Capítulo 16: Treinamento Militar!

Joana avançou para impedi-lo.

Ela é rápida! pensaram os recrutas, observando.

Kay desviou da mão dela.

— Ele não devia ter feito isso! — disse Lena, observando

Joana avançou, determinada a segurar Kay pelo ombro. Com um movimento rápido, Kay desviou, evitando o toque dela.

Joana, determinada, avançou para Kay e tentou segurá-lo pelo ombro. Ele se esquivou rapidamente, deslizando para o lado, com os olhos fixos nela.

Joana, investiu com um soco rápido. Kay conseguiu desviar por pouco, sentindo a pressão do golpe passar ao seu lado. A adrenalina corria em suas veias, e ele percebeu que precisava se concentrar. Joana, percebendo a evasiva, tentou um chute em sua direção.

Kay se agachou, a perna de Joana passando por cima de sua cabeça. A luta era intensa; cada movimento de Joana era preciso e rápido. Ele estava tendo dificuldades para acompanhá-la, mas não ia desistir.

Ele desviou e se esquivou, mas com cada ataque de Joana, a pressão aumentava. O ritmo acelerado começou a desgastá-lo, e logo ele se viu em dificuldades.

Um soco rápido de Joana pegou Kay de surpresa. Ele não teve tempo de reagir e acabou levando o golpe no rosto, fazendo-o cambalear para trás e cair no chão.

— Kay! — exclamou Mira, correndo até ele com preocupação.

Joana parou de atacar, olhando para sua mão com uma expressão confusa.

Kay se recuperou lentamente, levantando a cabeça para olhar a Mira

— Estou bem, só foi um soco. — respondeu Kay, forçando um sorriso, enquanto se levantava. — Vou continuar andando.

Mira olhou para ele, ainda preocupada.

Kay pediu mais uma xícara de café, e Mira prontamente a entregou a ele.

— Agora estou acordado! Vamos recomeçar! — disse Kay, se levantando com determinação.

Joana sorriu, mas havia uma irritação em seu olhar. — Aquele golpe... você mexeu a cabeça para reduzir o impacto, não foi? — exclamou, cruzando os braços.

— Estranho, meu corpo parece estar ardendo. Acho que forcei mais no treino do que pensei, mas já que isso não é um treino, eu te acompanho! — respondeu Kay, tentando parecer confiante, mas a desmotivação começava a transparecer.

A irritação de Joana só aumentou.

— Ih, eu não deixava! — comentou Lena, com um sorriso malicioso.

— Fica quieta! Ela vai ficar mais brava com ele! — alertou Ryuji, observando a cena com um sorriso contido.

— Se é isso que deseja, pode me usar para acordar o garoto! — disse Joana, dando um passo para trás, com um olhar desafiador.

Kay, determinado, seguiu Joana.

— Não se preocupe, Mira, vamos só aquecer! — disse ele, tentando tranquilizá-la.

— Tome cuidado! — advertiu Mira, a preocupação evidente em sua voz.

— Eu vou! — Kay respondeu, mas uma sensação de desânimo começou a crescer dentro dele. "Essa pessoa parece que o estilo dela é corpo a corpo; talvez eu aprenda mais com ela!" pensou, tentando se animar.

Os soldados, percebendo a agitação, começaram a se reunir ao redor da área, deixando espaço para que os dois lutassem. O clima estava tenso, e todos estavam ansiosos para ver o que aconteceria a seguir.

Joana se posicionou, seus movimentos fluidos e ágeis, enquanto Kay a observava com uma mistura de curiosidade e apreensão. Assim que ela avançou, seus pés pareciam deslizar pelo chão, executando uma série de giros e chutes altos que Kay não esperava.

Kay se esquivou rapidamente, mas a velocidade impressionante dos ataques de Joana o deixou confuso. Ela girou em um movimento elegante, tentando um golpe lateral, mas ele desviou por pouco. O ar vibrava ao redor deles, e a plateia de soldados observava com expectativa.

