Ato 10 - Escolha de palavras

Era uma tarde comum, e Articos estava no caminho para a casa de Stella.

Ela havia convidado ele para conhecer seus pais, algo que ele não esperava, mas que o deixou um pouco nervoso.

Ele olhou para o portão e respirou fundo, tentando se acalmar antes de tocar a campainha.

Assim que a porta se abriu, Stella apareceu com um sorriso radiante no rosto.

— Ah, você chegou! — disse ela, animada. — Vamos lá, meus pais estão esperando!

Articos deu um sorriso tímido e seguiu Stella pela casa. Sentia uma mistura de nervosismo e curiosidade.

Quando chegaram à sala, ele foi imediatamente recebido por dois adultos sorridentes.

— Articos, este é meu pai, Marcos, e minha mãe, Helena — apresentou Stella, apontando para os dois.

O pai de Stella, era alto e tinha um sorriso caloroso, enquanto a mãe, era de cabelo curto e tinha um olhar gentil.

Articos acenou e sorriu, tentando parecer mais tranquilo do que se sentia.

— É um prazer conhecê-los — disse, ainda um pouco nervoso.

Marcos estendeu a mão para o garoto.

— O prazer é nosso, Articos! Stella falou muito sobre você. — Ele sorriu de maneira acolhedora.

Helena se aproximou e o cumprimentou com um abraço rápido, sorrindo afetuosamente.

— Que bom que você pode vir! Stella estava ansiosa para apresentar você. — disse ela, com um sorriso caloroso.

Stella observava de perto, satisfeita com a maneira como Articos estava lidando com a situação.

Ela estava feliz em ver que ele estava se dando bem com seus pais.

Agora um pouco mais relaxado, Articos se sentou no sofá com eles. A conversa começou a fluir facilmente.

— Então, Articos, nos fale um pouco sobre você. — Marcos perguntou com um sorriso amigável. — O que você faz, como se conheceram?

Articos, apesar do nervosismo inicial, foi sincero.

— Bem, eu trabalho na cafeteria perto da escola e, com o tempo, acabei conhecendo ela ainda quando estava no primeiro ano. — disse ele, um pouco hesitante, mas tentando ser o mais natural possível.

Helena olhou para Stella, curiosa.

— Ah, eu adoro cafés! E você está gostando de trabalhar lá? — perguntou ela, sempre com um sorriso.

Articos pensou por um momento antes de responder.

— Eu gosto muito, é desafiador, mas ao mesmo tempo muito gratificante. Eu também tento experimentar novos sabores, fazer algumas misturas diferentes. — ele sorriu, lembrando-se de alguns momentos divertidos na cafeteria.

Marcos, sorrindo de forma carinhosa, se inclinou ligeiramente para frente.

— Eu sempre soube que a Stella precisava de alguém que a fizesse rir. — disse ele, com um olhar afetuoso para a filha. — E parece que você consegue fazer isso, Articos.

Stella ficou corada, mas sorriu abertamente, claramente feliz com as palavras de seu pai.

— É, eu gosto quando ele me faz rir. — ela respondeu, olhando para Articos com um sorriso tímido.

A conversa seguiu por algum tempo, com eles perguntando mais sobre o trabalho de Articos e os planos para o futuro.

Stella, que antes estava mais reservada, se juntou à conversa, mencionando como ele sempre ajudava os outros ao seu redor.

O garoto se sentiu mais à vontade conforme a noite avançava.

Quando a noite começou a cair, Marcos sugeriu que todos jantassem juntos.

— Que tal comer algo antes de você ir embora? — disse ele, sorrindo. — Helena fez um prato especial hoje.

Articos aceitou rapidamente.

— Eu adoraria, obrigado. — respondeu ele.

Logo estavam todos sentados à mesa, compartilhando uma refeição caseira.

Durante o jantar, Helena se mostrou interessada no futuro de Articos.

— E quais são seus planos para o futuro, Articos? — perguntou ela, com um olhar genuíno.

