Jonathan? Oh... Joseph

"Não nasci má.

Mas a escuridão encontrou em mim um lar —

E eu, por fim, abri a porta e disse:

'Entre. Tem espaço.'"

A noite está escura como breu, envolta por nuvens pesadas que escondem qualquer sinal da lua. O vento gelado corta minha pele como pequenas lâminas silenciosas. A rua está deserta. Silenciosa demais. Perfeita demais. Só há a casa à minha frente, iluminada pela luz fraca de um poste tremeluzente, como se até a cidade estivesse prestes a apagar.

Olho ao meu lado e vejo Joy. Animado, mas concentrado. Faço um sinal com a cabeça, permitindo que ele vá na frente, e o sigo logo depois, deixando que lidere por um tempo.

Abro o portão com facilidade. Para ser honesta, tudo se torna simples quando se domina a arte do lockpicking. Não foi tão difícil de aprender — e sem querer me gabar, mas eu nasci pra esse ramo. Sem dúvidas.

Enfim, como deveria prosseguir? Talvez eu tente fazer um jogo psicológico de começo? Ou matá-lo logo? Mas isso é meio sem graça, acho que devo decidir de acordo com o quão irritante ele for... — Não é mesmo, Joy? — Joy late, apreciando a ideia. É incrível como ele sabe oque estou pensando e responde de acordo. Com certeza um bom garoto.

Acaricio seus pelos curtos e começo a caminhar pelo quintal espaçoso, parece que se esforça muito para manter esse quintal limpo. Hm... Odeio pessoas que só se importam com a aparência, geralmente costumam ser superficiais, e são as que mais adoram críticar os outros, hipócritas do caralho. Respiro fundo, não posso correr o risco de matar quase todas as pessoas do planeta... Bom, talvez não seja tão ruim.

Paro, quando observo a porta de entrada da casa, e já não tenho mais dúvidas do método que usarei nesse alvo.

Passo as mãos cobertas pela luva que antes era preta, mas agora ficou com uma cor vermelha bem interessante. Não posso deixar de dar um sorrisinho maléfico enquanto penso no sangue daqueles vermes. Sinto a madeira gelada da porta, espera? Gelada, há, sequer consigo sentir a temperatura da porta com essas luvas, que loucura.

Não perco mais tempo e empurro a porta. Não me importo e nem nunca me importei em colocar uma máscara pra esconder minha identidade, tenho plena confiança em não deixar que esses vermes saíam vivos das minhas mãos.

Ouço um barulho de vidro se despedaçando pelo chão. Observo os cacos do copo despedaçado.

— Há, então era aí que você estava... Como se chamava mesmo?... Hm, Jonathan? Não importa, hoje você vai conhecer o inferno duas vezes, a primeira vez pelas minhas mãos, enquanto estiver agonizando de dor, e a segunda quando sua alma estiver gritando por socorro enquanto está sendo torturado pelo próprio diabo. — Falo, enquanto observo sua expressão que até então era de desejo pra uma expressão de desespero quando vê a arma de fogo na minha mão, Uma Taurus, pronta para ter seu gatilho acionado a qualquer instante.

— O que foi? Está se sentindo ameaçado por essa beldade? Hm, não estou falando de mim, e sim dessa aqui. — Falo com meu sorriso satisfeito enquanto esfrego a pistola pelo meu rosto Gélido.

— Vou te dar vinte segundos, vamos brincar de pique esconde, porque não? Tenho algumas regrinhas. Em primeiro lugar, se tentar sair dessa casa você morre, em segundo lugar, não se aproxime dos telefones, não que você vai conseguir ligar para alguém, cortei todos os fios telefônicos antes de entrar nessa espelunca. Em terceiro lugar, não me deixe te encontrar, se não você morre. — Falo, enquanto aponto a pistola em sua direção, fechando os olhos e começando a contar.

— Um...Dois. — ouço seus passos correndo pela casa desesperadamente, se agarrando nesse único fio de esperança, há, mal sabe ele que não tem como se esconder de mim. — Três...