Kay respirou fundo, tentando se concentrar. "Preciso acompanhar o ritmo dela", pensou, enquanto ela atacava novamente com um chute alto que passou rente ao seu rosto. Ele se agachou, evitando o golpe, mas a surpresa o deixava hesitante.

Joana não deu trégua; ela atacou em uma sequência de movimentos rápidos, alternando entre chutes e socos. Kay desviou mais uma vez, sua mente lutando para processar os padrões de ataque dela. "Ela é rápida, muito rápida!", refletiu, tentando encontrar uma abertura.

A batalha se intensificou. Joana saltou, girando no ar antes de desferir um chute que Kay só conseguiu evitar ao dar um passo para o lado. Ele estava começando a sentir a pressão. Joana estava em um nível que ele não havia encontrado antes, e a cada movimento dela, sua confiança parecia vacilar.

— Você precisa ser mais rápido! — gritou Joana, com um sorriso provocador.

Um soco rápido e preciso quase o atingiu no estômago, e ele se inclinou para trás, escorregando em uma posição defensiva. Joana acelerou ainda mais, seus movimentos se tornando um borrão. Kay teve dificuldades para acompanhar.

— Seu estilo é interessante, mas eu já entendi como funciona! — disse Kay, sorrindo desafiadoramente.

— Então tenta impedir! — respondeu Joana, intensificando os ataques.

Ela continuou atacando com uma série de golpes rápidos, mas Kay começou a prever os movimentos dela, desviando facilmente. A confiança dele crescia à medida que ele se adaptava ao ritmo frenético.

Então, em um movimento inesperado, Joana colocou as mãos no chão e girou o pé, tentando um golpe baixo. Kay, rápido, viu a oportunidade e deu uma rasteira no braço dela, fazendo-a cair no chão.

— Se tem outro estilo, é melhor usar, porque esse não vai mais funcionar! — disse Kay, buscando aprender mais com a luta, mas suas palavras soaram como uma provocação para os outros ao redor.

Joana, levantando-se com agilidade, sorriu levemente, aceitando o desafio. Com um movimento fluido, ela mudou seu estilo de capoeira para kung fu, os pés se posicionando com firmeza no chão, os braços prontos para uma nova série de ataques.

— Vamos ver se você consegue lidar com isso! — exclamou Joana, seus olhos brilhando de determinação.

Os movimentos dela se tornaram mais diretos e potentes, com chutes baixos e socos firmes que buscavam acertar Kay de maneira mais estratégica. Cada golpe tinha precisão e força, desafiando Kay a se adaptar rapidamente.

— Me desculpa, mas esse estilo eu já conheço! — disse Kay, desviando habilidosamente dos socos dela.

Ele se movia com graça, observando cada movimento de Joana, que parecia surpreendida com a agilidade dele. A luta se tornava uma dança, com ambos tentando se antecipar aos movimentos do outro. Mas Kay, concentrado, começou a contra-atacar.

Em um momento decisivo, ele desvio o soco dela e rapidamente encostou o punho na testa de Joana, parando o ataque dela. Ela ficou surpresa, os olhos arregalados, percebendo que havia sido pega de jeito. O público ao redor fez silêncio, esperando pela reação dela.

— Bem, parece que você me pegou! — Joana disse, rindo enquanto levantava as mãos em rendição, assumindo a derrota.

— Boa luta! — Kay exclamou, estendendo a mão para ajudá-la a se levantar.

Joana aceitou a mão dele e se ergueu, ainda com um sorriso no rosto.

— Você realmente melhorou. Mal posso esperar para ver como você vai se sair em um verdadeiro combate! — ela disse, os olhos cheios de respeito.

Mira, preocupada durante a luta, se aproximou de Kay, aliviada ao ver que ele estava bem.

— Terminou? — perguntou ela, tentando ocultar a preocupação em sua voz.

— Sim! — respondeu Kay, satisfeito.

— O que está acontecendo? — exclamou uma das cientistas ao se aproximar.

— Estava treinando um recruta. O que houve? — respondeu Joana, com uma expressão de preocupação.

