Injustice: Ano Dois: A Guerra dos Deuses

Metrópolis, sob o jugo do Regime, era uma cidade de contrastes: arranha-céus reluzentes contra ruas patrulhadas por drones kryptonianos e vilões leais a Superman.

Coringa liderava esquadrões de intimidação, Sinestro comandava os céus com seu anel amarelo, e Brainiac monitorava o mundo com sua rede neural.

Superman, o Homem de Aço, era adorado como um deus por sua legião de vilões, mas seu coração estava vazio, corroído pela perda de Lois Lane e pela dúvida que as palavras de Batman plantaram.

O Regime reinava, mas a resistência, agora chamada Insurgência, crescia nas sombras, alimentada pela memória de heróis caídos.

Em Gotham, o funeral do Arqueiro Verde reuniu o que restava da Liga da Justiça.

Barry Allen, Hal Jordan, Shayera Hol e Victor Stone compareceram, mas a tensão era palpável. Barry, ainda no Regime, evitava os olhos de Shayera, que se juntara à Insurgência.

Victor, leal a Superman, observava em silêncio, enquanto Hal, dividido, sentia o peso de seu anel verde. Batman, ferido após o confronto em Metrópolis, apareceu via holograma, transmitido da Torre do Destino, um refúgio místico fora do espaço.

Oliver morreu lutando pela liberdade,” Bruce disse, a voz rouca. “Não deixem que sua morte seja em vão.

A cerimônia foi interrompida por um ataque de drones do Regime, liderados por Arlequina, que ria enquanto disparava explosivos. “Ordens do Superchefão!” ela gritou, mas seus olhos traíam uma hesitação.

Dinah Lance, a Canário Negro, enfrentou-a, derrubando-a com um grito sônico. “Você tá do lado errado, Quinn,” Dinah disse, segurando-a. Arlequina, surpreendentemente, não resistiu, sussurrando: “Talvez eu queira mudar de time, Canário.

Na Torre do Destino, Batman, com a armadura danificada, coordenava a Insurgência com Barbara Gordon, agora Oráculo, assumindo o comando tático. “Arlequina é instável, mas conhece o Regime,” Barbara disse, projetando dados de Metrópolis.

Se ela desertar, pode ser nossa arma secreta.”

Zatanna, ao lado, reforçou as defesas místicas da Torre. “Superman tem Coringa, Sinestro, Brainiac

— um exército de monstros. Precisamos de todos os aliados possíveis.”

Bruce assentiu, mas sua expressão era sombria. “Arlequina é um risco. Mas Oliver confiava em segundas chances. Vamos testá-la.”

Em Metrópolis, Superman reunia seus vilões no Salão da Justiça, agora uma fortaleza do Regime. Coringa apresentava planos para “pacificar” Gotham, enquanto Sinestro relatava a submissão de nações rebeldes. Brainiac, conectado às naves kryptonianas orbitais, alertou: “Os Guardiões do Universo detectaram nossa expansão.

Uma delegação de Lanternas Verdes se aproxima.”

Superman, pairando, cerrou os punhos. “Que venham. O Regime é a única lei.” Mas a menção dos Guardiões o abalou — ele sabia que Krypton poderia ter sido salvo, e a culpa o corroía.

Em Gotham, Dinah levou Arlequina, algemada, para um esconderijo da Insurgência. Connor, o bebê de Dinah e Oliver, estava com uma babá rebelde, e Arlequina, surpreendentemente, brincou com ele, fazendo caretas.

Você é uma tia esquisita, Quinn,” Dinah disse, sorrindo apesar de si. Arlequina olhou para Connor, a voz baixa. “O Coringa tá com o Super, mas eu... eu quero fazer algo certo, sabe? Pelo Pudinzinho, pelo Ollie.”

Dinah hesitou, mas viu verdade em seus olhos. “Prove, Quinn. Ajude-nos a derrubar o Regime.

Na prisão do Regime, Lex Luthor, em uma cela de alta segurança, recebia uma mensagem codificada: “Fase seis: Lanternas Verdes.” Ele sorriu, manipulando um dispositivo contrabandeado. “Superman, seus vilões te adoram, mas eu te destruirei,” ele murmurou, enviando um sinal para Sinestro.

No espaço, Kyle Rayner, Lanterna Verde, patrulhava a rota para a Terra quando foi emboscado pela Tropa Sinestro. “Por ordem do Regime!” Sinestro gritou, seu anel amarelo cortando o vazio. Kyle lutou, mas foi subjugado, seu corpo flutuando sem vida. Sinestro voou para Metrópolis, ajoelhando-se diante de Superman. “

A Tropa Sinestro é sua, meu líder,” ele disse, os olhos brilhando com ambição.

Na Torre do Destino, Bruce recebeu a notícia da morte de Kyle via Oráculo. “Os Guardiões vão retaliar,” ele disse, olhando para a equipe. “Superman tem vilões e agora a Tropa Sinestro. Precisamos nos preparar para a guerra.”

Em Metrópolis, Superman olhou para a projeção de Lois, seu riso um eco distante. “O mundo será seguro, Lois,” ele sussurrou, mas a adoração de vilões como Coringa e Sinestro parecia uma corrente em seu pescoço.

O Regime reinava, mas a chegada dos Lanternas Verdes prometia um julgamento, e a Insurgência, com Arlequina como nova aliada, preparava-se para a luta.