Serial Killer
Devo dizer que Agatha realmente parece bem mais madura após 4 anos!
Suas feições se tornaram mais belas e atraentes que antes, daria uma ótima parceira, uma pena que ela não seja lésbica.
Sua assistente também é bem bonita, mas parece bem jovem... 19, 20 anos eu imagino.
Na flor da idade, seria decepcionante, ao mesmo tempo que esperado se ela tivesse um parceiro em sua idade. Comparado a mim, 27 anos na costa e nenhuma experiência amorosa.
Fico pensando como consegui construir uma vida amorosa ainda mais desastrosa do que minha vida social...?
Chegando a um arranha-céu espetacular, estaciono meu carro na garagem subterrânea e me retiro do carro.
A idéia inicial era auxiliar Agatha a sair, no entanto, ela já havia saído sozinha.
Bem, é o esperado, mas ainda não deixa de ser decepcionante.
— O restaurante fica no décimo primeiro andar!
Após garantir o consentimento das duas, guiei o caminho até o elevador e pressionei o botão para chamá-lo.
O elevador também chegou logo, estando completamente vazio.
Me movendo para o lado e mantendo a porta do elevador aberta, deixe-as adentrarem-no antes.
O elevador era bem espaçoso e por si só luxuoso, com capacidade para no mínimo 10 pessoas sem que precisassem se tocar.
Nunca estive aqui, mas é um restaurante famoso na região por suas variedades de comidas, então achei interessante a idéia de trazê-las aqui, um lugar onde poderia se alimentar com comidas de seu próprio gosto e cultura.
Apenas espero que não me decepcione!
Por mais que tivesse passado um grande período sem nos ver, nossos assuntos sempre estiveram em dia, devido principalmente à nossas conversas frequentes por mensagens.
Então o período no elevador passou em silêncio, mesmo sua assistente pareceu hesitante em interferir.
Após alguns segundos as portas do elevador se abriram novamente, só que dessa vez para um andar bem mais movimentado e barulhento.
Que a propósito, não era o nosso. O marcador do elevador ainda estava cravado no nono andar.
Ao que parece alguém desejava subir também, sorte a nossa que já estávamos a 2 andares do restaurante.
— Mary? Que coincidência!
Hã? Uma mulher? Ela me conhece?
Sinto que já há vi em algum lugar, contudo, não consigo me recordar.
Alguém importante? Espero que não se sinta ofendido por não me lembrar dela.
— Perdão, eu a conheço?
Embora eu tenha esclarecido claramente que não a conheço, a outra parte não pareceu ofendida, na verdade parecia esperar por isso.
— Imagino que não, afinal, é nosso primeiro encontro.
Hmm? Então não nos conhecemos? Mas porque raios elas me cumprimentou tão calorosamente assim?
Tch, cada um com suas maluquices, não deveria nem questionar.
— Eu vejo, poderia saber então o nome da Madame a que devo a honra de me conhecer?
Acredito que tenha sido um pouco rude demais, mas já não gostei dela, sua vibe é meio arrogante demais, como se estivesse cumprimentando um serviçal.
Seria ela alguém importante da alta sociedade? Mesmo assim não vejo motivos para recuar agora.
— Hahaha, você é muito engraçada, não há nada demais em conhecê-la.
Não há nada demais? Isso foi um elogio ou uma crítica? Me deparei com uma raposa ardilosa em tal momento indesejável.
— Senhora Volt, vejo que continua a mesma mulher de sempre.
Hmm? Agatha a conhece? Quando se diz Volt, se refere a família Alemã famosa por suas conexões e fundações antigas no ramo de exportação de produtos químicos?
Ouvi dizer através de alguns rumores que são uma laia bem orgulhosa de seus ancestrais...
Há várias mulheres na família Volt, mas apenas uma delas foi críticada publicamente por sua falsa beleza... Tanto que passou por uma mudança drástica.
Dizem que se não fosse o teste de DNA seria difícil confirmar que era ela mesmo e devido a tudo isso, sua autoestima foi seriamente afetada, criando um senso de inferioridade forte nela em relação a outras beldades da alta sociedade.
Pelo tom de Agatha, isso pareceu mais uma crítica do que elogio, o que me faz imaginar se realmente se refere a aquela mulher...
Se for, faz sentido sua hostilidade comigo que sou elogiada publicamente por minhas feições jovens e ao comentar que ela contínua como sempre, é uma crítica clara a sua beleza, dizendo indiretamente que continua feia como sempre foi apesar de todos seus esforços em criar uma falsa beleza natural.
