Os Amigos POV:
Os convidados parecem apressados para a cerimônia, causando um pequeno tumulto que é facilmente controlado e organizado pelos cerimonialistas, talvez seja ansiedade provocada pelos últimos dias do shádi, afinal todos estão acompanhando os compromissos pelo livreto.
Os noivos chegam e os padrinhos não podem acompanhá-los para o interior do palácio, ainda há muita gente para chegar.
Cerca de meia hora depois, os padrinhos e madrinhas terminam de recepcionar os convidados e entram no palácio a fim de satisfazer a curiosidade de conhecer os ambientes desta cerimônia, passam por um lindo rangoli pintado em amarelo, os tradutores fazem questão de esclarecer que o desenho é o rosto de Ganesha, o deus elefante, logo depois veem uma bonita decoração florida e iluminada com diyas.
Passam pelo lindo hall de entrada observando tudo, já imaginam que a cor escolhida para os ambientes dessa cerimônia é o dourado, a julgar por este primeiro ambiente. Veem cada um dos muitos detalhes, os castiçais, poltronas e até mesmo a decoração das paredes nesta cor, o piso é em mármore.
Continuam a caminhar e chegam a um enorme salão que conta com dois ambientes distintos, Amitabh avisa que esse é o salão do cerimonial. O primeiro tem grandes lustres, mesas e longas poltronas, muito vasos enfeitam as mesas e aparadores. Avançam para o segundo ambiente, que é luxuoso e ligeiramente mais claro, tem uma disposição diferente para as poltronas, que são ainda maiores e tem almofadas coloridas para decorá-las. Há um caminho central espelhado e rose que leva direto ao mandap da Dulhana, decorado com flores e tons de rosa, além de um painel atrás dele, cadeiras, castiçais e vasos com flores estão estrategicamente espalhados por esse ambiente.
São levados para o salão de festas e ficam maravilhados com sua beleza e requinte, há uma pista de dança central e centenas de mesas à direita e a esquerda, conta com uma galeria superior e decoração em tons de bege, rosê e dourado, louças de porcelana, castiçais e vasos com flores brancas. Em um dos extremos desse salão podem ver um mandap luxuoso com uma bonita armação dourada, branca e alaranjada, um lustre central, tecidos de seda e uma poltrona que muito se assemelha a um trono, há uma mesa especial para os noivos que segue o mesmo padrão em beleza e requinte, além de um mandap para foto.
Os padrinhos estão encantados com tudo e suas palavras de elogio e surpresa se repetem, fazendo com que eles se reprovem pela pouca criatividade.
— Meu Deus que lugar lindo, parece um palácio de uma rainha. – Marília diz.
— E quando vimos um palácio ou uma rainha? – Melissa diz e ri, confusa.
— Em nossos sonhos e nos filmes, mas certamente são iguais a esse. – Mayara diz e elas suspiram.
Os músicos ainda estão se posicionando e afinando seus instrumentos, enquanto os sacerdotes parecem acertar os últimos detalhes dos rituais.
Tia avisa que o ritual está prestes a começar e recomenda que elas retornem ao salão do cerimonial, felizmente chegam a tempo de ver que os sacerdotes acabam de convidar a Dulhana e seus pais a vir para o mandap.
Weenny está agora sentada e seus pais estão em pé ao seu lado, as seis servas estão um pouco mais afastadas e os sacerdotes estão à frente.
Então Eros entra no salão, na companhia dos padrinhos, alguns deles tem bandejas nas mãos, elas demoram para perceber os itens que estão trazendo, são algumas caixas, bacia com leite, pétalas de rosas e pequenas imagens dos deuses hindus.
— Rajkumar Jagadeesh ka svaagat hai. Ab aapako chooda saumpana chaahie, hamen unhen shuddh karana chaahie. (Príncipe Jagadeesh seja bem-vindo. Agora você deve entregar as pulseiras, devemos purificá-las.) – Pandith diz e faz a saudação ao noivo, os tradutores se apressam para trocar as palavras Príncipe Jagadeesh por Dulhan.
