Metrópolis, outrora um farol de esperança, era agora a Fortaleza do Medo, um colosso de aço kryptoniano e luzes amarelas pulsantes que dominava o horizonte.
O símbolo de Superman, agora tingido de dourado pelo seu anel de Lanterna Amarelo, projetava-se no céu, um lembrete constante de sua autoridade absoluta.
Drones kryptonianos, sincronizados por uma rede reconstruída após a destruição parcial de Brainiac, zumbiam pelas ruas, suas luzes amarelas varrendo cada esquina.
A Tropa Sinestro, liderada pelo brutal Arkillo, patrulhava os céus, seus anéis amarelos inspirando terror nos cidadãos.
Vilões como Mulher-Leopardo, Parasita, Charada e Bane, libertados por aliados leais, serviam como enforcers do Regime, adorando Superman como um deus invencível, mas suas lealdades eram frágeis, corroídas por ambição e manipulações de Lex Luthor.
Superman, o Homem de Aço transformado em um tirano movido pelo medo, governava com um punho implacável, convencido de que seu Regime da Paz era a única salvação para um mundo que falhara com Lois Lane.
No entanto, a dúvida, plantada por Batman e amplificada pelo anel amarelo, crescia como uma sombra em sua mente, enquanto a Insurgência, operando da Torre do Destino, preparava-se para uma guerra mística que poderia mudar o destino da Terra.
Na Sala do Trono da Fortaleza do Medo, Superman pairava diante de uma projeção holográfica do globo, marcada por zonas de resistência esmagadas. Seu uniforme, agora com detalhes dourados, refletia o brilho do anel amarelo, que pulsava em seu dedo, alimentado pelo medo que ele inspirava.
Hal Jordan, também um Lanterna Amarelo, estava ao seu lado, os olhos baixos, consumido pela culpa de ter traído os Lanternas Verdes para salvar Carol Ferris.
As rebeliões em Gotham e Central City foram contidas, Clark,” Hal disse, a voz tensa. “Mas a Insurgência de Batman tá se movendo. Eles capturaram Flash, Ciborgue e Robin. Isso tá abalando a moral.
Superman cerrou os punhos, o anel brilhando intensamente. “Batman acha que pode me deter com prisioneiros,” ele rosnou, a voz ecoando na sala. “Ele não entende.
Lois morreu por causa do caos que ele defende. O Regime é a ordem.” Ele virou-se para Arkillo, que ajoelhava-se, seu anel amarelo projetando uma aura de subserviência.
Gotham é o coração da resistência, Arkillo. Esmague-a.”
Arkillo, com presas expostas, assentiu. “Gotham será sua, meu deus,” ele disse, mas seus olhos brilhavam com ambição. Ele planejava usurpar o controle da Tropa Sinestro, agora reduzida após a guerra do Ano Dois.
Mulher-Leopardo, ao lado, observava em silêncio, suas garras retraídas, mas sua lealdade ao Regime era fanática. “Os rebeldes são insetos, Superman,” ela murmurou, a voz carregada de devoção. “Permita-me caçá-los.”
Brainiac, conectado às telas holográficas, interrompeu com sua voz mecânica. “Detectei interferências místicas na rede de drones, originadas de uma fonte extradimensional.
A Torre do Destino, base da Insurgência, é a provável causa.” Ele projetou imagens de Zatanna e John Constantine, conjurando runas em um local desconhecido. “A magia é uma ameaça crescente. Sugiro aniquilação imediata.”
Superman hesitou, a projeção de Lois Lane, agora apagada, piscando em sua mente. A visão dela, induzida pelo Espectro durante o Ano Dois, ainda o abalava. “Não, Brainiac,” ele disse, a voz baixa. “Vamos capturar Batman e seus magos. Eles verão a verdade do Regime.
Ele ergueu o anel, criando um constructo de um “S” dourado que iluminou a sala. “Preparem as naves orbitais. Ninguém desafia nossa paz.”
Na Torre do Destino, um enclave místico fora do espaço, Batman coordenava a Insurgência, sua armadura de kryptonita reforçada com runas protetoras desenhadas por Zatanna.
A sala central, iluminada por chamas etéreas, era um contraste com a tecnologia fria de Metrópolis.
Barbara Gordon, como Oráculo, operava uma tela holográfica, projetando relatórios de levantes globais inspirados pelas transmissões clandestinas de Jimmy Olsen.
O Regime tá intensificando a repressão,” Barbara disse, a voz marcada pela perda de seu pai, James Gordon. “Superman enviou Arkillo pra Londres e Parasita pro Cairo. Mas os vilões estão instáveis. Charada tá vazando informações, e Bane quer recuperar o controle.
Arlequina, agora uma insurgente leal, estava sentada em uma mesa, girando um taco de beisebol com detalhes em vermelho e preto, tentando aliviar a tensão. “O Super tá com um circo de malucos!” ela exclamou, fazendo uma careta.
O Pudinzinho tá preso aqui, mas Arkilla e a gatinha odeiam o Brainiac. Podemos jogar eles um contra o outro.” Ela olhou para Connor, o filho de Dinah Lance e Oliver Queen, brincando com um brinquedo protegido por um feitiço de Zatanna, e sorriu.
Por você, bebê. Tia é uma heroína agora.”
John Constantine, encostado na parede, fumava um cigarro, o rosto marcado por cansaço. “O kryptoniano virou um deus do medo com aquele anel amarelinho,” ele disse, exalando fumaça. “Balas de kryptonita não vão mais funcionar.
