Antártica - 15:57PM
O céu explodiu em cores impossíveis quando João liberou seu poder total. Suas asas negras rasgaram a realidade, criando fendas no próprio tecido do universo.
João: — CONTEMPLEM O VERDADEIRO BATISMO!
Rafael, banhado em luz dourada, suas seis asas abertas como uma supernova, a forma espectral de Asmodeus ressoando com seu poder.
Rafael/Asmodeus (em uníssono): — O amor... É A MAIOR FORÇA DO UNIVERSO!
Uma onda de luz sagrada colidiu contra as sombras de João.
Ryōshi distorcia a própria causalidade, fazendo ataques impossíveis se tornarem realidade.
Ryōshi: — A realidade é MINHA para moldar!
Cada movimento seu criava cascatas de probabilidades, transformando o impossível em inevitável.
Miyako dançava entre dimensões com suas adagas ancestrais, cada corte rasgando não apenas carne, mas o próprio espaço.
Miyako: — Pelos pecados do passado!
Leviathan e Beelzebub liberaram sua verdadeira forma demoníaca, seus poderes combinados criando tornados de energia infernal.
Kazuhiko, seu corpo brilhando como constelações vivas:
— ESTE É O PODER DOS RENEGADOS!
Raiden e Abaddon, finalmente livres, atacavam com fúria divina renovada:
— PELA NOSSA PRÓPRIA VERDADE!
João rugia, seu poder crescendo exponencialmente:
— VOCÊS NÃO COMPREENDEM! EU SOU O FIM! EU SOU A SALVAÇÃO! SE NÃO TIVER O GRANDE JESUS, EU SEREI DEUS QUE FARÁ A JUSTIÇA FINALMENTE SE PROPAGAR PELA A HUMANIDADE!!
O céu sangrava realidade enquanto poderes divinos, demoníacos e primordiais colidiam. Cada golpe rachou o firmamento, cada explosão de poder distorcia o próprio tempo.
Rafael canalizou todo o amor de Asmodeus em um único ataque:
— PELO AMOR QUE TRANSCENDE A MORTE!
Ryōshi dobrou a casualidade ao seu limite:
— PROBABILIDADE FINAL: COLAPSO DA REALIDADE!
O próprio universo gemia sob o peso do combate, enquanto João começava a transcender ainda mais, sua forma se tornando algo além da compreensão.
Enquanto tudo aquilo acontecia, Ryuji permaneceu imóvel enquanto todos lutavam, sua Katana Seca ainda embainhada.
Ryuji: — Durante toda essa guerra... — ele murmurou — O que eu fiz? Matei alguns Soldados... um líder medíocre...
Seus olhos perolados observavam Miyako lutando ferozmente.
Ryuji: — Até minha irmã mais nova... enfrentou Raiden, Abaddon... e agora está aqui, desafiando um deus...
Sua mão apertou o cabo da katana, sentindo o poder ancestral pulsando.
Ryuji: — Mas agora... — seus olhos começaram a brilhar com determinação mortal — Agora é minha vez de mostrar por que os Matsumoto são temidos.
Ele fechou os olhos, concentrando-se. Uma aura negra começou a emanar de seu corpo.
Ryuji: — Katana Seca... me empreste seu poder uma última vez.
O ar ao seu redor começou a distorcer quando ele desembainhou a lâmina lentamente. O metal negro brilhou com um propósito assassino.
Ryuji: — João... — sua voz carregava uma intenção mortal pura — Você não é um deus... você é apenas mais uma existência que precisa ser apagada.
Em um piscar de olhos, sua velocidade dobrou. As chamas negras começaram a dançar ao longo da lâmina enquanto ele se preparava para seu primeiro corte.
Ryuji: — Vou te mostrar... O VERDADEIRO PODER DE UM MATSUMOTO!
O campo de batalha era um caleidoscópio de poder divino e destruição.
Ryuji avançou como um relâmpago negro, a Katana Seca cortando o ar. O primeiro corte, superficial, atingiu João - chamas negras eternas irromperam instantaneamente, devorando sua forma divina.
