Claro! Aqui está a tradução adaptada do **Capítulo 179 – A Horda de Formigas (Parte 3)** **sem destaques**, com nomes brasileiros e formatação simples para leitura fluida:
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Capítulo 179 – A Horda de Formigas (Parte 3)
Os olhos de Gu ardiam de ódio enquanto ele encarava a Land Rover desaparecendo ao longe.
— Isso é tudo culpa de vocês...
Krrrkkk!
A cabeça de Gu rolou pelo chão. Seu corpo caiu logo em seguida.
A mochila escorregou e o ovo rolou até parar aos pés de uma das formigas-soldado.
As antenas da formiga vibraram, como se zombassem da morte de Gu.
Mas, antes que pudessem agarrar o ovo, uma corda feita de energia mental vermelha se enrolou ao redor dele. O ovo foi içado no ar e voou rapidamente para longe, na direção oposta.
Henrique viu de relance o ovo voando em alta velocidade. Soube na hora: era coisa da Natália.
Sem hesitar, pisou fundo no acelerador e procurou outra rota para despistar as formigas.
As antenas das formigas vibraram com fúria. O zumbido que seguiu parecia o som de milhares de vespas batendo asas ao mesmo tempo. Até as orelhas de Natália formigaram.
Todos olharam pela traseira do carro.
As formigas vinham em ondas perfeitamente coordenadas, como um tsunami negro engolindo a rua.
Ainda havia uma boa distância entre eles e a horda, mas Natália sabia que fugir dessas formigas não seria nada fácil.
Mais do que isso: ela não desperdiçaria pontos de EXP tão valiosos.
— As pequenas são de vocês. As grandes são minhas. Só fiquem atentos ao ácido — disse Natália.
— Pode deixar! — respondeu Bianca.
— E eu? — perguntou Gustavo, determinado a ajudar.
Natália sorriu.
— Você fica de vigia. Se alguma formiga tentar atacar de surpresa, você avisa.
— Fechado! — Gustavo cerrou os punhos, os olhos arregalados. Parecia uma coruja elétrica.
Eles tinham apenas habilidades básicas — longe de serem suficientes para enfrentar uma horda mutante. Iriam precisar de poder de fogo.
Os tiros começaram.
As balas atingiram as formigas. Algumas caíram, mas as formigas-soldado eram espertas — usavam o corpo como escudo. Seus exoesqueletos pareciam à prova de balas.
Mas Natália não teve dificuldade. Com sua habilidade "Chuva de Espinhos" — ou como ela chamava carinhosamente, Colheitadeira de EXP nº 2 — derrubou uma por uma.
A Colheitadeira nº 1 era a Granada Telecinética.
Você ganhou 75 EXP.
Você ganhou 150 EXP.
Você ganhou 250 EXP.
\[…]
EXP! EXP! EXP!
É claro que ela não esqueceu de recolher os espólios.
As partes das formigas flutuavam direto pro… cof cof… inventário dela.
O sistema, se tivesse sentimentos, até teria pena das formigas.
Em menos de 10 minutos, quatro formigas-soldado tinham sido eliminadas.
— Mirar nas juntas, na barriga e no pescoço! — gritou Henrique, olhando pelo retrovisor.
Todos seguiram a instrução.
Mesmo com baixa taxa de acerto, quando acertavam, era fatal.
Até Renato, o menos habilidoso com armas, começou a melhorar. E Gustavo, dessa vez, realmente ajudou, sem gritar.
As formigas-soldado, percebendo que estavam sendo exterminadas, começaram a bater as mandíbulas em ritmo frenético. Um som sinistro encheu o ar.
O carro desviava dos destroços quando duas formigas da frente cravaram as garras no asfalto e se lançaram para o alto.
Elas inclinaram a cabeça para trás e cuspiram uma rajada de ácido.
Os três dentro do carro reagiram na hora: criaram espinhos de terra, lâminas metálicas e bolas de fogo.
Mas tudo foi derretido antes mesmo de tocar as formigas.
— Droga! — gritou Renato, puxando Bianca para longe do jato.
