Observei Silas atentamente enquanto ele mexia no resto do café da manhã. O olhar assombrado em seus olhos não havia desaparecido completamente, mas vê-lo comer e falar era uma grande melhora em relação ao estado inconsciente de apenas algumas horas atrás. Meu coração doía com alívio e preocupação.
"Você precisa de mais alguma coisa, Si?" perguntei suavemente, tocando seu braço.
Ele olhou para mim com aqueles olhos inteligentes que sempre enxergaram através de mim. "Só de você, Hazel. Só de todos vocês em segurança."
Minha garganta apertou. Eu queria desesperadamente contar a ele sobre o bebê—nosso feijãozinho—mas não tinha certeza se agora era o momento certo. Ele acabara de retornar de uma experiência traumática no Vazio, ainda questionando o que era real. A notícia da minha gravidez o estabilizaria ou o faria entrar em parafuso?
"Eu não vou a lugar nenhum," prometi, apertando sua mão.