Eros faz um sinal para o Ricardo, que se adianta e mostra uma bandeja onde há uma caixa vermelha semiaberta, todos podem ver um conjunto com muitas pulseiras vermelhas com pedrarias, Michele se aproxima e pega.
O Dulhan agora sinaliza para Claudio, que se aproxima com uma bandeja onde estão muitas kaliras vermelhas com pedras, Carol se aproxima e pega.
Mais um sinal do noivo e Enzo se aproxima com uma bacia com leite sobre uma bandeja, Samara se distrai e Mayara decide se aproximar para pegá-la, afinal é um dos deveres de uma madrinha.
Logo depois Eduardo se aproxima com uma bandeja com as estátuas dos deuses e pétalas de rosas vermelhas, Gislaine se aproxima e pega.
Então Igor se aproxima com mais uma bandeja com uma caixa semiaberta sobre ela, são um conjunto de pulseiras douradas, Iara se aproxima e pega.
Pandith lança as pétalas de rosas sobre a bacia com leite, enquanto diz algumas palavras sagradas, então faz um sinal afirmativo e Eros começa a mergulhar no leite uma a uma das vinte e uma pulseiras vermelhas do conjunto chamado churda.
Ronaldo também profere algumas palavras em uma breve puja, consagrando esse momento e o gesto de purificação.
Padrinhos e madrinhas estão ao lado do Dulhan neste momento.
— Ab aap meree raajakumaaree ko chooda vitarit kar sakate hain, krpaya. (Agora vocês podem entregar as churdas para a minha Princesa, por favor.) – Eros diz e olha para elas, os tradutores sussurram a tradução.
As madrinhas sorriem, pegam as bandejas e vão até a Dulhana, as colocam sobre o aparador que está ao lado delas.
Os homens seguem para festejar ao lado do Dulhan, enquanto as mulheres permanecem no salão do cerimonial, atentas ao movimento da Dulhana, que segue para um dos extremos do salão.
Weenny se curva e parece dizer algo para as servas, que a ajudam a fazer algum tipo de desenho no chão com as velas acesas, ficam chocadas ao ver o símbolo da suástica.
— Oh meu Deus, que absurdo é esse? – Samara, horrorizada, pergunta.
— Calma, deve haver um motivo. - Mayara pondera.
Renata vem apressadamente até elas.
— O que significa esse símbolo terrível aqui em uma cerimônia de casamento? – Renata pergunta e Tia sorri, deixando-as ainda mais chocadas.
— Acalmem-se. Esse símbolo é muito importante para nós hindus e em nada tem a ver com o nazismo, muito povos o usam e não é para o mal. Para nós esse símbolo é de boa sorte, benevolência e paz, geralmente fazemos em cerimônia de pujas aos principais deuses e em outras ocasiões importantes, representa os quatro ventos e os quatro deuses guardiões do mundo. – a tradutora explica e elas suspiram aliviadas.
— Ai que susto! Todos saberão o que isso significa, não é? – Carol pergunta.
— Claro! Os tradutores já estão se encarregando de explicar isso agora mesmo. – Tia diz.
Então elas continuam a observar tudo.
Michele, Carol e Samara estão observando as joias de algumas indianas casadas que estão ao lado delas.
— Por que essas argolas que vocês usam no nariz são diferentes umas das outras? – Michele pergunta, olhando para Tia.
— O nome dessa argola é nath. O tamanho e os adornos dependem da riqueza e status do marido, entendem? Se o marido for muito influente ou muito rico suas esposas deverão usar um grande nath adornado. – a tradutora explica.
— Então o da Imperatriz devia ser enorme... Aliás, por que ela não usa nath? – Melissa pergunta.
— Somente as indianas, as hindus usam esse adorno. Ela é muçulmana, seus adornos são outros. – Tia diz.