— Recuar! — berrou Bing, empurrando Gustavo pra frente.
Carol empalideceu.
As formigas acreditavam que os alvos estavam acabados. Mas, do nada, blocos de concreto e vigas metálicas se ergueram dos destroços e barraram completamente o ácido.
Nenhuma gota tocou o carro.
Logo depois, outro bloco gigantesco desabou sobre as formigas.
Três formigas-soldado foram esmagadas na hora. Poeira cobriu a rua. Sangue verde respingou por todos os lados.
Os exoesqueletos delas podiam resistir a balas, mas não a toneladas de concreto.
Energia Mental: 278
Esse poder ainda consome energia demais… — pensou Natália.
Manter aquele bloqueio exigia força mental crescente conforme o peso aumentava.
Quando a poeira baixou, Bianca e os outros olharam para a estrada.
Estava coberta de escombros.
Engoliram em seco.
E então, viraram para Natália… bem a tempo de vê-la movendo os blocos de novo, amassando o restante das formigas como se fossem massa sob um rolo de macarrão.
Um arrepio subiu pelas espinhas deles.
Menos Henrique. Esse já tinha visto coisa pior.
Na cabeça de Natália, o sistema disparava notificações de EXP uma atrás da outra.
Com as formigas-soldado eliminadas, as formigas menores se desorganizaram.
Sem seus líderes, atacavam de forma descoordenada.
Bianca, Renato e os outros rapidamente deram conta do resto.
Quando chegaram à Rua das Cinzas, a rua estava irreconhecível: coberta de sangue verde gosmento e carcaças mutiladas.
Enquanto isso, uma tropa de veículos modificados entrou rugindo na mesma rua.
O asfalto rachado estava coberto de sangue, peças de carro e cápsulas de bala.
Esse novo grupo era muito mais equipado e preparado do que o bando do Gu.
Carregavam armas pesadas, até mesmo lança-foguetes. Se espalharam rapidamente, vasculhando a área.
Sem conseguir contato com Gu, começaram a buscar vestígios.
Logo encontraram o carro dele.
E os restos.
Ou, pelo menos, o que sobrou — ossos chamuscados, pedaços de carne e manchas de sangue ainda frescas.
Ao examinarem os buracos corroídos na lataria, entenderam imediatamente o que aconteceu.
As formigas-soldado cuspidoras de ácido tinham passado por ali.
Um homem com o rosto cheio de cicatrizes estreitou os olhos.
— Chefe, o Gu tá morto — disse um dos homens.
Ele olhou ao redor.
— E o item… não está aqui. Talvez as formigas tenham levado.
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Se quiser o capítulo 180, é só me avisar que sigo com a tradução.
Aqui está a tradução adaptada e coesa para o português do Capítulo 180 – Residencial Terra Galáxia, com linguagem fluida, sem destaques e com nomes brasileiros:
Capítulo 180 – Residencial Terra Galáxia
No banco de trás do carro, o homem com o rosto cheio de cicatrizes era Fang, irmão mais velho de Gu. Ele franziu a testa com força.
— Aquele inútil do meu irmão! Nem conseguiu esperar trinta minutos! Eu já tinha informado o chefe sobre o ovo... como vou explicar isso agora?!
Eles tinham encontrado feras alienígenas no caminho — por isso os cinco minutos prometidos viraram trinta.
Era pra ser uma operação simples: um grupo distrairia as formigas, o outro pegaria o ovo. Mas, por algum motivo, o irmão mais novo meteu os pés pelas mãos, e agora estavam nesse caos.
Hmph! Que se culpe sozinho!
Mas de um jeito ou de outro, eles tinham que recuperar o ovo. O chefe não perdoava fracassos.
Fang ainda estava revoltado com a morte do irmão, mas o medo de voltar de mãos vazias superava tudo.
— Chefe! Achei marcas de pneus perto de um conjunto residencial!
— Chefe! O senhor precisa ver isso!
Fang mandou o motorista seguir até o local enquanto ele próprio descia para inspecionar. Um olhar bastou para perceber que os rastros não eram do time do irmão.
