Capítulo: Superman na Casa do Barry: Videogame e Justiça.
Cena: Apartamento de Barry Allen, Central City, Noite de Sexta-feira.
O pequeno apartamento de Barry Allen, o Flash, em Central City, estava uma bagunça adorável: caixas de pizza empilhadas na mesinha de centro, latas de refrigerante espalhadas, e um sofá velho que rangia sob o peso de dois dos maiores heróis do mundo.
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Clark Kent (Liam), sem os óculos e com uma camiseta emprestada do Barry (que dizia "Corre Rápido, Ama Devagar"), segurava um controle de videogame com uma concentração quase cômica. Barry, de moletom e com um boné virado para trás, estava esparramado ao lado, gritando instruções.
"Vai, Clark, aperta o X! Não, o X! Você tá deixando meu personagem morrer de novo!"
Barry jogou as mãos para o alto enquanto a tela do jogo, um brawler de super-heróis chamado Liga Suprema, mostrava o avatar de Clark (um brutamontes genérico) sendo nocauteado por um vilão virtual.
"Cara, você enfrenta Brainiac, mas não consegue passar do nível 3?"
Clark riu, inclinando-se para trás no sofá. "Barry, eu sou melhor salvando o mundo do que dominando esses...
combos. E, só pra constar, seu personagem correu direto pro ataque. Estratégia, já ouviu falar?"
Barry bufou, pegando uma fatia de pizza. "Estratégia é minha praia, Homem de Aço. Quer apostar? Próxima rodada, se eu ganhar, você lava minha louça.
Se você ganhar, eu... te dou minha edição limitada do gibi do Jay Garrick."
Clark arqueou uma sobrancelha, intrigado. "Fechado. Mas sem usar super-velocidade nos controles, tá?"
Antes que Barry pudesse responder, um rádio policial na estante estalou, interrompendo a trilha sonora do jogo.
A voz urgente do despachante cortou o ar: "Todas as unidades, assalto em andamento no Banco Central de Central City, esquina da 5ª com Keystone. Suspeitos armados, possível meta-humano envolvido."
Barry e Clark trocaram um olhar. "Hora de pausar o jogo?" perguntou Clark, já se levantando.
Barry sorriu, vibrando de excitação.
"Pausa nada. Vamos resolver isso e voltar antes que a pizza esfrie!" Ele girou, trocando o moletom pelo uniforme vermelho do Flash em um piscar de olhos. Clark, com um movimento fluido, revelou o uniforme de Superman sob a camiseta, o "S" brilhando à luz fraca do apartamento.
Cena: Banco Central de Central City, Minutos Depois]
A noite estava calma, mas o Banco Central era um caos. Quatro assaltantes mascarados, armados com fuzis, gritavam ordens para os reféns encolhidos no saguão. O líder, um meta-humano chamado "Chama-Viva", tinha mãos brilhando com fogo azul, derretendo a porta do cofre com um sorriso sádico.
Sirenes ecoavam ao longe, mas a polícia hesitava em se aproximar.
Um borrão vermelho entrou pela janela, e antes que os assaltantes piscassem, suas armas estavam empilhadas num canto, desmontadas. "Boa noite, pessoal! Desculpa interromper a festa, mas o banco tá fechado," disse Flash, parando com um floreio.
Chama-Viva rosnou, lançando uma rajada de fogo azul. Flash desviou, mas o calor chamuscou o carpete. "Ok, isso é novo," murmurou Barry, percebendo que o meta-humano era mais perigoso do que parecia.
Então, um estrondo sônico anunciou a chegada de Superman. Ele pousou no saguão, bloqueando uma segunda rajada de fogo com o peito, o uniforme intocado.
"Flash, cuide dos reféns. Eu lido com o show de fogos." Sua voz era calma, mas firme, o tipo de tom que fazia até vilões repensarem suas escolhas.
Flash correu, evacuando os reféns em segundos, enquanto Superman avançava contra Chama-Viva. O meta-humano jogou bolas de fogo, mas Clark as desviou com rajadas de ar gelado, congelando o chão.
Desista agora, e ninguém se machuca" disse Superman, pairando a poucos metros.
"Você não me pega!" gritou Chama-Viva, disparando uma explosão maciça. Superman voou através das chamas,
agarrou o vilão pelos pulsos e usou super-velocidade para girá-lo, apagando o fogo com o vento gerado. Em seguida, com um toque preciso, nocauteou Chama-Viva, que caiu inconsciente.
Flash reapareceu, segurando um extintor de incêndio com um sorriso. "Beleza, Clark, mas eu podia ter resolvido isso. Só tava... aquecendo." Ele riu da própria piada, enquanto Superman revirava os olhos.
A polícia entrou, algemando os assaltantes, e os reféns aplaudiram.
Um dos policiais olhou para Superman e Flash, balançando a cabeça. "Vocês dois são uma dupla e tanto. Central City tá com sorte hoje."
Cena: De Volta ao Apartamento de Barry, Menos de 10 Minutos Depois
De volta ao sofá]
Clark e Barry retomaram o videogame, a pizza ainda morna na caixa. A tela mostrava a revanche, com o personagem de Clark agora acertando combos impressionantes. Barry, boquiaberto, deixou o controle cair. "Ok, como você ficou bom tão rápido?"
Clark sorriu, sem tirar os olhos da tela. "Super-audição. Ouvi você praticando os comandos ontem à noite enquanto eu patrulhava Metrópolis. Peguei o ritmo."
Barry riu, jogando uma almofada nele. "Trapaceiro kryptoniano! Isso não vale.
Mas, tá bom, você ganhou. O gibi do Jay Garrick é seu." Ele se levantou, pegando o gibi de uma prateleira e entregando a Clark com um suspiro dramático. "Cuida bem dele, tá?"
Clark folheou o gibi, admirando a arte clássica. "Obrigado, Barry. Mas, sério, foi bom te ver em ação hoje. Você é mais rápido do que pensa
— e não só correndo."
Barry coçou a nuca, um pouco envergonhado. "Valeu, Clark. E, ei, da próxima vez que tiver um crime durante nosso dia de videogame, a gente chama o Billy. Aposto que o Shazam ia adorar dar uns socos virtuais e reais."
Clark riu, apertando o botão para começar outra rodada. "Feito. Mas sem meta-humanos incendiando a cidade na próxima, ok?"
Enquanto a tela do jogo piscava e os dois heróis trocavam provocações, o rádio policial ficou em silencio, e Central City dormiu em paz, sabendo que Superman e Flash estavam a postos
— pelo menos até a próxima pizza ou crime.