Articos se sentiu surpreso com a atenção dela, mas respondeu com honestidade.

— Bem, estou pensando em continuar meu trabalho enquanto estudo. Se possível, abrir minha própria cafeteria. — ele explicou, pensativo.

Stella, que estava sentada ao seu lado, acrescentou novamente, com um sorriso, como ele sempre estava disposto a ajudar os outros

Articos sorriu, apreciando o apoio dela.

A noite passou de forma tranquila, e antes de sair, o garoto se levantou para agradecer.

— Foi um prazer conhecer vocês. — disse, apertando a mão de Marcos e recebendo um abraço rápido de Helena.

Stella o acompanhou até a porta, sorrindo.

— Eu sabia que ia dar tudo certo. — disse ela, olhando para ele com um brilho nos olhos.

Articos sorriu e, com um último olhar para a casa dela, se despediu.

Ele se sentia mais próximo dela e de sua família, uma sensação de pertencimento que ele nunca soubera que precisava.

Articos caminhou para fora da casa de Stella, sentindo o ar fresco da noite. O céu estava limpo, e as estrelas pareciam brilhar ainda mais intensamente após a agradável noite.

Ele estava feliz por ter superado a ansiedade de conhecer os pais dela, e, ao ver Stella ao seu lado, ele sentiu um alívio imenso.

Ela, ainda sorrindo, deu-lhe um empurrãozinho de leve no ombro, como se estivesse brincando.

— Então, o que achou? — perguntou, com um sorriso de canto, como se soubesse que ele tinha ficado um pouco nervoso.

Articos olhou para ela, com um sorriso sincero.

— Achei ótimo. Eles são incríveis. E... Eu estava muito nervoso, mas acho que me sai bem, né? — ele disse, tentando fazer piada, para aliviar a tensão.

Stella riu suavemente e, de repente, se aproximou dele.

— Você foi ótimo. E meus pais gostaram muito de você. — ela respondeu, com uma voz suave, como se estivesse dizendo algo importante.

Articos sentiu uma onda de gratidão e carinho ao ouvir isso.

Ele nunca imaginou que conhecer a família de alguém fosse ser tão significativo, mas ali estava ele, se sentindo acolhido e mais próximo de Stella.

Ela olhou para ele com um brilho nos olhos, então, de forma inesperada, tomou a frente, pegando sua mão e puxando-o um pouco mais rápido.

— Vamos dar uma volta? — ela sugeriu. — Só nós dois, para esfriar a cabeça. Eles ficam tranquilos lá em casa.

Articos a acompanhou, sentindo-se surpreso pela mudança repentina, mas também feliz.

Eles caminharam juntos, em silêncio por um momento, apenas aproveitando a companhia um do outro.

O som das folhas se movendo ao vento e o ocasional farfalhar de um carro passando pela rua preenchiam o ambiente tranquilo.

Quando chegaram a um pequeno parque próximo, Stella parou e olhou para Articos, parecendo pensar por um momento antes de falar.

— Articos, você sabe o quanto significa para mim, né? — ela perguntou, olhando-o diretamente nos olhos.

Ele ficou sem palavras por um instante, surpreso pela seriedade de sua expressão.

— Eu... Eu também sinto o mesmo. — ele respondeu, sentindo o coração bater um pouco mais forte. — Você é importante para mim, Stella.

Stella sorriu e, de repente, se inclinou, colocando as mãos em seu rosto.

Antes que Articos pudesse reagir, ela deu-lhe um beijo rápido e suave na bochecha, deixando-o um pouco atordoado.

— Obrigada por ser você. — ela murmurou, com um sorriso tímido.

Articos ficou sem saber o que dizer, mas o sorriso dela fez tudo parecer certo.

Ele puxou-a para mais perto, abraçando-a de forma suave.

— Eu também sou grato por ser você. — ele respondeu, com a voz baixa.

O clima entre os dois estava confortável, e o mundo ao redor parecia desaparecer.

