Me despeço rapidamente do meu Dulhan e de meus pais, saio o mais discretamente possível, já que estou na companhia das minhas madrinhas.
Sigo em meu palanquim, enquanto elas seguem de micro-ônibus em uma velocidade bem inferior ao estimado, para que possam acompanhar a marcha dos soldados e carregadores.
Entramos em meu palácio e as sudras vão providenciar tudo para acomodar as madrinhas e as amigas famosas, enquanto minhas servas me levam para um banho, visto um sari simples e vou ao encontro delas para conversar um pouco antes de dormir.
Encontro-as sentada no tapete, faço o mesmo.
— Ah, ia perguntar se queriam pijamas. Suponho que já tenham visto seus quartos, certo? Estão à vontade? Pedi que as servas deixassem algumas frutas e doces para vocês. – digo.
— Não se preocupe conosco, quisemos vir para passar mais tempo com você. – Michele diz.
— Nunca mais conseguimos passar um tempo com você. – Ana diz.
— Fique tranquila, já vimos nossos quartos e até tomamos banho e mudamos de roupa, estou me sentindo esquisita com esse pijama que mais parece uma roupa de festa... – Samara diz.
— Fica quieta, Samara. – Dani a repreende.
— Já se foram quatro dias e confesso que já estou ansiosa para ver o que vem por aí. – Tatiane muda de assunto.
— Não deu tempo de dizer antes, mas quero te falar que estou maravilhada com seu casamento, é tudo muito luxuoso e de extremo bom gosto, eu jamais pensaria em algo tão grandioso. – Renata diz.
— Difícil mesmo é saber para onde olhar com tanta beleza e tantos detalhes. A cada cerimônia tudo fica ainda mais bonito, de tal maneira que fico com vontade de casar de novo como uma indiana, pena que não posso. – Ana diz.
— Ouvi muitas pessoas dizendo que queriam um casamento desses, e que é na verdade é o sonho de qualquer mulher. – Carol diz.
— Ué, mudou de ideia? – pergunto e Carol sorri.
— As pessoas ficam encantadas cada vez que olham para você ou para o Eros. – Mayara diz.
Faço questão de agradecer esses comentários tão carinhosos.
— Jamais sonhei com um casamento tão grandioso, o que sempre tocou meu coração foram os detalhes do cerimonial, as promessas, os conselhos, as orações e o compromisso. Eros me deu muito mais do que sonhei. – digo e percebo que me olham com carinho.
— Você se converteu ao hinduísmo? – Iara pergunta.
— Os hinduístas dizem que apenas quem nasce na religião pode ser hindu e que não há conversão. Eu tenho agido como uma hindu para estar de acordo com todas as cerimônias e rituais e faço isso com respeito. – digo.
— Pelo que vejo as próximas a casarem são a Michele, Dani, Carol e Samara, afinal elas estão noivas. – Maria José diz.
— Sim, vou me casar em breve e quero uma grande e luxuosa cerimônia indiana. E vocês? – Samara pergunta.
— Também quero me casar em uma cerimônia indiana, agora que estou vendo como é, mas quero que seja mais simples e dentro das nossas possibilidades. – Michele diz.
— Pode ser, mas ainda quero uma cerimônia Cristã. – Carol diz.
— Eu casar? Se depender do meu noivo será impossível. – Dani diz.
Todas nós ficamos quietas por uns segundos, lamentando que nossa amiga Dani se sinta assim, são raros os momentos em que a vemos expressar esse descontentamento.
— Um dia todas nós casaremos com nossos namorados atuais ou com nossos príncipes encantados. - Gislaine interrompe o silêncio com palavras de esperança.
Todos nós rimos desse desejo que a maioria das meninas tem desde a infância, mas que nenhuma de nós consegue realizar...
Exceto eu... Estou prestes a me casar com um Príncipe e me tornar nora dos Imperadores...