— Esse nath deve ser muito pesado para essas mulheres, precisa ser feito um furo no nariz como fazemos para usar um piercing? - Maria José pergunta.
— Assim como existem brincos de pressão para quem não tem as orelhas furadas, existem o nath de pressão, algumas usam, mas as indianas mais tradicionais furam o nariz. Vejam, para o nath maior existe uma corrente que prendemos nos cabelos, acima da orelha, e que ajuda na sustentação do peso. – a tradutora responde.
— Interessante. Queria experimentar um. – Michele diz sem pensar.
Tia pede um momento, sai e volta com um nath de pressão e ajuda a Michele a colocar, assim satisfará sua curiosidade e desejo, para isso a tradutora não mede esforço.
De repente notam que os músicos já afinam seus instrumentos e tocam alguma melodia.
Weenny se aproxima e senta ao lado da Michele, Samara e Carol, que perguntam se ela pretende cantar e dançar, a Dulhana faz um sinal afirmativo.
— Lembram-se da canção que mandei para vocês? Chegou a hora de cantá-la e preciso da ajuda de vocês. – ela diz, as três madrinhas sorriem e correm para avisar os outros amigos.
Weenny Alves POV:
A primeira parte da cerimônia está concluída, vejo ao meu lado as bandejas, em uma delas estão minhas churdas ainda mergulhadas em leite e pétalas de rosas, na outra as kaliras e em uma terceira há um outro conjunto de pulseiras de ouro e pedrarias que serão colocadas entre as churdas.
Estou agora no salão do cerimonial com as mulheres, sudras e os músicos, os homens estão com meu Dulhan no salão de festas.
Minhas convidadas estão vestidas com saris simples e coloridos e estão com suas cabeças cobertas, já as minhas sudras estão vestindo saris brancos.
Decido fazer o símbolo da deusa, a svastika, que para os hindus representa os raios do sol, sem os quais não temos vida, é sagrado e usado em ocasiões especiais, como casamento. Reúno algumas velas e castiçais, chamo as sudras para me ajudarem.
— Rajkumari, kya aapako lagata hai ki yah sanket karana uchit hai? aapake mehamaan aapako naazizm ke saath bhramit kar sakate hain bhale hee bhaarateeyon ke lie yah chinh shubh hai. (Princesa, acha adequado fazermos esse sinal? Seus convidados podem confundí-lo com o nazismo mesmo que para nós indianos esse sinal seja auspicioso.) – Madhavi diz, parecendo temer a reação dos convidados.
— Chinta na karen, mainne yah jaan liya hai ki yah chinh shubh bhaagy, udaarata aur shaanti ka ek hai. Aur vah chaar vaayuon aur duniya ke chaar sanrakshak devataon ka pratinidhitv karata hai naaziyon kee kroorata ke saath isaka koee lena dena nahin hai aur anuvaadak uchit spashteekaran denge, main us shubh sanket ko banaoonga aao aur meree madad karo. (Não se preocupe, aprendi que esse sinal é de boa sorte, benevolência e paz. E que representa os quatro ventos e também os quatro deuses guardiões do mundo. Não tem a ver com a crueldade dos nazistas e os tradutores farão a adequada explicação, eu farei esse sinal auspicioso. Venham e me ajudem.) – digo e minhas servas se apressam em me ajudar.
Então fazemos juntas o sinal da suástica no chão, bem perto dos músicos.
Eu já havia preparado uma canção para esse momento, me aproximo das minhas madrinhas e as aviso, sei que elas chamarão os padrinhos para participar ao nosso lado. Shiva avisa aos músicos que iniciam a melodia.
Começamos cantar e dançar, em homenagem a essa importante cerimônia, uma canção que fala se não for por amor, por que morrer? Se não for para amar, de que serve a nossa vida?