Seguindo as marcas, encontraram algo mais: dezenas de cadáveres de formigas mutantes menores espalhados pela estrada.
O cheiro no ar era insuportável — um fedor de ovo podre, vindo do sangue verde viscoso das criaturas.
Natália não tinha interesse nas formigas menores. A carne era imprópria para consumo e inútil como isca. Já os corpos das formigas-soldado, esses sim, ela tinha coletado — queria especialmente as glândulas de ácido e os exoesqueletos.
Fang e seus homens ficaram em choque.
— Caramba! Quem foi que matou todas essas formigas?!
Havia pelo menos cento e oitenta carcaças.
— Será que foi o exército? Dizem que tem uma base militar no sul. Vai ver mandaram tropas pra cá.
— Será que estão prendendo os sobreviventes de novo?
— E agora, o que a gente faz?!
Aquele grupo de bandidos e marginais temia o exército com razão.
— Bando de covardes — resmungou Fang com desprezo. — O sul tá cercado de montanhas. O exército deve estar ocupado demais lidando com os animais mutantes de lá pra se preocupar com a gente.
As palavras dele aliviaram um pouco a tensão do grupo.
Fang acendeu um cigarro e soltou uma baforada. Se fosse o exército, seria um problema… mas não um impossível.
Comparado à horda de formigas assassinas, ele preferia lidar com soldados.
Rangendo os dentes, ordenou que todos ficassem atentos a veículos militares.
Após analisar as marcas uma última vez, partiram em direção a uma estação de trem abandonada, a cerca de três quilômetros do supermercado subterrâneo.
Enquanto isso, no subsolo do supermercado, um grito agudo e assustador ecoou, sacudindo a poeira do teto.
Vibrações estranhas, profundas, se misturaram a guinchos finos. Três formigas aladas, com patas dianteiras em forma de foice, emergiram da escuridão.
Abriram as asas e dispararam pelo céu. — Keeeeehhh!
Com o entardecer, o grupo de Natália procurava um lugar para acampar. Acabaram chegando a uma antiga base improvisada.
A base ficava num condomínio chamado Residencial Terra Galáxia.
O conjunto tinha três torres residenciais altas e infraestrutura completa. Antes, era uma área nobre, cercada de shoppings, centros de lazer, arranha-céus e parques.
Mas agora, o lugar estava irreconhecível.
O único ponto positivo era o muro de concreto com três metros de altura, coberto por arame farpado. O portão de quatro metros também estava reforçado. As paredes tinham sido recentemente pintadas com cores variadas e mal combinadas.
Um cheiro forte, picante e penetrante dominava o ambiente — uma mistura de cânfora esmagada com tinta fresca.
Natália reconheceu o truque na hora. Aquilo servia para afastar formigas.
Em sua vida passada, ela usou a mesma técnica ao tentar coletar uma planta alienígena perto de um ninho de formigas. O cheiro interferia nas trilhas de feromônio das formigas mutantes de Nível 1 e Nível 2, impedindo que elas retornassem ao ninho.
Todos taparam os narizes.
Cinco guardas estavam de vigia no portão. Ao ouvirem movimento, empunharam seus facões e bastões de beisebol com mãos trêmulas e ossudas.
Os olhos fundos e exaustos se arregalaram, cheios de alerta.
Henrique e Natália franziram o cenho. A situação era pior do que esperavam.
Quando souberam que o grupo só queria passar a noite em troca de mantimentos, os guardas hesitaram, mas logo relaxaram e chamaram o responsável pela base.
De perto, deu para ver como estavam desnutridos. Pareciam que cairiam com um sopro de vento.
Um dos guardas se afastou e voltou com um homem de uns quarenta anos, vestindo uma jaqueta azul toda remendada.
Mesmo com um pouco mais de carne que os outros, ainda parecia subnutrido.
— Desculpem a demora! Meu nome é Tio Gong. Podem me chamar de Tio mesmo! Entrem, entrem!
