Dez de fevereiro.
Acordo bem cedo e já percebo a presença das minhas sudras, estão no meu aposento e em silêncio, provavelmente esperando que eu desperte. Me espreguiço e logo ouço os desejos de um bom dia, acompanhados de sorrisos sinceros.
— Rajkumari, aaj teesare shaadee ke din, ek shubh din aur pratibaddhataon se bhara hai. Ham use aaraam aur Rajkumar ko poora karane ke lie jaane ke lie mulaayam aur sugandhit aapakee tvacha ko chhodane ke lie apane snaan taiyaar karate hain. (Princesa, hoje é o terceiro dia do casamento, um dia auspicioso e cheio de compromissos. Preparamos o seu banho que deve relaxá-la e deixar sua pele macia e perfumada para que vá ao encontro do Príncipe.) – Rani diz.
O terceiro dia do meu conto de fadas, mal consigo acreditar, só posso saborear esses momentos com o máximo de cuidado.
— Haan, mere dil se taiyaar hai. Dekhabhaal aur samarpan tum mujhe lagata hai ki karane ke lie dhanyavaad. (Sim, meu coração está preparado. Obrigada pelo carinho e dedicação que vocês tem comigo.) – digo e sorrio.
— Raaja saahab kee dekhabhaal mere jeevan ka sabase bada sammaan hai. (Cuidar de Vossa Alteza é a maior honra da minha vida.) – elas dizem ao mesmo tempo.
É tão linda essa devoção delas, mesmo assim me deixa constrangida, afinal não nasci para ser servida.
Levanto e seguimos para o toalete, aproveito para relaxar, esses banhos ritualísticos na Índia são incríveis, a água sempre está na temperatura certa, o perfume é suave e marcante, ter a pele esfregada com pétalas de rosas é uma experiencia maravilhosa, sem contar nas massagens com óleos aromáticos, que nos relaxam e deixam a pele com um perfume delicioso.
Madhavi traz o roupão e me enrola nele, vamos para o quarto de vestir e vejo que tudo está pronto.
Shiva pega o choli rosa e me ajuda a vestir, Nimat tira o sari rosa e lilás do cabide e elas me ajudam a colocá-lo da forma que eu mais gosto. Salima e Zaara penteiam meus cabelos e fazem a minha maquiagem, enquanto a Rani põe cada uma das joias, em questão de uma hora estou pronta.
Salima faz questão de dar as ordens para que tudo esteja pronto para a nossa partida. Saímos juntas do palácio, entro no palanquim e seguimos para o local escolhido para a primeira refeição de hoje.
Sinto que já estamos chegando porque percebo que a marcha dos homens que carregam o palanquim diminui, abro discretamente a cortina e vejo que meus padrinhos estão recepcionando os convidados, peço que me deixem diante da escadaria, mesmo sabendo que eles estão dispostos a me levar até o topo.
É um prédio imponente, com jardins bem cuidados e gramas bem aparadas em suas laterais, a escadaria está coberta por um tapete vermelho.
Salima me ajuda a sair do palanquim, faço questão de me aproximar dos padrinhos para cumprimentá-los, vejo que muitos convidados ainda estão chegando, peço que cerimonialistas ocupem o lugar dos meus amigos, deixando-os livres para me acompanhar.
Subimos juntos a escadaria e entramos no palácio.
Sempre gosto de parar para ver o rangoli que é preparado com tanto esmero por meu Dulhan, esses desenhos feitos na parte interna do palácio contam com pedrarias e diyas, enquanto os externos são feitos com um tipo de areia colorida, é impossível dizer qual é mais lindo.
Encontro com meus pais, peço suas bênçãos e continuamos a caminhar com a finalidade de conhecer todos os ambientes, Chunni, uma das cerimonialistas, nos indica o caminho e explica tudo.
Chegamos ao surpreendente hall de entrada, vemos um longo corredor coberto por um tapete rosa e lilás, flores e pilares de cristal com pequenas luzes decoram suas laterais, enquanto grandes faixas de tecido cruzadas enfeitam o teto, formando uma tenda especialmente bonita.