João: — ISSO NÃO É NADA!
Miyako dançava entre as dimensões, suas adagas traçando arcos mortais:
— Agora, irmão! Mostre seu verdadeiro poder!
O segundo golpe de Ryuji foi profundo, expondo o osso corrompido de João. A regeneração do falso profeta cessou, e três meses de sua existência se apagaram como fumaça.
Rafael e a forma espectral de Asmodeus canalizavam luz sagrada:
— O amor é eterno! A falsidade perece!
Ryōshi distorcia a casualidade, fazendo cada ataque de Ryuji encontrar seu alvo:
— A probabilidade favorece os justos!
O terceiro golpe - vital. Dez anos da existência de João se dissiparam. Depois cem. Depois dez mil.
Em meio ao caos divino, uma figura emergiu das sombras. Scarlet, seus olhos brilhando com vingança satisfeita, caminhava calmamente até sua guitarra Ômega.
Scarlet: — Então é assim que termina...
Ryuji preparou seu golpe final, sacrificando dez anos de sua vida. A Katana Seca transcendeu dimensões, seu corpo movendo-se quatro vezes mais rápido que o normal.
Raiden e Abaddon, agora livres, canalizavam sua fúria divina:
— PELO NOSSO PRÓPRIO DESTINO!
Leviathan e Beelzebub rugiam em uníssono demoníaco:
— O FALSO PROFETA CAIRÁ!
Kazuhiko, suas marcas dos pecados brilhando como estrelas:
— ESTE É O FIM DA MENTIRA!
A Katana Seca cortou através das dimensões - primeiro a segunda, depois a terceira, atravessando os próprios limites da realidade.
O céu sangrava realidade quando João revelou sua verdadeira forma transcendente - seis pares de asas negras se abriram como fendas no próprio universo, cada uma representando uma dimensão diferente.
João: — VOCÊS ACHAM QUE PODEM ME DERROTAR? EU TRANSCENDI A PRÓPRIA EXISTÊNCIA!
Sua espada-cruz cresceu, tornando-se uma arma que cortava através do próprio conceito de realidade. Cada golpe seu apagava pedaços do universo.
João: — EU SOU O BATISMO FINAL! A SALVAÇÃO ATRAVÉS DA DESTRUIÇÃO!
Ondas de poder divino corrompido varreram o campo de batalha. Rafael e Asmodeus foram lançados para trás, suas luzes sagradas momentaneamente ofuscadas. Miyako mal conseguiu se defender, suas adagas tremendo contra a força do impacto.
Ryuji avançou com a Katana Seca, mas João riu.
João: — TOLO! — ele atravessou dimensões como se fossem papel — VOCÊ AINDA NÃO ENTENDEU?
Com um único movimento, João criou um vácuo de realidade que começou a sugar tudo ao seu redor. Suas asas agora brilhavam com cores impossíveis.
João: — EU SOU O FIM! O INÍCIO! O ALPHA E O OMEGA!
Foi quando Kazuhiko liberou seus pecados primordiais. A energia maligna antiga colidiu com o poder transcendente de João, criando rachaduras na própria existência.
João: — MAIS! MAIS! MOSTREM-ME TODO SEU PODER!
Ryōshi distorceu a casualidade ao máximo, sua espada de luz branca absoluta cortando através das probabilidades. A realidade gemia sob o peso do combate.
João começou a crescer, sua forma divina corrompida alcançando proporções cósmicas:
— CADA GOLPE SEU APENAS ME TORNA MAIS FORTE! EU SOU A PRÓPRIA TRANSCENDÊNCIA!
Foi neste momento que Ryuji, Ryōshi e Kazuhiko convergiram para o golpe final. João percebeu o perigo real pela primeira vez.
João: — NÃO! VOCÊS NÃO PODEM... — ele concentrou todo seu poder em um único ponto — EU SOU O VERDADEIRO DEUS!
A colisão de poderes fez o próprio universo tremer. João lutava com toda sua força transcendente contra o golpe combinado, suas asas dimensionais tentando desviar o ataque.