Tudo o que importava naquele momento era a presença um do outro.

Eles ficaram ali, no parque, por mais alguns minutos, apenas abraçados e ouvindo o silêncio.

Articos não sabia ao certo o que dizer, mas sentia que não era necessário.

O sentimento de tranquilidade que compartilhavam parecia suficiente.

Stella, então, afastou-se um pouco, olhando para ele com um sorriso curioso.

— Você já pensou no futuro? — perguntou ela, com um tom suave. — No que a gente vai fazer daqui pra frente?

Articos levantou uma sobrancelha, surpreso pela pergunta, mas a curiosidade nos olhos de Stella o fez pensar por um momento.

— Eu já pensei, sim. — ele respondeu, sorrindo de leve. — Eu só quero que tudo continue assim, sabe? De forma simples, mas verdadeira.

Ela assentiu, parecendo refletir sobre suas palavras.

— Eu também. Mas, ao mesmo tempo, acho que o futuro é um pouco assustador. A gente sempre quer saber como as coisas vão ser, mas... Às vezes é bom apenas viver o momento. — ela disse, com uma leveza na voz.

Articos concordou, sentindo a mesma insegurança e a mesma vontade de deixar as coisas fluírem naturalmente.

— Eu acho que, por enquanto, o melhor é seguirmos junto. Não tenho pressa. — ele disse, sorrindo. — O que importa é que, por enquanto, estamos bem.

Stella sorriu, com os olhos brilhando. Ela se aproximou novamente, pegando a mão dele com um gesto suave.

— E você me faz bem. — ela disse, com sinceridade.

Eles ficaram ali, na calma da noite, sem pressa de ir a lugar algum.

O mundo parecia ser perfeito naquele instante, com o silêncio e o som dos pássaros distantes como único fundo para o momento que compartilhavam.

Quando finalmente decidiram voltar, caminhando de volta para a casa de Stella,

Articos sentiu que as palavras eram desnecessárias.

A sensação de estar ali, com ela, era tudo o que importava. Mais uma vez, o mundo ao redor desapareceu, e só existiam eles dois, juntos no mesmo ritmo.

Ao chegar na porta de sua casa, Stella se virou para ele, com um sorriso doce.

— Obrigada, Articos, por tornar meu dia tão especial. — ela disse, com uma voz suave.

Ele respondeu com um sorriso sincero, pegando sua mão antes de se despedir.

— Eu que agradeço por me deixar fazer parte dele. Até logo, Stella. — Articos disse, antes de dar um passo para trás.

Ela olhou para ele por um momento, então, com um brilho no olhar, deu-lhe um beijo rápido na bochecha, como se fosse sua maneira de dizer "até logo".

Ele sorriu, sentindo o coração mais leve.

— tchauzinho, Articos. — ela sussurrou, entrando em casa.

Articos ficou ali por um momento, olhando para a porta fechada.

Ele ainda estava absorvendo a noite, mas algo dentro dele dizia que, apesar dos altos e baixos que poderiam vir, ele estava pronto para seguir em frente, ao lado de Stella.

E com isso, ele virou-se, com um sorriso no rosto, e seguiu seu caminho para casa.

Alguns dias depois, Articos estava caminhando pelos corredores da escola com Nolan.

Eles estavam indo para o intervalo quando avistaram Christopher conversando com uma menina do primeiro ano.

A conversa parecia um pouco desajeitada, e Articos notou que o amigo estava tentando impressionar, mas a timidez estava dominando.

Articos observou a cena com um sorriso.

— Olha lá, o Chris — disse ele para Nolan, com um toque de humor. — Parece que ele tá tentando dar o showzinho dele, mas acho que está indo pelo caminho errado.

Nolan olhou para Articos e deu uma risadinha.

— Aham, ele sempre fica nervoso perto de quem gosta. Acho que ele só precisa de um empurrãozinho, né?

Articos olhou para Nolan, pensativo. Ele sabia o que precisava fazer para ajudar, mas queria agir com discrição.

