A minha entrada é anunciada e a multidão que está na sala de audiências me saúda de uma maneira tão especial, parece que tem muito carinho pelo que eu represento para a nobreza indiana.
Um soldado se aproxima respeitosamente e me ajuda a descer do palanquim e do elefante em segurança, outros abrem caminho para eu passar e ir na direção dos soberanos e dos meus pais.
A proximidade com as majestades me faz tremer novamente, mas logo sou retirada da presença deles porque precisamos ir até o local da cerimônia.
Todos estão sendo conduzidos do Forte Agra em direção ao Taj Mahal. Meus pais entram em uma carruagem e eu em um palanquim aberto, seguimos na frente com nossos servos, os Imperadores, meu Dulhan e seus servos logo atrás e após eles todos os nossos convidados, amigos e imprensa.
É um longo trajeto que só faz aumentar a minha ansiedade, estar dentro do Forte é uma sensação que só ousei experimentar em meus melhores sonhos, posso dizer que as fotos postadas na internet não fazem jus a beleza e magnitude dessa construção.
Seus portões e portais grandiosos, os seus belos jardins e impecáveis gramados jamais poderão ser comparados ao grande monumento ao amor, o sublime Taj Mahal. Faço questão de caminhar pela entrada principal, me sinto tão pequenina diante de sua soberba arquitetura.
Seu interior me deixa boquiaberta, enormes lustres de cristal, paredes desenhadas, esculpidas e decoradas com ouro e pedras preciosas, suas cúpulas parecem um fino bordado feito pelos deuses, me faltam palavras para elogiar cada parte desse precioso monumento.
Meus pais vão a frente porque precisam entrar no salão do cerimonial para cumprir alguns rituais e recepcionar meu Dulhan e os Imperadores.
Minhas sudras me conduzem para um salão anexo onde devo aguardar até que os sacerdotes me convoquem para o salão do cerimonial.
Confesso que esperava por uma tenda de casamento, mas o que vi me surpreendeu.
Caminho por um longo corredor, aprecio sua arquitetura exuberante e a iluminação que colore o ambiente de uma maneira muito especial, admiro as longas cortinas vermelhas que são abertas no mesmo instante, como um convite para que eu siga adiante. Entro em uma sala encantadora, decorada em tons de vermelho e dourado, Salima indica a poltrona mais larga e de espaldar mais alto, sento e aguardo o momento mais especial da minha vida.
Percebo uma movimentação e sorrio ao ouvir as vozes das minhas madrinhas.
— Uau, esse lugar é maravilhoso! – Melissa diz.
— Aqui deveria ser a tenda da Dulhana? – Maria José pergunta.
— Se for, quero que a minha seja exatamente assim. – Samara diz.
— Nossa nem posso acreditar que estamos dentro do Taj Mahal. – Melissa diz.
— Isso é o melhor sonho da minha vida! – Marilia diz.
— Queria tirar foto de tudo, meu Deus! – Vivian diz.
— A morada dos Imperadores, isso só pode ser um sonho. – Tatiane diz.
— Me belisca que isso não é rea.... Ai, sua maluca! – Dani diz — Não estava falando sério quando pedi um beliscão.
— Quando está perto da Samara não pode pedir isso, ela adora judiar das pessoas. – Mayara diz.
— Vocês querem parar de babar de dar atenção para a nossa noiva? – Michele pergunta.
Sussurram outras coisas que não consigo ouvir, então se aproximam sorrindo.
— Não lembro de ter dito o quanto você está maravilhosa. – Carol diz.
— Uma verdadeira deusa. – Michele diz.
— A noiva de um shádi hindu é linda, mas você está ainda mais exuberante. – Vivian diz.
Elas sorriem e me abraçam com cuidado para não bagunçar o sari.
— Fico tão feliz que estejam ao meu lado nesse momento tão importante... Eu não poderia ficar longe das irmãs que meu coração escolheu. Amo vocês. – digo emocionada e elas disfarçam as lágrimas.