Se for realmente ela, consigo entender porque sinto que já há vi em algum lugar.
Há alguns meses atrás lhe encontrei em um evento na Alemanha sediado por sua própria família, onde um escândalo sobre ela estava em alta na mídia.
Deixe-me confirmar então...
— Imagino que seu marido esteve no país recentemente para resolver alguns assuntos, estou certo Senhora Volt?
Seu marido, sangue alemão, mas de uma família menor do ramo de exportação também, que teve grande sucesso desde que assumiu a frente de exportação de sua família ao se casar com Tier Volt, da família Volt.
Sua reputação é bem conhecida na média sociedade, mas raramente vista na alta sociedade apesar de fazer parte atualmente da família Volt.
Recentemente esteve no Japão para tratar assuntos que envolviam a exportação falha de um remessa de maquinárias alemãs.
Ou é o que todos acham, porque na verdade esteve montando secretamente uma empresa de pequeno porte para se aderir ao mercado japonês por completo.
E por sua reação posso não só ter ter certeza de que ela é realmente Tier Volt, como que à realmente algo por trás desta sua visita recente ao Japão.
— À senhorita é bem informada, mas sim ele esteve aqui para tratar de alguns assuntos particulares, mas felizmente já está de volta a Alemanha.
— Como também é um prazer conhecê-la Detetive Agatha, sua reputação a precede.
Particulares é? Que conveniente...
Agatha apenas sorriu em resposta, ela não parecia aderir um boa opnião sobre está mulher.
O elevador também já havia alcançado o décimo primeiro andar, nos poupando de alguma outra discordância entre nós.
— Foi uma prazer conhecê-la Madame Volt, mande meus cumprimentos a seu marido e diga-o que o Japão realmente é um ótimo local para novas oportunidades.
Não pense que deixarei nossa rixa acabar tão fácil bruxa feia...
— É-é claro, então eu me despeço aqui!
Por fim as portas do elevador se fecharam rápido demais para me satisfazer com sua expressão envergonhada.
Agora de volta ao ponto principal, o restaurante, um atendente tomou a iniciativa de se aproximar de nós humildemente.
— São só as 3 senhoritas ou aguardam alguém comermos
— Somente nós!
O atendente consentiu e nos guiou até uma mesa ao centro do restaurante...
O lugar era bem luxuoso e de alta qualidade, também estava bem cheio hoje.
Até mesmo os assentos tinham almofadas neles e as mesas eram bem espaçosas.
Ao se sentar o atendente nós forneceu três cardápios e se retirou apressadamente para atender outros clientes.
Enquanto folheavamos o cardápio em busca de algo interessante, uma questão me veio a mente.
Agatha não parecia muito interessada em conversar com Tier Volt, mas mesmo assim o fez, então fico imaginando se o motivo foi para me ajudar?
— Mais cedo no elevador... Fez aquilo para me ajudar?
Com sua interferência na conversa fiquei sabendo a identidade da mulher e dessa maneira sabendo com que estava lidando.
Mas pra isso ela deveria ao menos ter uma confiança cega em minha capacidade de dedução lógica pra achar que apenas seu sobrenome me ajudaria a deduzir tudo que deduzi.
— Nha, foi apenas cortesia básica cumprimenta-lá!
Cortesia básica? E desde quando você tem isso, ou melhor, se importa com isso?
Mas bem, sou grata por isso, mesmo que sem sua interferência eu não fosse ter tantas dificuldades pra lidar com ela.
Este lugar é bem caro também, mas nada que não posso bancar.
— Já escolheram?
Agatha e Meng Hier acenaram em consentimento simultaneamente, então resolvi chamar um garçom.
Coincidentemente o garçom que nos atendeu foi o mesmo que nos guiou até está mesa.
— O que vão querer?
— Um café, por favor! Também atenda os pedidos delas!
O jovem anotou todos os pedidos velozmente e voltou apressadamente para a cozinha.
Em um dia tão lotado deveria ao menos levar por volta de 15 à 30 minutos para estar tudo pronto.
Nesse meio tempo posso conhecer melhor sua assistente.
— Meng Hier, certo? De onde é?
Não estava realmente curiosa sobre ela, apenas me importo com Agatha, mas imagino que deveria ao menos saber um pouco sobre alguém tão próximo dela.