Carol e Samara me ajudam na música, elas continuam ao lado da Michele, as sudras e as outras indianas dançam ao meu lado, fico feliz ao ver que meus padrinhos conseguiram aprender a canção que lhes dei.
Os homens indianos estão dançando no centro do salão, me aproximo da Carol porque ela tem algo a dizer sobre o Claudio, mas paramos ou ouvir o som do violino.
É o Victor! Ele nos surpreende com seu talento para tocar violino, além de cantar um trecho dessa canção, todos aplaudem seu incrível desempenho.
Observo em silêncio, em pé ao lado da Michele, Carol e Samara, elas sinalizam mostrando que ele está fazendo um gesto de boa vontade, por isso eu devo retribuir falando com ele, mas fico sem ação, então decido sair de perto.
Bebo um refrigerante enquanto olho o movimento pela janela, assusto ao ver que Victor está ao meu lado, não trocamos nenhuma palavra, apenas olhares confusos com o surgimento desse novo Victor, talvez ele realmente esteja decidido a mudar, a julgar pelo trecho da música cantado por ele... Então outros padrinhos vêm para leva-lo para o salão de festas, é mais adequado assim.
As sudras vem e me conduzem para um aposento, é hora de me arrumar para a cerimônia, elas me vestem com um novo sari em tons de bege e marrom, muito bordado, Rani me adorna com um pesado conjunto de joias, Zaara prende meus cabelos em uma trança longa, Shiva faz uma maquiagem discreta e minhas khussas são colocadas pela Madhavi, em cerca de quarenta minutos estou pronta, sigo com minhas sudras para o salão do cerimonial.
Vejo que todos estão animados, dançando e cantando, fico feliz ao ver que todos estão confortáveis e felizes neste novo país, junto com os indianos, que agora também são o meu povo.
As sudras começam a preparar tudo para a churda, as madrinhas, minha família e as convidadas vão se acomodando nas poltronas ao meu redor.
— Que você seja sempre feliz e realizada. - minha mãe pega a primeira pulseira vermelha, vejo a alegria estampada em seu rosto, enquanto a coloca em meu pulso, diz.
Ela sai e meu pai senta na minha frente, pega uma pulseira de ouro e a coloca em meu pulso direito, logo depois coloca a pulseira vermelha.
— Que você seja a esposa mais amada e valorizada deste mundo. - as palavras do meu pai são sempre carregadas de amor e de emoção, sorrio para ele, que beija minha testa e dá lugar para o Junior, meu irmão.
— Que o amor entre vocês se fortaleça e cresça. – Junior pega uma pulseira de ouro e depois uma pulseira vermelha, põe no meu pulso esquerdo e diz, acarinha meu rosto e sai.
— Que vocês sejam muito felizes e esse casamento prospere. - Tony coloca a pulseira de ouro e logo em seguida a quarta pulseira do jogo churda.
Mais sete membros da minha família, avó paterna, tios maternos e tia materna fazem o mesmo, são mais sete churdas e sete pulseiras de ouro.
Então as madrinhas colocam as churdas enquanto os padrinhos intercalam com as pulseiras de ouro, todos fazendo desejos auspiciosos de casamento. Terei vinte e duas pulseiras em um braço e vinte em outro, felizmente são todas finas.
Logo depois as amigas famosas prendem as kaliras em meus pulsos, são estimuladas a fazer alguns desejos de felicidades para nós.
Durante toda essa cerimônia, os músicos cantam canções de amor e de felicidade, algumas mulheres dançam alegremente, é um momento delicioso e divertido.
Os Amigos POV:
Weenny vai trocar de roupas logo depois de ter dançado, os padrinhos fazem questão de ir, orgulhosamente, colocar as pulseiras na Dulhana e logo depois vão para o salão onde está o Dulhan, para ajudá-lo a receber os presentes.
— Não entendo por que temos que ajudar Eros a receber presentes de casamento, será que serão tantos presentes assim? - Guilherme resmunga.