— Venham, vamos ver o que está acontecendo no salão do cerimonial. – Dani convida e todas correm até as cortinas e tentam espiar o que está acontecendo.
— O Eros está com uma espada na mão direita, ergueu e tocou em um cordão de flores. – Mayara diz.
— É o ritual to... Esqueci o nome, mas é aquele que marca a entrada do noivo no local do casamento. – Michele diz.
— Toran. Isso mesmo, Michele. – Tia diz.
— Ele está tirando o véu com a ajuda do padrinho indiano. – Vivian diz.
— Sehra, ela serve para impedir que a inveja e o mau olhado atinjam o Dulhan durante o bharat, mas agora ele pode tirar. – a tradutora explica.
— Ai que lindo! Olhem os bailarinos entrando no salão, que coreografia incrível. – Tatiane diz.
— Erraram um passo... Espera, vão terminar no chão, curvados e com os braços apontando para a entrada? – Samara pergunta.
— É chique demais, estão apontando para Eros e os... Imperadores? – Gislaine pergunta.
— Sim, Eros está entrando, mas os Imperadores estão vindo logo atrás. – Marília diz.
— Ah, que momento fofo. Eros está se aproximando dos seus pais, Weenny. – Carol diz.
— Olhem, a Vilma pegou uma bandeja e está fazendo aquelas voltas ao redor do rosto do Eros – Melissa olha para a Tia — Mais um ritual para purificar e livrar da inveja e mau olhado, né?
A tradutora concorda.
— Ué, os Imperadores e seus pais estão trocando presentes... Trocando presentes por quê? – Iara pergunta.
O segredo ainda não pode ser descoberto, o que faço?
— Ah, quanta delicadeza dos soberanos. Os Imperadores estão ajudando a cumprir o ritual milni, que é a troca de presentes entre os pais dos noivos, de certo se compadeceram ao ver que não poderiam cumprir o ritual devida a ausência dos pais do Dulhan. – Tia diz, fingindo estar surpresa e igualmente encantada, para meu alívio.
Minhas madrinhas estão surpresas e encantadas com tudo, falam sem parar e ao mesmo tempo querem prestar atenção a cada detalhe.
— Pandith está pedindo que a Dulhana entre no salão do cerimonial, vamos, precisamos sair daqui para acompanhá-la. – Tia avisa e as conduz para perto de mim.
— Raajkumaaree, pujaaree use shaadee ke tamboo mein aamantrit karata hai. (Princesa, o sacerdote a convida para adentrar a tenda do casamento.) – Salima diz e dá um discreto sorriso.
Sinto meu corpo todo tremer em um misto de expectativa, ansiedade e temor. Madhavi arruma com cuidado o pallu que cobre meu rosto, saio das salas na companhia das madrinhas e das sudras.
Jagadeesh Manohari (Eros Myron) POV:
Adentramos os salões destinados ao cerimonial, meus sogros e os Imperadores vão à minha frente. A decoração escolhida é a mais tradicional, tons de vermelho e dourado em salões bem amplos e o requinte e luxo exigidos para o casamento do herdeiro do Império.
Vejo que todos os convidados, imprensa e os familiares dos nossos amigos estão acomodados confortavelmente no espaço destinado a eles.
Na área do mandap principal, existem poltronas à direita, que são designadas aos convidados dos Imperadores e estes lugares já estão sendo ocupados pela nobreza indiana, a corte do Imperador. Vejo as esposas e concubinas do Soberano se acomodarem na área reservada para elas, dando-lhes privacidade e uma visão privilegiada da cerimônia.
As poltronas à esquerda do mandap estão reservadas para os padrinhos e madrinhas, já que nossos pais e sacerdotes estarão ao nosso lado.
Há uma discreta movimentação para que todos se organizem em seus assentos.
— Ab jab raaja aur shaasak is dere ke neeche baithe hain, to ham anushthaan shuroo kar sakate hain. (Agora que os reis e soberanos estão acomodados debaixo dessa tenda, podemos começar os rituais.) – Pandith sugere e sua voz ecoa nesse ambiente tão silencioso, todos concordam.
