Injustice: Ano Dois: Sem Lealdade

Metrópolis, o epicentro do Regime da Paz, era uma fortaleza reluzente brilhante, mas sua ordem era uma fachada frágil.

Drones kryptonianos patrulhavam os céus, agora reforçados pela presença da Tropa Sinestro, cujas luzes amarelas cortavam a noite.

As ruas eram controladas por vilões leais a Superman: Coringa aterrorizava cidadãos com seus “esquadrões da alegria”, Arlequina (antes de sua deserção) deixava rastros de caos, e Brainiac monitorava cada movimento com precisão mecânica.

Superman, o Homem de Aço, era adorado como um deus por essa legião de criminosos, mas a pressão de governar um mundo dividido o corroía.

A morte de Lois Lane o impulsionava, mas a dúvida plantada por Batman e a neutralidade de Diana Prince o assombravam.

Enquanto a Insurgência de Batman ganhava força com a adição de Arlequina, a chegada iminente dos Lanternas Verdes prometia um confronto que poderia destruir o Regime

— ou solidificá-lo para sempre.

Na Fortaleza da Base, Superman reunia seus aliados vilanescos no Salão da Justiça, agora um trono de poder.

Sinestro, com seu anel amarelo brilhando, relatava a morte de Kyle Rayner. “A Tropa dos Lanternas Verdes virá, meu líder, ele disse, a voz carregada de reverência.

Mas minha Tropa Sinestro está pronta para esmagá-los em seu nome.

Coringa, sentado em uma cadeira com um sorriso maníaco, jogava uma faca no ar. “Eca, lanterninhas verdes? Vamos pintar eles de amarelo, Supes! Ou de vermelho, hehe!” Ele riu, mas seus olhos traíam um plano próprio.

Brainiac, conectado às telas holográficas, projetava dados de insurgências globais. “A resistência de Batman cresce, Superman. Gotham é o núcleo. Sugiro aniquilação total.”

Superman, pairando, cerrou os punhos. “Não, Brainiac. Gotham será subjugada, não destruída. O mundo precisa de ordem, não caos.” Ele olhou para a projeção de Lois, um estático de sua risada, e sentiu uma pontada de dúvida.

“Preparem-se para os Lanternas Verdes. Eles não entenderão, mas o Regime é a única verdade.”

Na Torre do Destino, fora do espaço, Batman coordenava a Insurgência, seu corpo ainda marcado pelas feridas do confronto em Metrópolis.

Barbara Gordon, como Oráculo, projetava mapas de Metrópolis, destacando as posições dos drones e da Tropa Sinestro. “Arlequina confirmou que Coringa tá instável,” Barbara disse.

“Ele adora o Superman, mas quer o trono pra si. Podemos usar isso.”

Arlequina, agora com um uniforme improvisado da Insurgência, brincava com um martelo de brinquedo, sentada ao lado de Dinah Lance.

“O Pudinzinho tá louco por poder, mas o Super é o chefe. Só que os vilões são, tipo, uma bomba-relógio. Sinestro odeia o Coringa, e Brainiac quer o cérebro de todo mundo.”

Ela fez uma careta, imitando Brainiac, e Connor, o bebê de Dinah, riu.

Dinah sorriu, mas sua voz era firme. “Você tá dentro, Quinn, mas um passo errado, e eu te derrubo. Por Oliver.”

Arlequina assentiu, séria. “Quero fazer o certo, Canário. Pelo Ollie, pelo bebê. E... por mim.”

Zatanna reforçou as barreiras místicas da Torre, enquanto John Constantine fumava, cético. “A palhaça pode ajudar, mas Superman tem um exército de psicopatas. E os Lanternas Verdes vão complicar tudo.

Batman, ajustando sua armadura de kryptonita, olhou para a equipe. “Os Lanternas Verdes são nossa melhor chance de enfraquecer o Regime, mas não podemos confiar neles.

Vamos atacar Metrópolis durante o confronto. Arlequina, você lidera a infiltração.”

Em Gotham, James Gordon, comissário do Departamento de Polícia, reunia seus oficiais em um esconderijo subterrâneo.

Inspirado pela morte de Arqueiro Verde e pelas pílulas de superpoderes da Insurgência (engenhosamente modificadas a partir de tecnologia da LexCorp), ele declarou: “Superman e seus vilões transformaram Gotham num campo de batalha.

Vamos lutar com Batman.” Metade dos policiais, armados com força sobre-humana, jurou lealdade à Insurgência.

No espaço, Ganthet, um dos Guardiões do Universo, aproximava-se da Terra com Guy Gardner, Lanterna Verde. “Superman tornou-se uma ameaça cósmica,” Ganthet disse, sua voz grave.

“Os Guardiões poderiam ter salvo Krypton, mas falhamos. Não falharemos com a Terra.”

Guy, com seu anel brilhando, franziu a testa. “Hal tá com o Superman.

Isso vai ser feio.”

Eles chegaram à Fortaleza da Base, onde Superman os recebeu, flanqueado por Sinestro e Coringa.

Ganthet ergueu a mão, a voz ecoando. “Kal-El, seu Regime viola a ordem universal. Renuncie, ou enfrente julgamento em Oa.

Superman, os olhos brilhando com visão de calor, riu amargamente. “Julgamento? Vocês deixaram Krypton morrer! Lois morreu por causa do caos que vocês permitiram.

O Regime é minha resposta.”

Ganthet estreitou os olhos. “Krypton foi nossa falha, mas você não é seu salvador. Você é seu tirano.

Ele partiu, convencido de que Superman devia ser capturado.

Coringa, rindo, sussurrou a Sinestro: “O chefão tá bravo, hein? Talvez seja hora de um novo rei.

Sinestro ignorou, mas seus olhos brilhavam com ambição.

Em Metrópolis, Barry Allen e Hal Jordan, enviados pelo Regime, intimidavam o Congresso dos EUA, exigindo obediência para evitar uma paralisação governamental. “Superman quer paz,” Hal disse, o anel verde brilhando.

Não nos obriguem a forçar.

Barry hesitou, vendo o medo nos rostos dos políticos. “Isso tá certo, Hal?” ele sussurrou. Hal o ignorou, mas a dúvida crescia.

Na prisão do Regime, Lex Luthor recebia uma mensagem codificada: “Lanternas Verdes em rota.

Ele sorriu, manipulando um dispositivo. “Superman, seus vilões te adoram, mas eu vou queimar seu.” Ele enviou um sinal para Coringa, plantando discórdia.

Na Torre do Destino, Arlequina preparava-se com Dinah para a infiltração em Metrópolis. “Vamos bagunçar o cirquinho do Super,” ela disse, girando o martelo.

Dinah segurou Connor, a força de Oliver em seus olhos. “Por ele, Quinn. Por todos nós.”

Em Metrópolis, Superman olhou para a projeção de Lois, agora quase apagada.

O mundo será seguro,” ele sussurrou, mas a adoração de vilões como Coringa e Sinestro pesava como uma corrente.

Quando o céu se iluminou com a luz verde dos approaching Lanternas Verdes, ele cerrou os punhos. “Que venha a guerra.”