Capítulo 35: Luz Contra a Escuridão

Cena: Gotham, Subsolo da Cidade, Meia-Noite As entranhas de Gotham eram um labirinto de túneis esquecidos, iluminados apenas pelo brilho esporádico de luzes defeituosas.

A Corte das Corujas, uma sociedade secreta que manipulava a cidade há séculos, havia se aliado aos remanescentes da operação de Lex Luthor, buscando recuperar o controle após a derrota de Lex na ilha vulcânica

. Em um complexo subterrâneo, os Talons

— assassinos imortais da Corte

— guardavam um artefato roubado: um cristal kryptoniano corrompido, contendo um fragmento residual da consciência de Brainiac, capaz de reiniciar seu protocolo de dominação.

Batman, liderando a missão, movia-se pelas sombras, acompanhado por Robin (Damian Wayne), Batgirl (Barbara Gordon), e Nightwing (Dick Grayson). Supergirl e Superwoman, voando baixo para evitar detecção, completavam a equipe.

O plano era simples: infiltrar, neutralizar os Talons, e destruir o cristal antes que a Corte o ativasse. “Fiquem alertas,” sussurrou Batman pelo comunicador, seus olhos estreitados sob a máscara. “Os Talons são rápidos, letais, e não sentem dor.

E esse cristal... pode ser uma armadilha.” Supergirl, flutuando ao lado de Superwoman, murmurou: “Se Brainiac está nesse cristal, Lois, cuidado. Ele já tentou entrar na sua cabeça antes.” Lois, com sua armadura kryptoniana brilhando levemente, assentiu.

“Eu sei, Kara. Mas se ele tentar, vai se arrepender.” Robin, ajustando suas katanas, bufou. “Menos conversa, mais ação. Esses corvos não vão se derrotar sozinhos.” Batgirl, hackeando um painel de segurança, revirou os olhos. “Paciência, Damian. Estamos quase dentro.

” Nightwing, equilibrando-se em uma viga, deu um sorriso. “Adoro quando a família se reúne. Lois, Kara, bem-vindas ao caos de Gotham.” Com um sinal de Batman, a equipe invadiu o complexo. Os Talons, com suas máscaras de coruja e garras de kryptonita sintética, atacaram imediatamente.

Batman e Nightwing lutaram em sincronia, usando batarangs e bastões para desarmar os assassinos. Robin enfrentou um Talon sozinho, sua agilidade superando a força bruta do inimigo, enquanto Batgirl desativava armadilhas explosivas com precisão.

Supergirl e Superwoman voaram para o centro do complexo, onde o cristal kryptoniano pulsava em um altar. Kara usou seu super-sopro para congelar uma onda de Talons, enquanto Lois disparava raios de calor, destruindo as correntes que seguravam o cristal. Mas ao tocar o artefato, Lois sentiu um choque mental.

A voz de Brainiac ecoou em sua mente: “Você é minha criação, Superwoman. Junte-se a mim, ou pereça.” Kara, percebendo a hesitação de Lois, segurou seu ombro. “Lois, lute contra ele! Você é mais forte que isso!” Com um grito, Lois canalizou sua força de vontade, reforçada pela mutação kryptoniana, e esmagou o cristal.

A energia explodiu, mas Supergirl a protegeu com seu corpo, enquanto Batman jogava um dispositivo de contenção que absorveu o pulso. Os Talons, sem o cristal, ficaram desorientados, e a equipe aproveitou para neutralizá-los.

Batman amarrou o último Talon, enquanto Batgirl hackeava os servidores da Corte, expondo seus segredos para a polícia de Gotham. “Missão cumprida,” disse Nightwing, ofegante, mas sorrindo. “Mas, Lois, aquele truque com o cristal? Impressionante.” Lois, recuperando-se, sorriu para Kara. “Não fiz sozinha. Obrigada, prima.” Batman, sempre sério, assentiu.

“Bom trabalho, todos. Mas a Corte não cai tão fácil. Vamos ficar de olho.”

Cena: Mansão Wayne, Gotham, Noite Seguinte

A Mansão Wayne estava transformada. Luzes suaves iluminavam o salão principal, decorado com elegância discreta. Alfred Pennyworth, o fiel mordomo e coração da Bat-Família, organizara uma festa para a Liga da Justiça, uma rara celebração após a vitória contra a Corte das Corujas.

Mesas com canapés, um bar com coquetéis sem álcool (por insistência de Alfred), e uma playlist de jazz ao fundo criavam um ambiente acolhedor. Clark, em roupas civis, conversava com Diana (Mulher-Maravilha) e Barry, que segurava um prato cheio de petiscos.

Oliver Queen, com uma cerveja na mão, provocava Dick sobre suas acrobacias na missão. Damian, relutantemente presente, estava no canto, desenhando em um caderno, enquanto Barbara o convencia a dançar. Alfred, impecável em seu terno, aproximou-se de Lois e Kara, que riam juntas perto da lareira.

“Sra. Lane, Srta. Zor-El,” disse ele, com um leve sorriso. “Permitam-me dizer que sua atuação em Gotham foi... inspiradora. A Liga é mais forte com vocês.” Lois sorriu, levantando uma taça de champanhe sem álcool. “Obrigada, Alfred. Mas, sério, como você organiza uma festa dessas depois de lidar com o Bruce?” Alfred ergueu uma sobrancelha.

“Anos de prática, minha cara. E um estoque infinito de paciência.” Kara riu, pegando um canapé. “Você é o verdadeiro herói aqui, Alfred. Essa comida é melhor que qualquer coisa em Metrópolis.” Bruce, ouvindo a conversa, aproximou-se, com uma rara expressão de leveza. “Cuidado, Kara, ou Alfred vai te recrutar para a mansão.”

A festa continuou com risadas e histórias. Barry, animado, puxou Lois e Kara para a pista de dança, onde Oliver se juntou, tentando (e falhando) em acompanhar o ritmo de Flash. Clark observava, orgulhoso, enquanto Lois e Kara brilhavam, sua química iluminando o salão.

Cena: Mansão Wayne, Banheiro Privado,

Mais Tarde Após a festa, Lois e Clark escaparam para um momento de privacidade no banheiro privativo do quarto de hóspedes da mansão. O espaço, com azulejos brancos e uma banheira vintage, era iluminado por uma única vela que Lois acendera.

Eles estavam sentados no chão, Lois com as costas contra a banheira, Clark ao seu lado, segurando sua mão. “Hoje foi... intenso,” disse Lois, sua voz suave, mas carregada de emoção. “Lutar ao lado da Kara, enfrentar Brainiac de novo... às vezes, sinto que estou vivendo um sonho.” Clark a puxou para mais perto, seus olhos brilhando mesmo sem os óculos.

“Você não só viveu o sonho, Lois. Você o tornou real. Ver você e Kara juntas, liderando, salvando Gotham... Eu nunca estive tão orgulhoso.” Ela sorriu, inclinando-se para beijá-lo. O beijo foi lento, quente, carregado de tudo que haviam enfrentado juntos.

Quando se afastaram, Lois descansou a testa contra a dele. “Você sabe que eu só cheguei até aqui por você, né, Smallville? Meu herói, com ou sem capa.” Clark riu baixinho, traçando o contorno do rosto dela. “E você é minha heroína, Lois. Superwoman ou não, você sempre foi.” Eles ficaram ali, envoltos no calor um do outro, enquanto a música distante da festa ecoava suavemente.