Capítulo 59: Os Reinos dos Deuses Elementais! Fogo e Tempo

Guiados pelas tênues pistas de Terragon e suas próprias intuições, Ash e Naruto seguiram caminhos separados em busca de Kairos e Taikros.

A Jornada de Ash ao Coração da Chama:

Ash, acompanhado de Pikachu, viajou para o coração de uma cadeia vulcânica ancestral, onde montanhas fumegantes perfuravam o céu e rios de lava incandescente serpenteavam pela paisagem. A energia primordial do fogo era palpável ali, um lugar de destruição e, paradoxalmente, de intensa renovação.

Concentrando sua aura branca da vida, Ash tentou sentir a "chama interior" de Kairos. Ele meditou nas margens de um lago de lava, buscando uma ressonância com o elemental do fogo que ia além da mera destruição. Lentamente, ele começou a perceber sutis padrões de energia no calor escaldante, um ritmo pulsante que não era o da lava em si, mas algo mais profundo e antigo.

Em suas visões induzidas pela meditação, Ash vislumbrou um reino etéreo, sobreposto ao mundo físico, onde chamas dançavam em padrões complexos, criando e desfazendo formas infinitas. Era um lugar de constante transformação, onde a morte alimentava o nascimento, e a energia nunca se extinguia, apenas se metamorfoseava. Ash sentiu que este poderia ser o reino de Kairos, selado dentro da própria essência do fogo primordial.

No centro de sua visão, ele percebeu uma figura radiante, envolta em chamas douradas que não queimavam, mas aqueciam com uma energia vital intensa. A figura parecia emanar uma sabedoria ancestral e uma compreensão profunda dos ciclos da existência. Ash sentiu uma conexão tênue, uma sensação de reconhecimento.

A Busca de Naruto nos Ecos do Tempo:

Naruto, acompanhado por Obi no Akumu, viajou para um vale isolado onde ruínas ciclópicas de uma civilização esquecida se erguiam, cobertas por musgo e envoltas em uma aura de mistério temporal. O ar ali parecia carregar o peso dos séculos, e sussurros do passado ecoavam em meio às ruínas.

Naruto fechou os olhos, tentando sintonizar-se com o "fluxo" de Taikros. Ele se concentrou nas camadas de tempo que permeavam o vale, nas memórias impressas nas pedras e no vento que carregava ecos de eras passadas. Obi no Akumu usava sua sensibilidade ao medo para detectar quaisquer anomalias no fluxo temporal, qualquer "onda" que destoasse da corrente natural.

Lentamente, Naruto começou a perceber fragmentos de visões, como se o tempo ali estivesse se desdobrando em múltiplas camadas. Ele via cenas do passado sobrepostas ao presente, vislumbres de eventos que já haviam ocorrido e potenciais futuros que ainda não haviam se concretizado. Era uma cacofonia temporal, mas em meio ao caos, ele começou a discernir um ritmo subjacente, uma melodia constante que parecia orquestrar o fluxo dos momentos.

Em suas percepções alteradas pelo tempo, Naruto vislumbrou um reino etéreo, entrelaçado com o tecido da realidade, onde rios de luzes cintilantes fluíam em todas as direções, representando as inúmeras linhas do tempo. No centro, ele percebeu uma figura serena, envolta em uma aura de calma atemporal, observando o fluxo incessante dos momentos com uma sabedoria infinita. A figura parecia emanar uma compreensão profunda da interconexão de todos os eventos, passados, presentes e futuros. Naruto sentiu uma tênue sensação de reconhecimento, como se estivesse vislumbrando a própria essência do tempo personificada.

Compartilhando as Descobertas:

Através de sua conexão telepática com os outros Lanternas, Ash e Naruto compartilharam suas visões e as sensações que tiveram. Havia uma forte convicção de que haviam encontrado os reinos onde Kairos e Taikros se selaram, dimensões etéreas entrelaçadas com os elementos primordiais do fogo e do tempo.

O próximo passo seria encontrar uma maneira de acessar esses reinos e entrar em contato com os deuses elementais excepcionais. As pistas estavam se tornando mais claras, e a esperança de encontrar uma solução para a crise primordial se intensificava.