Quatro... Cinco.... Seis... Sete.... Oito... Nove.... Dez.... Onze.... Doze... Treze. Hm, esquece, não quero contar até vinte, se ele não tiver se escondido ainda vai ser unicamente sua culpa por sua morte ser mais rápida do que deveria ser. Eu vou matá-lo de qualquer forma.

Abro meus olhos e começo a caminhar pela sala escura olho para joy que está babando com a ideia de devorar aquela criatura nojenta.

— Joy, Vamos apostar? Quem achá-lo primeiro vai ter a oportunidade de arrancar aquela mão nojenta que passou pelo corpo de várias crianças indefesas. O que acha? É uma boa oportunidade. — Falo, e Joy não perde tempo e começa a procurá-lo por conta própria, farejando seu cheiro inferior.

— ah, joy, ainda te falta muito para conseguir encontrar esse tipo de verme antes de mim, eu consigo senti-los aonde quer que estejam. Não deveria cair nesse tipo de blefe, deveria te treinar mais? Enfim, vamos lá, pro cômodo que fica no segundo andar. — Falo comigo mesma enquanto alongo meus braços antes de começar a subir os degraus da escada, um por um. Cada degrau ecoando com o som das minhas botas colidindo com a madeira clara da escada.

Continuo subindo até chegar no topo. Segundo andar, o cômodo a direita, provavelmente um sótão, é ali que ele se esconde. Não vai demorar muito pro joy descobrir, eu o conheço melhor do que ninguém, fui eu que o treinei afinal.

Caminho em direção ao cômodo, e quanto mais me aproximo mais sinto que esse cara será mais nojento e doentio do que cheguei a pensar.

Paro em frente a porta, sentindo o cheiro do medo, um cheiro do qual já me acostumei a sentir tanto pelos meus alvos quanto pelas pessoas que um dia já foram próximas a mim. Enfim, isso não é importante, respiro fundo e posiciono o pé na lateral da maçaneta, sentindo a madeira sob minha bota. Ele realmente acha que esse pedaço de madeira será capaz de protegê-lo de mim? Que ingênuo. Com um movimento preciso e rápido lanço o chute, golpeando a porta com força, ouço os estalos da tranca se quebrando como um brinquedo vagabundo e logo após a porta se abre com um rangido ameaçador, como uma criancinha chorando.

Olho pra dentro do cômodo e vejo uma escada direcionada para baixo. A luz fraca piscando sem parar, zumbindo em meus ouvidos, e as janelas empoeiradas que fazem minha rinite alérgica se contorcer. Provavelmente tem uma bateria de emergência no sótão, esse idiota deve ter tentado tirá-la mas ficou tão assustado que eu chegasse aqui, que não terminou o trabalho. Covarde tolo, um dos piores.

Passo pela porta, descendo a escada. A poeira que se acumulou no cômodo flutuando no ar vomo partículas a cada vez que minhas botas deslizam suavemente pelos degraus.

Piso no último degrau, ansiosa para cortar a mão daquele verme bem devagar, para ouvir seus gritos de desespero e dor, enquanto pede por misericórdia. A mesma misericórdia que não deu para as crianças que imploraram para que ele parasse.

Piso na planície, posso ouvir sua respiração frenética, um sinal claro de nervosismo e medo, posso imaginar seu rosto com lágrimas nos olhos enquanto pede a um Deus que não acredita para que o salve. Talvez devesse brincar um pouco com seu coração, vai ver ele morre de infarto.

Começo a caminhar pela planície de concreto, enquanto meus passos ecoam pelo cômodo escuro. Olho pra um armário de madeira que me chama a atenção, me aproximo do armário aonde facilmente caberia uma pessoa desesperada pra sobreviver.

— Oh... Então você está aqui? — Falo, antes de colocar as mãos sobre as duas maçanetas da porta do armário, e abrir rapidamente a porta.

Nada, ninguém aqui. Já sei aonde esse idiota está, mas isso não seria divertido se o encontrasse tão rapidamente, é divertido brincar com a mente dessas pessoas, eles ficam cada vez mais desesperados nesses momentos.

