A Verdade de Lois
Cenário: Planeta Diário, Metrópolis, Manhã
O sol nascente banhava o escritório do Planeta Diário, mas a redação estava agitada. Lois Lane, com olheiras de uma noite sem dormir, analisava documentos em sua mesa, cercada por recortes de manchetes: Superman: Herói ou Ameaça? e Destruição em Metrópolis. Um e-mail anônimo, recebido após o incidente no arranha-céu, detalhava transferências financeiras entre a LexCorp e grupos de mídia anti-Superman, mas faltavam provas concretas. Lois digitava furiosamente, sua mente focada. “Lex está por trás disso,” murmurou, enquanto Jimmy Olsen organizava fotos do ataque.
“Lois, você tá brincando com fogo,” disse Jimmy, segurando uma imagem de Superman desviando destroços. “Lex Luthor não gosta de ser exposto.” Lois sorriu, determinada. “Então ele vai odiar o que vem por aí.” Ela abriu um arquivo criptografado, enviado por uma fonte anônima, mencionando o Projeto Cadmus e Amanda Waller. “Cadmus... isso é maior do que Lex,” disse, anotando conexões.
Clark Kent, com óculos tortos e uma expressão preocupada, entrou na redação. “Lois, as ruas estão cheias de protestos,” disse, apontando para a janela, onde cartazes exigiam Controle sobre Superman. “Eles acham que sou o problema.” Lois tocou sua mão, a voz firme. “Você é a solução, Clark. Mas alguém quer que o mundo pense o contrário. Vou até LexCorp hoje.” Clark hesitou, temendo por ela. “Cuidado, Lois. Lex joga sujo.”
Cenário: Batcaverna, Gotham, Tarde
Na Batcaverna, Bruce Wayne ajustava um dispositivo de kryptonita, sua luz verde refletindo em seu rosto. Monitores exibiam análises do poder de Superman: visão de calor, superforça, voo. Alfred Pennyworth, trazendo um café, observou com desaprovação. “Mestre Bruce, essa obsessão é perigosa. O Sr. Kent é um aliado.” Bruce, sem desviar os olhos, respondeu: “Aliados podem se tornar ameaças, Alfred. Ele é poderoso demais.”
Um sinal da Torre de Vigia interrompeu. Mulher-Maravilha (Diana Prince) apareceu em um holograma, convocando a Liga para discutir os protestos. “Bruce, sua ausência está dividindo a equipe,” disse Diana, sua voz firme. Bruce desligou o comunicador, focado em seus planos. “A Liga confia em Clark cegamente. Eu não.” Ele acessou relatórios sobre o roubo de kryptonita, suspeitando de Waller, mas sem conectar os pontos com Lex.
Cenário: LexCorp, Metrópolis, Tarde
Lois, com um gravador escondido, entrou na torre da LexCorp, recebida por Mercy Graves. “Srta. Lane, o Sr. Luthor está ocupado,” disse Mercy, com um sorriso frio. Lois, imperturbável, respondeu: “Diga a ele que é sobre as doações para a mídia.” Mercy a levou a um escritório, onde Lex Luthor a aguardava, segurando um tablet com manchetes anti-Superman.
“Lois, sua cruzada pela verdade é admirável, mas perigosa,” disse Lex, o tom melífluo. “Superman é um risco, e o povo sabe disso.” Lois o encarou, sem recuar. “O povo está sendo manipulado, Lex. E eu vou provar.” Lex riu, mas seus olhos brilharam com ameaça. “Cuidado com o que desenterra, Srta. Lane.”
Enquanto Lois saía, um monitor escondido no escritório de Lex mostrava uma transmissão do Projeto Cadmus. Amanda Waller, em uma base secreta, coordenava mercenários armados com tecnologia de kryptonita. “Luthor, mantenha Lane ocupada,” disse Waller. “Estamos prontos para testar o Super-Homem.”
Cenário: Telhados de Gotham, Noite
Superman pairava sobre Gotham, suas super-audições captando crimes distantes. Ele voou até a Mansão Wayne, sabendo que Bruce estava na Batcaverna. Usando visão de raio-X, viu Bruce ajustando o dispositivo de kryptonita, mas escolheu não confrontá-lo diretamente. Clark pousou em um telhado próximo, enviando uma mensagem pelo comunicador da Liga: “Bruce, precisamos conversar. Não sobre o que somos, mas sobre o que podemos ser.”
Na Batcaverna, Bruce recebeu a mensagem, seu rosto endurecido. Ele respondeu, a voz grave: “Clark, você não entende Gotham. Aqui, confiança é um luxo.” Clark, no telhado, cerrou os punhos, frustrado. “Você não confia em ninguém, Bruce. Isso vai nos destruir.” Ele voou para Metrópolis, determinado a provar sua humanidade.
Cenário: Metrópolis, Beco, Noite
Lois caminhava para casa, revisando anotações, quando sombras se moveram ao seu redor. Mercenários do Cadmus, armados com rifles de kryptonita, a cercaram. “Srta. Lane, você fez perguntas demais,” disse o líder, apontando a arma. Antes que disparasse, uma rajada de vento desviou o tiro. Superman apareceu, desarmando os mercenários com superforça, mas um dardo de kryptonita o acertou, fazendo-o cambalear.
Lois, com coragem, derrubou um mercenário com uma chave de braço, gritando: “Clark, levante-se!” Superman, ofegante, dissipou o gás de kryptonita com supervelocidade, derrotando os atacantes. Ele olhou para Lois, a voz rouca: “Você está bem?” Ela assentiu, mas seus olhos estavam cheios de determinação. “Lex e Waller estão juntos nisso. Vamos atrás deles, Clark.”
Enquanto voavam para um abrigo, Clark olhou para Gotham, sabendo que Bruce observava. A guerra entre eles estava apenas começando.