A porta da cabana rangeu ao abrir, um som agudo e perturbador que enviou um arrepio pelo meu corpo já tenso. Minha mente já estava girando, e o barulho só aumentou a tensão sinistra no ar. Eu não conseguia mover meus membros, não sem o esforço da magia que me prendia ao chão, não sem a sensação de milhares de fios invisíveis cortando minha pele. Mas isso era diferente. Não era apenas a magia. Esta presença, escura e pesada, era algo completamente diferente.
Uma figura entrou na cabana escura, e o ar pareceu ficar mais frio. Ele era alto, sua silhueta emoldurada pela luz fraca do luar que entrava pela janela quebrada. Seu cabelo preto caía desalinhado, mas perfeitamente, sobre suas feições marcantes. Sua pele era lisa e impossivelmente pálida, brilhando suavemente na luz fraca. Mas foram seus olhos que me fizeram perder o fôlego—vermelho rubi, profundos e hipnóticos, cintilando com um brilho perigoso.