— Hm, parece que não é aqui... — Olho pra uma cama velha com mofo evidente no colchão, seus batimentos cardíacos ecoando de debaixo dessa cama. Me aproximo lentamente enquanto meus passos se tornam mais evidentes para um terror psicológico, paro quando chego em frente a cama, seu medo se tornando mais evidente através de seus batimentos e respiração acelerada. Seu medo pela morte é desnecessário, vou fazer com que a única coisa que deseje seja a morte, verme tolo. — Aqui? Hm... Ninguém seria tão idiota para se esconder debaixo de uma cama velha. — Falo, fingindo um tom casual, como se fosse uma brincadeira normal de crianças inocentes, há. Sua respiração aparenta um pequeno sentimento de alívio, oque com certeza não vai durar por mais nem um segundo.

Me agacho rapidamente, olhando diretamente para debaixo da cama, meus olhos roxos brilhando iluminando o lugar escuro. O agarro pela gola em um só movimento, o tirando de seu esconderijo. Posso ver seu semblante assustado.

— P-porfavor — ele implora, enquanto junta as mãos trêmulas uma na outra.

— Há, então é assim que é a sua voz, ridícula. Lembro daquela vez ficou tão assustado que sequer teve coragem de falar alguma coisa, até mesmo as crianças das qual você abusou foram mais corajosas que você. — falo, enquanto o arremesso no chão, fazendo um estrondo satisfatório.

— Fiquei sabendo que ia para o parquinho para brincar de 'pique-esconde' com as crianças mais novas, e então as que você encontrava aproveitava para passar a mão sobre elas. Não é isso? Tanto meninos e meninas, não importa o gênero, você é um grande filho da puta pedófilo do caralho. Ah, e a situação mais recente foi quando você agrediu um adolescente autista até a morte. Não deve saber já que saiu correndo como um covarde depois que ele desmaiou, mas é, ele morreu. Como se sente após saber que matou uma pessoa inocente? Isso te satisfaz? — Pergunto, e vejo seu corpo tremer... Mas não... Não está horrorizado... Ele está feliz, está realizado por ter matado uma criança inocente.

— Há, lunático do caralho. — Falo, enquanto passo a mão sobre o cabelo, meu coração acelerado, todo o meu corpo me diz para fazer esse filho da puta conhecer o inferno antes mesmo de morrer.

Ranjo os dentes, chutando a cara desse maldito enquanto controlo a força para não matá-lo no mesmo instante. Seu corpo caí pra trás, sangue jorrando pelo seu nariz e boca, cinco dentes, ou mais? caindo um por um.

— Sua puta, desgraçada! — Ele fala, claramente com raiva, isso sequer pode ser considerado falar? Esse idiota parece que está cheio de farofa na boca, mas é só seu próprio sangue mesmo.

— O que é? Está com raiva por mim estar feliz por ter matado alguém? Não é como se você fosse diferente, não é mesmo sua cadela assassina? — Ele me questiona enquanto grita, seu próprio sangue escorrendo por sua boca e narinas. Esse desgraçado acha que eu saio por aí espancando crianças até a morte ou oque? Eu mato desgraçados como ele, não mataria um inocente, ao menos não sem motivos.

— Desgraçado, como se atreve a me chamar de Cadela? — Pergunto, enquanto encaixo o salto da minha bota em sua boca sem hesitação.

— Ah, é, você não pode falar. Deveria te deixar mais banguela do que já está? — Falo, enquanto me ajoelho ao lado dele, puxando sua língua com força. — Hm, ou talvez eu só devesse arrancar a sua língua para que aprenda a não ser um garoto mal criado, oque acha? — seu semblante fica assustado e ele nega repetidamente com a cabeça suor frio escorrendo por seu rosto melecado.

— Não, não. Eu já me decidi. — Falo decidida com um tom brincalhão e divertido. Me movo. Minha mão mergulha no bolso da calça, encontrando a faca com facilidade. Um rápido movimento, e a lâmina estava em minha posse. Seguro sua língua nojenta com uma mão e a outra seguro o canivete. Olho para seu rosto, agora aterrorizado enquanto brinco com o canivete, fazendo pequenos cortes em seu rosto.