— Ou será exagero do Amitabh? – Leonardo diz, fazendo o tradutor rir.
— Venham e vejam. – o tradutor desafia.
Eros está sentado no mandap e algumas pessoas estão indo até ele, os brasileiros levam alguns presentes mais tradicionais, mas são os presentes dos indianos que os deixam verdadeiramente surpresos.
— Vejam só isso, os indianos trouxeram mais doces, sapatos, roupas, perfumes... Até joias e dinheiro! - Eduardo começa a carregar os presentes até uma das muitas mesas prontas para recebê-los, mostra para os amigos e diz.
— Isso é normal em casamentos indianos. – Filipe diz.
Todos viram para ele e dizem em coro "Oh gênio!"
— Ah, ele vai em um casamento indiano por semana, certamente dá joias e grandes quantias em dinheiro e ouro. - Rafael debocha.
Filipe quer responder, mas desiste, viu alguns casamentos indianos em sua infância, mas realmente nenhum na Índia e nunca tão luxuoso como esse.
— Vamos trabalhar porque tem muita gente ainda trazendo os presentes. Coloquem os da Weenny nas mesas da esquerda, os do Eros nas mesas da direita e os do casal nas mesas do centro, ok? – Igor diz, organizando tudo.
— Lá vem o senhor organização. Sim senhor, faremos como o senhor ordenar! - Claudio debocha e presta continência, todos caem nas gargalhadas, inclusive Igor, afinal ele sabe que todos gostam dessa sua qualidade, mas não podem perder a piada.
Algum tempo depois, as mesas estão lotadas com presentes.
— Amitabh socorro, onde vamos colocar tantos presentes? – Leonardo pergunta.
— Será que não conseguimos mais mesas, baús ou qualquer coisa que possamos guardar esses presentes decentemente? – Igor pergunta.
O tradutor ri do jeito do padrinho e vai tentar ajudá-lo.
Os padrinhos observam as mulheres, Weenny ainda está recebendo suas kaliras, as madrinhas cantam e dançam ao lado das indianas, tradutoras e convidadas.
Claudio olha para Rafael, que observa Enzo com um sorriso, isso só pode significar que vão aprontar alguma.
— Vamos bagunçar? – Rafael sugere e Ricardo fica com receio do que pretendem fazer.
— O que vão fazer? – Guilherme pergunta — Estou dentro, claro.
— Vocês não... – Ricardo tenta impedir.
— Dançar como elas, oras. – Enzo diz e vê o amigo suspirar aliviado.
Eles pegam a dupatta, cobrem a cabeça e vão dançar no meio do salão, fazendo todas as mulheres rirem, Eros decide ir com eles.
Enzo pega algumas pulseiras da Samara e brinca com elas, Claudio tira as tornozeleiras da Carol, põe e fica pulando apenas para fazer barulho, Rafael pega dupatta da Iara e dança com ela enrolada na cabeça, os outros padrinhos dançam um pouco mais comportado ao lado do Dulhan, assim todos vão caminhando para o salão de festas, obrigando as mulheres, que não param de rir nem por um minuto, a segui-los e todos começam a dançar, eles fingindo que são mulheres, elas gargalhando o tempo todo.
Até os convidados se animam para ir dançar nesse clima divertido dos padrinhos e as músicas se tornam cada vez mais dançantes e a pista de dança fica lotada por um bom tempo, até que finalmente o farto banquete seja servido, todos desfrutam dele e se acalmam um pouco.
A festa está bem animada e o clima muito agradável, os noivos são muito solicitados para fotos e conversas, circulam pelo salão quase que a noite toda.
As madrinhas percebem que a Dulhana quer ir embora, pedem para dormir em seu palácio essa noite, ela permite e tudo é organizado para a partida delas.
As servas preparam o palanquim, enquanto Tia manda vir o micro-ônibus, as madrinhas se despedem dos padrinhos e partem com a Weenny para o palácio dela.