— Todos os ambientes são decorados em tons de rosa e lilás. – Chunni diz, olha para a minha roupa e sorri.
Será que ele sabia a cor da roupa que eu escolheria para a ocasião?
Prosseguimos para o enorme salão principal, vejo a pista de dança central, em uma das extremidades estão os músicos posicionados e prontos para começar seu trabalho, na outra está o nosso mandap em uma estrutura elevada semelhante a um palco, conta com uma bonita decoração florida de ambos os lados e uma mesa com doces e bolo na lateral.
A direita do nosso mandap está uma mesa longa que é destinada a todos os nossos padrinhos, a esquerda estão duas mesas mais curtas que estão preparadas para receber nossos pais, todas bem decoradas com toalhas de tecido nobre e arranjos com flores. Enormes lustres dão um toque especial ao ambiente.
Chunni nos mostra as centenas de mesas espalhadas pelo salão e a nossa mesa especial, que está posicionada em um ponto estratégico, ela é simplesmente linda!
Vamos um pouco mais adiante até o salão de descanso, é um espaço amplo decorado em tons mais discretos de rosa e lilás, um ambiente bonito, claro e arejado, vemos vasos com flores distribuídos nas pequenas mesas e muitas poltronas com almofadas coloridas, há um caminho central que leva a um novo mandap no fundo.
Ao retornar para o salão principal encontro com meu Jagal, nos cumprimentamos mantendo uma certa distância como nos obriga a situação.
— Bom dia, minha Princesa. Te ver assim longe de mim só atiça a minha saudade. – ele diz.
— Bom dia, meu Príncipe. Pelo menos posso admirá-lo enquanto nos preparamos para o momento mais importante de nossas vidas.
Vemos meus pais e nossos padrinhos acenarem de longe, enquanto caminhamos para nossa mesa porque o banquete já vai ser servido.
Os garçons circulam por entre os convidados para lhes ofertar as muitas opções do banquete, começam com as frutas, depois os pratos quentes e bebidas, em seguida os doces e o bolo.
Músicos tocam durante toda a refeição, as canções são tão convidativas que alguns até arriscam dançar.
Assim que terminamos a nossa refeição, Jagal e eu nos levantamos e seguimos de mesa em mesa para conversar com os convidados.
Observo se todos estão se alimentando bem, essa é uma constante preocupação, tenho receio que estranhem tanto os alimentos indianos que deixem de comer.
Me aproximo de Heitor, Milena e Lais, a família do Enzo, pergunto como estão.
— Nunca pensei que poderia ver um casamento tão lindo. Foi Eros quem escolheu tudo mesmo? – Heitor pergunta.
— Foram escolhas maravilhosas, de muito bom gosto. – Milena diz.
— Sim, ele escolheu tudo, também estou surpresa com o bom gosto dele. Agradeço muito por vocês estarem conosco nesse momento especial. – digo.
— Vocês também estão lindos, cada vez mais lindos. Estou maravilhada. Desejo a vocês toda a felicidade, vocês merecem muito. – Milena diz.
— Como vocês tem tanto dinheiro para tantas festas maravilhosas? – Laís diz e logo depois leva a mão direita à boca em um gesto de auto reprovação.
Eu rio e vejo seu pais ficarem subitamente constrangidos.
— Laís! Você nos mata de vergonha, filha. – Heitor a repreende.
Ela é nova, inocente e muito divertida, que costuma dizer o que pensa sem nem ao menos pensar nas consequências, sei que não faz isso por maldade.
— Weenny, me perdoe, eu não queria ofender ou... – ela começa a se desculpar.
— Não se preocupem, não tem problema. Laís, Eros é muito rico, além disso ganhamos bastante dinheiro com o filme, por isso ele decidiu investir no nosso sonho. – explico.
— Tá vendo pai, ela respondeu. Ah é, Enzo também ganhou bastante dinheiro. – Laís diz, me fazendo rir.
