Metrópolis, a capital do Regime da Paz, era um paradoxo reluzente: uma cidade de ordem impecável, mas sufocada pelo medo.
Os drones kryptonianos patrulhavam sem cessar, suas luzes verdes cortando a noite, enquanto telas nas praças exibiam Superman como o guardião supremo.
A estátua destruída na praça central fora substituída por um monumento maior, seu símbolo “S” agora gravado em aço kryptoniano, um lembrete de sua autoridade.
Clark Kent, outrora o coração humano de Superman, era uma memória apagada; ele era apenas o Homem de Aço, governando com um punho que prometia segurança, mas entregava submissão.
A dúvida que o abalara após a batalha com Batman foi sufocada pela visão de um mundo sem Lois Lane, mas rachaduras no Regime cresciam, alimentadas por Lex Luthor e uma resistência que recusava se curvar.
No Planeta Central, o jornal estatal, Perry White publicava sob coerção, cada manchete um eco da propaganda do Regime.
Jimmy Olsen, agora um fugitivo, operava em segredo, enviando relatórios para a resistência através de canais criptografados.
Escondido em um depósito abandonado, ele gravava uma mensagem: “Lois acreditava na verdade. Superman tá traindo isso, mas nós não vamos.
Ele enviou o arquivo, mas um drone detectou o sinal, forçando-o a fugir pelas sombras de Metrópolis.
Na Fortaleza da Base, Superman analisava relatórios de insurgências globais. Telas holográficas mostravam ataques em Berlim, sabotagens em Moscou, e protestos em Metrópolis, todos com a assinatura da resistência de Batman ou da LexCorp. .
Diana Prince, agora sua aliada mais próxima, entrou, o rosto marcado por preocupação. “Kal-El, os rebeldes estão se unindo,” ela disse, apontando para imagens de Luthor liderando um exército em Star City.
Luthor tá explorando o caos que você criou. Precisamos detê-lo antes que ele destrua tudo.
Superman olhou para ela, os olhos endurecidos. “Luthor é um parasita, Diana. Ele quer o que eu construí. Mas o Regime é mais forte que ele.
Ele ativou um comando, enviando drones para esmagar os focos de rebelião. “E Batman... ele vai aprender que não pode me parar.
Diana hesitou, a mão no escudo. “E se Batman estiver certo? E se Lois...” Ela parou, vendo a fúria em seus olhos.
“Não ouse usar o nome dela,” Superman rosnou, o ar crepitando. “Lois morreu porque o mundo falhou. O Regime é a redenção.” Ele voou, deixando Diana com um peso no coração.
Em Gotham, a Batcaverna era o coração da resistência. Batman, com a armadura de kryptonita reforçada, reunia Oliver Queen, Dinah Lance, Victor Stone, Barry Allen, Zatanna, John Constantine e agora Selina Kyle
— Mulher-Gato. Barbara Gordon, como Oráculo, mostrava dados na tela: “Luthor tá atacando Metrópolis em 24 horas.
Ele tem drones próprios, movidos a uma energia desconhecida. Isso pode ser nossa chance de enfraquecer o Regime.
Bruce olhou para a equipe, a voz firme. “Luthor é um oportunista, mas o Regime é a verdadeira ameaça.
Vamos usar o ataque dele para desativar os drones de Clark. Metrópolis é o campo de batalha final.
Barry, ainda abalado, perguntou: “E Clark? Ainda acreditamos que podemos salvá-lo?”
Constantine bufou, apagando um cigarro.
“O cara tá governando como um deus. Salvar ele pode significar matá-lo.
Bruce fixou os olhos na tela, onde imagens de Superman pairando sobre Metrópolis apareciam. “Clark tá lá em algum lugar. Mas se não alcançarmos ele, teremos que destruí-lo.
Na praça central de Metrópolis, o ataque de Luthor começou. Drones da LexCorp, brilhando em vermelho, colidiram com os drones kryptonianos,
explosões iluminando o céu. Luthor, em uma armadura de combate, liderava tropas terrestres, destruindo centros de comando do Regime.
“Superman, sua tirania acaba hoje!” ele gritou, sua voz amplificada.
Superman desceu, enfrentando Luthor diretamente. “Você causou isso, Luthor,” ele rosnou, destruindo drones com visão de calor.
“Lois morreu por sua culpa!” Ele socou a armadura de Luthor, rachando-a, mas Luthor riu, ativando um campo de kryptonita.
“Eu só acelerei o inevitável, Kal-El,” Luthor disse, disparando um raio que enfraqueceu Superman. “Você sempre foi um tirano esperando para nascer.”
Antes que Superman pudesse retaliar, a resistência de Batman atacou.
Oliver disparou flechas de kryptonita, Dinah usou seu grito sônico, e Victor hackeou os drones do Regime, desativando metade deles.
Zatanna conjurou barreiras mágicas, protegendo a equipe, enquanto Constantine lançava feitiços para conter Luthor. Bruce enfrentou Superman, sua armadura resistindo aos golpes.
“Clark, olhe ao redor!” Bruce gritou, apontando para a cidade em chamas.
Isso é o que seu Regime criou! Lois odiaria isso!”
Superman hesitou, vendo cidadãos fugindo, segurando cartazes com o rosto de Lois.
Mas Luthor aproveitou a distração, disparando um míssil de kryptonita que atingiu Superman, derrubando-o. “Você é fraco, Kal-El,” Luthor zombou, preparando outro ataque.
Diana chegou, defendendo Superman, mas Batman a conteve.
Diana, você tá do lado errado!” ele disse, bloqueando seu escudo. A batalha tripla
— Regime, LexCorp e resistência
— destruiu a praça, o novo monumento de Superman reduzido a escombros..
Victor finalizou o hack, desativando os drones do Regime globalmente. Telas mostraram cidadãos se levantando em capitais, inspirados pela resistência.
Superman, enfraquecido, levantou-se, vendo o caos. “Vocês destruíram tudo,” ele murmurou, a voz quebrada.
Bruce se aproximou, a armadura danificada. “Não, Clark. Você destruiu. Mas ainda pode parar.” Ele estendeu a mão, um último apelo.
Superman olhou para ele, a imagem de Lois em sua mente, mas a recusa veio fria.
“O Regime é o único caminho.” Ele voou, desaparecendo no céu, enquanto Luthor, derrotado, foi capturado pela resistência.
Na Fortaleza da Base, Superman ativou um protocolo final: a mobilização de uma armada kryptoniana, escondida em orbitais secretas.
O mundo vai obedecer,” ele sussurrou, mas a dúvida o corroía. Lois estava cada vez mais longe.
Em Gotham, a resistência comemorava a vitória parcial, mas Bruce sabia que o pior estava por vir. “Desativamos os drones, mas Clark não caiu.