Ele sorria largo ao recebê-los. Mancava, apoiado numa bengala de madeira — a perna direita estava debilitada.
— Só precisamos de abrigo por uma noite.
Natália entregou dez quilos de mantimentos: arroz, macarrão instantâneo, enlatados e três galões de água.
Tio Gong e os guardas engoliram em seco. Aquilo era comida demais para ser "aluguel" de uma noite.
— Esse saco de arroz já seria mais que suficiente — murmurou Tio Gong, visivelmente constrangido. — A gente não é dono do prédio… os quartos estão empoeirados. Vão ter que limpar por conta própria.
Mesmo assim, ele aceitou. Sabia que a comida salvaria vidas ali dentro. O povo estava faminto há muito tempo — não podia se dar ao luxo de recusar.
Natália não pegou nada de volta.
— Não é só pelo abrigo. Também temos algumas perguntas pra fazer.
No fim, foram levados até o terceiro andar da torre do meio.
Tio Gong bateu à porta de um dos apartamentos.
Depois de alguns segundos, uma mulher magra, de meia-idade, atendeu.
Os olhos fundos se iluminaram um pouco ao ver Tio Gong.
— Tio? O que faz aqui?
Ele suspirou.
— Cuifen, esse pessoal aqui está procurando você.
Se quiser, já posso seguir com o Capítulo 181.
Aqui está a **tradução adaptada para o português** do **Capítulo 181 – Gangue Ossos do Submundo**, com nomes e linguagem fluidos, **sem destaques**:
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**Capítulo 181 – Gangue Ossos do Submundo**
**He Cuifen** olhou demoradamente para os rostos desconhecidos. Não reconhecia ninguém ali.
De repente, uma mãozinha puxou sua calça. Uma voz infantil e familiar soou:
— Tia!
Ela estremeceu ao ouvir. Aquela voz…
Ao olhar para baixo, seus olhos se arregalaram. Seu corpo paralisou, sem saber se o menino diante dela era real ou apenas uma alucinação. Só voltou a si quando o garotinho abraçou sua perna com força.
— Tia!
— **Hao’er**?! É você mesmo?!
Cuifen o pegou no colo imediatamente, os olhos cheios de lágrimas. A alegria era visível.
Em um mundo como aquele, reencontros assim aqueciam até os corações mais duros. Todos ao redor sorriram ao ver a cena.
Os outros abriram espaço para os dois.
Minutos depois, dentro do apartamento simples de Cuifen, o clima mudou.
Ela segurava um pequeno pote com as cinzas do irmão, **Si Lei**, em silêncio. Não disse nada, mas a tristeza em seu rosto era intensa — quase palpável. Todos sentiram o peso da dor que ela carregava, partilhando o luto de **Si Hao**.
Enquanto observava, **Natália** achou o rosto de Cuifen estranhamente familiar, mas tinha certeza de que nunca haviam se encontrado antes. Algo dentro dela dizia que havia mais naquela mulher.
— Obrigada por trazerem o Si Hao até mim. Nunca vou esquecer isso — disse Cuifen, enxugando as lágrimas e acariciando a cabeça do menino.
Si Hao já conhecia a tia de encontros anteriores. Ela sempre levava brinquedos e doces. Em pouco tempo, os dois estavam inseparáveis. Cuifen, que não tinha filhos e havia perdido o marido há um mês, via nele o filho que nunca teve.
— Não foi nada — respondeu Natália, e logo perguntou: — Notei um cheiro de cânfora na tinta das paredes. É pra espantar as formigas?
A expressão de Cuifen mudou. Seus olhos mostraram medo.
Natália percebeu um leve tremor na voz dela ao responder:
— Sim... é por causa das formigas. Elas começaram a aparecer antes do inverno. No início era uma ou duas... mas depois veio uma maré delas. Milhares invadiram a base, matando muita gente…
Natália franziu a testa, atenta. As palavras de Cuifen batiam com o que ela imaginava.