Não queria que a menina percebesse, e queria garantir que Christopher não se sentisse ainda mais desconfortável.

Antes de agir, Articos deu alguns pequenos pulos no lugar, relaxando o corpo. Nolan percebeu, e um sorriso travesso se formou em seu rosto.

— Não me diga que você vai... — Nolan começou a dizer, já sabendo o que Articos estava prestes a fazer.

Articos apenas fez um sinal silencioso com a mão, como se dissesse "fique tranquilo".

Ele se concentrou por um momento, e então, com um movimento quase imperceptível, ele começou a se mover pelo corredor como um fantasma.

Ele estava tão leve, tão silencioso, que ninguém percebeu sua presença.

Sem fazer barulho, Articos se aproximou de Christopher e da menina, ficando ao lado deles, mas fora da visão dela.

Com um sorriso leve, ele se inclinou para perto de Christopher e disse baixinho, sem ser notado:

— Ei, Chris. Se ela gostar de café, fala que conhece um lugar bacana, bem diferente. Nada de pressa, só deixa a conversa fluir.

Christopher olhou para o lado, sem perceber que Articos estava ali, mas logo entendeu o que ele queria dizer.

Ele sorriu discretamente e voltou a se concentrar na conversa com a menina, que agora parecia um pouco mais relaxada.

Articos, com um último olhar satisfeito, desapareceu tão silenciosamente quanto chegou, se afastando para dar espaço à conversa.

Nolan, que estava observando a cena de longe, sorriu.

— Você fez de novo, não é? — ele comentou com um toque de admiração.

Articos deu um pequeno sorriso de canto de boca.

— Ajudar o amigo sem que ninguém perceba. Esse é o segredo.

Enquanto Articos e Nolan se afastavam discretamente, o clima no corredor parecia mais leve.

Christopher, agora mais relaxado, estava realmente conseguindo se conectar com a menina.

Articos observou de longe, satisfeito com o que havia feito, mas sabia que a verdadeira ajuda estava em como Christopher seguiria dali.

— Vai dar certo — Articos murmurou para si mesmo.

Nolan, que estava ao lado dele, ainda com um sorriso brincalhão, não perdeu tempo.

— Acho que o Chris já tá começando a perceber, né? Ele tava meio perdido, mas você deu o empurrão certo.

Articos riu baixinho, cruzando os braços.

— Ele só precisa se acalmar. O resto vem naturalmente. Só ajudei a quebrar o gelo.

Nolan, com aquele olhar curioso, disse:

— Mas, sério, como você consegue ser tão discreto? Você se move como um ninja, parece até que o cara é invisível quando você entra em cena.

Articos deu um sorriso travesso.

— Isso é uma habilidade. Não basta só ser bom, tem que ser bom sem ninguém perceber.

Os dois ficaram quietos por um momento, observando Christopher e a menina.

A conversa estava bem mais fluida, e Articos estava satisfeito com a forma como as coisas estavam indo.

Ele sabia que Christopher tinha sua própria maneira de lidar com a situação, mas no fundo, ele só precisava de um empurrãozinho de confiança.

De repente, Nolan olhou para Articos, com um brilho nos olhos.

— Você já pensou em fazer isso com outros caras? Tipo... ajudar o Chris a dar aquele empurrãozinho na vida dele, sem ele saber? Parece algo que você faria.

Articos sorriu e deu uma leve risada.

— Vamos com calma, Nolan. Cada um tem seu tempo. Mas se ele quiser que eu ajude, vou estar por aqui.

Nolan deu de ombros, rindo.

— Bom, pelo visto, o Chris tem sorte de ter um amigo como você.

Os dois então continuaram caminhando pelos corredores, sem mais interrupções.

Articos estava tranquilo, mas seu pensamento ainda estava voltado para Christopher.

Ee sabia que seu amigo não precisava de truques ou ajudas extras, mas se algo pequeno pudesse fazer uma grande diferença, ele sempre estaria ali.