Peço licença e continuo a caminhar entre as mesas, paro na mesa da simpática família da Carol e converso por alguns minutos. Decido prosseguir e cumprir o meu dever de cumprimentar a família da Samara, mesmo desejando evitar esse contato, preciso ser educada e gentil.
— Bom dia, vocês estão bem? Está faltando alguma coisa? – pergunto e elas me cumprimentam.
— Sim, estamos. Uau vocês gastaram bastante com esse casamento. Precisavam esbanjar tanto assim? Estão ganhando bem, hein? – Cícera diz e eu tento disfarçar meu desconforto com o tom dessa pergunta.
— Só Samara que não ganhou tanto assim. – Cacilda faz questão de dizer.
Tento me controlar para não ter maus pensamentos e para não dar uma resposta atravessada, mas parece uma missão difícil.
— Por que fazem questão de pensar em dinheiro enquanto podemos nos divertir? Até onde sei não está faltando nada para a Samara, ainda que faltasse, nós supriríamos. – digo com firmeza.
— E por que não podemos perguntar? - Getúlia questiona.
— Podem perguntar a vontade e eu lhes responderei porque não tenho nada a esconder. Meu casamento é luxuoso porque desejamos assim e merecemos isso. O valor gasto veio do dinheiro que pertence ao Eros e do que pertence a mim, devo então prestar a contas a vocês que nem mesmo são da minha família? O valor que Samara ganhou é correspondente ao papel dela no filme, quem sabe fique rica no próximo filme que ela deseja fazer, assim todas vocês poderão usufruir do dinheiro dela, como parecem desejar. Estão satisfeitas? – respondo, engolindo grande parte da minha irritação.
Cícera gagueja um pedido de desculpas.
— Enquanto isso aproveitem a viagem financiada por nós e pelo nosso dinheiro, assim como a estadia, as festas, os passeios e os banquetes. Tentem se divertir! Com licença e até logo. – digo e me afasto rapidamente.
Como alguém pode pensar tanto em dinheiro? A felicidade delas se resume a isso?
Minha paciência está esgotada, saio de perto delas para não me aborrecer ainda mais, só sou áspera assim quando preciso.
Continuo a cumprimentar os familiares dos meus amigos, logo depois chamamos o fotógrafo e tiramos algumas fotos ao lado dos nossos convidados e amigos.
Um tempo depois, minhas servas preparam a minha partida, seguimos rumo ao meu palácio.
Os Amigos POV:
Em questão de alguns minutos chegaram ao local escolhido para o café da manhã, um palácio, os funcionários ainda estavam estendendo o tapete vermelho na escadaria para que todos pudessem entrar, padrinhos se posicionaram a direita e madrinhas a esquerda da escadaria para recepcionar os convidados.
Pouco tempo depois o Dulhan chegou montado em um cavalo branco, parecia um verdadeiro Príncipe vestido em um terno branco de estilo indiano, todos pararam para admirá-lo, enquanto as madrinhas suspiravam de amor por ele, como sempre.
Eros desceu de seu cavalo e veio cumprimentá-las com um belo sorriso e o costumeiro desejo de um bom dia e foi entrando no palácio.
Logo em seguida viram o palanquim da Dulhana ainda de longe, ele foi baixado diante da escadaria, enquanto Weenny saía daquela grande caixa de madeira, era observada pelos padrinhos e convidados, estava linda com um sari rosa e lilás com muitos bordados. Ela cumprimentou aos padrinhos, madrinhas e aos últimos convidados que estavam chegando no palácio naquele momento, então seguiram para o interior dele juntos.
Desfrutaram da excelente refeição e se divertiram, enquanto observavam os noivos circulando pelo salão para dar boas-vindas aos convidados, todos pareciam gostar dessa aproximação deles, mas precisavam ser breves porque eram centenas de convidados e pouco tempo durante esses encontros.
