Batman vs Superman 1/20

Cenário: Metrópolis, Noite

As luzes de Metrópolis brilhavam como estrelas, mas o céu noturno estava cortado por fumaça e gritos. Um grupo terrorista, armado com tecnologia avançada, detonara explosivos em um arranha-céu do centro financeiro, ameaçando reféns. Superman (Clark Kent) voava entre os escombros, sua capa vermelha rasgada pelas rajadas de energia dos drones inimigos. Com olhos brilhando, ele usou visão de calor para desarmar os explosivos, enquanto desviava projéteis com movimentos precisos.

“Fiquem calmos!” gritou Clark, sua voz ecoando sobre o caos. Ele ergueu uma viga de aço, salvando reféns presos, mas a estrutura do prédio cedeu, lançando destroços sobre a rua. Superman mergulhou, criando uma barreira com seu corpo, mas o impacto destruiu carros e vitrines abaixo. A multidão, em pânico, gritava, enquanto câmeras capturavam cada movimento. No Planeta Diário, Lois Lane observava a transmissão ao vivo, seu rosto tenso. “Clark, você está salvando vidas, mas isso vai custar caro,” murmurou, digitando um artigo intitulado O Preço do Poder.

Cenário: Batcaverna, Gotham, Mesma Noite

Em Gotham, a escuridão era mais densa, refletida nos monitores da Batcaverna. Batman (Bruce Wayne), envolto em sua capa, analisava imagens do incidente em Metrópolis. Seus olhos estreitaram-se ao ver os destroços causados por Superman. “Um deus entre homens,” murmurou, a voz fria. “E se ele decidir que não precisa de nós?” Ao lado, Alfred Pennyworth servia chá, sua expressão preocupada. “Mestre Bruce, o Sr. Kent salvou dezenas hoje. Não é justo julgá-lo por acidentes.”

Bruce girou a cadeira, apontando para um monitor que exibia relatórios de kryptonita roubada de laboratórios da S.T.A.R. “Acidentes podem destruir cidades, Alfred. Ele é uma variável incontrolável.” Nos arquivos, Bruce acessou um plano de contingência, codinome Protocolo Krypton, com esboços de armas e armaduras anti-Superman. “Gotham não cairá por confiar demais,” disse, vestindo a máscara do Batman.

Cenário: LexCorp, Metrópolis, Mesma Noite

Na torre da LexCorp, Lex Luthor observava a mesma transmissão, um sorriso calculista nos lábios. Monitores exibiam propagandas anti-Superman, financiadas secretamente por ele, com slogans como Deuses Não São Confiáveis. “O povo teme o que não controla,” disse Lex a Mercy Graves, sua assistente. “E eu darei a eles um motivo para temer.” Ele acessou um arquivo criptografado, revelando drones armados com tecnologia alienígena, projetados para simular ataques de Superman. “O mundo verá Clark Kent como uma ameaça, e eu serei seu salvador.”

Lex olhou para uma cápsula contendo um fragmento de kryptonita, girando em um campo de energia. “Batman já está desconfiado,” murmurou. “Só preciso acender a faísca.” Ele enviou uma mensagem anônima a Amanda Waller, do Projeto Cadmus, sugerindo que Superman era uma “ameaça nacional”.

Cenário: Planeta Diário, Metrópolis, Madrugada

Lois Lane, cercada por pilhas de papéis e uma xícara de café frio, finalizava seu artigo. Jimmy Olsen, ao lado, ajustava fotos do incidente. “Lois, você tá cutucando um vespeiro,” disse, apontando para anotações sobre LexCorp. “Lex não gosta de holofotes.” Lois sorriu, determinada. “A verdade não pede permissão, Jimmy.” Ela encontrou um e-mail anônimo, detalhando transferências financeiras entre LexCorp e grupos anti-Superman, mas sem provas concretas.

Clark, como repórter, entrou no escritório, sua gravata frouxa. “Lois, você viu as manchetes?” perguntou, preocupado. “Estão me chamando de perigo público.” Lois tocou seu braço, a voz firme. “Você salvou vidas, Clark. Mas precisamos descobrir quem tá jogando o mundo contra você.” Clark assentiu, mas seus olhos traíam dúvida. “E se eu for mesmo perigoso?” Lois o encarou. “Então prove que não é. Comece com Gotham.”

Cenário: Telhados de Gotham, Amanhecer

Batman patrulhava os telhados de Gotham, seu vulto misturando-se às sombras. Um sinal da Torre de Vigia alertou sobre uma reunião da Liga da Justiça, mas Bruce ignorou, focado em seus planos. Ele parou em um arranha-céu, observando o horizonte. Um vulto azul cruzou o céu, a capa vermelha de Superman brilhando ao amanhecer. Clark pairou, olhando diretamente para Bruce, seus olhos carregados de resolução.

“Bruce, precisamos conversar,” disse Superman, sua voz ecoando. Batman, imóvel, respondeu: “Não há nada a dizer, Clark. Gotham não precisa de deuses.” Ele ativou um dispositivo de kryptonita em seu cinto, apenas como precaução. Superman franziu o cenho, sentindo a presença da pedra, mas não recuou. “Você está errado sobre mim,” disse, antes de voar para longe.

Bruce observou, sua mente acelerada. “Vou proteger este mundo, Clark. Mesmo que seja de você.”