Capítulo 65: Cortejo dos noivos

Com certa dificuldade, me recomponho de toda a emoção, sei que não devo chorar neste momento, mesmo que seja de alegria.

Procuro pelas minhas madrinhas e as vejo um pouco mais adiante, agora todas vestem saris iguais, laranja com discretos bordados dourados, seus cabelos estão com um penteado diferente do que costumam usar, poucas e finas joias as adornam, ressaltando a beleza de cada uma delas.

— Acha que exageramos nas joias? – Michele pergunta.

— Não, estão usando o básico para as solteiras. – digo.

— Falta alguma coisa? – Dani pergunta.

— Estamos usando pulseiras, tornozeleiras, brincos, bindi, mehendi, colar... – Carol diz.

— Como chama esse pendente na testa? – Mayara pergunta.

Tikka. Falta usarem o Kohl, o kajal indiano, eu lhes dei. – digo.

— É mesmo, vamos usar agora mesmo, fizemos a maquiagem e esquecemos dele. – Gislaine diz.

— É bom para deixar os olhos bonitos e para a proteção. – Tia diz.

Minhas sudras também vestem roupas iguais, salwar kamezz bege e poucas joias bem discretas.

Salima prepara tudo para a nossa partida, saio do palácio na companhia das madrinhas e das servas, fico supresa ao ver uma aglomeração contida pelos soldados imperiais.

Vah aapake log hain, raajakumaaree. Ve aapako pranaam karane aur juloos ke sthaan par jaane ka sanket karate hain. (Esse é o seu povo, Princesa. Fazem questão de lhe reverenciar e acompanhar até o local do cortejo.) – Nimat diz.

Faço questão de cumprimentá-los com o Namastê e eles retribuem com sorrisos e vênias.

Sigo para o palanquim, minhas sudras se posicionam ao meu redor e as madrinhas vão com Tia para o micro-ônibus, vejo pela fresta da cortina a movimentação dos soldados para garantir não apenas a minha proteção, mas também me manter isolada do povo, evitando algum ataque surpresa.

Algum tempo depois, chegamos ao hotel onde meu Príncipe e nossos padrinhos estão hospedados, sou levada para a suíte da minha mãe, devo aguardar aqui até que seja chamada para tomar o meu lugar no bharat.

As madrinhas fazem questão de ficar ao meu lado, mas como estão tomadas pela curiosidade, correm para as janelas para espiar todos os detalhes da preparação do cortejo. Ouvimos toda a agitação, as músicas e as manifestações de alegria. 

— Vocês estão vendo? Eros acabou de aparecer. – o tom de voz da Carol demonstra seu entusiasmo.

— O nosso deus está ainda mais lindo e perfeito. – Michele diz.

— Simplesmente divino! – Gislaine diz.

— Um verdadeiro Principe. – Maria José diz.

— Aquele cavalo é dele? Vejam como ele está enfeitado. – Melissa diz.

Mesmo estando curiosa, não é auspicioso que eu veja esses detalhes antes da hora.

— Vocês precisam descer e tomar seus lugares no bharat. – aviso.

— E por que não podemos ir com você? Só essas seis estão o tempo todo do seu lado. – Samara esbraveja, me fazendo sorrir.

— Elas são as servas e é o dever delas estar ao lado da Dulhana para serví-la. – Tia explica.

— O lugar da família é ao lado do Dulhan, por isso não discutam! – ao me ouvir dizer isso, elas sorriem e vão correndo.

 

Jagadeesh Manohari (Eros Myron) POV:

Assim que o Ganesha puja é encerrado, me despeço da minha Princesa e de nossos amigos, monto em Quotar e sigo para Agra, Maan e Mahan Anga devem estar me esperando para cumprir o ritual que me prepara para as cerimonias de conclusão do shádi.

Nobres e sudras me aguardam nos portões do forte. Deixo Quotar aos cuidados de um servo que deve levá-lo para a estrebaria e vejo que Vougan está sendo preparado para me conduzir no bharat.

