Anne percebeu o fogo ainda cintilando nos olhos dele e riu suavemente. "Tão impaciente?" ela provocou. "Não consegue esperar até a noite?" O peso em seu coração se aliviou.
Um rosnado vibrou em sua garganta. "Não me provoque."
Com um brilho brincalhão nos olhos, ela recuou. "Ainda tenho algum trabalho para terminar," disse com timidez. "Você terá que esperar um pouco mais."
Ela virou-se para sair, mas antes que pudesse dar um passo completo, os braços de Augustine a envolveram por trás, puxando-a firmemente contra o peito dele.
"Não vá," ele sussurrou como se temesse que ela escapasse no momento em que a soltasse.
Anne sorriu, encantada com sua demonstração de carência. "Você tem que me deixar ir," ela disse, virando-se nos braços dele para encará-lo. "Vou terminar as coisas rapidamente, sair mais cedo e fazer as malas para a viagem. E se você for paciente, vou recompensá-lo." Seus olhos brilhavam com malícia.
"Que tipo de recompensa?" Ele ficou interessado.