Dani e Enzo notaram a expressão de irritação na Weenny enquanto ela conversava com a família da Samara.
— Veja só em que família você está entrando, nenhum de nós suporta conversar com elas, nem mesmo a Weenny. – Dani sussurra para o primo.
— Sim, infelizmente eu sei disso. Estou apaixonado pela Samara, até decidi esquecer o passado, por isso fiquei noivo dela, mas só conheci essa faceta da família após assumir o compromisso. O que devo fazer agora? – Enzo está decepcionado, mas Dani não consegue aconselhá-lo.
— Acho que a besteira está feita. – Dani diz, sinceramente triste por Enzo.
— Penso em me casar e me manter longe da família dela, acho que isso pode ser a solução, Samara não se parece com aquelas mulheres. – Enzo diz.
— Se é o que você quer, só posso desejar que dê certo. – Dani encerra o assunto porque Samara se aproximou deles.
Alguns dos amigos ajudaram os noivos na missão de deixar todos os convidados a vontade e ver se estavam precisando de alguma coisa.
Intenso, luxuoso, requintado, incrível, maravilhoso e fantástico foram os principais adjetivos utilizados por todos para descrever os noivos, os locais, as festas, os banquetes e até mesmo as danças. Todos realmente pareciam à vontade até mesmo com o povo indiano e com seus alimentos tão diferentes e apimentados.
Ricardo, Enzo e Eduardo foram conversar com os amigos famosos sobre o que estão pensando e sentindo sobre tudo o que tem vivido nos últimos dias aqui.
— Bom dia, como vocês estão? Estão bem servidos? – Ricardo perguntou.
— Bom dia meu amigo. Estamos comentando aqui que esse é o casamento mais lindo que já vimos. Estamos maravilhosamente bem servidos em tudo... Simplesmente tudo! - Rodrigo disse, fazendo os padrinhos sorrirem de satisfação.
— É sério, tudo está perfeito. – Renata disse.
— O que estão gostando mais? – Eduardo arriscou perguntar.
— Ai... tudo. Os noivos estão simplesmente lindos em todas as roupas que usaram. E o que dizer dos locais escolhidos para os cerimoniais e encontros? Luxo, requinte e beleza, incrivel! - Valentina disse.
— E as cerimônias então? Tão significativas! Vemos o quanto o casamento é importante para os noivos e para os indianos. O comprometimento é total e em cada detalhe. - Silvia disse.
— As músicas têm letras lindas e puras. As danças são impossíveis de aprender, mas são muito divertidas, ainda quero aprender aquela dos bastões. - Carlos disse e riu.
— Até nós queremos aprender as danças, mas nossos deuses vão nos ensinar, fiquem certos disso! – Igor diz.
— Eros e Weenny dançam lindamente também as danças indianas. Concordo com tudo o que meus amigos disseram, estou apaixonada por tudo, impossível dizer o que está melhor e mais lindo, há perfeição em tudo o que vejo. - Ana disse.
— Olha, se eu não fosse casada, ia querer me casar em uma cerimônia indiana, estejam certos disso, estou simplesmente apaixonada! – Trícia disse.
— Dá para notar o amor entre o casal em cada detalhe desses cerimoniais. É verdade que alguns detalhes nos assustam, como aqueles aconselhamentos, mas com a explicação dos tradutores vemos que em tudo há um sentido muito bonito. – Débora disse.
— Eros e Weenny vão ficar muito felizes de ouvir tudo isso, eles ficam preocupados que estejamos bem, querem que todos fiquem à vontade e recebam sempre o melhor. – Enzo disse.
— Ficamos felizes por estarmos todos juntos aqui para compartilhar da felicidade deles. – Eduardo disse.
Pouco tempo depois todos procuram por Eros e Weenny, mas eles haviam sumido.
Amitabh pega o microfone e vai para o centro da pista de dança.
— Senhores e senhoras, os noivos já partiram e nós todos precisamos nos preparar para os próximos cerimoniais, vou explicar um pouco mais de cada um deles. – o tradutor principal diz e observa a reação dos convidados.