**Formigas rainhas de Nível 1** podiam botar centenas de ovos por semana.
**Rainhas de Nível 2**, milhares.
E uma **rainha de Nível 3**? **Dezenas de milhares.**
O sistema que lhe dava missões ainda não havia se pronunciado sobre a ameaça das formigas. Isso deixava Natália inquieta. Será que isso era o que ele quis dizer quando disse que ela estava sozinha no tempo?
— ...Elas sumiram depois da nevasca, mas assim que o inverno passou, voltaram com mais força — concluiu Cuifen.
— Você consegue descrever as que atacaram? — perguntou Natália. Ela queria saber se havia mais tipos além das formigas pequenas e das que cuspiam ácido.
Enquanto isso, no **primeiro prédio**, o **Tio Gong** estava sentado, sombrio. Seus olhos se estreitaram como se revivesse um trauma.
— Eu conheço eles. Se autodenominam **Gangue Ossos do Submundo**. Alguns eram sobreviventes daqui mesmo. Mas quando uma febre estranha atingiu a maioria dos guardas, eles se aproveitaram do caos e se rebelaram. A horda de formigas já tinha enfraquecido a base. Foi fácil para eles colocar o plano em prática…
— E ainda trouxeram um grupo estranho que invadiu o depósito de mantimentos. Mataram os guardas e a liderança. Antes de morrer, o antigo chefe da base me pediu para cuidar dos sobreviventes…
Gong respirou fundo. Sua perna estava aleijada desde aquela noite sangrenta. Viu muitos morrerem. Ficou responsável por manter o que restava vivo.
— Eu conhecia o líder deles. Um sujeito que eu mesmo salvei. Dei comida, roupa, abrigo. E no fim... eu só estava salvando um lobo em pele de cordeiro. Assim que despertou seus poderes, ele se rebelou. Reuniu os outros despertos, matou o líder da base e me deixou assim.
— O nome dele era **Mingsi**. Mas duvido que fosse o nome verdadeiro. Ele também destruiu os equipamentos de comunicação da sala e confiscou todos os satélites e rádios da base.
Gong suspirou, a cabeça baixa. A culpa o corroía por dentro.
**Henrique** agora entendia por que não havia mais contato entre as duas bases. O inverno havia quebrado tudo. Depois, a rebelião. A febre. A queda total da segurança.
Mas… **Mingsi**? Esse nome não era estranho.
— Com licença... Esse Mingsi tem uns quarenta anos? — perguntou Henrique.
— Não. Parece ter a sua idade — respondeu Tio Gong, balançando a cabeça.
Henrique parou. O nome era igual, mas o homem era outro.
— Conseguem consertar o equipamento? — perguntou ele a **Bingwen** e **Hei Qian**.
— Vamos tentar, irmão Henrique! — respondeu Bingwen.
Hei Qian apenas assentiu.
— Me conta mais sobre o Mingsi e essa gangue — insistiu Henrique, puxando um banquinho e sentando ao lado de Gong. Metade do seu rosto estava na sombra. Seu semblante era sério.
Gong suspirou outra vez. Já que aquelas pessoas haviam ajudado tanto, ele não via razão para esconder nada.
Enquanto isso, na estação de trem subterrânea abandonada, dentro da sala do chefe da estação, **Fang** estava jogado no chão, cuspindo sangue. Metade do rosto estava inchada após a surra.
Um pé o pressionava contra o concreto. O salto sujo esmagava sua bochecha, quase quebrando o crânio.
— Você tinha uma missão. **Uma!** E ainda assim fracassou! Me dá um bom motivo pra eu não te matar agora!
Fang ouviu um assobio no ar. Logo depois, um estalo seco — como um martelo contra pedra. Estilhaços voaram, cortando sua pele.
Ele arregalou os olhos ao ver o espinho branco brilhante cravado no chão, a um centímetro do seu nariz. Se tivesse errado por pouco, sua cabeça teria explodido.
Ficou pálido. Seu ódio pelo irmão morto cresceu ainda mais.
— Chefe, eu errei! Me perdoa! Eu juro que vou recuperar aquele ovo pra você!
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Se quiser, posso continuar com o **Capítulo 182**!