Primeiro Sangue (1)

Duncan Veston e Orson, seu sempre leal assistente executivo e confidente, chegaram à Mansão Tucker exatamente quando o sol mergulhava abaixo do horizonte. A grandiosa propriedade se erguia diante deles, sua silhueta imponente um prelúdio adequado para a tempestade que estava prestes a se desenrolar, a qual Duncan já estava esperando.

Eles não tinham interesse em compartilhar uma refeição com a família—Duncan já sabia o que o aguardava, e não havia apetite para gentilezas.

Com resolução silenciosa, ele recusou o convite e, em vez disso, refugiou-se no salão, o mesmo ambiente onde ele e Bartolomeu Tucker haviam se envolvido em inúmeras conversas tensas ao longo dos anos. Orson, sempre ao seu lado, permaneceu vigilante.

O pesado silêncio no salão logo foi quebrado pelo toque cadenciado de uma bengala contra o piso de mármore polido. Bartolomeu entrou com o tipo de presença que exigia atenção.