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capítulo 11

[Então Jin e Kenje seguem até o acampamento dos bandidos. Eles se escondem no alto de uma árvore, aguardando até anoitecer.]

Kenje: Jin, por que você me fez esperar até anoitecer pra fazer alguma coisa?

Jin: É que eu tive uma ideia que pode ser bem melhor do que simplesmente invadir o acampamento deles soltando magia pra todo lado.

Kenje: Tá… fala logo qual foi a sua ideia.

Jin: Seguinte, eles têm quatro tendas. Pela lógica, uma é onde eles dormem, outra é pros escravos, a terceira deve ser onde guardam a mercadoria. Só que eu não faço ideia do que tem na quarta.

Kenje: Tá, eu também pensei na mesma coisa. E aí?

Jin: Então, eu pensei em aproveitar a escuridão da noite pra dar uma olhada.

Kenje: E por que você só não me deixou ir lá e descer o cacete em todo mundo, e depois você faria o que quisesse?

Jin: Porque são dez pessoas, e você não dá conta de matar todas elas sozinho.

Kenje: Eu acho que você tá me subestimando. Mas tudo bem… E o que você acha melhor então?

Jin: Acho que o melhor é assassinar todo mundo enquanto dormem. Vai ser mais rápido, ninguém vai fazer barulho, e quem tiver de guarda não vai nem perceber que os outros estão mortos.

Kenje: Ok, vamos fazer do seu jeito, mas é só dessa vez. E se na próxima você me fizer esperar três horas até anoitecer, pode ter certeza que você não vai ver a luz do sol no outro dia.

Jin: Tá, olha… Eu contei dez bandidos da primeira vez que vim aqui. Parece que agora três deles estão de guarda. Então eu entro, mato os sete que estão dormindo, e depois dou um sinal pra você descer e cuidar dos três que estão de guarda. Pode ser?

Kenje: Pode ser. Só tenta não demorar muito, que eu já tô entediado das três horas que você me fez esperar.

[Jin então desce da árvore e se aproxima do acampamento, entrando sorrateiramente em uma das tendas — a tenda dos escravos.]

Jin: Droga… Entrei na tenda errada.

[Jin se aproxima da gaiola onde todos os escravos estão presos e sussurra.]

Jin (sussurrando): Eu solto vocês… se vocês me disserem onde os caras que sequestraram vocês estão dormindo.

[Todos os escravos apontam imediatamente pro lado direito.]

Jin (sussurrando): Na tenda azul?

[Todos assentem com a cabeça, confirmando.]

Jin (sussurrando): Ok… Esperem aí só mais um pouco que eu já volto.

[Jin sai silenciosamente e vai até a tenda azul, onde os bandidos estão dormindo.]

Jin: Certo… São realmente sete aqui. Mas eu não vou fazer isso agora. Primeiro preciso pegar uma arma.

[Jin então observa, à distância, a tenda que ele acredita ser onde estão guardadas as armas.]

Jin: E claro… Tem um guarda protegendo aquela tenda. Parece que eu vou ter que usar magia divergente. Faço isso: mato esses caras que estão dormindo, dou o sinal pro Kenje, ele chama a atenção dos três guardas… Aí eu pego as duas adagas sem ninguém perceber. Mas preciso ser rápido. Ainda tem mais duas tendas… Ok, vamos acabar logo com isso.

[Jin usa sua magia divergente de criação, materializando uma adaga na mão. Sem fazer barulho, ele começa a assassinar um por um dos sete bandidos que estão dormindo. Assim que termina, dá o sinal combinado para Kenje.]

Kenje: Aí, finalmente… Achei que ele ia enrolar até amanhecer.

[Kenje salta da árvore e invade o acampamento dos bandidos.]

Guarda 1: Parado aí!

Kenje: Ou você vai fazer o quê?

Guarda 1: Eu vou te prender!

[A magia Prison é ativada, prendendo Kenje dentro de uma prisão feita de terra.]

[De dentro da esfera de terra, Kenje grita, chamando a atenção dos outros dois guardas.]

Kenje: É só isso que você tem?

Guarda 2: Já que você achou pouco… Prison!

[O segundo guarda prende… a prisão do primeiro guarda dentro de uma outra prisão de terra.]