Capítulo 3

Quando chegamos em casa já era 3 P.M, e saímos da universidade quando era 12 A.M, estava bem cansada, por sorte poderia tomar um bom banho e tirar um cochilo bem merecido, minhas pernas estavam precisando depois de passar horas no volante parada no tráfego.

As meninas seguiram meu exemplo e cada uma de nós foi para um quarto.

Quando acordei já era 10 P.M e estava com fome então resolvi descer e lá encontrei as meninas arrumadas para sair.

-Vão para onde? - bocejei enquanto falava pois tinha acabado de acordar.

-Para a Luxury. - respondeu Anne, mas ao se virar para mim completou- assim, eu acho esse pijama de gatinho bem fofo, mas para a balada não acho que combina.

Isabel soltou um riso baixinho.

-Só se arruma Giu. - disse Belita.

-Você com essa cara de ânimo está me convencendo demais amiga, já estou me sentindo flutuar em direção ao closet em busca de roupas para sair. - Debochei, em troca ganhei uma mostrada de língua sua.

-Primeiro, estamos perdendo tempo. Segundo, eu concordo Isabel essa sua cara precisa melhorar, nós queremos ficar com alguém não espantar a pessoa. Terceiro, menos papo e mais ação. Vai tomar banho, enquanto nós preparamos um esquenta aqui e seja rápida. - Sentenciou Annelise de forma bem precisa, ela devia mesmo estar querendo sair de casa.

Prontamente girei meus calcanhares e fui tomar uma ducha, e como já tinha sido alertada resolvi não demorar muito ou então minha porta seria arrombada...já aconteceu uma vez.

Quanto a escolha de roupas e tendo em vista que definitivamente caso eu quisesse sair de lá acompanhada ou até mesmo curtir alguém ali dentro, porque definitivamente não tem nada mais broxante que estar cheia de tesão por alguém e você estar dentro do carro seja táxi, uber, o próprio veículo e está com a rua toda travada. Da última vez tive uma discussão interna sobre minhas opções, afinal eu poderia começar a transar ali e ser presa por atentado ao pudor, poderia chamar o motorista para participar para que ele não nos denunciasse, se bem que seria difícil de explicar um carro se mexendo no meio do trânsito e com os vidros embaçados, ou poderíamos sair de lá e ir a pé. Escolhi sabiamente a terceira opção.

Sem contar que homens definitivamente não sabem abrir calça jeans direito, puta merda, para eu estar gostosa ali eu precisei me espremer para entrar naquela porcaria e então eles aparentemente ficam burros ou começam ali a dar sinais de burrice e simplesmente desaprendem a usar as mãos, outra coisa broxante.

Tendo em vista minhas experiências anteriores, decidi por um vestido justo preto que enaltecia minhas coxas e curvas e acabava muito antes do joelho, e claro uma meia sete oitavos, tudo na cor preta, para o salto escolhi um scarpin preto, como acessórios optei por um colar dourado que ia até meus seios e como a agitação do lugar me faria ter calor, o decote do vestido era quadrado, o que insinuava bastante sem revelar nada, brincos médios de argola dourado e o cabelo apenas chacoalhei muito e depois passei os dedos entre eles, dando um ar selvagem de quem acabou de sair da cama e pegou a primeira roupa que viu, como maquiagem optei por algo leve, beirando ao "ela está realmente maquiada?" e claro meu batom provocante na cor vermelha, e uma bolsinha de mão com meus documentos, celular e cartões de crédito.

-ALELUIA, ACHEI QUE IA TER QUE SUBIR E ARROMBAR A PORTA DO SEU QUARTO! - Esbravejou Anne.

Cada quarto era espaçoso, além de ser uma suíte, cada uma tinha um banheiro em seu quarto, além de um banheiro geral.

-Estou aqui não estou?

Ela apenas revirou os olhos desistindo de alongar a conversa, pelo visto ela estava mesmo querendo sair de casa.

-Já sabem das regras, não é? - Perguntou Isabel.

As regras eram simples:

1-Uma ficaria sendo a sóbria da noite, mesmo se fossemos de uber.

2-Levaríamos camisinhas.

3-Ficaríamos atentas a qualquer engraçadinho que tentasse algo que não fosse incentivado.

4-Se fossemos ficar com alguém, dava um jeito de avisar. O mesmo valia para sair de lá acompanhada, o que só poderia ocorrer se as três estivessem sóbrias.

