Os dias se desdobravam em uma rotina que, apesar de suas nuances controladoras, ainda mantinha momentos de cumplicidade. Cada tarde após a faculdade, Mai e eu nos encontrávamos na cafeteria, compartilhando risos e conversas.
Eu:(pensando) Ela é controladora, mas esses momentos são especiais.
No entanto, as sombras do ciúme continuavam a se estender sobre nós. Eu não podia olhar para uma mulher na rua sem desencadear suspeitas e acusações infundadas.
Mai: (com um olhar inquisitivo) Por que está olhando para ela?
Eu: Mai, precisamos confiar um no outro. Isso está ficando sufocante.
Mas minhas palavras pareciam cair em ouvidos surdos. O controle de Mai persistia.
Um dia, após mais um episódio de ciúmes, Mai propôs aprofundarmos nossa relação.
Mai: (sussurrando) E que tal ficarmos mais íntimos?
A proposta me pegou de surpresa, mas depois de refletir, aceitei. Afinal, estávamos juntos há um tempo, e isso parecia ser o próximo passo natural.
Ao chegarmos à casa dela, as paixões se desencadearam, e nossos corpos se encontraram de maneira íntima. Foi um momento de prazer e entrega.
Mai: (sussurrando) Lembre-se, você é meu, e eu sou sua. Serei sua cadelinha, realizando todos os seus desejos.
Suas palavras ecoaram em meus ouvidos, deixando-me surpreso.
Eu: Isso soa mais como posse do que intimidade.
Mai: (com olhos intensos) Não, você é meu. Eu amo ser sua cadelinha.
Eu: (tentando tranquilizar) Mai, você é minha namorada, não uma cadelinha. Eu te amo.
Trocamos olhares e beijos apaixonados, adormecendo em um momento de aparente conexão profunda.
No entanto, ao acordar, uma inquietação pairava no ar. Aquelas palavras de submissão e posse começavam a revelar uma faceta mais obscura de Mai...
Eu: (pensando) Ela quer realizar todos os meus desejos, mas a que custo?
No próximo capítulo, a linha entre o prazer e a obsessão torna-se cada vez mais tênue, enquanto as sombras do controle de Mai ameaçam engolir nossa relação.