João: — EU SOU... EU SOU...
Mas era tarde demais. A Katana Seca, potencializada pela luz branca absoluta e os pecados primordiais, cortou através de sua existência transcendente.
Todos gritavam simultaneamente:
— VAI!!
O universo inteiro parecia congelar naquele momento. João, em sua forma transcendente cósmica, reuniu todo poder divino corrompido em um último ataque desesperado.
João: — SE EU CAIO... LEVO A EXISTÊNCIA COMIGO!
Seu corpo começou a brilhar com energia negra, cada uma de suas asas dimensionais se tornando um buraco negro de poder divino. O próprio tecido da realidade começou a se desmanchar.
Ryuji, Katana Seca erguida, banhada na luz branca absoluta de Ryōshi e nos pecados primordiais de Kazuhiko, avançou através do caos dimensional.
João: — MESMO QUE ME DESTRUAM... EU SOU ETERNO! EU SOU...
A Katana cortou.
Primeira dimensão - João gritou quando sua forma física começou a se despedaçar.
Segunda dimensão - Suas asas transcendentes começaram a se desintegrar.
Terceira dimensão - Sua essência divina rachou como vidro.
João tentou se regenerar, mas os pecados de Kazuhiko anularam qualquer possibilidade de recuperação. A Casualidade Cinética de Ryōshi garantiu que cada golpe fosse absoluto e inevitável.
João: — NÃO! EU AINDA NÃO... EU SOU O BATISMO! EU SOU...
A Katana Seca atravessou sua última defesa dimensional. As chamas negras eternas devoraram sua existência enquanto dez mil anos de sua linha temporal se apagavam instantaneamente.
João, em seus últimos momentos de existência, viu sua própria verdade: Não era um deus. Nunca foi. Era apenas mais um falso profeta consumido por poder.
João: — Eu... eu... sou...
Seu corpo transcendente implodiu em uma explosão de luz negra. Sua essência divina foi systematicamente apagada de todas as dimensões, de todas as linhas temporais, de toda a existência.
O silêncio que seguiu foi ensurdecedor. Onde antes estava o falso profeta, agora havia apenas o vazio - nem mesmo as memórias de sua existência permaneceram.
O céu, antes sangrento, começou a clarear. A guerra tinha terminado. O verdadeiro Apocalipse chegara ao fim.
Scarlet pegou por fim sua guitarra, um sorriso satisfeito em seus lábios, enquanto olhava para a explosão:
— Não, João... você é apenas mais um capítulo que termina.
O campo de batalha estava envolto em um silêncio quase sagrado. Cada guerreiro, cada ser que havia lutado com tudo o que tinha, sentiu o peso do momento em que João, o falso profeta, foi finalmente derrotado.
Ryuji, ainda segurando a Katana Seca, exalou profundamente, como se libertando o peso de mil batalhas. Ele olhou ao redor, vendo seus companheiros, aqueles que haviam compartilhado este caminho de dor e sacrifício.
Ryuji: — Acabou... — ele murmurou, a voz carregada de um cansaço profundo e satisfação — Finalmente acabou.
Rafael, cujas asas ainda brilhavam com a luz dourada, ajoelhou-se, lágrimas de alívio escorrendo por seu rosto.
Rafael: — O fardo foi levantado... — ele sussurrou, suas palavras cheias de gratidão — Estamos livres.
Rafael olhava pra cima, erguendo seu punho.
Rafael: — Eu consegui, Asmodeus, nós conseguimos.
Miyako correu para Ryuji, envolvendo-o em um abraço apertado, sua expressão carregada de emoção.
Miyako: — Irmão, você fez isso! — sua voz transbordava orgulho e amor — Fizemos isso juntos!
Kazuhiko, vendo a cena, sorriu com uma mistura de alívio e respeito.
Kazuhiko: — Ryuji, você nos mostrou o verdadeiro poder do sacrifício. — ele disse, sua voz ecoando como um cântico de vitória.
