Uma Besta à Noite, Um Marido de Dia

A noite havia esfriado, mas Primrose sentia como se seu corpo estivesse em chamas o tempo todo. Edmund a havia preenchido tantas vezes que ela perdeu a conta, sua mente nublada a ponto de nem conseguir usar sua habilidade de leitura mental adequadamente.

Graças a Deus Edmund havia concordado em não se entregar completamente ao seu modo bestial durante a lua de mel, ou ela poderia ter enlouquecido completamente no momento em que saísse deste quarto.

"Isso... isso foi tão intenso." Primrose suspirou pesadamente enquanto se deitava ao lado de Edmund. Seus olhos fitavam o teto, que parecia balançar um pouco. Seu corpo se sentia sem peso, como se estivesse flutuando no céu. "Oh não... estou no céu?"

"Não, você não está." Edmund a puxou para mais perto e beijou seus lábios para dar-lhe mais força. "Você ainda está aqui comigo."