— Por falar em Príncipe, Eros está cada dia mais lindo, não é? – Vivian pergunta.
Eu pensei em voz alta?
Um arrepio percorre meu corpo.
— Como podemos prestar atenção nas cerimônias se ele aparece tão lindo assim? – Trícia pergunta, todas riem e concordam.
— Tenho me emocionado muito com as coisas que são faladas nessas cerimônias, graças a Tia podemos entender o que vocês falam. - Melissa diz.
— Como você aprendeu a falar tão fluentemente e rápido o hindi? – Ana pergunta.
— Treinei bastante, dia e noite, imaginei que ia precisar. – digo.
— Parece extremamente difícil, mas você conseguiu. – Marília diz.
Samara é a única que parece distraída, Dani faz questão de cutuca-la.
— Ei Samara, não vai mais falar com a gente? Parece que está sonhando. – a prima do Enzo pergunta.
— Sim eu estava sonhando com nosso deus grego, simplesmente maravilhoso! – Samara revela.
— Como pode? Esse deus está comprometido. – Iara a repreende.
— Deixem-na, eu sei que sou obrigada a dividir ele com vocês e também concordo que ele provocou muito, até eu me desconcentrei. Saibam que eu não tenho ciúmes de vocês com ele, ok? – digo e sorrio.
— E precisa ter ciúmes? Ele se apaixonou por você e esperou por você. Não cansa de fazer lindíssimas declarações de amor, realizou seu sonho de uma cerimônia de casamento indiana e ainda te trata como Princesa... Ah, ele nem corresponde ao nosso amor! – Marília exibe um largo sorriso e diz.
Eu percebo sua pequenina brincadeira no final da frase, por isso sorrio.
— Eros ama vocês e sei que mima vocês também, portanto não reclamem. – digo e elas concordam.
— Nada que se compare ao que ele faz para você... Nosso amor por ele não é correspondido, ele só pensa em você, só olha pra você, faz tudo por você... Ele é tão maravilhoso que tenho vontade de apertar as bochechas dele. – Samara diz e todas riem.
— E você não fez isso durante a música que cantei no hotel, Samara? – Melissa a faz recordar.
— Oh, é mesmo, nem me lembrava. – Mayara diz.
Alguém boceja.
— Você não vai se arrumar para dormir? – Dani pergunta.
— Estou pronta. – digo.
— Você dorme com sari e joias? - Gislaine, indignada, diz.
— É assim que uma hindu deve dormir, em pouco tempo a gente se acostuma, as pulseiras que ganhei hoje poderei tirar apenas daqui um mês, quanto ao restante já estou adaptada, isso mudará apenas quando eu estiver no leito com meu marido, aí vou me arrumar mais para agradá-lo. – digo e tenho vontade de rir com suas expressões engraçadas.
— Amei tanto o shádi que quero fazer igual, mas nunca ia conseguir dormir assim, não troco a minha camisola curta e sensual por nada. – Samara diz e todas gargalham.
Noto que elas estão inconformadas com a minha situação.
De repente, minha sudra Rani se aproxima.
— Kshama karen raajakumaaree, aapake aaraam ke lie sab kuchh taiyaar hai. aapakee mahaaraanee taiyaar honee chaahie kyonki kal ka din samajhauta se bhara hoga. (Com licença Princesa, tudo está pronto para o seu descanso. Vossa Alteza precisa estar preparada porque amanhã o dia será cheio de compromissos.)
— Haan, main aa raha hoon. (Sim, estou indo.) – digo e a vejo sair.
— Vou dormir porque amanhã será um dia bem agitado, vocês deveriam fazer o mesmo. Boa noite, durmam bem. – olho para as minhas amigas e digo.
— Essas seis dormem com você? – Maria José pergunta o que todas estão curiosas para saber.
— Dormem no quarto anexo ao meu. Até amanhã. – respondo com naturalidade.