Sou conduzido para o palácio das refeições, onde os Imperadores me aguardam para o almoço. Permanecemos em um silêncio confortável na maior parte do tempo, assim que terminamos, pedimos permissão para o Imperador para nos retirar, precisamos ir aos meus aposentos.

Beta, ab chalo. hamen aapako apanee shaadee ke juloos ke lie taiyaar karane kee aavashyakata hai. (Filho, agora vamos. Precisamos prepará-lo para o cortejo do seu casamento.) – Maan sorri e diz.

Achchha. (Está bem) – concordo.

Alguns rituais do shádi precisaram ser adaptados para preservar o segredo Imperial, apesar de obedecermos às tradições e costumes do meu povo em todos os cerimoniais, alteramos algumas situações. Eu devia ter permanecido ao lado dos Imperadores durante todo esse dia, o bharat sempre deve partir da casa do Dulhan e segue até a o local escolhido para o casamento, onde geralmente a Dulhana e sua família estão aguardando, mas em nosso caso será bem diferente.

Maan me leva para o banho em água perfumada, pétalas de rosa e leite.

Malikah hamaare saath apanee shaadee ke jashn mein apanee dyootee karana chaahata tha, lekin jaisa ki usake pati ne roka tha, samraat kee patniyaan hamaaree madad karane ke lie aaee theen. (MaliKah queria estar aqui conosco para fazer o que é dever dela na celebração do seu casamento, mas como foi impedida pelo marido, as esposas do Imperador vieram nos ajudar.) – ela diz, me fazendo pensar na minha querida irmã que está tão longe de nós, casada com Shamsideen.

Mahana Aala e as esposas hindus do Imperador aparecem para participar do ritual, trazem mais água quente, esfregam a minha pele com cuidado, cantam e entoam pujas invocando tudo o que é auspicioso para o meu shádi.

Saio do banho e seguimos para o quarto de vestir. Visto a primeira roupa preparada para o cerimonial, um sherwani branco com bordados em fios de ouro e pedras preciosas, posiciono a dupatta vermelha sobre meu ombro direito, pego meu pagri vermelho e a espada Rajput.

Maan faz questão de aplicar o Kohl em meus olhos para que eu fique protegido, em seguida me dá suas bençãos e me leva diante do Imperador para que ele também me abençoe e me permita retornar ao hotel.

Saio da sala do trono na companhia da minha mãe, antes de nos despedir, ela me aconselha.

Beta, tum gaadee chalao, mere paas ek naukar hoga, jo tumhaare lie von le aaega, chinta mat karo. (Filho, você deve ir de carro, mandarei um servo levar Vougan para você, não se preocupe.)

Agradeço e sigo seu conselho, chego no hotel em poucos minutos e vejo que tudo está pronto para os rituais que acontecerão a partir de agora.

Vejo um longo tapete vermelho estendido desde a porta do hotel até um pequeno aglomerado de pessoas preparadas para cumprir o ritual Korath, os soldados Imperiais se posicionam formando um longo corredor por onde começo a caminhar.

A família da Dulhana está posicionada diante da porta do hotel para me conduzir ao bharat, esse gesto demonstra que eles me aceitam em sua família, retribuo oferecendo doces e bebidas a todos, meus servos trazem as bandejas e entregam aos servos dos meus sogros, assim cumprimos o korath.

Uma multidão composta por amigos, convidados, imprensa, músicos, bailarinos e todo o povo indiano já celebram nas ruas, enquanto nos aguardam.

Vougan é trazido a mim por um servo do Forte Agra, ele já está preparado com todos os adornos próprios para um cavalo real. Meu cunhado, padrinhos e madrinhas se aproximam, devem começar agora o ritual.

Junior segura a rédea do cavalo, enquanto os padrinhos se posicionam ao meu lado e as madrinhas pegam cordões com fios de ouro e amarram nas guias do Vougan, logo depois meu cunhado a devolve, concluindo assim o vaag gunthai.