5-Às 3 da manhã era o horário que iríamos nos reunir no bar para ir embora.

-Sim. - Annelise e eu dissemos juntas.

Dessa vez a sóbria da noite seria eu de acordo com a escala da semana. Por mim, tudo certo já que isso apenas limitava minha sede por álcool.

Depois de pegarmos camisinhas, descemos para pegar o uber que Isabel tinha chamado e só aí pude reparar o figurino delas.

Annelise, estava vestida para matar com um vestido que tinha as costas nuas e se prendia apenas pelo pescoço na cor azul claro e ia até pouco antes do joelho, o que faria ela ter uma flexibilidade maior na pista quando fosse dançar, seu salto era agulha na cor prata, sua maquiagem era o mais natural possível, tendo um gloss nos lábios e o cabelo preso em rabo de cavalo. Já Isabel, beirava o inocente com seu vestido branco presto unicamente nos seios correndo solto formando uma ondinha até um palmo antes do joelho e deixava os seus seios bem a mostra, era uma visão bem agradável, nos pés optou por um salto agulha na cor verde água, como maquiagem também o mais natural possível, apenas com uma sugestão de batom, mas marcando bem os olhos, e o cabelo solto descendo em cascata pelas suas costas.

Quando chegamos lá, de imediato vimos a fila que dobrava o quarteirão e agradecemos pelos ingressos VIP que tínhamos.

Ao entrar lá percebemos como estava lotado, o que era uma surpresa já que não era nem fim de semana ainda, mas de qualquer forma seguimos para área VIP onde pedimos alguns drinks, com álcool para elas e sem para mim. No decorrer da noite nos separamos, ainda era 11 P.M, ou seja, bem cedo, e fomos nos divertir, merecíamos isso.

Resolvi ir dançar um pouco, a maioria das pessoas gostava mais de dançar quando ingeriam álcool, pois poderiam se soltar mais, entretanto, eu gostava mais de sentir a música em mim, ondulando pelo meu corpo, e poder o movimentar com sensualidade na pista e assim o fiz.

Fiquei assim, até que senti mãos se apossarem de minha cintura.

Eram mãos fortes, que pareciam decididas, mas ao mesmo tempo não me forçavam a nada, apenas mostrava que estava ali marcando presença. Para mostrar que estava tão afim quanto ele e fazer com que ele chegasse mais perto, levantei minhas mãos em direção aos seus cabelos e ali me perdi passando a mão deles enquanto meu quadril seguia o compasso da música.

Quando a música acabou e mudou para outro ritmo, decidi que aquela tinha sido uma preliminar boa, mas queria mais, então me virei em direção ao estranho e o beijei. Não tive como ver direito seu rosto, mas até agora estava gostando muito das sensações que ele me dava para poder reclamar disso.

O beijo foi exploratório, ele estava afim de me enlouquecer para me fazer pedir por mais e eu não deixei por menos. Enganchei uma mão em seus cabelos e ali percebi o quanto eram macios, e puxei para ainda mais perto de mim, ele não se fez de rogado e apertou minha cintura com uma mão e a outra vagou até minha nuca para se embrenhar em meus cabelos e me ter cativa em suas mãos.

A mistura de ter vários corpos ao nosso redor em movimento, o calor que isso gerava, a música alta e o tesão que estávamos sentindo, me motivou a interromper o beijo e procurar seu ouvido.

-Quer sair daqui? - assim que disse isso mordi o lóbulo de sua orelha.

Alguns homens poderiam achar que essa minha atitude mostra o quão desesperada eu sou e fácil, mas na real eu apenas quero orgasmos e se ele está disposto a me dar, por que eu enrolaria a situação?

Ele segurou em minha mão e foi me levando abrindo espaço na pista para nos deixar passar, nesse meio tempo mandei mensagem para as meninas, dizendo que ainda estava na balada, mas com alguém.

Achei que ele me levaria para algum canto escuro ou até mesmo banheiro, mas estava enganada. Acontece que a Luxury tem um andar privativo, ou seja, tem a área comum, a VIP e a parte privada, nesta última é mais voltada para pessoas de alta classe, logo, não é um lugar que você entra simplesmente, se faz necessário a permissão de um dos donos e qualquer pessoa que você levar será de sua responsabilidade.