— Você não precisa mais dessa língua. — Falo, antes de fazer um movimento. Aperto a língua com mais força, e usando a outra mão para cortar sua língua, rápido e preciso,vejo a pele se cortando rapidamente, como um pedaço de papel indefeso quando está de frente com uma tesoura. Sangue jorrou por toda sua boca, seguido por um berro agonizante que ecoou por toda sala. Vejo seu corpo se contorcendo pelo chão, seus gritos agonizantes que não param, suas lágrimas que caem desesperadamente pelo seu rosto. Estou tão feliz... Um sorriso se forma em meu rosto, mas ainda não. Ainda não estou satisfeita. Mais dor, ele precisa sofrer mais.

— O que achou? É interessante, não é? — Falo, antes de agarrar a sua gola e o trazer para perto do meu rosto. Movo minha mão rapidamente em direção as seu rosto, o impacto é rapido e forte, um som estrondoso é ouvido, seu rosto vira pro lado com força. Minha mão formiga levemente com a força do impacto do tapa. Seus olhos se estreitam enquanto levemente, provavelmente prestes a desmaiar. — Hey, não desmaie, ainda precisamos arrancar as suas mãos. As mãos que você usou para tocar em crianças e para matar um garoto indefeso de apenas quinze anos. — Falo enquanto sorrio, ansiosa para o próximo passo. Seus olhos se arregalam, e ele tenta falar, mas sequer dá pra entender oque esse cara fala, só que é óbvio que ele está desesperado e que não quer ter sua mão arrancada, mas idaí? Oque eu tenho haver com as vontades dele? No final das contas ele vai morrer, já que a justiça não o matou.

— Eu vou ser a juíza que vai julgar você, o sótão é o tribunal, e o nosso público vai ser a alma atormentada do garoto que você matou, e óbvio, o meu facão. — Falo, antes de pegar com precisão um facão em minha jaqueta. O facão refletindo o rosto aterrorizado e patético desse imbecil. Suas súplicas não vão adiantar comigo.

— não vai doer muito... Isso é mentira. — Falo antes de inclinar meu braço para trás, posicionando o facão rapidamente na direção da mão dele, e a desçendo na mesma velocidade em que a subi. Sangue espirra pelo meu rosto. Vejo sua mão rolando pelo ar e caindo no chão gélido, e logo após ouço o grito de alguém que definitivamente conheceu o inferno, um grito que com certeza ecoou por toda a casa, e sequer sabia que alguém que teve a língua arrancada fosse capaz de gritar assim, meu trabalho realmente me faz aprender muito, é um bom estudo prático.

Ele se abraça como um casulo, seu membro agora faltando foi substituído por um rio de sangue descontrolado. — O que foi? Já se cansou? Ainda temos a outra mão, esqueceu? — Falo enquanto meus olhos roxos brilham com intensidade e o desejo extremo de matar. As vozes me dizem para não parar, para matar todos, até que eu finalmente morra.

— Sabe... Eu era a mais inocente de todas, acreditava em coisas como amor e nos "felizes para sempre", até que a vida me mostrou sem nenhuma piedade que os inocentes não sobrevivem em um mundo cruel e frio como este. E agora cá estou eu, não é como se me arrependesse. Ter a oportunidade de matar pessoas como você é única. — Falo, já estando acostumada pela vida ser injusta para as pessoas inocentes, então o meu trabalho é fazer com que os inocentes possam viver sem perder essa inocência, e sem conhecer a real aparência do mundo aonde vivem, mesmo que nesse caminho eu tivesse que perder a minha própria inocência, isso vale. Mas não é como se eu tivesse pena dessas pessoas, somente estou desafiando a vida, estou desafiando o universo e a injustiça, para mostrar que podem ter tirado a minha liberdade e felicidade, mas que, não tiraram a de mais ninguém enquanto eu estiver viva. Parece meio hipócrita pensar assim depois de matar dezenas de pessoas. Mas isso não importa.

