Os dedos dele roçaram o tecido do bandeau dela, traçando o material macio com um toque leve. Primrose prendeu a respiração quando ele alcançou o nó nas suas costas, hesitando por apenas um segundo antes de soltá-lo.
Quando o bandeau deslizou de seu corpo, seus seios nus foram expostos para ele, como um banquete servido diante de um homem faminto.
Edmund abaixou-se, sua boca pairando a apenas alguns centímetros da pele dela, tão perto que Primrose podia sentir o calor de sua respiração contra sua pele sensível.
Ele nem sequer a havia tocado ainda, mas seus mamilos já estavam duros, reagindo a nada mais que o olhar dele.
Como isso era possível?!
E para piorar as coisas, ela estava ficando ainda mais molhada, tanto que podia sentir a umidade escorregadia saindo dela a cada pequeno movimento de suas pernas.
"Não fique apenas me olhando assim," ela murmurou, dividida entre o impulso de se cobrir e o desejo inegável pelo toque dele.
Edmund não respondeu porque estava ocupado demais admirando os seios de sua esposa.
[Meu Deus—]
[Eles são tão macios... tão redondos... tão perfeitos.]
[Ouvi dizer que os mamilos de uma mulher são sensíveis. E os da minha esposa? O que acontecerá se eu tocá-los?]
Suas mãos grandes envolveram os seios dela, massageando-os lentamente, quase com reverência, como se fossem a coisa mais delicada que ele já havia segurado.
Então, ele passou os polegares sobre os mamilos enrijecidos dela, acariciando-os em movimentos lentos e provocantes.
"Nghh..." Primrose deixou escapar um gemido, seu corpo tremendo com a sensação. As mãos dele eram ásperas, calejadas por anos de esgrima, mas de alguma forma, essa leve fricção apenas intensificava o prazer.
[Ela gosta! Minha esposa fica linda quando se contorce assim.]
[Então o que acontece se eu chupá-los?]
Agora, ela podia perceber que tocá-la não era mais suficiente para ele. Ele queria prová-la também.
Ele se inclinou, sua respiração quente roçando sobre a pele sensível dela antes de passar a língua, apenas para ver sua reação.
O calor repentino a fez estremecer, suas costas arqueando como se convidasse Edmund a brincar ainda mais com seus mamilos.
Edmund abocanhou seu seio, sua língua girando sobre o mamilo antes de puxá-lo para dentro da boca, sugando suavemente, depois com mais força, provocando-o com mordidas suaves.
Um gemido alto escapou dos lábios de Primrose enquanto o calor se acumulava entre suas coxas. Instintivamente, ela esfregou as pernas uma na outra, buscando a fricção para aliviar a necessidade dolorosa dentro dela.
Ela mordeu o lábio, hesitando antes de sussurrar, "E-eu me sinto estranha lá embaixo..." ela fingiu não saber nada sobre toda essa coisa erótica.
Ah, não a culpe por ser mentirosa. Suas damas de companhia sempre lhe disseram que os homens amavam mulheres inocentes, o tipo que agia como se nunca tivesse pensado em coisas tão pecaminosas.
Primrose achava isso um pouco absurdo.
As mulheres devoravam livros eróticos em segredo, seus desejos escondidos sob o disfarce de romances doces e inocentes. Se ao menos os homens soubessem quantas dessas mulheres 'doces e puras' abrigavam pensamentos tão obscenos quanto os deles.
[Oh, minha esposa inocente... ela sequer percebe o quão sedutora soa agora?]
[Como ela pode ser tão tentadora sem nem mesmo tentar?]
Os dedos de Edmund percorreram sua cintura antes de deslizarem por baixo de sua calcinha encharcada. "Estranho?"
Quando ele afastou o tecido, seus pensamentos imediatamente vieram à mente de Primrose.
[Ela já está tão molhada assim? É por causa da nova marca? O que exatamente aconteceu com ela depois que eu saí ontem à noite?]
[Minha pobre esposa deve estar tão confusa, imaginando por que seu corpo está queimando assim.]
Seu clitóris estava inchado, e seus dedos haviam sofrido tanto depois que seu marido a deixou sozinha!
