Capítulo 83: O Fogo que Desafia o Cosmos

Capítulo 83: O Fogo que Desafia o Cosmos

Apolo permanecia na planície desértica, agora um reino de devastação que parecia arrancado de um pesadelo cósmico. O solo, antes uma extensão de terra árida, era agora um campo de crateras colossais, mares de magma fervente e vidro derretido que refletia o céu noturno como um espelho fragmentado. Com a bênção da mana infinita, ele continuava a lançar Bola de Fogo sem qualquer pausa, elevando o feitiço inicial a níveis que transcendiam a compreensão mortal. Cada nível conquistado tornava a habilidade mais poderosa, maior e mais cataclísmica, transformando o que era considerado um feitiço básico em uma força capaz de rivalizar com as estrelas. A planície, isolada de qualquer vida, era o palco perfeito para Apolo forjar seu destino, e ele o fazia com uma determinação que queimava mais intensamente que o próprio fogo.

A noite estava no auge, mas a planície brilhava como o coração de uma fornalha estelar. As esferas flamejantes que Apolo conjurava iluminavam o céu, cada uma cortando o ar com um rugido que parecia despedaçar a própria realidade. Ele movia a mão com uma precisão que beirava o divino, lançando Bolas de Fogo em um ritmo que desafiava o tempo e o espaço. A mana infinita fluía por ele como uma força primordial, permitindo que ele moldasse o fogo com pura vontade. Apolo estava consumido pela obsessão de explorar os limites da Bola de Fogo, e cada explosão era um passo rumo a um poder que poderia reescrever as leis do universo.

A Ascensão dos Níveis

Quando Apolo atingiu o nível 25, a Bola de Fogo já era uma entidade de proporções apocalípticas. A esfera, do tamanho de uma cadeia de montanhas, pulsava com chamas que misturavam branco estelar, vermelho escarlate, azul incandescente, violeta profundo, preto abissal e traços de dourado e prata, como se o fogo tivesse absorvido a essência do cosmos. Cada impacto criava crateras de cento e vinte metros de diâmetro, com explosões tão poderosas que o som ecoava como o fim do mundo. Mas Apolo via isso como apenas um degrau. Com mana infinita, ele sabia que podia ir além, e cada nível conquistado alimentava sua visão de transformar a Bola de Fogo em algo que desafiasse os próprios deuses.

Ele continuou lançando, o movimento da mão tão instintivo que parecia uma extensão de sua alma. Após milhares de conjurações, a habilidade subiu para o nível 26. A esfera cresceu ainda mais, agora comparável a um planalto imenso, com chamas que pareciam consumir o próprio espaço, criando distorções visíveis que faziam o ar tremer como uma miragem. O rastro de fogo no ar formava uma trilha de chamas que pairava como uma galáxia caída, visível por dezenas de quilômetros. O impacto abria crateras de cento e cinquenta metros, e a explosão lançava ondas de choque que pulverizavam o solo em um raio de um quilômetro, transformando a planície em um deserto de cinzas e vidro derretido. O som era tão avassalador que parecia silenciar o próprio universo. Apolo sentiu o chão se partir sob seus pés e riu, extasiado. “Isso é o que significa ser ilimitado”, murmurou.

O ritmo permaneceu implacável. Apolo alternava entre rajadas rápidas, criando uma tempestade de explosões que pareciam um apocalipse em câmera lenta, e disparos únicos, testando a potência em alvos distantes. A planície, já um cenário de caos absoluto, tornava-se algo além da destruição — um testemunho de um poder que desafiava a criação. Após mais horas de treinamento, a habilidade atingiu o nível 27. A esfera agora era titânica, do tamanho de uma cordilheira inteira, com chamas que pareciam vivas, pulsando com energia mágica que distorcia a realidade ao redor. O núcleo brilhava com um branco que lembrava o nascimento de uma estrela, cercado por redemoinhos de vermelho, azul, violeta, preto, dourado e prata que giravam como uma tempestade cósmica. Cada impacto criava crateras de cento e oitenta metros, e a explosão era tão intensa que o calor derretia o solo em um raio de dois quilômetros, formando oceanos de magma que brilhavam como um segundo céu.