Ele passou pelos seguranças sem precisar dizer uma palavra, o que me faz pensar que ou eles estão acostumados com sua vinda aqui ou tinha seu nome na lista. Eu mesma só fui ali acompanhada uma vez e o cara nem era tão bom assim, com sorte essa vez será melhor que a anterior.

Assim que subimos os degraus para aquele andar, não me surpreendi com o ambiente seleto onde alguns até transavam em público sem se importar se os outros estão vendo, o que me lembra que uma das regras é deixar os celulares com os seguranças para preservar a intimidade de todos ali presente. Ele me levou até o bar, mas como era a motorista da vez, tomei apenas uma taça de champagne, e me deliciei vendo ao redor sob seu olhar atento enquanto bebia um whisky.

Tinha um homem que em seu colo estava uma mulher debruçada com a bunda para cima vermelha de tantos tapas que levava, enquanto tinha sua cabeça presa pelas mãos de outro homem que era chupado por ela; tinha uma mulher se masturbando enquanto via, acho que seu marido ou namorado, ser comido por trás; tinha um homem chupando uma mulher enquanto a mesma falava ao telefone e bebia um vinho; tinha uma mulher com as mãos presas no topo da cabeça enquanto era comida pela frente e por trás por dois homens, quando nossos olhares se cruzaram ela não desgrudou seus olhos dos meus enquanto se entregava ao prazer.

Poderia ficar aqui descrevendo por horas o que vi, mas fui distraída quando o estranho se apossou atrás de mim.

-Gosta do que vê? - disse ele roçando a boca em minha orelha.

Eu adorava aquele joguinho antes do sexo propriamente dito, aquele flerte, as provocações, eu amava isso. Apenas dei a ele mais espaço no meu pescoço, ao incliná-lo.

-Do que você mais gostou?

-Eu adoro um fetiche. - Fui bem vaga, ainda estava interessada nesse joguinho.

-Eu percebi, me permite tentar adivinhar?

Assim que concordei, senti ele passando os dedos de forma suave pelos meus braços e respirando em meu pescoço e que arrepiava meus pelos. Até então ele se manteve calado me deixando absorver as sensações que provocava em meu corpo, quando ele chegou no limiar entre meus seios, ele circulou ali a linha do decote, mas sem ultrapassar, me deixou louca.

-Seria a mulher imprensada na parede de costas, enquanto é chupada? - minha respiração começou a ficar irregular com sua voz baixa no meu ouvido- seria aquele homem que tem os seios da mulher em sua boca chupando com tanta avidez? - à medida que ele falava, mas minha respiração ficava irregular e meus seios doloridos, ele ciente disso começou a passar mão de forma suave ao redor sem dar a eles a atenção que merecem. - Seria aquela mulher que está fodendo a outra com um consolo? Ou aquela que está esfregando sua boceta na outra para obter alívio? - eu fechei os olhos tamanha era minha excitação com o que ele falava. - Abra os olhos e veja o que eles querem que você veja. Veja como eles estão gostando de entregar seus corpos. - Quando abri os olhos de forma bem submissa ao que ele queria, passei a observar os rostos das pessoas ali, elas estavam bem satisfeitas e foi assim que decidi que era minha vez de estar no mesmo ritmo que elas.

Me virei para ele e finalmente pude ver seu rosto. Era lindo, preto, tinha 1.90 m, olhos castanhos, seu rosto parecia que foi esculpido em mármore. Ali pude ver uma sugestão de sorriso, mediante ao modo como ele me deixou acesa.

-Deseja alguma coisa? - se fez de sonso. COMO EU ADORAVA ESSES JOGOS!!

-Sim. Você.

Foi o suficiente para atiça-lo.

Ele me ergueu em seus braços em direção a parede mais próxima enquanto sustentava meu peso segurando em minha bunda.

-Você me traz sentimentos muito conflitantes. Ao mesmo tempo que eu quero te deixar vestida, também quero te deixar nua para que todos vejam. - Ele rosnou baixinho para mim.

-Siga seus instintos. - Joguei com ele na mesma moeda.

Para me mostrar quem mandava ali, ele me levou para um sofá próximo e se sentou comigo em seu colo, começando a me beijar, levantou meu vestido para que todos vissem minha calcinha.

-Estou seguindo. - Ele me garantiu.

