Capítulo 48: O Rei Unificador Alerta para a Fúria Primordial

Em seu palácio, no coração do reino unificado que ele forjou com sabedoria e confiança, o Rei Castiel, Lanterna Primal da Confiança Arco-Íris, sentia as perturbações no fluxo energético de Animus Aetherium. Sua jornada para unir os dois reinos outrora em conflito, narrada anteriormente, havia lhe ensinado a ler as sutilezas das emoções e as mudanças no equilíbrio de poder. Agora, ele percebia uma ressonância caótica e elemental crescendo em intensidade, um despertar provocado pela influência de Ignis.

Ponto de Vista de Castiel (Lanterna Primal da Confiança Arco-Íris):

Castiel, com o Anel da Confiança Arco-Íris brilhando suavemente em seu dedo, lembrava-se dos tempos turbulentos antes da unificação. Agora, ele sentia uma ameaça de natureza completamente diferente: o despertar dos Primordiais, monstros elementais em sua forma mais pura e bruta, agitados pela energia do Deus Antigo da Terra e do Fogo, Ignis.

As perturbações que ele sentia eram a manifestação do despertar de:

Terragon: Surgindo do núcleo incandescente, uma colosso de rocha vulcânica.

Aetherius: Desdobrando-se do vazio cósmico, uma forma fluida de sombras e luzes arcanas.

Aquamortis: Ascendendo das profundezas aquáticas, uma figura humanoide de água turbulenta e gelo.

Raijin Primordial: Rugindo nos céus tempestuosos, uma forma humanoide de ventos e raios.

Lithos: Erguendo-se das profundezas da terra, uma forma imponente de rocha com brilho verde.

Zephyra: Dançando nas correntes de ar, uma forma etérea definida pelo vento.

Incendius: Ardendo das chamas primordiais, uma forma humanoide de fogo e rocha incandescente.

Nox Primordial: Emergindo das sombras rastejantes, uma forma sombria e amorfa.

Além desses, Castiel sentia a presença dos Guardiões Elementais, quatro figuras humanoides representando a pureza e o equilíbrio dos elementos fundamentais.

A energia bruta e caótica dessas entidades ameaçava romper o equilíbrio natural de Animus Aetherium. Castiel podia sentir a crescente instabilidade – a terra tremendo sob o despertar de Terragon e Lithos, os céus sendo rasgados pela fúria de Raijin Primordial, os oceanos agitados pela ascensão de Aquamortis e a própria realidade distorcida pela presença de Aetherius e Nox Primordial.

Sua Compreensão de Ignis e dos Primordiais:

Castiel sabia que Ignis, o Deus Antigo da Terra e do Fogo, era uma força poderosa com sua própria consciência e propósitos.

O despertar dos Primordiais, no entanto, era uma consequência da influência de Ignis, uma onda de poder elemental bruta e sem discernimento, capaz de causar destruição em escala planetária.

A Decisão do Rei:

Ciente da ameaça iminente e da necessidade de ação coordenada, Castiel soube que seu papel como rei unificador se estendia além de suas fronteiras. A confiança que ele havia cultivado em seus reinos precisava agora ser estendida aos outros portadores dos Anéis do Poder Primordial. Eles eram os únicos com o poder capaz de influenciar eventos em escala cósmica e lidar com a fúria elemental dos Primordiais, cuja magnitude superava em muito qualquer conflito anterior.

"Meus conselheiros," Castiel disse, convocando seus mais leais confidentes. "Uma ameaça de proporções inimagináveis despertou: os Primordiais, forças elementais brutas agitadas pela influência de Ignis. Devo buscar aqueles que possuem um poder semelhante ao meu, os outros Lanternas Primais. A união de nossas forças será nossa única esperança contra essa fúria primordial que ameaça consumir nosso mundo."

Com a confiança de seu povo e a determinação de um líder, Castiel preparou-se para deixar seu reino mais uma vez. Ele sabia que a jornada seria perigosa, mas a sobrevivência de Animus Aetherium dependia de sua capacidade de unir os portadores dos anéis contra essa força elemental bruta e caótica.