Precisamos de magia pesada, e rápido.” Ele apontou para Zatanna, que ajustava um círculo rúnico no chão. “O Espectro é nossa melhor aposta, mas ele é uma bomba-relógio. Precisamos do Doutor Destino pra segurar as rédeas.
Zatanna, com o rosto tenso, assentiu. “O Espectro é a vingança divina. Ele quer julgar Superman, mas pode destruir a Terra no processo. Destino pode guiá-lo, mas ele não trabalha de graça.” Ela olhou para Batman, que permanecia imóvel, analisando a projeção de Metrópolis. “Bruce, isso é arriscado. A magia não segue regras.”
Batman, com a voz firme, respondeu: “A tecnologia falhou. A força bruta falhou. A magia é nossa última arma. Constantine, Zatanna, localizem o Doutor Destino. Vamos trazer o Espectro.
Ele virou-se para os prisioneiros, mantidos em celas místicas: Barry Allen (Flash), Victor Stone (Ciborgue) e Damian Wayne (Robin).
Barry, abalado pela culpa, olhava para o chão, enquanto Victor permanecia em silêncio, seus sistemas bloqueados por Zatanna. Damian, com os olhos cheios de fúria, gritou: “Você é fraco, Wayne! Meu pai é a verdadeira justiça!
Constantine bufou, apagando o cigarro. “Cala a boca, pirralho. Tô tentando pensar.” Ele olhou para Flash, que murmurou: “Eu traí a Liga, Bruce. Como posso ajudar?” Batman respondeu: “Prove que ainda é um herói, Barry. Comece falando sobre os planos de Hal Jordan.
Em Gotham, Renee Montoya, sucessora de James Gordon, liderava o Departamento de Polícia em um esconderijo subterrâneo. Fortalecidos por pílulas de superpoderes, fornecidas pela Insurgência e modificadas a partir de tecnologia da LexCorp, os policiais destruíam drones do Regime em ataques relâmpago.
Renee segurava uma foto de Gordon, os olhos firmes. “Por você, Jim. Por Oliver,” ela murmurou, recebendo uma transmissão de Jimmy Olsen: “Superman é o medo, mas Gotham é a esperança. Lutem!” Inspirada, ela mobilizou uma equipe para Metrópolis, jurando apoiar a Insurgência.
Nas ruas de Gotham, cidadãos escondiam símbolos de resistência, pintando “Por Lois” em muros e túneis. Jimmy, operando de um esconderijo, enviava mensagens criptografadas para milhões, mantendo viva a chama da rebelião. “Lois Lane acreditava na verdade,” ele gravou, fugindo de drones que rastreavam seu sinal. “Superman a traiu. Nós não vamos.
Em um bunker secreto da LexCorp, Lex Luthor, recém-escapado da prisão do Regime, ativava um exército de drones anti-kryptoniana, movidos a uma energia desconhecida. Sua armadura, uma evolução de seu modelo anterior, brilhava com luzes verdes.
Superman, seus vilões te adoram como um deus, mas eu serei o salvador da Terra,” ele murmurou, analisando dados roubados por Charada. Ele enviou uma mensagem codificada para o vilão: “Traia Arkillo. Metrópolis será nossa.” Luthor sorriu, sabendo que o caos entre os vilões era sua maior arma.
Na dimensão mística de Nabu, Constantine e Zatanna confrontaram o Doutor Destino, cuja silhueta imponente pairava diante de um portal cósmico.
O elmo de Nabu brilhava, refletindo visões da Fortaleza do Medo.
Superman desequilibrou o cosmos,” Zatanna disse, projetando imagens de Metrópolis em chamas. “O Espectro pode julgá-lo, mas precisamos de você para controlá-lo.
Destino, com a voz grave, respondeu: “A magia não serve a mortais. O Espectro é a vingança divina, e seu julgamento é absoluto.
Ajudarei, mas o preço será pago em sangue.” Ele abriu um portal, revelando o Espectro, uma entidade de luz verde-esmeralda, seus olhos ardendo com justiça implacável. “Kal-El será julgado,” o Espectro declarou, sua voz ecoando como trovões.
Constantine, pálido, sussurrou para Zatanna: “Merda, isso é pior que o Super.” Ele acendeu outro cigarro, traçando runas de contenção.
Vamos guiar essa coisa, ou ela nos destrói.”
Na Fortaleza do Medo, Superman sentiu um tremor místico, o anel amarelo pulsando violentamente. Ele olhou para a projeção apagada de Lois, sua risada um eco torturante.
O mundo será seguro, Lois,” ele sussurrou, mas a dúvida o corroía. Quando o céu de Metrópolis se abriu com uma luz verde-esmeralda, o Espectro desceu, apontando para Superman.
Seu reinado é uma afronta à justiça divina,” o Espectro declarou, lançando uma onda de energia que destruiu uma esquadra de drones.
Superman, com o anel amarelo brilhando, criou um constructo de um dragão de medo, enfrentando o Espectro. “Você não me julgará!” ele rugiu, enquanto Metrópolis tremia sob o peso de uma guerra que transcenderia o mortal.
Nas sombras, Arkillo e Mulher-Leopardo observavam, suas lealdades vacilando, enquanto Charada, escondido, enviava dados a Luthor.
Na Torre do Destino, Barbara detectou o ataque do Espectro via sensores místicos. “Ele encontrou Superman,” ela disse, projetando a batalha. Batman olhou para a equipe, a voz firme.
O Espectro é nossa arma, mas também nosso risco.
Zatanna, Constantine, mantenham-no sob controle.
Arlequina, prepare-se para infiltrar Metrópolis. A guerra mística começa agora.
Ele fixou os olhos na projeção de Superman, enfrentando o Espectro. “Por Lois. Por todos nós.”