Injustice: Sob o Julgo do Aço

Metrópolis, a fortaleza do Regime da Paz, permanecia de pé, mas suas fundações tremiam.

A batalha na praça central, com a resistência de Batman e o ataque de Lex Luthor, deixara cicatrizes visíveis

— destroços fumegantes, drones kryptonianos desativados e a nova estátua de Superman reduzida a escombros.

A cidade, outrora um farol de esperança, era agora um símbolo de controle, com cidadãos vivendo sob o peso de uma ordem imposta.

Superman, o Homem de Aço, reinava como um deus distante, sua humanidade erodida pela perda de Lois Lane e pela convicção de que apenas ele podia salvar o mundo.

Mas a resistência, embora ferida, crescera, e o retorno de Luthor, mesmo preso, prometia novos perigos.

O Regime era supremo, mas sua fragilidade começava a se revelar.

Na Fortaleza da Base, Superman pairava diante de telas holográficas, o rosto iluminado por mapas que mostravam o estado do Regime.

Drones haviam sido reativados em Metrópolis, mas sua rede global estava comprometida pela resistência.

Relatórios indicavam levantes em cidades como Gotham, Central City e até Themyscira, onde rumores sugeriam que Diana Prince, sua aliada mais leal, questionava suas ordens.

A dúvida que Bruce plantara em sua mente

— a imagem de Lois rejeitando seu Regime

— era uma ferida que ele sufocava, mas não podia ignorar. “Eu fiz isso por você, Lois,” ele murmurou, mas a projeção dela, agora danificada, piscava em silêncio.

Uma transmissão chegou: líderes do Regime, reunidos em Metrópolis, exigiam sua presença para discutir a “estabilização global”.

Superman voou, determinado a reforçar seu controle, mas uma inquietação o acompanhava

— o mundo que ele moldava estava escapando de suas mãos.

No Planeta Central, Perry White enfrentava um ultimato. Agentes do Regime, liderados por um general leal a Superman, entregaram um decreto: o jornal seria fechado se não publicasse uma retratação, negando os “rumores” de opressão.

Perry segurou o documento, a mão tremendo. “Lois nunca se curvaria a isso,” ele disse, a voz rouca. O general sorriu, frio. “Lois Lane está morta. E você será o próximo se não obedecer.”

Jimmy Olsen, escondido em um esconderijo rebelde, transmitia um podcast clandestino, sua voz mascarada. “Metrópolis, não se rendam,” ele disse, enviando imagens dos destroços da praça. “Superman foi nosso herói, mas agora é nosso carcereiro.

Lutem como Lois lutaria.” Ele desligou, sabendo que drones rastreavam seu sinal, e fugiu para outro ponto seguro.

Em Gotham, a Batcaverna era um centro de estratégia febril.

Batman, com a armadura de kryptonita reparada, reunia a resistência: Oliver Queen, Dinah Lance, Victor Stone, Barry Allen, Zatanna, John Constantine, Selina Kyle e agora Ray Palmer

— o Átomo. Barbara Gordon, como Oráculo, projetava dados na tela: “Os drones de Clark estão de volta em Metrópolis, mas a rede global tá instável. Temos uma janela para atacar.”

Bruce apontou para um mapa de Metrópolis. “O centro de comando da Fortaleza da Base é o coração do Regime.

Se destruirmos sua infraestrutura, o mundo verá que Clark é vulnerável. Mas precisamos de aliados dentro da cidade.”

Ray ajustou seu traje. “Posso infiltrar a Fortaleza como Átomo. Desativar os sistemas de dentro.

Constantine bufou, acendendo um cigarro. “Boa sorte, nanico. O superdeus tá paranoico. Um passo em falso, e você vira pó.

Barry olhou para Bruce, a voz tensa. “E se falharmos? Clark tá mais forte que nunca. E Diana tá com ele.

Bruce fixou os olhos na tela, onde imagens de Superman discursando para líderes do Regime apareciam. “Não falharemos. Clark tá lutando contra si mesmo. Vamos usar isso.

Na praça central de Metrópolis, Superman enfrentava os líderes do Regime em um salão fortificado. “A resistência é uma infecção,” ele disse, a voz ecoando.

“Batman, Luthor, todos eles querem caos. Vamos esmagá-los.” Ele revelou um novo plano: a ativação de uma armada kryptoniana, naves orbitais escondidas desde a destruição do Farol.

Com elas, o Regime será inquebrável.”

Diana, ao seu lado, hesitou. “Kal-El, essas naves foram projetadas para conquistar, não proteger. Você tá indo longe demais.

Superman virou-se, os olhos brilhando. “Longe demais, Diana? Lois morreu porque não fui longe o suficiente. Você está comigo ou contra mim?

Diana segurou o escudo, a voz firme. “Estou com a verdade. E você a perdeu.” Ela saiu, deixando-o sozinho, sua dúvida crescendo.

Na prisão secreta do Regime, Lex Luthor planejava sua próxima jogada.

Um aliado infiltrado entregou um dispositivo que projetava um holograma de Metrópolis sob ataque. “Superman tá enfraquecido,” Luthor disse, sorrindo.

A resistência o distrai, e Diana vacila. Em 12 horas, meus drones tomarão a cidade.” Ele ativou uma mensagem codificada: “Ataque final. Metrópolis será minha.

Na Fortaleza da Base, a resistência atacou. Ray Palmer, como Átomo, infiltrou-se nos sistemas, desativando defesas internas, enquanto Oliver e Dinah destruíam drones externos.

Victor hackeava a rede, e Zatanna conjurava ilusões para confundir as forças do Regime. Batman e Barry enfrentaram Superman no núcleo da Fortaleza, onde ele ativava as naves orbitais.

“Clark, isso acaba agora!” Bruce gritou, lançando granadas de kryptonita. Superman desviou, destruindo uma parede com um soco, mas Barry correu, criando um vórtice que o desestabilizou.

“Vocês não podem parar o progresso,” Superman rosnou, derrubando Barry com visão de calor.

Ele agarrou Bruce, a armadura de kryptonita rachando. “Por que você não vê, Bruce? Isso é por Lois!”

Bruce, ofegante, olhou nos olhos dele.

“Lois te amava como Clark, não como isso. Você tá matando ela de novo.” Ele ativou um pulso de kryptonita, enfraquecendo Superman o suficiente para Ray desativar as naves.

Antes que a batalha terminasse, Luthor atacou Metrópolis com seus drones vermelhos, destruindo o centro de comando. Superman, recuperando-se, voou para enfrentá-lo, deixando a resistência escapar.

Na praça, ele derrotou Luthor com um soco, mas a cidade estava em chamas, e cidadãos gritavam: “Liberdade!”

Na Fortaleza, Superman olhou para Metrópolis destruída, a projeção de Lois piscando.

“Eu falhei com você,” ele sussurrou, mas cerrou os punhos. “Não falharei com o mundo.” Ele ativou um sinal para as naves orbitais, agora sob seu controle total.

Em Gotham, Bruce reuniu a resistência, exausta, mas determinada. “Luthor tá preso, mas Clark venceu,” ele disse.

“As naves dele são a próxima ameaça. Precisamos de uma insurgência global. O Ano Dois começa com guerra.

Nas ruas de Metrópolis, símbolos de resistência brilhavam em muros, o nome de Lois Lane um grito de esperança.

O Regime reinava, mas a rebelião era imparável, pronta para desafiar o deus de aço.