Ouço um som vindo dos degraus, e vejo joy vindo rapidamente em minha direção enquanto late ferozmente para o homem agonizando no chão.

— Joy, já que chegou a tempo vou te dar a oportunidade de devorar a mão esquerda desse cara, oque acha? — Falo, enquanto aponto para a mão que ainda não amputei.

Joy começa a abanar o rabo, completamente feliz com a ideia, já o semblante do homem escureceu de horror, talvez seja porque disse "devorar" mas é oque vai acontecer, poxa, Joy vai devorar a mão dele enquanto ela ainda está presa a seu corpo.

— Já pode começar, Joy, não seja gentil. — Falo, decidida, enquanto me distancio para poder ver de uma visão mais ampla a cena magnífica que é Joy devorando os membros desses imbecís que não sabem nada da vida.

Joy se aproxima e para em frente ao homem, Rangindo os dentes com força enquanto baba escorre pelos espaços entre seus dentes afiados como o de uma estaca.

Joy abre bem sua boca, se preparando para morder, e em um piscar de olhos seus dentes já estão cravados na pele daquele cara, rasgando a carne e os músculos em uma única mordida, os gritos agonizando são como música para meus ouvidos. Joy não para, o sangue já começando a pintar o chão com uma cor vermelha vívida, uma cor maravilhosa. Me pergunto se devo entregar flores dessa cor no túmulo dele. O homem tenta afastar Joy. Mas é uma tentativa falha, obviamente. Sinto algo caindo sobre minha bota e vejo um dedo ensanguentado, parece que Joy está fazendo um bom trabalho, como sempre.

Olho para Joy e vejo a mão decepada na boca dele, enquanto ele mastiga cada pedacinho de carne com muita vontade e ferocidade. Vejo o homem caído no chão sem forças, sua respiração se torna rápida, mas claramente superficial, seus olhos parecem sem cor, como se não estivessem enxergando nada, seu sangue escorrendo por todos os lados, seus gritos que até então eram de desespero se tornando só gemidos incoerentes.

Dava pra sentir daqui seu desespero evidente em seu olhar, a dor sendo a mais insuportável que ele já deve ter sentido em toda a sua vida. Sua morte era iminente.

O cheiro metálico do sangue se misturando com seus grunhidos de dor como uma apresentação de teatro. Seus lábios se empalidecem e sua respiração ecoando em meus ouvidos. Ele começa a se contorcer como se formigas estivessem rastejando por todo seu corpo, ele se esfrega no chão sem parar, começando a rastejar como se estivesse buscando por algo que não consegue ver, mas derrepente... Derrepente ele para, cai, o som de seu queixo colidindo com o concreto é estrondoso, mais sangue começa a escorrer pelo chão, e logo percebo que ele está morto.

Provavelmente teve um choque hipovevolêmico por conta da perda de sangue, melhor pra mim. — Joy, vamos. Deixa essa carne putrefada aí, temos que voltar pra casa logo. — Falo, e logo Joy deixa o resto da mão decepada ali, completamente mastigada. Caminho para fora do sótão subindo as escadas para a porta de saída sem pressa.

Assim que subo todos os degraus da escada do sótão coloco a mão no bolso devagar, tocando em algo quente, uma moeda de 5 centavos. — Para ajudar no enterro. — Falo para o corpo morto antes de me virar e ir embora.

Ele não se lembrou de mim. Provavelmente até se esqueceu da época em que me atormentava na Universidade e me batia com o taco de beisebol do clube que ele participava. Oque importa é que matei mais um deles, mas ainda não vejo o fim dessa linha. Oque devo fazer agora? Fazer uma visitinha pro maldito do Jace lohan? Não é uma má ideia.

— Joy, eu vou para aquele lugar que costuma ir, se eu não voltar já sabe oque fazer. Não que tenha algo que pudesse me fazer não voltar. Mas não se esqueça. — Falo, enquanto passo a mão pelos seus pelos o acariciando, antes de deixá-lo ir sozinho.