Injustice: A Legião do Aço

Metrópolis era a fortaleza inexpugnável do Regime da Paz, mas sua alma estava corrompida.

Os arranha-céus brilhavam sob o céu, mas as ruas eram patrulhadas não apenas por drones kryptonianos,

mas por figuras temidas: Coringa rindo enquanto liderava esquadrões de intimidação, Arlequina dançando com um taco envenenado,

Sinestro impondo ordem com seu anel amarelo, e Brainiac coordenando a vigilância global com sua rede neural.

Superman, o Homem de Aço, reinava como um deus adorado, não apenas por cidadãos intimidados, mas por uma legião de vilões que o viam como a encarnação do poder absoluto.

A morte de Lois Lane o transformara em um tirano, e Lex Luthor, o arquiteto dessa aliança, agora preso por sua própria traição, observava seu plano desmoronar.

O Regime era invencível, mas Metrópolis sangrava, e a resistência de Batman, embora abalada, preparava-se para o contra-ataque.

Na Fortaleza da Base, Superman pairava diante de um trono improvisado, cercado por seus novos aliados.

Coringa, com um sorriso maníaco, entregava relatórios de “pacificação” em Gotham, enquanto Sinestro projetava mapas de nações subjugadas. “Você é nosso rei, Supes!” Coringa exclamou, jogando uma coroa de arames farpados aos pés de Superman.

“O mundo se curva ou quebra!”

Superman olhou para a coroa, a expressão fria. “Eu não sou rei, Coringa. Sou a ordem.” Ele esmagou a coroa com a mão, mas aceitou os relatórios, ignorando o caos que seus aliados semeavam.

Brainiac, conectado às telas holográficas, anunciou: “A rede global está 92% estabilizada. Resistências menores persistem, mas podem ser eliminadas.”

Diana Prince, agora uma aliada relutante, observava, o escudo baixo.

Kal-El, esses... aliados,” ela disse, hesitando ao ver Arlequina torturando um prisioneiro, “estão destruindo a paz que você prometeu. Eles não servem à ordem, servem ao caos.”

Superman virou-se, os olhos brilhando com visão de calor.

Eles servem a mim, Diana. O mundo precisava de força, e eu a dei. Lois morreu porque hesitei. Não hesitarei novamente.” Ele voou para a praça central, onde uma multidão forçada aplaudia sua chegada.

No Planeta Central, Perry White havia renunciado, substituído por um editor leal ao Regime. O jornal publicava louvores a Superman e seus “generais” vilanescos, enquanto Jimmy Olsen, agora um fugitivo

procurado, operava em túneis subterrâneos. Ele transmitia uma mensagem clandestina: “Metrópolis, Superman se vendeu aos monstros que Lois combatia. Coringa, Sinestro, Brainiac

— eles não são heróis, são carrascos. Lutem!” Ele desligou, fugindo quando drones rastrearam seu sinal, mas sua voz ecoava em milhões de corações.

Em Gotham, a Batcaverna era o último bastião da esperança. Batman, com a armadura de kryptonita reforçada, reunia a resistência: Oliver Queen, Dinah Lance, Victor Stone, Barry Allen, Zatanna, John Constantine, Selina Kyle, Ray Palmer, Billy Batson e agora Kate Kane

— Batwoman. Barbara Gordon, como Oráculo, projetava dados: “Os vilões deram ao Regime um exército. Coringa controla as ruas, Sinestro os céus, e Brainiac a tecnologia. Mas eles são instáveis. Podemos usar isso.

Bruce apontou para um esquema da Fortaleza da Base. “Os vilões adoram Clark porque ele é poder puro, mas suas agendas são caóticas. Vamos semear discórdia entre eles e atacar a Fortaleza.

Desativar as naves kryptonianas é nossa única chance.”

Billy, ainda hesitante, perguntou: “E se os vilões se voltarem contra Clark? Ele pode ser salvo?

Constantine bufou, apagando um cigarro. “O superdeus tá bebendo o veneno deles, garoto. Salvar ele agora é como salvar um vulcão.

Bruce olhou para a tela, onde imagens de Superman discursando ao lado de Coringa apareciam. “Clark tá perdido, mas o mundo não. Metrópolis será nosso campo de batalha final.

Na praça central, Superman enfrentava uma revolta. Cidadãos, inspirados por Jimmy, ergueram barricadas, gritando o nome de Lois. Coringa liderou a repressão, rindo enquanto seus capangas atacavam, mas Superman interveio, contendo-o.

Sem mortes,” ele ordenou, a voz tensa. Coringa deu de ombros, mas seus olhos brilhavam com malícia. “Claro, chefe. Só diversão!

Sinestro, pairando, sussurrou a Brainiac: “Ele hesita. Sua fraqueza pode ser explorada.” Brainiac assentiu, seus circuitos calculando traições futuras.

Antes que a revolta escalasse, a resistência atacou. Oliver disparou flechas de kryptonita, destruindo drones, enquanto Dinah usou seu grito sônico. Ray, como Átomo, infiltrou-se na Fortaleza, e Victor hackeava a rede. Batman e Barry enfrentaram Superman, enquanto Zatanna e Constantine lidavam com Sinestro e Coringa.

“Clark, olhe seus aliados!” Bruce gritou, bloqueando um soco com a armadura. “Coringa? Sinestro? Isso é o que Lois queria?”

Superman hesitou, vendo Coringa torturar um rebelde, mas a fúria o cegou. “Lois morreu porque o mundo é fraco!” Ele derrubou Bruce, mas Barry criou um vórtice, enfraquecendo-o.

Ray desativou parte das naves, e Victor transmitiu globalmente: “Superman se vendeu aos vilões! Lutem!”

A batalha foi interrompida por uma explosão: Luthor, preso, ativara um sinal remoto, liberando drones vermelhos.

“Você me traiu, Kal-El,” sua voz ecoou. Superman voou para destruí-los, deixando a resistência escapar.

Na Fortaleza, Superman enfrentou as telas, vendo cidades se levantarem contra o Regime, o nome de Lois em muros. Coringa riu ao seu lado.

Eles te odeiam, Supes! Mas nós te amamos!” Superman o ignorou, ativando as naves restantes. “O Regime não cai,” ele murmurou, mas a dúvida o corroía.

Em Gotham, Bruce reuniu a resistência. “Desativamos metade das naves, mas Clark e seus vilões são fortes,” ele disse. “Luthor tá preso, mas os vilões são leais a Clark.