Ryōshi, a casualidade ao seu redor finalmente em paz, deu um passo à frente, oferecendo um simples aceno de cabeça para Ryuji.
Ryōshi: — Você provou que o destino não é imutável. — ele declarou, suas palavras carregadas de reverência.
Scarlet, com a guitarra Ômega segura firmemente em suas mãos, observava a cena com um olhar contemplativo.
Scarlet: — Então, é assim que termina... — ele murmurou, sua voz suave como o vento que agora soprava suavemente — Foi divertido, É uma pena que Lúcifer me limitou tanto nesse nível, eu poderia os ajudar invés de olhar, ó bem... Tanto faz, eles já venceram mesmo, acho eu minha hora de partir chegou, tou cansado de ficar parecendo o bicho pau.
Scarlet acenava para Ryōshi no fundo, o que mesmo via, mas ele sinalizava pra ele ir primeiro, e então, Scarlet se virava e tocava uma última nota antes de sumir.
Scarlet: — Kazuhiko Shogo... Não vou me esquecer desse nome, e espero que tenha se divertido também... Kokuei.
Raiden e Abaddon se aproximaram, seus olhos refletindo a luz do novo amanhecer.
Raiden: — Que esta paz seja duradoura. — ele disse, sua voz ressoando como um trovão suave.
Abaddo: — Pffft... Que irônico, a palavra "Paz" sair da sua boca.
Raiden: — Ah cala a boca! Pelo menos eu consegui me divertir um pouco, com a mosca ali.
Beelzebub e Leviathan, em suas formas agora pacíficas, assentiram silenciosamente, reconhecendo a magnitude do que havia sido conquistado.
Leviathan: — Eu... Sentir... Falta... Asmodeus...
Beelzebub dava um tapa no ombro de Leviathan, acalmando ele.
Beelzebub: — Eu também... Mas agora, temos que ir, temos que dar uma boa explicação para Lúcifer sobre o seu estrago que tu fez.
Leviathan: — Ah... Desculpa...
Kazuhiko olhava pra eles, confuso sobre eles mencionar que iriam embora.
Kazuhiko: — Como assim ir embora?
Beelzebub: — A gente não vive aqui, sabe, nosso lugar é no inferno, só viemos aqui com permissão especial de te ajudar, mas agora que nossa missão aqui, acabou.
Ele pegava um contrato negro, e ele riscava na lista, como se ele tivesse completado a missão, assim o contrato imediatamente queimava na mão dele, abrindo um portão dimensional num tom avermelhado.
Beelzebub: — Ah, e antes...
Beelzebub erguia o punho na direção de Kazuhiko.
Beelzebub: — Vai lá salvar a sua mãe.
Kazuhiko: — Certo, irei pra lá imediatamente.
Kazuhiko tocava o punho de Beelzebub com o mesmo, e assim, Leviathan dava um sorriso raro e despedia das pessoas que tavam lá.
Leviathan: — Foi... Um prazer... Até outro dia...
Ele era o primeiro a entrar, e antes aue Beelzebub entrasse junto, ele cenava pra Raiden.
Beelzebub: — Foi uma luta esplêndida, mal espero lutar contigo novamente.
Raiden se animava novamente, erguendo seu punho.
Raiden: — Que tal ser agora?! Eu adoraria!
Beelzebub: — Talvez outro dia, agora... Adeus.
Beelzebub acenava uma última vez, entrando no portal, que logo imediatamente se fechava.
Ryōshi: — Bom rapaziada, A guerra acabou, mas a minha esposa e também o filho do meu filho está em perigo! Então temos que ir pra lá imediatamente.
Antes de ir, Kazuhiko ficava encarando o lugar onde Enoch estava antes de ter seu corpo pulverizado.
Ryōshi: — Kazuhiko?
Kazuhiko: — Acho que no final de tudo... Ele apenas foi um cara que fazia seu trabalho... E fazia de tudo para cumprir seu dever. Mas mesmo assim, morreu sozinho... Sem ninguém para acompanhar ele até a morte.
Raiden e Abaddon ficava ao lado de Kazuhiko.