Então monto em meu cavalo e as madrinhas pegam a sehra e a posicionam sobre o meu turbante com o intuito de me proteger do mau olhado que pode tentar me atingir durante o trajeto do bharat, esse véu cobrirá meu rosto.

Ronaldo pega a espada e me entrega, todo Dulhan Rajput deve segurá-la em sua mão direita durante os cerimonias, em especial os nobres e guerreiros.

O bharat é organizado por vários cerimonialistas. São oferecidas carruagens para transportar a família da minha Dulhana e os convidados com mais idade, mas vejo que a maioria prefere ir a pé, a comemoração do meu povo está cativando a atenção de todos.

Meus sogros estão posicionados a frente deste cortejo, sigo exatamente no meio e meus padrinhos vem logo atrás de mim, no final do bharat virá a minha Princesa, já nossos convidados e imprensa estarão espalhados pelos espaços vagos.

Os soldados imperais armados e em seus trajes de gala estão se posicionando para cumprir a missão de nos escoltar e proteger como prioridade.

Os músicos já celebram esse momento auspicioso e o bharat começa oficialmente com a saída dos meus sogros.

O povo canta e dança, nos saúdam por todo o caminho, agitam as flores em suas mãos e gritam palavras e desejos de felicidade para nós e nosso futuro.

Enfim esse será o último trajeto que percorrei como um homem solitário, em breve estarei com a mulher da vida em meus braços para sempre.

 

Weenny Alves POV:

Meree raajkumaaree, sab kuchh taiyaar hai aur juloos shuroo ho gaya hai, hamen jaana chaahie. (Minha Princesa, tudo está pronto e o cortejo já começou, precisamos ir.) – Salima diz, dispersando meus pensamentos.

Levanto e caminho até o espelho, em silêncio aprecio com satisfação o meu reflexo pela primeira vez após o Solah Shringar, saboreio a sensação de ter o maior sonho da minha vida realizado.

Passo as mãos pelo meu vestido de noiva, muito mais bonito do que vi em meus melhores sonhos, toco nas joias que jamais imaginei usar, olho o mehendi em minhas mãos e as minhas alianças de noivado... Sou privilegiada por ter a oportunidade de viver meu conto de fadas.

Foram as escolhas do meu coração que mudaram o meu destino, mas foram os segredos do meu Eros Myron que mudaram a minha vida e história...

As sudras me olham com carinho e sorriem, faço apenas um sinal afirmativo e elas compreendem que estou pronta para me juntar ao cortejo.

Elas me escoltam até a porta do hotel onde os soldados imperais me aguardam para me conduzir ao palanquim que está sobre um elefante. Fico encantada não apenas com essa oportunidade, mas com a altura e a visão privilegiada de todo o bharat.

Muitas canções de amor e de alegria são tocadas pelos músicos que nos acompanham, as bailarinas vão a frente abrindo caminho.

Uma enorme quantidade de pessoas segue o cortejo, consigo ver os três pontos principais, no início a carruagem que leva parte da minha família e os guarda-sóis que abrigam meus pais, além dos soldados que os escoltam com o devido zelo por fazerem parte da nobreza indiana. Observo meu Príncipe sobre seu cavalo branco seguindo bem no meio do bharat, protegido por sua escolta armada e sendo reverenciado pelo seu povo como se fosse um deus. Vejo nossos grandes amigos e padrinhos logo atrás, seguem dançando e celebrando junto com os convidados.

O trajeto é relativamente longo, mas igualmente emocionante e maravilhoso, são tantos acenos, flores e desejos auspiciosos por todo o caminho que me deixam emocionada e mais uma vez tenho que me esforçar para me conter.

Quando chegamos diante do majestoso Forte Agra o bharat para e todos parecem estar maravilhados com tamanha imponência, inclusive eu... Somos tão pequeninos diante dessa construção maravilhosa que mostra todo o poder dos Soberanos.