Abaixou a parte da frente do meu vestido e começou a contemplar meus seios, mas minha impaciência era tanta que os deixei de fora do sutiã que ainda estava vestida.

-Só para que sua visão seja mais.... satisfatória.

Ele com os olhos queimando de excitação desceu sua boca em direção a eles e ali ficou alternando entre mordidas, lambidas e se tem algo que sei, é que amanhã o local estará sensível e ele parecia adorar isso. Sentia meus fluídos ensopando minha calcinha e definitivamente quem estivesse atras de mim também poderia ver, o que só fez aumentar meu desejo por ele.

Aquilo ainda era pouco para mim, queria mais contato, então abri os botões de sua camisa e comecei a passar a mão por seu peito quente e liso. Comecei a me contorcer o que arrancou risos dele.

-Impaciente?

-Quero mais. - disse manhosa.

Suas mãos desceram até minha bunda e ali ele me deu um tapa forte, o que me fez me assustou, mas me deixou querendo por mais, então foi uma mistura de um grito com gemido.

-Ainda quer mais?

-Sim, por favor.

Ele não hesitou em me dar o que eu desejava, deixando minha bunda bem vermelha devido a intensidade de sua mão, o que eu confesso me fez chegar à beira do orgasmo só com isso, mas ele sempre recuava indo massagear minha bunda, isso tudo sob o correr de seus olhos em meu corpo.

Ele fez isso por um tempinho, me fazendo choramingar em seu pescoço.

-Por favor, me deixa gozar. Bate mais um pouco e não para, por favor.

Qualquer um que me visse nunca imaginaria ser eu ali, quer dizer não é por que me visto de forma bem confiante e ajo assim, sendo bem mandona, que na cama serei assim também, na verdade o que eu gostava era de implorar, isso quando era muito bom, se não fosse o cara ia receber de mim na mesma proporção que me dava.

Ele decidiu mostrar mais uma vez quem mandava então, decidiu me colocar deixando de costas no sofá, o que me render um choque devido minha pele sensível na bunda, ele retirou minha calcinha guardando em seu bolso me deixando apenas com o vestido embolado na cintura e começou a se dedicar a me dar prazer.

Aquele era um homem que sabia usar a língua, misericórdia, o jeito como ele me chupava não era lento, nem rápido, era de um jeito que ele acionava cada uma das combinações possíveis para me fazer gozar e aparentemente tinha duas metas. A primeira era ver de quantas formas poderia me enviar a loucura e a outra era quantas vezes conseguiria.

Conforme meus orgasmos me alucinavam, tentei me manter forte e não implorar para parar, mas no quinto perdi essa luta, pois cada vez que sentia alívio era uma sensação quase de agonia, pois o local estava bem sensível e ele não parava, simplesmente prolongava meu prazer ao máximo.

- Eu...não..aguento...AAAAHHH! - nem terminei minha frase mal elaborada e já estava me rendendo a mais um orgasmo.

Ele simplesmente continuou ali entre minhas pernas, se para alguma coisa serviu minha súplica foi para deixá-lo mais obstinado em sua caçada, ao perceber isso desci minha mão para prender seus cabelos para tirá-lo de lá e assim ele me olhou com a boca toda lambuzada do meu gozo que escorria até seu queixo.

-Se puxar de novo, eu não vou mais te fazer gozar pelo resto da noite. - disse ele com os olhos cheios de vingança por ter sido interrompido.

Me chame de masoquista, mas a sensação de que não poderia obter alívio quando ele finalmente estivesse dentro de mim me fez largar seu cabelo imediatamente.

-Boa menina! - ele disse, mas ao voltar para minha buceta carente, levantou uma mão em direção a minha garganta e ali fez uma pressão. - Só para que não esqueça. - E então retornou a atenção para me enlouquecer.

Levantei minhas mãos para o encosto do sofá para ter onde me apoiar melhor, mas nada era o suficiente.

Quando achei que poderia desmaiar de prazer, ele se levantou e descaradamente passou a língua nos lábios mostrando que adorou o meu sabor, o que enviou espasmos diretamente para minha buceta.

Com a blusa aberta, ele apenas abriu a braguilha e tirou de lá seu pau e mesmo estando trêmula e com os ossos parecidos com gelatina, me veio uma água na boca para tê-lo na minha boca. Mas isso não fazia partes do estranho que praticamente liquefez meu corpo, pois ele tratou de passar um preservativo em torno de seu pau, que era algo a se apreciar, ele era robusto e tinha uma inclinação, similar a um gancho, mas isso não o tornava menos atraente. De forma alguma.