— Os trajes deles chegaram. Preciso que treinem os novos recrutas para prepararmos uma arma adequada! — explicou a cientista, sua voz cheia de urgência.

Os recrutas, ao ouvirem a notícia, se mostraram empolgados, seus rostos iluminados pela expectativa.

— Vistam seus trajes! Vamos começar o treino de vocês! — ordenou Yan, sua autoridade evidente.

— Certo! — gritaram os recrutas, correndo rapidamente em direção ao arsenal.

— Vou perguntar, você vai participar? — perguntou Yan, olhando para Kay.

— Treino em excesso não me faz bem. É por isso que sigo uma rotina de exercícios! — respondeu Kay, balançando a cabeça.

— Era só ter dito isso! — disse Yan, dando-lhe as costas e se afastando.

— Depois eu preciso falar com vocês! — anunciou Ryuji, dirigindo-se aos líderes.

— Fala agora, depois vou estar ocupada! — rebateu Lena, sem desviar o olhar.

— Depois! — insistiu Ryuji, afastando-se.

— Grosso! — murmurou Lena, seguindo seu caminho.

— Não precisa treinar, mas você tem que se acostumar com o traje. Ao menos vista-o! — disse Joana a Kay.

— Tudo bem! — respondeu ele, dirigindo-se ao arsenal.

— Ele aceitou bem fácil! — observou Joana, uma sobrancelha levantada em surpresa.

— Ele se divertiu graças a você. É por isso que ficou mais acessível a sua ordem, mas isso só vale para a primeira! — disse Mira, cruzando os braços.

— Então eu deveria ordenar que ele me obedecesse sem questionar! — provocou Joana, sorrindo de forma travessa.

— Não é bem assim que... — começou Mira, mas foi interrompida.

— Eu sei, só estava brincando! Agora vai se trocar! — insistiu Joana.

— Certo! — confirmou Mira, se afastando.

— Ele se adaptou tão facilmente ao estilo aprimorado por anos no meu país. É frustrante, mas esse garoto tem potencial! — pensou Joana, observando Kay sair.

Os recrutas retornaram vestindo seus trajes, a atmosfera ao redor deles carregada de expectativa e entusiasmo.

— Vamos começar com um aquecimento. Vocês devem ter notado algo peculiar durante o recrutamento — explicou Yan. — Simplificando, é como tentar pegar alguma coisa, mas sua mão passa direto sem que percebam. O traje amplifica os instintos e a velocidade de vocês, então seus movimentos vão parecer diferentes. Vocês precisam se acostumar com essa nova força. Para começar, façam uma caminhada na pista e aumentem gradualmente a velocidade à medida que ganham confiança em controlar o poder!

Kay observou seu traje com atenção. Então foi por isso que acabei passando direto da bandeira. Se pensar na nossa velocidade normal, mas um pouco mais rápida, deve ser mais fácil se acostumar, pensou ele.

— Podem ir! — anunciou Yan, liberando todos para o treino.

Se eu pular o treino da noite, posso focar neste aqui, pensou Kay, decidido, seguindo os outros recrutas.

— Vai participar também? — perguntou Mira, surpresa.

— Sim, hoje à noite não vou treinar! — respondeu ele, convencido.

— Treina bastante para um preguiçoso! — observou Kratos.

— Tem que manter o shape! — disse Kay, brincando.

— Ver se não fica para trás! — provocou Kratos.

— Pode deixar! — respondeu Kay com um sorriso.

Mal haviam começado quando Ravena disparou, correndo com tudo.

— Sempre tem um que se empolga! — comentou um dos soldados veteranos, balançando a cabeça.

— Vai tropeçar em pouco tempo, você vai ver! — murmurou outro veterano, com um sorriso.

Passaram-se alguns minutos, e a maioria dos soldados já estava impressionada com o desempenho dos recrutas.

— Que novatos são esses? — exclamaram os veteranos, surpresos, ao vê-los correr com tanta habilidade.

No entanto, enquanto todos mostravam progresso, Kay se destacava... por ficar para trás.