O cortejo segue e adentra os portões que agora estão abertos para a nossa passagem, é nesse momento que a voz do arauto imperial ecoa por todo o ambiente anunciando a entrada dos Imperadores, em seguida dos meus pais como Rei e Rainha Maratha, logo depois anuncia a entrada do meu Príncipe, em uma fração de segundos sinto temor e ansiedade.

Em poucos minutos deverei descer do meu palanquim e caminharei em direção ao meu destino.

 

Jagadeesh Manohari (Eros Myron) POV:

Mesmo sendo herdeiro do Imperador, participei de poucos cortejos e comitivas ao longo da minha vida, mas nenhum deles pode ser comparado ao Bharat do shádi. Todo o meu povo fez questão de vir para as ruas apenas para nos reverenciar e celebrar conosco, é de fato um privilégio ter o respeito da minha amada Hindustan.

Quando chegamos defronte a entrada do Forte, o bharat para pôr um breve momento, noto que todos o observam com certo temor, afinal é uma construção imponente que mostra o poderio dos Imperadores. Assim que os portões são abertos causam seu estrondo característico e todos ao meu redor ficam assustados.

Caminhamos e adentramos a área destinada a audiências, onde o Imperador recebe seu povo, suas petições e faz os julgamentos. Hoje essa multidão está reunida hoje para nos reverenciar e assistir ao tão esperado shádi do herdeiro do trono, que retornou para seu país, restaurando a esperança de sua Hindustan.

A voz do Jamal, arauto imperial, me desperta dos pensamentos.

Dhyaan, maun. Sabhee ko bataen, apanee baahon ko moden, apana sir jhukaen, apanee aankhen neechee karen... Raajapooton ka taaj, ekanaath ka gahana, samraat himaanshu aur mahaaraanee hameeda bakhshee begam apanee upasthiti se sabhee par krpa karen. (Atenção, silêncio. Façam todos saberem, cruzem os braços, curvem suas cabeças, abaixem seus olhares... Coroa dos Rajputs, joia de Eknath, Imperador Himanshu e a Imperatriz Hameeda Bakshi Begum agraciam a todos com a sua presença.)

A multidão se curva e saúda os Imperadores, cantam uma canção exaltando o poderio do soberano.

Mahaamahim, raaja Ronaldo aur raanee Vilma is samay adaalat kaksh mein pravesh karate hain. (Majestades, Rei Ronaldo e Rainha Vilma adentram a sala de audiências neste momento.)

Meus sogros caminham aparentando tranquilidade e se aproximam da tribuna, onde estão os Imperadores, se cumprimentam com cerimônia e ficam lado a lado.

Os convidados e imprensa estão sendo conduzidos para o lado direito da sala de audiências pelos soldados e cerimonialistas.

Sabhee saamraajy ke sinhaasan ke uttaraadhikaaree raajakumaar, hamaare pyaare bhaarat ke bhavishy, Himanshu Manohari ke bete... Jagadeesh Manohari! (Todos saúdem o Príncipe sucessor do trono do império, futuro da nossa amada Índia, filho de Himanshu Manohari... Jagadeesh Manohari!) – Jamal agora anuncia a minha chegada.

Todo o povo se curva novamente, continuo o meu trajeto até as escadas que levam à tribuna, desmonto de Vougan e caminho na direção dos Imperadores e dos meus sogros, me curvo buscando suas bençãos, o Imperador toca a minha cabeça e Maan faz o mesmo, afinal não pode quebrar o protocolo, Ronaldo e Vilma também me abençoam.

Mahaamahim, raajkumaaree Maratha Weenny Singh kile mein pravesh karatee hai. (Majestades, a Princesa Maratha Weenny Singh adentra o forte.) – Jamal anuncia, cativando toda a nossa atenção.

Tenho que conter a minha alegria ao vê-la ainda dentro do seu palanquim sobre o elefante, todo o povo se alegra e se agita com a sua entrada e a saúda. Os soldados a ajudam a descer e ela vem caminhando, na companhia de suas sudras, seu rosto está coberto pelo pallu que esconde parte de sua radiante beleza... Vestida de vermelho e tão preciosamente adornada a minha amada Lakshmi.