Saio e vou para os meus aposentos, solto meus cabelos para ficar mais à vontade, sinto que estão bem longos.
Deito e não consigo dormir, a ansiedade é tão intensa que parece palpável, cada vez que vejo meu Dulhan é como se fosse a primeira vez, me sinto ainda mais apaixonada, mas agora lembro que nunca disse que o amava, por quê?
Os Amigos POV:
Durante todo o trajeto até o palácio, repararam na postura e preocupação dos guardas e das servas que ficavam sempre ao redor do palanquim, pareciam proteger alguém muito importante, de fato a Dulhana é, mas eles impediam qualquer pessoa de se aproximar, se fosse necessário até mostravam suas armas. E havia muitas pessoas que acompanhavam esses cortejos, pareciam querer ver um vislumbre dela, até acampavam ao redor do palácio.
Assim que chegaram, ainda durante o desembarque, podiam ver o zelo com o qual as servas tratavam a Dulhana, levando-a para o interior do palácio e cuidando de qualquer coisa que despertasse o interesse dela, desta vez as amigas olhavam de um modo diferente para essa devoção, pareciam orgulhosas por serví-la.
Então vieram outras servas que andavam de um lado para o outro, Tia disse que estavam preparados os aposentos para as hóspedes, mas não tiveram que esperar mais do que cinco minutos.
As madrinhas foram tratadas com muito carinho, as servas as conduziram para um longo corredor onde existiam muitas portas, havia uma suíte para cada uma delas, a cama já estava pronta, havia bandejas com frutas, doces, sucos, água, além de roupas para dormir e de banho.
As suítes eram tão grandes que as amigas estavam se sentindo solitárias, decidiram tomar um banho rápido e queria esperar todas juntas pela Dulhana, as servas as levaram para uma sala bem espaçosa.
— Será que a Weenny vai demorar? – Gislaine perguntou.
— Não sei, ela foi para os aposentos dela com as servas. – Tia disse.
— Vocês não acham que estamos sendo injustas com as servas? – Michele perguntou.
— Por que você está dizendo isso? – Vivian perguntou.
— Vocês viram o tamanho do orgulho que elas têm em servir a Weenny? – Mayara perguntou.
— Elas nos serviram com toda dedicação e respeito também, isso é uma verdade. – Carol disse.
— Vejam nossos quartos como foram preparados com tanto carinho e detalhes, não nos faltou nada. – Marília disse.
— E como fomos e somos recebidas. – Maria José disse.
Todas começaram a refletir sobre os ciúmes que sentiam das sudras.
— Mas elas não precisam ficar tão perto da Weenny assim. – Gislaine disse.
— Ela sabe se cuidar sozinha. – Vivian disse.
— E tomar banho sozinha. – Iara disse.
— E se vestir sozinha. – Dani disse.
A tradutora sorriu ao ver que nada poderia resolver os ciúmes delas.
Estavam aguardando a chegada da Weenny. Era verdade que Tia pensava em tudo, quando as madrinhas e as amigas famosas expressaram o seu desejo de passar a noite no palácio da Dulhana, a tradutora as aconselhou a separar roupas para dormir e também para o primeiro compromisso do dia, puseram em mochilas e deixaram no micro-ônibus, agora elas tinham tudo o que precisavam.
A Dulhana finalmente chegou, conversaram por algum tempo, notaram que ela havia trocado de sari, mas não entenderam o motivo pelo qual ainda vestia um sari e estava com joias, ficaram chocadas ao saber que essa era a roupa que usava para dormir, Weenny explicou seus motivos, mas ainda parecia estranho aos olhos delas, então Tia disse que também dormia assim e que era um hábito das indianas.
Pouco tempo depois, o sono as venceu, se despediram e foram para as suítes, mas já haviam combinado de acordar bem cedo, Tia se encarregaria de despertá-las.
Doze de fevereiro.