— O próximo ritual é chamado de Tilak, é muito importante porque marca a aceitação do Dulhan pela família da Dulhana. Os homens da família da Dulhana farão uma marca na testa do Dulhan com o tilak, demonstrando dessa forma que o aceitam e o recebem no seio de sua família. No mesmo momento acontecerá um outro ritual com a Dulhana e as setes mulheres casadas, com a finalidade de desejar sorte ao casal, elas farão pequenas marcas com o mehendi na palma da mão da noiva. Logo em seguida acontecerá o dastoor, que é o momento em que os noivos serão presenteados por suas famílias e convidados, quem tiver um presente para entregar pode levar, esse é o momento ideal. O almoço será servido logo depois. Agora, podem seguir com seus tradutores, se tiverem dúvidas eles esclarecerão. Vocês terão tempo para retornar ao hotel e em seguida todos serão levados ao palácio onde acontecerão os rituais que eu mencionei. Obrigado. – Amitabh conclui sua explicação e retorna para a mesa onde estão os padrinhos.
Todos já vão se preparando para partir, mas os cerimonialistas e outros funcionários ajudam a organizar tudo para que essa multidão saia.
Padrinhos e madrinhas seguem até o micro-ônibus e partem rumo ao hotel, em pouco tempo chegam e se reúnem brevemente no saguão.
Estão preocupados, não pensaram em comprar presentes para os noivos. Como podem ter esquecido disso? Se sentem um tanto egoístas por isso.
Tudo foi providenciado por Eros e Weenny, curso para os padrinhos, viagem, translado, tradutores, estadia e até mesmo roupas para as cerimônias!
— Que belos padrinhos nós somos! Gastamos tempo com coisas fúteis como combinar cor de roupas, mas comprar presentes nem compramos... Que vergonha. - Carol, aflita, resmunga.
— Erramos em gastar tempo com preocupações inúteis, mas não se preocupem, vamos dar um jeito. Ricardo teve a ideia de perguntar para Tia e Amitabh quais presentes seriam mais apropriados para os noivos, eles nos orientaram nessas compras, então naquele dia que fomos ao mercado, compramos alguns itens e guardamos em nossas suítes. – Michele diz e sorri.
— Tá, mas não vai dar tempo de ir comprar agora. O que faremos? Estou me sentindo péssimo. - Claudio, ansioso, pergunta.
— Não se preocupem. Nós compramos e já embalamos em vinte e duas embalagens, só não compramos o presente para Ravi e Salmaan dar porque Amitabh disse que eles já haviam comprado. - Ricardo, sorrindo, diz.
Ricardo e Michele recebem abraços coletivos, todos sentem um indescritível alívio.
Correm para suas suítes, escolhem as roupas, se arrumam e retornam o quanto antes para o saguão e seguem sem demora para o local da cerimônia.
Weenny Alves POV:
Em pouco tempo chegamos no palácio, as sudras preparam um banho, quero relaxar e me preparar para a cerimônia. Fico pronta em menos de uma hora, escolho uma lehenga prata bem bordada e choli preto, meu cabelo é trançado e adornado com flores, Rani vai colocando cada uma das muitas joias, estou pronta para partir.
Salima prepara a nossa saída, o palanquim já está preparado, entro nele e seguimos para o local escolhido para essa cerimônia.
Noto que chegamos quando percebo o som de vozes ao fundo, espio pela cortina do palanquim e vejo que os soldados armados estão posicionados por todo o caminho até a entrada do imponente palácio.
Os carregadores baixam o palanquim, saio dele com a ajuda de Nimat e Zaara, vejo meus padrinhos e madrinhas posicionados diante da entrada do imponente palácio, recepcionam os convidados em português e em hindi, parecem orgulhosos e dedicados a essa tarefa.
Caminho até eles e os cumprimento com sorrisos e o Namastê, então eles dividem a atenção porque precisam continuar com suas responsabilidades.