O Brâmane que está ao meu lado faz um sinal para que eu sente sobre as almofadas que estão no centro do mandap.
— Ab, raajakumaar Jagadeesh, raaja Ronaldo apane pairon ko dhoenge taaki unake tareeke raajakumaaree ke samaan shuddh hon. (Agora, Principe Jagadeesh, o Rei Ronaldo vai lavar os seus pés para que seus caminhos sejam tão puros quanto os da Princesa.) – Pandith diz e logo uma bacia de prata é posta à minha frente.
Meu sogro se ajoelha, lava meus pés e os enxuga, sinto seu zelo e apreço nesse cuidado, cumprindo esse ritual que me purifica para sua adorada filha.
Pandith autoriza a entrada da minha Dulhana, é o suficiente para me deixar inquieto, pensando que em algumas horas terei a mulher que amo para sempre em meus braços.
Ergo meu olhar e o direciono para o portal à minha direita, ouço o som das tornozeleiras... Sinto uma leve frustração ao ver que são as madrinhas, Michele percebe a minha reação e dá um discreto sorriso, a tradutora as conduz para aos seus lugares.
Intermináveis segundos depois, vejo minha Princesa caminhar em minha direção... Uma beleza tão perfeita que poderia constranger a deusa.
Weenny Alves POV
Sigo lentamente pelo caminho que me levará direto ao mandap, fico constrangida ao ver que os olhares de todos estão dirigidos para mim.
Pandith faz um sinal pedindo a minha aproximação para que possamos cumprir um ritual, o Jaimala, nos cumprimentamos com o Namastê e sentamos frente a frente, gesto que demonstra que aceitamos o compromisso.
Minha mãe me entrega um côco com a parte superior cortada e nela uma flor, que representa a pureza dos meus sentimentos e fertilidade, o seguro firmemente em ambas as mãos.
— Apane haathon ko raajkumaaree ke neeche rakho... Ab yah paanee aapake haathon ko shuddh karega aur aapake iraadon aur drshtikon kee shuddhata ka prateek hoga. (Coloque suas mãos sob as da Princesa... Agora essa água vai purificar as suas mãos e simbolizando a pureza de vossas intenções e atitudes.) – o oficiante diz.
Então logo sinto o calor das mãos do meu Dulhan sob as minhas, minha mãe despeja a água contida na jarra de prata sobre a mão direita do meu pai, que está na direção da flor, para que o líquido escorra pela rosa, passando pelo côco até molhar as nossas mãos unidas, purificando-as, conforme as palavras do sacerdote.
— Ab raajakumaaree ke pairon ko dhoya jaega, yah darshaata hai ki vah apane ateet ko peechhe chhod rahee hai aur ab usake paksh mein ek naya jeevan shuroo kar rahee hai. (Agora os pés da Princesa serão lavados, simbolizando que ela está deixando seu passado para trás e iniciando agora uma nova vida ao seu lado.) – Pandith diz.
Coloco meus pés dentro de uma bacia de prata, o oficiante pega uma jarra com leite e vai despejando sobre eles, purificando-os, em seguida os seca com um pano rendado branco.
— Ab raaja Ronaldo ko apanee betee ko raajakumaar ke paas pahunchaana hoga. (Agora o Rei Ronaldo deve entregar sua filha para o Principe.) – o sacerdote diz, instruindo-o a cumprir o Kanyadan.
— Main aapako apanee saaree sampatti, meree Lakshmi de raha hoon, main chaahata hoon ki aap usake kalyaan kee jimmedaaree len. Vaada. (Estou lhe entregando toda a minha riqueza, a minha Lakshmi, quero que você se responsabilize pelo bem-estar dela. Prometa.) – meu pai diz e sinto meus olhos marejarem.
— Raaja Ronaldo, main raajkumaaree Weenny ke sanrakshan, bhalaee aur khushee ke lie sabhee ko jimmedaaree dene se pahale yahaan maanata hoon. (Rei Ronaldo, eu assumo aqui diante de todos a responsabilidade pela proteção, bem-estar e felicidade da Princesa Weenny.) – Jagal olha nos olhos do meu pai e responde com firmeza, fazendo-o sorrir.