O estranho se debruçou em mim e colocou seu pau na minha entrada, e entrou de vez sem nenhuma resistência, o que me fez revirar os olhos e arquear o corpo, ele me fez prender minhas pernas em seu quadril e começou a estocar ali, mas prendeu minha garganta com uma mão, enquanto a outra rodava preguiçosamente no meu clitóris, o que por si só me enviava em direção aquele inferno disfarçado de paraíso que sua língua me fez conhecer.

Nem tive tempo para olhar ao redor para ver se alguém nos observava, mas aparentemente, estávamos sendo observados, pois um estranho parou bem ao meu lado com um homem chupando seu pau, enquanto ele estava olhando para meus seios, e aquilo me deu um espasmo que não passou despercebido por meu parceiro.

-Deseja tê-los? - perguntou ao outro estranho.

-Com certeza. - Ele rosnou aquilo.

-Sirva-se. - Meu parceiro deu permissão depois de dar um olhar atento pelo meu rosto e não encontrar nenhuma objeção.

O outro estranho, tirou o homem que o chupava de seu pau para que este pudesse deitar e assim ele enfiar o pau em sua garganta de novo e continuar a brincadeira enquanto ele se ocupava de meus doloridos seios.

Aquilo me deu um frenesi maravilhoso, estar sendo fodida enquanto ele tinha uma mão em minha garganta e outro cara chupava meus seios, aquilo e me rendeu muitos orgasmos e dessa forma os dois estranhos me presentearam com seus gemidos guturais ao chegarem ao ápice de seu prazer.

O homem que estava chupando-o ainda estava duro, mas ele com certeza sabia que aquele não era o fim de sua brincadeira naquela noite, então nem se importou com isso, já o estranho que chupava meus seios beijou minha mão e disse que foi uma honra. Já o outro que tinha me proporcionado uma das melhores noites da minha vida, saiu de mim e tirou a camisinha enrolando na ponta e jogando no lixo mais próximo.

Minhas pernas ainda estavam bambas, mas fiz um esforço para me erguer e começar a me vestir. Assim que terminei, já ia me despedir do cara.

-Não está sentindo falta de nada? - ele levantou a sobrancelha.

A CALCINHA!

-Deixa com você, de recordação. - Pisquei um olho e sai andando nos saltos em direção a saída, mas pude ouvir sua risada ao fundo.

Enquanto descia as escadas peguei o celular e vi que já estava na hora de encontrar as meninas, ao mesmo tempo que me senti grata por ele não ter procurado saber meu nome, uma boa foda com estranhos se faz dessa forma.

Assim que as encontrei ficou claro que não era só eu que tinha tido um boa noite, mas isso só poderíamos discutir melhor no dia seguinte, então fomos logo em direção a casa.

Assim que entramos no prédio, pegamos o elevador para o apartamento e naquele momento encontramos a vizinha, mas como estava de tão bom humor nem me irritei quando virou o nariz para nós em desgosto pela hora que estávamos chegando. Fofoqueira como ela é, com certeza sabia o horário que saímos de casa ontem.

Quando estava em meu quarto decidi tomar um banho e vesti o pijama, ignorei as regiões doloridas, pois precisava dormir e quando já estava colocando o pijama, recebi uma ligação de meus pais, o que só poderia significar uma coisa.

- Que horas são essa de chegar em casa Giuliana? - minha mãe gritou no telefone me fazendo descolar ele da orelha e colocar no viva-voz.

- Buongiorno Mamma. - Disse de forma polida.

Mas ela não estava interessada nem um pouco nisso, apenas no fato de que eu decidi sair numa quinta à noite e retornar na sexta às quase cinco da manhã devido ao tráfego, isso era inaceitável para ela, por sorte meu pai conseguiu apaziguar as coisas colocando panos quentes, pois eu era muito focada nos estudos e merecia um pouco de diversão com responsabilidade, claro.

Quando terminei a ligação, pude finalmente dormir embora ainda sentisse resquícios de dormência, devido ao tanto de atenção que certas partes minha tiveram. Bom, é o que dizem, uma foda para ser maravilhosa, não precisa de várias em um curto período de tempo, apenas uma com qualidade é o suficiente.