Mas de acordo com suas feições e sotaque, suponho que venha de algum lugar da Europa. Itália talvez?
— Sou da França!
França? Diria que foi quase, mas faz mesmo mais sentido do que da Itália.
— Como se conheceram?
Achei desnecessário perguntar sua idade apesar de que minha suposição de sua idade possa estar errada.
Estava mais interessado em como elas se conheceram.
— Em uma de minha viagens a França precisei de uma guia e ela se ofereceu voluntariamente para o serviço e como gostei dela, ofereci a vaga de assistente pra ela.
Oh? Ao que parece não há nada demais, mas pela expressão de Meng Hier posso deduzir que isso não é tudo.
Há algo que Agatha não deseja que eu saiba?
Não há necessidade de me intrometer mais então.
— Eu vejo, pode me chamar apenas pelo primeiro nome!
— A-ah... Então apenas me chame da mesma maneira que a chefe, por favor!
Meng Meng ela se refere? Que apelido simples... Se bem que Ag é pior ainda!
Outro garçom passou brevemente por nossa mesa pra entregar meu café e se despediu logo em seguida.
Como já comi em casa, não estava com fome, então aproveitei apenas para tomar outro café com o intuito de me manter acordada.
Passei a noite em clara tentando antecipar alguns trabalhos e reuniões pra que pudesse estar livre o dia todo hoje.
Alguns dias atrás quando Agatha me ligou, minha agenda pra hoje estava relativamente livre, mas quanto mais perto eu chegava de quarta-feira mais compromissado meu dia se tornava.
Chegou a um ponto que meu azar foi tão forte que não tinha nem tempo para almoçar na agenda original de hoje.
Só espero que eu não esteja com olheiras já que não passo maquiagem e tenho a pele um pouco pálida demais.
— Não dormiu bem?
Na mosca! Como pensei, minhas olheiras estão bem expostas.
— Estou um pouco atarefada recentemente com alguns projetos novos e parcerias em andamento.
Essa não é toda a verdade, mas não deixa de ser uma.
Agatha provavelmente me perguntara se está realmente tudo bem eu servir de guia pra ela neste momento, então devo conduzir essa conversa pra outro lado primeiro.
— A qual compromisso seu devo ser grata por poder revê-lá novamente?
Esse café é realmente delicioso e um pouco amargo também...
Não exatamente de acordo com meu paladar, mas servirá para seu propósito.
Embora eu esteja realmente esgotada logo já no meio da semana!
A vida de CEO é realmente cansativa...
— Um caso de um Serial Killer recente aqui em Tokyo... Talvez eu fique por um tempo relativamente longo, mas dependerá inteiramente de como a investigação se desenrolara!
Como pensei, ela parece realmente realmente resignada com o fato de eu parecer exauta...
Mas se estamos falando de um Serial Killer recente aqui na cidade... Lembro-me de tê-lo visto no jornais semana retrasada, seu apelido era algo como uma flor?
Sim, isso mesmo! Sua marca registrada era uma flor especifica, Gerânio?
Se não me engano, nos jornais diziam que era um Gerânio Escuro, uma flor de origem Africana com significado que se remete a tristeza...?
Qual seu objetivo? Espalhar a tristeza? Sua originidade é Africana?
Não há nenhuma informação realmente relevante sobre ela ou ele, nem mesmo seu gênero como pode ver.
A única coisa que pode-se remeter a está pessoa é sua marca, a flor Gerânio Escuro. O problema é que isso da grandes aberturas para que outros crimes sejam cometidos emcima de seu nome.
— Se refere à Flor de Gerânio?
— Sim!
Hm... Está pessoa deve ter ofendido alguém que não devia para que a própria Agatha fosse contratada para investigar isso.
Mas se ele ao menos teve essa chance, significa que não é um iniciante ou que ao menos está tendo apoio de alguém poderoso ou experiente no ramo.
Esse cara acaba de ficar mais interessante...
Umn? Meng Hier está bem? Ela parece com frio? Engraçado como pareceu se arrepiar com algo...
— Qual nossa próxima parada?
— Inicialmente planejamos passar no hotel, mas surgiu um imprevisto...
Um imprevisto? Imagino que envolva seu trabalho...
Hoje de manhã ouvi falar que ouve outro caso da Flor de Gerânio ontem a noite.
Acho que é a isso que ela se refere com imprevisto...
— Tudo bem, iremos após comermos!