Orion, em um frenesi de raiva, dispara flechas de fogo que cortam o ar com uma precisão letal, perseguindo Astracar pelos corredores de pedra. Astracar se move com agilidade, usando as paredes para bloquear e desviar as flechas que explodem em labaredas intensas ao seu redor. A cada movimento, ele calcula as rotas de escape, mas percebe que não conseguirá levar a garota em segurança sozinho, e então, subitamente, para de correr.
Orion, vendo a interrupção, ri com um brilho insano nos olhos. "Desistiu, garoto? Está pronto para o sofrimento que lhe espera?"
Nesse momento, Astracar faz um sinal com as mãos, Assim Sekiro surge ao lado de Astracar, captando rapidamente o cenário de perigo. Sem hesitar, ele pega a garota nos braços, suas asas se desdobram em uma explosão de força, e ele se lança para longe, buscando tirar a jovem da zona de batalha. Orion, percebendo a fuga, dispara uma flecha nas costas de Sekiro, mas Astracar age rapidamente, interceptando o ataque com sua peixeira em um corte preciso que neutraliza as chamas.
Com um movimento ágil, Astracar se aproxima de Orion, agarra-o pelo rosto e o puxa com força, arrastando-o alguns metros. Ele o encara com uma expressão sombria, os olhos como gelo. "Orion, me diga… você se lembra de mim?", pergunta em um tom baixo, mas carregado de intensidade. Orion, surpreso e confuso, tenta decifrar as palavras de Astracar. Então, Astracar guarda sua peixeira em seu inventário e declara com firmeza: "Excalibur".
Ao ouvir o nome da arma lendária, Orion começa a juntar as peças do quebra-cabeça. Lembranças de uma batalha anterior surgem em sua mente — o jovem que havia enfrentado forças formidáveis, alguém que não era apenas um guerreiro qualquer. "Você é Astracar... o Herói-Santo renascido", murmura Orion, observando-o atentamente. "Mas vejo que algo mudou. Você não é mais um herói-Santo preso ao dever sagrado. O que você é agora?"
Astracar não responde; em vez disso, ele ergue o braço e dispara uma série de flechas sagradas contra Orion, que rapidamente invoca escudos mágicos para se defender. "Você realmente acha que, com tão pouca energia, pode me derrotar?", provoca Orion, enquanto os escudos de luz bloqueiam os ataques sagrados. Astracar, no entanto, acelera seu avanço. Com um golpe poderoso de Excalibur, ele atinge o escudo de Orion, que se despedaça como vidro sob o impacto.
Num piscar de olhos, Astracar surge atrás de Orion, movendo-se com velocidade sobre-humana, e desfere um chute violento em suas costelas. O golpe lança Orion contra a parede de pedra, onde ele cai de joelhos, ofegante e surpreso. Astracar se aproxima, seus olhos frios e duros, a voz carregada de desprezo. "Se isso é o melhor que consegue fazer… é patético."
Então Orion, tomado por uma risada descontrolada, exalava uma loucura sombria, como se algo profundo dentro dele tivesse se rompido. "Esse é o poder que Santirama me deu!", ele declarou, enquanto seus olhos se tornavam completamente negros, e sua barba e cabelos brancos se transformavam em um negro abissal. Escamas começavam a surgir em partes de seu corpo, espalhando-se por seus braços e pescoço. Ele se ergueu, com uma presença ameaçadora, e bradou: "Agora, irei destruí-lo, e depois será a vez da Lua e do Imperador!"
Orion olhou para Astracar com desprezo. "Essa quantia de energia que você tem jamais será suficiente para me superar!"
Astracar, imperturbável, murmurou apenas uma palavra: "Insignificante." Com essa única palavra, ele liberou sua Essência do Conquistador. Raios vermelhos surgiram no ar, enchendo o ambiente com uma pressão esmagadora que obrigou Orion a se ajoelhar diante de Astracar.
Orion lutava contra aquela força, incrédulo. "Não é possível! Como nem com o poder que conquistei durante eras posso ser derrotado? O poder de Santirama..." Tentava se libertar, mas sentia o olhar gelado e implacável de Astracar.
Com uma Determinação Cortante Astracar Declarou "Agora que sei que estão vivos, Irei dizimar cada um de vocês!" Assim que terminou de falar sua Excalibur cortou o pescoço de Orion, que caiu no chão e desapareceu em pó.
Respirando fundo ele murmurou para si mesmo "Nem herói, Nem santo… Apenas eu Mesmo" ele deu as costas para o lugar onde Apollo evaporou e caminho em direção a saída onde o sol nascia, em sua expressão um leve sorriso de canto surgindo em seus lábios, satisfeito com a vitória!