Raiden: — Não é bem verdade... Eu gostava muito dele, apesar daquela personalidade estranha, tinha algo que me agradava nesse ser...
Abaddon: — Posso dizer o mesmo, apesar de sempre ser indiferente é o meu trabalho, ele era um cara profissional e leal... E esse era a maior qualidade dele, infelizmente tivemos um mestre de tal calibre...
Raiden: — Talvez isso tenha sido pro melhor, agora estaremos livres, sem pressão. Alguém ainda tem que fazer o trabalho dos cavaleiros afinal.
Abaddon: — Haha... Verdade, a morte não para.
Miyako dava um soco na cabeça de Kazuhiko, claramente impaciente.
Miyako: — Vamos logo seu boco! Sua mãe vai morrer de tanto esperar a sua incompetência salvar a pele dela.
Kazuhiko: — Aiai... Tu fala como se ela estivesse passando dias lá e sendo torturada... Mas bem, Raiden... Abaddon, creio que começamos com pé esquerdo, e peço desculpas por tudo isso, e espero que nós possamos nos encontrar novamente, mas desta vez, como companheiros.
Raiden: — Digo o mesmo garoto.. apesar de ser uma pena, todas essas pessoas morreram em vão...
Das cinzas, alguns soldados que eram os mesmo anjos caídos tinham sobrevivido da explosão.
Kazuhiko: — Vocês?!
Soldado caído: — Claro que sim! Nós nunca iríamos morrer após aquelas palavras motivacionais no começo da guerra!
Um outro soldado sussurava.
Soldado caído: — Na verdade... Nós sobrevivemos por puro milagre... Um escudo apareceu na nossa frente e nos protegeu da explosão bem na hora.
Kazuhiko: — Heh... Leviathan salvaram suas bundas... Mas agora nós vencemos, e vocês com certeza merecem umas férias depois que tudo isso, Ryuji, Rafael!
Ryuji/Rafael: — ?
Kazuhiko: — Levem esses campeões de volta pro covil. Eu, Ryōshi e Miyako iremos até a nossa mãe.
Ryuji: — Certo... Vamos rapaziada, vocês ainda sabem voar?
Soldados caídos: — S-Sim Senhor!
Ryuji: — Ótimo, pois eu não sei, voluntário pra me carregar até lá.
Rafael: — Para com isso, eu te levo seu preguiçoso.
Assim, Ryuji e Rafael, incluindo os soldados, acenavam uma última vez para Kazuhiko e o pessoal, voando sobre agora o deserto branco.
Kazuhiko: — Bem, vamos... Vocês aí, vão ficar por aí mesmo?
Raiden: — Ah, não se preocupe conosco, ficaremos aqui pra pensar no que fazer no futuro, vai lá salvar a sua mãe, muleque.
Kazuhiko: — Certo, então vamos!
Miyako: — Ei... Eu também não sei voar normalmente.
Kazuhiko: — Ah, os irmãos inúteis... Eu te carrego, vamos pai.
Kazuhiko metarmofava novas asas, pegando a Miyako e começando a voar, enquanto Ryōshi naturalmente acompanhava a velocidade deles apenas correndo.
Raiden: — Bom... Agora que nós temos duas vagas novamente, quem você acha que será desta vez?
Abaddon pensava um pouco, logo pensando em um
Abaddon: — Eu sei um deles que poderiam ser...talvez Pestilência.
Raiden: — Hmm, muito bom!
Os cavaleiros discutiam, enquanto os três iam até o endereço onde Enoch tinha dado pra ele.
Kazuhiko: — Onde é esse lugar mesmo?
Miyako se rebatia nos braços dele.
Miyako: — Como caralhos tu consegue esquecer uma informação tão importante quanto essa?!
Kazuhiko sorria um pouco, claramente sentindo dor no processo.
Kazuhiko: — Ai ai! Tava brincando, calma, era só pra descontrair!
Kazuhiko contava detalhadamente sobre o local que estava aprisionada nas profundezas do Templo Higashiyama. Ryōshi como era um experiente geólogo, foi guiando eles pelo endereço fornecido por Enoch, eles viajaram rapidamente pelo deserto branco da Antártica.