— To ab main aapako is sone se sajee huee raajkumaaree deta hoon. (Então agora eu lhe entrego esta Princesa adornada com ouro.) – meu pai diz, pega a minha mão e põe sobre a mão do meu Príncipe.
Pandith se aproxima, pega a ponta da dupatta do meu Dulhan e a extremidade do meu sari, a Imperatriz levanta e entrega uma moeda de uma rúpia, que é imediatamente colocada entre os tecidos, e o sacerdote os ata fazendo três nós, realizando o Gath Bandhan.
Esse gesto simboliza que estamos unidos a partir de agora e que devemos construir nossas vidas e riqueza a partir dessa primeira moeda.
— Ab, Jagadeesh, aapako maanav jeevan ke chaar lakshyon ko poora karane ke lie pratibaddh hona chaahie. (Agora, Jagadeesh, você deve se comprometer em cumprir os quatro objetivos da vida humana.) – o oficiante exige.
— Aapake saamane, jeevan ke chaar lakshyon ke baare mein, raajakumaaree se pahale ek pratibaddhata banaen. Dharm ko poora karate hue, ek dharmee, eemaanadaar aur sadaachaaree jeevan ko banae rakhate hue, arath aapakee bhalaee aur hamaare poore parivaar kee dekhabhaal karate hain, kaam hamaaree ichchhaon ko poora karate hue, hamaaree mukti aur gyaan, moksh ko praapt karate hain. (Assumo o compromisso diante de ti, Princesa, a respeito dos quatro objetivos da vida ao seu lado. Cumprindo o Dharma, mantendo uma vida correta, honesta e virtuosa, o Artha cuidando do seu bem-estar e de toda a nossa família, o Kama satisfazendo nossos desejos, alcançando a nossa libertação e iluminação, o Moksha.) – Jagal olha para mim e diz.
Agora estamos prontos para começar o Vagdanam, que significa a entrega da palavra.
— Betee, is upahaar ko praapt karen jo ab shuroo hone vaale nae jeevan mein sukh aur samrddhi kee hamaaree ichchha ka prateek hai. (Filha receba esse presente que é símbolo do nosso desejo de felicidade e prosperidade na nova vida que começa agora.) - minha mãe levanta, pega uma bandeja com frutas e açúcar cristal, me entrega e diz.
— Aapaka jeevan hamesha madhur rahe. (Que sua vida seja sempre doce.) - pego um doce desta bandeja, ofereço na boca do meu Dulhan e digo.
Pego um pote de iogurte e mel e entrego para o meu Príncipe.
— Yah upahaar pavitrata aur mithaas ka prateek hai jo raajkumaaree ab se aapake jeevan ke lie chaahatee hai. (Esse presente simboliza a pureza e a doçura que a Princesa deseja para vossas vidas a partir de agora.) – o oficiante diz, então meu Dulhan pega o presente e sorri em agradecimento.
Pandith se aproxima trazendo as grinaldas, que são como grandes colares de flores.
— Ab in maalaon ko le jaen aur unhen ek-doosare par daal den, yah is shaadee kee pratibaddhata ka prateek hai. (Agora peguem essas grinaldas e coloquem um no outro, este é o símbolo deste compromisso de casamento.) – o oficiante diz.
Pegamos as grinaldas ao mesmo tempo.
— Aap aur hamaare parivaar ke prati meree pratibaddhata ka prateek is maala ko praapt karen, ab se ham ek hain. (Receba esta grinalda, símbolo do meu compromisso com você e com a nossa família, a partir de agora somos um.) – vou levantando, vejo Jagadeesh se curvar para receber a sua grinalda, vou ajeitando-a ao redor do seu pescoço e digo.
— Yah meree aur aapake parivaaron kee pratibaddhata hai, usee kshan se ham ek hain. (Este é meu compromisso com você e com nossas famílias, a partir desse momento somos um.) – meu Dulhan pega a grinalda e coloca em mim, sinto-a pesar sobre o meu sari.
