O andar 60 era o último.
João subiu sozinho.
Marina tentou segui-lo. Natasha segurou.
— Ele precisa fazer isso… do jeito dele.
A sala era redonda. Vazia. No centro, o pai.
Sem segurança. Sem escudo. Sem expressão.
— Filho.
— Eu não sou seu filho.
— Mas sou o único que te entende. Você me superou. E isso é bom. Era o plano.
— Você não planejou isso.
— Eu queria controlar o caos. Você virou ele. Mas está cego, João. Se destruir tudo, o mundo vai procurar outro pra fazer pior.
João parou.
— Então eu vou ser pior. Mas do lado certo.
O pai ativou um campo de memórias. Tentou prender João nos próprios traumas.
Mas João tinha um novo centro de gravidade: Marina. Elías. Natasha. A liberdade.
Ele quebrou o campo como se fosse vidro.
E então…
Poupou o pai.
— Você vai viver. Mas vai ver tudo o que construiu… ruir.
E João soltou o pulso final.
Rocco, no subsolo, transmitiu os dados.
Natasha ativou o protocolo de desmonte.
E a Torre… caiu.