E enquanto ele se afastava da cena, uma sensação de satisfação tomou conta de Articos.

Ele não precisava de reconhecimento ou de elogios.

O que importava era ver Christopher, eventualmente, mais confiante com as pessoas ao seu redor.

"Às vezes, um simples gesto é tudo o que alguém precisa", pensou ele.

E assim, mais um dia seguiu seu curso, com Articos e seus amigos vivendo o que para eles era uma rotina cheia de risadas, aprendizados e momentos inesperados.

Você tem razão! A lógica está um pouco confusa nesse momento, já que o Christopher já havia mencionado o nome da Amanda antes de Articos perguntar.

O dia seguiu tranquilo, e, ao final da tarde, Christopher apareceu na cafeteria com a garota que ele havia conhecido no colégio.

Ela estava sorrindo, e o clima entre os dois parecia leve e confortável. Articos estava no balcão, organizando alguns pedidos, quando avistou o casal entrando.

Christopher olhou em volta e, ao perceber Articos, sorriu, um pouco nervoso, mas visivelmente mais relaxado do que antes.

— Ei, Articos — disse Christopher, tentando esconder a timidez. — Essa é... Uma conhecida.

A garota sorriu para Articos, cumprimentando-o com um gesto de cabeça.

— Oi! É um prazer, me chamo Amanda. O Chris já me falou muito sobre você.

Articos sorriu de volta, sempre com seu estilo calmo e tranquilo.

— O prazer é meu — respondeu ele, com um sorriso discreto, antes de se virar para começar a preparar os pedidos.

Nesse momento, Stella apareceu, caminhando até o balcão com seu sorriso característico.

— Oi, Articos. Quero o Especial Crisol, por favor — disse ela, com confiança, como se fosse algo totalmente natural.

O Especial Crisol era uma receita especial que Articos preparava apenas para ela, algo que ele havia inventado por pura diversão.

Articos sorriu ao ouvi-la, e imediatamente anotou o pedido.

— Claro, o Especial Crisol está sendo feito — respondeu ele, antes de olhar de volta para Christopher e Amanda. — E o que posso fazer por vocês, casal?

Christopher olhou para Amanda, um pouco tímido, mas já se sentindo mais à vontade do que antes.

— Vamos querer dois pedaços de limão e dois cappuccinos, por favor — pediu ele, com um sorriso.

Articos anotou os pedidos, se certificando de que tudo estava correto.

— Perfeito. Tudo já vai sair — disse ele, enquanto começava a preparar as bebidas.

Enquanto isso, Stella estava observando, como sempre, o ambiente ao seu redor, mas sentia um pequeno prazer em ver Articos tão concentrado em seu trabalho.

Era um tipo de concentração que ela admirava nele.

Enquanto os cafés estavam sendo preparados, o ambiente na cafeteria era calmo, com uma energia positiva no ar.

Christopher e Amanda continuaram conversando, mais à vontade agora, enquanto Articos se movia com agilidade atrás do balcão.

Em poucos minutos, as bebidas estavam prontas, e ele as entregou a cada um com um sorriso, como sempre.

— Aqui estão os pedidos — disse Articos, com sua calma habitual.

Ele entregou a Stella seu Especial Crisol, entregou os cappuccinos e os pedaços de limão para Christopher e Amanda.

— Espero que gostem.

Stella pegou seu café com um sorriso.

— Vai ser uma delícia, como sempre — disse ela, antes de se afastar para pegar uma mesa.

Articos observou os dois, vendo o casal conversando, e sentiu um pequeno orgulho por ter ajudado, mesmo que discretamente.

Ele não queria ser o centro das atenções, mas tinha a certeza de que, para Christopher, aquele momento marcaria uma mudança, mesmo que pequena.

Com os pedidos entregues, Articos se afastou, deixando o casal e Stella aproveitarem o momento, enquanto ele se preparava para outro dia de trabalho, já sabendo que a vida, como sempre, seguia seus cursos, com pequenas intervenções que faziam toda a diferença.