As madrinhas madrugam, vestem um penhoir azul que veem dobrado sobre os aparadores de suas suítes, decidem ir acordar a Dulhana, mas nem ao menos sabe onde fica o seu quarto. Tia as leva até o aposento da Weenny, assim que chegam na porta, se deparam com as seis bloqueando a entrada do quarto.
— Rajkumari ab bhee aaraam kar rahee hai aur jab tak vah jaag nahin letee tab tak use pareshaan nahin kiya jaana chaahie. (A Princesa ainda está descansando e não deve ser incomodada até que desperte.) – Salima se adianta e diz.
— O que foi? Ela está tentando nos impedir? – Iara, irritada, diz.
— Haan, mujhe pata hai, ve dost hain aur yah unake lie kastam hai, main kuchh bhee nahin kar sakata, hamen isake maadhyam se jaane den. (Sim eu sei, elas são amigas e esse é o costume que elas têm, não posso fazer nada, deixe-nos passar.) – Tia olha para a serva e diz.
Salima abre passagem.
— Ela nos avisou que a Dulhana ainda está dormindo. Venham, sei que não vão desistir de acordá-la. – a tradutora olha para as madrinhas e diz.
Vão entrando no quarto e ficam impactadas com tamanho luxo.
— Oh meu Deus, parece o quarto de uma rainha. – Samara diz.
Todas elas observam cada detalhe e admiram o ambiente em silêncio, alguns segundos depois lembram o motivo para virem até esse aposento, então correm e se jogam sobre o leito da Weenny, ela acorda assustada, mas ri e as cumprimenta.
As madrinhas pedem para Tia fotografar esse momento.
Weenny Alves POV:
Acordo bem cedo e assustada porque minhas amigas se jogam na minha cama, faz tempo que não acordo assim e confesso que sinto falta.
Nos abraçamos e conversamos um pouco, até Salima vir avisar que meu banho está preparado, minhas amigas vão se arrumar e eu vou para a toalete.
As sudras fazem questão de massagear a minha pele com óleo de sândalo, logo depois vamos para o quarto de vestir, escolho uma lehenga azul com bordados pratas para esse primeiro compromisso do dia, posso me dar ao luxo de vestir algo mais simples, uso poucas joias e o véu.
Fico pronta em uma hora, vou ao encontro das minhas amigas na câmara principal, enquanto minhas sudras preparam a nossa partida, elas vão no micro-ônibus e eu seguirei no palanquim, como de costume.
As madrinhas estão lindíssimas, todas vestidas com saris azuis iguais em um tom bem próximo ao da minha roupa, fico orgulhosa de vê-las cada dia mais bonitas.
— Lá vem a nossa deusa. - Gislaine diz assim que me vê e sorri.
— Como consegue ficar ainda mais linda a cada dia? – Iara pergunta.
— Você precisa nos ensinar essa arte. – Tatiane diz.
— Ora, parem com bobagem. Vocês estão maravilhosas! Já disse que tenho muito orgulho em tê-las como amigas? Mais do que isso, é um privilégio tê-las como madrinhas. - digo e sorrio para disfarçar a emoção que já chega aos meus olhos.
Elas me abraçam.
— É uma honra para nós, tenha certeza disso. – Michele diz e todas concordam.
— Ei, não esqueçam da gente! Não somos madrinhas, mas também somos amigas. – Renata diz e nós sorrimos, trazendo-as para nosso abraço coletivo.
— Vocês estão lindas também. E fico muito feliz que participem da minha felicidade e do casamento. – digo.
— Agora temos que ir, meninas choronas, vamos acabar borrando a maquiagem. – Samara diz e concordamos com ela.
Seguimos sem demora para o palácio onde acontecerá o café da manhã, abrindo os compromissos deste quinto dia de shádi, confesso que estou cada vez mais inquieta, não compreendo o motivo dessa sensação, já que estou preparada para a minha vida de casada.
