Capítulo 4: Entre Prazer e Obsessão.

Os dias se desdobravam em uma rotina que, apesar de suas nuances controladoras, ainda mantinha momentos de cumplicidade. Cada tarde após a faculdade, Mai e eu nos encontrávamos na cafeteria, compartilhando risos e conversas.

Eu:(pensando) Ela é controladora, mas esses momentos são especiais.

No entanto, as sombras do ciúme continuavam a se estender sobre nós. Eu não podia olhar para uma mulher na rua sem desencadear suspeitas e acusações infundadas.

Mai: (com um olhar inquisitivo) Por que está olhando para ela?

Eu: Mai, precisamos confiar um no outro. Isso está ficando sufocante.

Mas minhas palavras pareciam cair em ouvidos surdos. O controle de Mai persistia.

Um dia, após mais um episódio de ciúmes, Mai propôs aprofundarmos nossa relação.

Mai: (sussurrando) E que tal ficarmos mais íntimos?

A proposta me pegou de surpresa, mas depois de refletir, aceitei. Afinal, estávamos juntos há um tempo, e isso parecia ser o próximo passo natural.

Ao chegarmos à casa dela, as paixões se desencadearam, e nossos corpos se encontraram de maneira íntima. Foi um momento de prazer e entrega.

Mai: (sussurrando) Lembre-se, você é meu, e eu sou sua. Serei sua cadelinha, realizando todos os seus desejos.

Suas palavras ecoaram em meus ouvidos, deixando-me surpreso.

Eu: Isso soa mais como posse do que intimidade.

Mai: (com olhos intensos) Não, você é meu. Eu amo ser sua cadelinha.

Eu: (tentando tranquilizar) Mai, você é minha namorada, não uma cadelinha. Eu te amo.

Trocamos olhares e beijos apaixonados, adormecendo em um momento de aparente conexão profunda.

No entanto, ao acordar, uma inquietação pairava no ar. Aquelas palavras de submissão e posse começavam a revelar uma faceta mais obscura de Mai...

Eu: (pensando) Ela quer realizar todos os meus desejos, mas a que custo?

No próximo capítulo, a linha entre o prazer e a obsessão torna-se cada vez mais tênue, enquanto as sombras do controle de Mai ameaçam engolir nossa relação.