Meus sogros a recebem e a conduzem até os Imperadores, minha Dulhana faz a vênia e recebe as bençãos dos soberanos, mas ainda nos deixam afastados e ela sequer ousa olhar em minha direção.

Main apane darabaar aur mehamaanon se lekar samaaroh sthal tak sabhee ko aamantrit karata hoon. (Convido a todos da minha corte e os convidados para seguirmos para o local do cerimonial.) – o Imperador diz e todos o obedecem imediatamente.

Ronaldo e Vilma tem a permissão para seguir a frente dos Imperadores porque precisam cumprir alguns rituais, levam a minha Dulhana consigo.

Continuamos o longo caminho que estamos acostumados a fazer do Forte Agra até a entrada do Taj Mahal, os soberanos e meus sogros seguem em uma carruagem, minha Princesa carregada em um outro palanquim e eu vou com Vougan, os soldados imperiais nos escoltam mantendo uma distância respeitosa, os demais seguem em cortejo.

Nós adentramos o Taj Mahal por uma entrada privativa destinada apenas à família Imperial, os Imperadores decidem aguardar na sala do trono até que todos os convidados estejam acomodados no salão do cerimonial.

Os Imperadores estão em silêncio e com uma expressão que denota a seriedade desses momentos que antecedem a conclusão do shádi, devemos nos manter quietos para que nenhuma palavra seja dita de maneira errada e comprometa a nossa felicidade e boa sorte.

Meia hora depois tudo está preparado para a cerimônia.

Bailarinas indianas adentram o salão fazendo uma breve apresentação sobre o tapete vermelho anunciando a nossa chegada.

Me preparo para mais um ritual, ergo a minha espada e toco os torans, ou cordões de flores, esse gesto marca a minha entrada no salão do cerimonial, agora a sehra é retirada.

Vou caminhando pelo longo tapete vermelho até onde estão o Rei Ronaldo e a Rainha Vilma, prontos para me receber. Desta vez os cumprimento com o Namastê, meus sogros me ungem com o tilak, em seguida Vilma pega uma bandeja para realizar o aarti, fazendo sete voltas ao redor do meu rosto, no sentido horário, com a intenção de me purificar de toda inveja e mau olhado que possa ter me atingido em todo o caminho do bharat.

Pandith se aproxima e orienta que esse é o momento auspicioso para o milni, que é a troca de presentes entre os pais dos noivos.

Então os Imperadores adentram o salão do cerimonial e se aproximam de Ronaldo e Vilma, todos permanecem em silêncio neste momento.

Há uma grande mesa onde estão dispostos todos os presentes. O soberano se aproxima e pega uma caixa vermelha entrega nas mãos do meu sogro, a soberana repete o gesto e entrega um presente para a minha sogra.

Main ab bhaagyashaalee hoon. Dhanyavaad, aapakee mahima. (Sou mais afortunado agora. Obrigado, majestade.) – Rei Ronaldo diz e a Rainha Vilma em ambos sorriem e fazem discretas vênias.

Meu sogro pega uma caixa grande e entrega nas mãos do Imperador, minha sogra repete o gesto e entrega o presente para a Imperatriz.

Main ab bhaagyashaalee hoon. Aabhaar, raaja Ronaldo. (Sou mais afortunado agora. Gratidão, Rei Ronaldo.) – o soberano diz e a soberana concorda com um discreto movimento da cabeça.

O Imperador faz questão de dar presentes para os outros membros da família da minha Dulhana.

Mahaamahim, samaaroh shuroo karane ke lie yah hamaare lie sabase shubh kshan hai. (Majestades, esse é o momento mais auspicioso para começarmos a cerimônia.) – Pandith avisa.

Sab theek hai, chalo. (Está bem, vamos.) – Rei Ronaldo e o soberano dizem ao mesmo tempo.

Seguimos para o local preparado para o cerimonial.