Nossas famílias estendem a mão direita em nossa direção para nos abençoar.
Jagadeesh oferece um cesto com trigo e grãos para o sacerdote.
— Main poochhata hoon ki aap praapt karate hain. Yah asahaay logon kee madad karane kee meree pratibaddhata ka pramaan hai, main apane jeevan ke is nae aur sabase mahatvapoorn charan mein bhee jarooratamand logon kee madad karana aur unakee raksha karana kabhee nahin bhooloonga. (Peço que receba. Esta é a prova do meu compromisso em ajudar os desamparados, jamais me esquecerei de ajudar e proteger quem necessita, mesmo nesta nova e mais importante fase da minha vida.) – o Dulhan diz, Pandith pega e agradece.
Nossas mães levantam e vão à frente do mandap, levam um pote de vidro e duas facas.
Elas se alternam em um único gesto, passando a faca como se cortassem a água, enquanto verbalizam seus pedidos aos deuses e desejos, um importante ritual que tem a finalidade de nos proteger como casal das influências negativas.
— Ho sakata hai ki unake beech koee galataphahamee na ho. (Que não haja desentendimento entre eles.) – minha mãe diz.
— Eershya kabhee un tak nahin pahunch sakatee. (Que a inveja jamais os alcance.) – a Imperatriz diz.
— Jo kabhee bhee dard ya beemaaree se prabhaavit nahin hote hain. (Que nunca sejam acometidos por dores ou doenças.) – minha mãe diz.
— Kabhee alag ya door hone ke lie nahin. (Que jamais se separem ou se distanciem.) – a Soberana diz.
— Ve kabhee bhee ek-doosare par bharosa nahin kho sakate. (Que jamais percam a confiança um no outro.) – minha mãe diz.
— Gareebee un tak kabhee nahin pahunch sakatee. (Que a pobreza jamais os alcance.) – a Imperatriz diz.
— Duhkh aur duhkh kabhee bhee aap tak nahin pahunch sakate. (Que a tristeza e infelicidade jamais os alcancem.) – minha mãe faz esse último pedido.
Nós e nossos familiares curvamos nossas cabeças e mantemos as mãos unidas como em uma prece. Então elas concluem o ritual e retornam para seus lugares.
Agora Pandith segura um pote com água em uma mão e uma colher na outra.
— Raaja Ronaldo ko leejie, is mittee mein jo paanee daala jaega vah aapake aansoo aur aapake parivaar kee betee ke lie hai jo haar rahee hai. (Pegue Rei Ronaldo, essa água que será vertida neste solo representa as suas lágrimas e as da sua família pela filha que está perdendo.) – o oficiante diz, enche a colher com água e entrega nas mãos do meu pai.
— Rajkumar Jagadeesh, ye mere aansoo hain, jo aapako mere jeevan kee sabase moolyavaan cheejen, meree sabase badee daulat dene mein mere balidaan ka prateek hain. Main chaahata hoon ki aap mujhase vaada karen ki aap meree betee ko khush, poorn aur samrddh banaenge. kasam! (Príncipe Jagadeesh, essas são as minhas lágrimas, símbolo do sacríficio que faço entregando à você tudo o que tenho de mais valioso nesta vida, minha maior riqueza. Quero que me prometa que fará minha filha feliz, realizada e próspera. Jure!) – meu pai verte a água no solo e diz.
Vejo algumas lágrimas escapando de seus olhos amorosos, tento conter a forte emoção que me domina nesse momento. Olho ao redor e vejo que muitos choram agora, todos os que sabem o tamanho do nosso amor e cumplicidade.
— Main kasam khaata hoon, raaja ronaaldo. Main apanee raajkumaaree ko khush, poorn aur samrddh banaoonga. (Eu juro, Rei Ronaldo. Farei a minha Princesa feliz, realizada e próspera.) – Jagal ergue seus olhos marejados na direção do meu pai e repete esse juramento por três vezes.
Todos aplaudem e enxugam suas lágrimas, assim é concluído o Vagdanam.