"Ontem à noite... estava assim também." Primrose tremeu ao perguntar, "Marido, estou doente?"
[Ela está sofrendo... e é tudo por minha causa.]
"Você não está doente," Edmund murmurou, sua voz profunda enviando um arrepio pela espinha de Primrose, e de alguma forma, deixando-a ainda mais molhada. "Deixe-me ajudá-la a se sentir melhor, minha esposa."
Edmund colocou seu rosto entre as coxas dela. Seus dedos percorreram as dobras escorregadias de sua intimidade, espalhando sua excitação ao longo de suas coxas internas.
Ele a provocou implacavelmente, talvez para torná-la mais sensível, ou talvez simplesmente quisesse explorar cada centímetro do corpo de sua esposa.
Justo quando ela pensou que poderia perder a cabeça, ele finalmente empurrou um dedo para dentro dela.
"Nghh... espere, i-isso parece ainda mais estranho," Primrose gemeu, segurando o braço dele.
Edmund a tranquilizou, "Logo vai se sentir melhor."
Sempre que ela se tocava, focava apenas em seu clitóris e seus mamilos, nunca ousando explorar mais profundamente. E mesmo quando tentava deslizar um dedo para dentro, nunca se sentia tão bem.
Talvez fosse porque seus dedos eram muito finos, muito curtos, então ela não conseguia encontrar seu ponto de prazer.
Mas os dedos de Edmund eram diferentes. Eram mais longos, mais grossos.
Era estranho, mas incrivelmente bom ao mesmo tempo. Ele não empurrou seu dedo muito fundo, mas foi o suficiente para fazê-la gemer.
Quando ele curvou os dedos para cima, uma faísca de prazer atravessou seu corpo, fazendo-a tremer.
Pela primeira vez, ela finalmente entendeu o que significava ser tocada de uma maneira que fazia seus dedos dos pés se curvarem.
[Ela está tremendo tanto.]
[Ela está apertando meu dedo com tanta força...]
Ouvir seus pensamentos obscenos só fez o calor em suas bochechas queimar ainda mais. Era embaraçoso, mas ao mesmo tempo, só a deixava ainda mais excitada.
Edmund fez algo que ela nunca esperava, algo que enviou um tremor de puro êxtase através dela.
Sua língua se moveu em círculos ao redor de seu clitóris, provocando-a até que ela estivesse tremendo sob ele. Justo quando ela pensou que não aguentaria mais, ele selou seus lábios ao redor do botão sensível e o sugou com força.
Um suspiro surpreso escapou dela enquanto o prazer atingia seu corpo, tão intenso que parecia que estava flutuando. Seus dedos agarraram os lençóis, suas costas arqueando, completamente perdida na sensação da boca dele sobre ela.
"Ed... Edmund!" Ela gritou o nome dele enquanto o prazer a inundava como uma onda gigante. Líquido transparente escorria de seu centro, mas ele não parou.
Mesmo quando sua umidade cobria seus lábios, ele continuou, sua boca devorando cada gota como se estivesse saboreando o néctar mais doce.
Ele estava tentando sugar sua alma junto com isso ou o quê?!
[Minha esposa tem um gosto tão doce.]
[Como ela pode ser tão deliciosa?]
O aperto de Edmund em suas coxas se intensificou, lambendo e sugando com tanta devoção que Primrose pensou que poderia realmente morrer de superestimulação.
"M-Marido... e-espere... ahh!" Seu corpo estremeceu quando outra onda de prazer a atingiu, mais intensa que antes.
Espere.
Ela acabou de—de novo?!
"É demais... é demais..." ela choramingou, suas mãos empurrando fracamente os ombros dele. Mas Edmund mal levantou a cabeça.
"Você gozou de novo," ele murmurou.
Primrose queria gritar. Claro que sim! E era culpa dele!
Se ele continuasse nesse ritmo, Primrose poderia acabar completamente esgotada antes mesmo de chegarem ao prato principal.
"E-eu quero que você se sinta bem também," ela gaguejou, esperando distraí-lo de atormentá-la com outro orgasmo. "E também... você não acha injusto que eu seja a única nua aqui?"