Apolo sentia o poder crescendo em uma escala que beirava o incompreensível. A Bola de Fogo não era mais um feitiço — era uma manifestação de destruição absoluta, capaz de apagar mundos, desafiar divindades ou remodelar o próprio cosmos. Ele imaginava usá-la contra entidades celestiais ou exércitos de pesadelo, reduzindo tudo a nada com o poder de seu fogo. A mana infinita tornava o processo sem esforço, como se ele fosse um deus moldando o caos com um aceno de mão.

Um Universo de Chamas

Ao atingir o nível 28, Apolo parou por um momento para contemplar o resultado. A Bola de Fogo agora era uma esfera de proporções cósmicas, comparável a uma cadeia de montanhas colossal, com chamas que pareciam rasgar o véu da realidade. O núcleo pulsava com uma luz branca que parecia conter a essência de uma supernova, cercado por chamas que misturavam vermelho, azul, violeta, preto, dourado, prata e até traços de verde estelar, como se o fogo tivesse absorvido os segredos do universo. Quando lançada, a esfera cortava o céu com um rugido que fazia o mundo tremer, deixando um rastro de chamas que formava uma aurora flamejante visível por centenas de quilômetros. O impacto criava crateras de duzentos metros de diâmetro, e a explosão lançava uma onda de calor que incinerava tudo em um raio de três quilômetros, transformando o solo em um deserto de vidro brilhante que refletia as estrelas.

A planície não era mais um lugar terreno — era um reino de destruição que parecia desafiar a própria existência. Crateras gigantes se fundiam em abismos sem fundo, e oceanos de magma borbulhavam como o coração de uma estrela caída. O ar estava saturado de cinzas e fumaça, e o calor era tão intenso que o horizonte parecia derreter em miragens. Apolo caminhou entre as ruínas, sentindo o chão pulsar com o calor residual. Ele ergueu a mão, conjurando outra Bola de Fogo só para sentir seu poder. A esfera voou, iluminando a noite como uma nova galáxia, e explodiu no horizonte com um impacto que fez a planície inteira rugir. “Isso é mais que poder”, disse, com um brilho feroz nos olhos. “É a vontade de moldar o infinito.”

Ele continuou, lançando Bolas de Fogo sem parar, cada uma mais avassaladora que a anterior. O nível 29 veio após mais algumas horas, e a esfera atingiu proporções que transcendiam a sanidade. Agora do tamanho de um pequeno continente, as chamas eram tão intensas que pareciam rasgar o tecido da realidade, criando distorções que faziam o céu dançar em miragens. O impacto abria crateras de duzentos e cinquenta metros, e a explosão era tão poderosa que o som ecoava como o fim do tempo, reverberando por minutos. Apolo sentia o chão se dissolver sob seus pés, e o calor residual fazia o ar parecer um inferno vivo.

Reflexões e o Destino Cósmico

Apolo não sentia fadiga, mas decidiu fazer uma pausa para absorver o que havia criado. Ele sentou em um monte de vidro derretido, agora solidificado em formas alienígenas, e observou a planície sob o céu estrelado. A Bola de Fogo, agora no nível 29, era uma força além da imaginação, capaz de apagar galáxias, desafiar o próprio cosmos ou reescrever a realidade. O que começou como um feitiço inicial agora era uma arma de proporções divinas, e Apolo sabia que ainda havia mais níveis a alcançar.

Com mana infinita, o treinamento era uma celebração de sua liberdade ilimitada. Não havia dificuldade, apenas a oportunidade de explorar os confins de sua magia. Ele imaginava a Bola de Fogo no nível 50, ou até no nível 100, se tal coisa fosse possível. Que tipo de destruição ela causaria? Poderia criar ou destruir universos? A ideia o consumia, tão ardente quanto as chamas que conjurava.

Apolo se levantou, ergueu a mão mais uma vez. A mana infinita fluía por ele, inesgotável, e ele lançou outra Bola de Fogo, observando a esfera titânica iluminar a noite e explodir no horizonte. A planície gemeu em resposta, e ele sorriu. Ele continuaria nesse treinamento, subindo a habilidade até os limites do inconcebível. O mundo ainda não conhecia o verdadeiro poder de Apolo, mas, com a Bola de Fogo em suas mãos, esse dia estava cada vez mais próximo.