam cruciais para lidar com a fúria elemental dos Primordiais.

"Sua confiança, Castiel, será o elo que os unirá," Zestial enfatizou. "Você precisará inspirar a fé na capacidade deles de trabalharem juntos, de superarem suas diferenças e de confiarem em seus próprios poderes."

Zestial também compartilhou com Castiel algumas informações sobre a natureza dos Primordiais, suas vulnerabilidades elementais e a importância de encontrar uma maneira de restaurar o equilíbrio sem necessariamente destruí-los.

"Lembre-se, Castiel," Zestial advertiu, "os Primordiais são uma parte fundamental do ciclo da criação, embora em sua forma bruta representem uma ameaça. O objetivo não é a aniquilação, mas a harmonização."

A Preparação de Castiel:

Após o conselho de Zestial, Castiel compreendeu seu papel. Enquanto seus irmãos Lanternas cumpriam sua missão em Valhalla, ele deveria se preparar para o inevitável confronto com os Primordiais. Isso envolveria:

Fortalecer seus próprios poderes: Meditando e aprofundando sua conexão com o Anel da Confiança Arco-Íris.

Buscar conhecimento: Estudando os relatos antigos sobre os Primordiais e as formas de lidar com eles.

Preparar seus reinos: Garantindo a segurança de seu povo e estabelecendo planos de contingência para os distúrbios elementais.

O Retorno dos Lanternas:

Zestial revelou a Castiel que a missão dos outros Lanternas em Shuumatsu no Valkyrie estava se aproximando de sua conclusão. O Ragnarok seguiria seu curso, e em breve eles retornariam a Animus Aetherium, trazendo consigo as experiências e as emoções intensas da batalha entre deuses e humanos.

"Esteja pronto, Castiel," Zestial disse em sua despedida. "O destino de Animus Aetherium repousa na união e na confiança dos Lanternas Primais."

Castiel retornou ao seu reino com um senso renovado de propósito. Ele sabia que o desafio que se aproximava era imenso, mas confiava na força de seus irmãos Lanternas e no poder unificador da confiança.