Após compartilharem suas visões, os Lanternas Primais se reuniram novamente, cada um trazendo suas perspectivas sobre como romper os véus que separavam seu mundo dos reinos de Kairos e Taikros.
Analisando as Visões:
"O reino de Kairos parecia estar intrinsecamente ligado à própria essência do fogo primordial, um ciclo constante de criação e destruição," Ash explicou, sua aura branca da vida ainda ressoando com a energia que sentira. "Talvez precisemos encontrar um ponto de convergência de energia vulcânica intensa, um lugar onde o véu entre os mundos esteja mais fino."
"O reino de Taikros parecia sobreposto ao nosso, como camadas de tempo," Naruto acrescentou, sua concentração verde ainda sintonizada com o fluxo temporal. "Talvez devamos procurar por locais onde o tempo se manifeste de forma incomum, onde o passado e o presente pareçam se tocar."
Castiel, com base em suas pesquisas arcanas, teorizou que o selamento de Kairos e Taikros poderia ter criado ressonâncias específicas no tecido da realidade, pontos onde seus reinos etéreos se aproximavam do plano físico.
A Busca pelos Pontos de Conexão:
Guiados por essas teorias, os Lanternas Primais se dividiram novamente, cada grupo explorando diferentes regiões de Animus Aetherium:
Ash e Akuma No Kenji (Raiva): Viajaram de volta à cadeia vulcânica, buscando o ponto exato onde Ash havia tido sua visão. A energia intensa da raiva de Kenji poderia, paradoxalmente, ajudar a detectar perturbações na energia do fogo primordial.
Naruto e Obi no Akumu (Medo): Retornaram ao vale das ruínas antigas, concentrando-se em áreas onde Obi no Akumu havia sentido as anomalias temporais. O medo, com sua sensibilidade a perturbações, poderia ajudar a identificar as "ondas" no fluxo do tempo.
Castiel e Aoi Hikari no Sōsha (Esperança): Exploraram locais de grande significado espiritual e histórico, onde a fé e a esperança poderiam atuar como chaves para desbloquear dimensões ocultas.
Konjiki no Kaihōsha (Compaixão) e Murasaki no Kizuna (Amor): Buscaram lugares de forte conexão emocional e empatia, acreditando que o amor e a compaixão poderiam criar pontes entre os mundos.
Gouyoku no Shosha (Avareza), Kogane no Yorokobi (Felicidade) e Kage no Rekuiemu (Morte): Investigaram locais onde a energia da vida e da morte se encontravam, e onde a busca por algo valioso poderia revelar caminhos inesperados.
Shigai no Azatoi (Vergonha): Explorou lugares isolados e esquecidos, onde o peso do passado e os segredos ocultos poderiam ter enfraquecido os véus dimensionais.
Os Primeiros Sinais:
Em suas buscas, alguns grupos começaram a encontrar sinais de que estavam no caminho certo:
No coração da cadeia vulcânica, Ash sentiu um aumento repentino no calor e uma pulsação rítmica mais forte do que a da lava. Akuma No Kenji também percebeu uma estranha ressonância em sua raiva, como se o próprio fogo primordial respondesse à sua intensidade.
No vale das ruínas, Naruto começou a experimentar lapsos de tempo, breves momentos onde o ambiente ao seu redor parecia mudar sutilmente, como se vislumbres do passado se sobrepusessem ao presente. Obi no Akumu sentiu picos de ansiedade inexplicáveis nesses momentos, como se o próprio tempo estivesse instável.
Em um antigo templo dedicado aos ciclos da vida e da morte, Castiel e Aoi Hikari no Sōsha sentiram uma aura de profunda sabedoria e serenidade, acompanhada por vislumbres de chamas douradas dançando nas sombras.
A Teoria dos Portais Emocionais:
Castiel, com base nessas descobertas iniciais, teorizou que os portais para os reinos de Kairos e Taikros poderiam ser acessados através de uma intensa concentração das emoções que ressoavam com a natureza de cada deus. O fogo da transformação, a renovação e o ciclo da vida para Kairos; o fluxo, a percepção e a serenidade do tempo para Taikros.