Chegamos diante de um imponente palácio, saio do palanquim com a ajuda das servas, aprecio o belo jardim e a fonte logo na entrada, as sudras e minhas madrinhas me acompanham, algumas acenam para os padrinhos que estão na porta.
Há uma cerimonialista na porta, por essa razão peço que meus padrinhos me acompanhem, entramos juntos no elegante hall de entrada, não consigo deixar de admirar os detalhes arquitetônicos e requinte da cuidadosa decoração, tudo é muito bonito.
Há um rangoli especial desenhado com pedras azuis e douradas, há uma vela bem no centro, realmente lindo, já me faz imaginar qual será a cor da decoração.
Caminhamos juntos até o salão onde será servida a refeição, ouço sussurros de surpresa e admiração dos meus padrinhos, mais uma vez vejo o amor do meu Príncipe em cada uma de suas escolhas, é um ambiente enorme e de uma beleza encantadora.
Logo após a porta de entrada, vemos um palco à direita e um bar à esquerda, além de centenas de mesas com variadas quantidades de cadeiras, toda a decoração é em tons de azul e dourado, com grandes luminárias cobertas por cordões de flores brancas, além de muitos vasos e castiçais, observamos as estátuas que enfeitam o salão, bem como os tecidos que formam as tendas azuis no teto, entre os lustres de cristais.
Continuamos a caminhar pelo salão, vemos o mandap, que segue o mesmo padrão de cores e é preparado para nos dar alguma privacidade durante a refeição.
Seguimos para até a área reservada para o banquete, mais uma vez vemos muitas mesas forradas com longas toalhas azuis com bordados dourados em seu barrado, há uma grande quantidade de doces sobre elas, observamos no centro desse ambiente pilares e colunas brancas, que protegem a grande mesa do banquete, apreciamos a decoração luxuosa, com seus belos lustres, luminárias especiais, além dos vasos com flores brancas e azuis.
Há um salão anexo, de igual beleza e luxo, onde vemos poltronas confortáveis e acomodações um pouco diferentes, talvez mais confortáveis para os mais velhos ou para os que estão em busca de um pouco mais de tranquilidade em meio a essa grande movimentação, há um mandap para fotos, com uma tenda rosê sobre ele, além de um painel azul com tecidos nas mesmas cores, luminárias, flores e um pequeno lustre.
Na volta para o salão principal encontramos com Jagal, que parece entretido com a presença dos meus pais, vamos até eles e os cumprimentamos e conversamos por algum tempo.
Os músicos já estão posicionados e tocam uma música que eu adoro, peço licença e convido minhas amigas para dançar, muitos convidados se animam ao nos ver e vem dançar conosco.
Pouco tempo depois sou informada de que o banquete está pronto para ser servido, sigo com meu Príncipe para o nosso mandap, meu pai autoriza que os garçons comecem a nos servir.
Mais uma vez temos um farto banquete e todos estão satisfeitos, meu Jagal parece inquieto e eu o conheço suficiente para saber o motivo.
Mandamos preparar boa parte do banquete para que seja servido ao povo indiano que está do lado de fora, deixamos claro que queremos que eles sejam servidos dos mesmos alimentos que nos são oferecidos e não das sobras, os servos parecem contrariados, mas nos obedecem.
Só assim vejo meu Príncipe sorrir e a paz dominar seu olhar.
— Obrigado por me entender e por aceitar oferecer ao meu po.... – ele começa a dizer.
— Nosso povo merece o mesmo alimento que nos é oferecido, só assim nossa felicidade pode ser completa. – o interrompo e digo, vendo um lindo sorriso surgir em seus lábios.
É chegada a hora de partir, me despeço discretamente do meu Dulhan e dos meus pais, as sudras estão atentas a minha movimentação e vão preparar a nossa partida.
Entro no palanquim e partimos rumo ao meu palácio, preciso me preparar para a cerimônia Godh Barai.