Injustice: A Coroa de Krypton

Metrópolis, o coração do Regime da Paz, era uma cidade em guerra consigo mesma.

As chamas do ataque de Lex Luthor haviam sido apagadas, mas os destroços fumegantes e as ruas rachadas contavam a história de uma batalha que abalara suas fundações.

Os drones kryptonianos, agora reforçados com tecnologia das naves orbitais, patrulhavam com uma eficiência aterradora, suas luzes verdes varrendo cada esquina.

A nova estátua de Superman, destruída no confronto, fora substituída por uma projeção holográfica de seu símbolo “S”, pairando como um olho vigilante.

Clark Kent, o Homem de Aço, consolidara seu poder, mas a dúvida plantada por Batman e a traição de Diana Prince o assombravam.

A perda de Lois Lane era sua bússola quebrada, e o Regime, sua resposta ao caos, tornava-se uma gaiola para o mundo.

Na Fortaleza da Base, Superman pairava diante de um console holográfico, monitorando as naves kryptonianas orbitais. Cada uma, armada com tecnologia de Krypton, podia aniquilar nações em minutos.

Ele ativara seu controle total, um último recurso para esmagar a resistência e Lex Luthor. Mas as palavras de Bruce ecoavam: “Você tá matando ela de novo.”

Ele olhou para a projeção danificada de Lois, sua risada um eco torturante. “Eu fiz isso por você,” ele sussurrou, mas pela primeira vez, sua voz tremia com incerteza.

Uma transmissão interrompeu seus pensamentos: Diana Prince, agora em Themyscira, declarava neutralidade. “Kal-El, seu Regime trai os ideais da justiça,” ela disse, sua imagem firme.

“As Amazonas não se curvarão.” A mensagem terminou, deixando Superman com um vazio maior. Ele cerrou os punhos, destruindo o console.

Ninguém entende,” ele rosnou, voando para Metrópolis.

No Planeta Central, Perry White enfrentava o fim de sua carreira. O jornal, agora uma ferramenta do Regime, publicava apenas propaganda.

Ele trancou-se em seu escritório, segurando uma foto de Lois e Clark, e escreveu uma carta de demissão. “Você me ensinou a lutar pela verdade, Lois,” ele murmurou. “Mas não posso lutar contra ele.”

Antes que pudesse enviá-la, um drone quebrou a janela, confiscando seus arquivos. Perry caiu na cadeira, derrotado.

Jimmy Olsen, escondido em um túnel subterrâneo, continuava sua resistência.

Ele enviava transmissões clandestinas, agora alcançando milhões globalmente. “Metrópolis tá sangrando, mas não tá morta,” ele disse, a voz mascarada. “Lois Lane nos mostrou o caminho. Lutem!” Um sinal de rastreamento piscou, e ele fugiu, sabendo que o Regime o caçava.

Em Gotham, a Batcaverna era um reduto de esperança teimosa. Batman, com a armadura de kryptonita reforçada, reunia a resistência: Oliver Queen, Dinah Lance, Victor Stone, Barry Allen, Zatanna, John Constantine, Selina Kyle, Ray Palmer e agora Billy Batson

— Shazam, hesitante em enfrentar Superman. Barbara Gordon, como Oráculo, projetava dados: “As naves de Clark são o maior problema. Elas podem destruir cidades em segundos.

Bruce apontou para um esquema da Fortaleza da Base. “As naves são controladas de Metrópolis. Se desativarmos o núcleo da Fortaleza, o Regime cai. Mas precisamos de um ataque coordenado — dentro e fora.

Billy, jovem e idealista, falou: “Superman já foi meu herói. Não podemos salvar ele?”

Constantine bufou, acendendo um cigarro. “O garoto tá sonhando. Seu herói é um ditador agora.

Bruce olhou para Billy, a voz firme. “Queremos salvar Clark, mas não às custas do mundo. Prepare-se, Billy. Metrópolis será nossa última chance.

Na praça central, Superman discursava para uma multidão forçada a comparecer. “A resistência quer caos,” ele disse, a voz ecoando. “Luthor quer poder. Mas o Regime é sua salvação. As naves kryptonianas garantirão a paz eterna.

Ele ergueu a mão, e uma nave orbital desceu, pairando sobre Metrópolis, sua sombra engolindo a cidade.

A multidão aplaudiu, mas sussurros de medo cresceram. Um rebelde, inspirado por Jimmy, jogou um explosivo caseiro, destruindo um drone.

Superman desceu, agarrando o homem, mas parou ao ver seu rosto

— um jovem segurando uma foto de Lois. “Ela odiaria você,” o jovem cuspiu, antes de ser levado por guardas.

Superman hesitou, a imagem de Lois queimando em sua mente, mas ordenou: “Reforcem a segurança. Ninguém desafia o Regime.” Ele voou, mas a dúvida o corroía.

Em uma base secreta, Lex Luthor, libertado por aliados, preparava seu golpe final. Ele ativou um exército de drones vermelhos, movidos a uma energia anti-kryptoniana.

“Superman e Batman estão divididos,” ele disse a seus comandantes. “Metrópolis será minha, e o mundo me verá como salvador.” Uma mensagem codificada foi enviada: “Ataque ao amanhecer.

Na Fortaleza da Base, a resistência lançou seu ataque final. Ray Palmer, como Átomo, infiltrou-se no núcleo, enquanto Zatanna e Constantine neutralizavam defesas mágicas.

Oliver e Dinah destruíam drones externos, e Victor hackeava os sistemas. Batman, Barry e Billy enfrentaram Superman no salão central, onde ele ativava as naves.

“Clark, desista!” Bruce gritou, lançando kryptonita. Superman desviou, destruindo uma parede com um soco. “Você nunca vai entender, Bruce,” ele rosnou. “Lois merecia um mundo melhor!”

Billy transformou-se em Shazam, enfrentando Superman, mas foi derrubado. Barry criou um vórtice, mas Superman o quebrou com um grito sônico. Bruce, com a armadura rachando, usou um pulso de kryptonita, enfraquecendo Superman.

Olhe pra cidade, Clark! Isso não é paz!”

Superman olhou pelas janelas, vendo Metrópolis sob a sombra da nave, cidadãos fugindo. Antes que pudesse responder, Luthor atacou, seus drones vermelhos destruindo a Fortaleza.

Superman voou para enfrentá-lo, deixando a resistência.

Ray desativou o núcleo, paralisando as naves. Victor transmitiu globalmente: “O Regime é vulnerável! Lutem!” Metrópolis explodiu em protestos, cidadãos erguendo o nome de Lois.

Na praça, Superman derrotou Luthor, destruindo sua armadura, mas a cidade estava em revolta. Ele pairou, vendo muros pintados com “Por Lois”. A dúvida o paralisou, mas ele ativou um sinal final, mantendo as naves em espera.

“O Regime não cai,” ele murmurou, voando para o espaço.

Em Gotham, Bruce reuniu a resistência, exausta. “Desativamos as naves, mas Clark fugiu,” ele disse. “Luthor tá preso, mas o Regime vive nas ideias dele.