Kazuhiko liderava o caminho, suas asas recém-manifestadas cortando o ar gelado. Ryōshi, com sua habilidade singular de manipular a causalidade, movia-se ao lado dele, enquanto Miyako mantinha-se atenta a qualquer ameaça.
Miyako: — Por quê não está amis correndo?
Ryōshi: — Por que não quero ao me dar no luxo de correr mais, tou cansado demais pra essa merda de dia.
Kazuhiko: — Lá está o templo! — Ele apontou para a entrada esculpida na face de uma montanha coberta de neve.
Ao chegarem, rapidamente eles adentravam no lugar, foram envolvidos pela atmosfera pesada do templo, cujas paredes antigas estavam cobertas de inscrições misteriosas. O corredor vermelho os guiava para baixo, cada passo os aproximando de Misao.
Ryōshi: — O corredor vermelho deve nos levar até ela. — Ele disse, sua voz ecoando suavemente no ambiente de pedra.
Finalmente, chegaram à câmara subterrânea 31. No centro da sala, envolta em um casulo de energia protetora, estava Misao. Sua presença era uma chama constante, esperando para ser reacendida.
Kazuhiko: — Mãe! — Ele chamou, sua voz repleta de emoção e alívio.
Misao abriu os olhos lentamente, a luz suave refletindo em seu rosto. Ela encontrou o olhar de Kazuhiko, e um sorriso de reconhecimento e amor iluminou seu semblante.
Misao: — Kazuhiko... — Ela murmurou, sua voz frágil mas cheia de calor — Sabia que você viria.
Kazuhiko ajoelhou-se ao lado dela, segurando sua mão com ternura.
Kazuhiko: — Estamos aqui para te levar para casa. — Ele disse, sua voz embargada pela emoção.
Com a ajuda de Ryōshi e de Miyako, o casulo de energia ao redor de Misao foi desfeito, libertando-a de sua prisão etérea. Ryōshi ajudou-a a se levantar, enquanto Kazuhiko permanecia ao lado dela, oferecendo apoio.
Misao sorriu para Ryōshi, reconhecendo nele o amor e a força que sempre os mantiveram unidos.
Misao: — Meu amor... — Ela disse suavemente, segurando a mão de Ryōshi — Estamos juntos novamente... Você mudou, mas mesmo assim ainda te reconheço facilmente.
Miyako, observando a cena, sentiu-se como uma parte essencial dessa nova jornada, mesmo que sua ligação fosse com Kazuhiko e não diretamente com Misao.
Ryōshi: — Vamos sair daqui, Querida. — Ele afirmou, sua voz cheia de determinação e esperança renovada.
Ao deixarem o templo, o céu claro da Antártica se abriu diante deles, simbolizando um novo começo. A guerra havia terminado, e com ela, a promessa de reconstrução e renovação.
Kazuhiko olhou para o horizonte, sabendo que, apesar de todos os desafios, estavam juntos novamente como uma família.
Kazuhiko: — Vamos para casa. — Ele disse, suas palavras carregadas de promessa e renovação.
Após o resgate de Misao, o grupo partiu rumo a Fukuoka, sua cidade natal. Ao chegarem, depararam-se com um cenário de devastação. Prédios caídos, casas demolidas e um caos generalizado tomavam conta das ruas.
Porém, naquele momento, nada disso parecia importar. Sua prioridade era estar juntos, finalmente reunidos como família.
Misao, apoiada por Ryōshi, olhava em volta, observando os estragos causados pelos recentes terremotos. Mesmo diante daquela paisagem desoladora, um sorriso suave brotou em seus lábios.
Misao: — Meu amor... — Ela disse, apertando a mão de Ryōshi — Estamos de volta... Não, você está de volta.
Ryōshi retribuiu o sorriso, seus olhos brilhando com o amor que guardava por sua esposa. Porém, ele tinha algo a falar pra eles no final das contas. E isso provavelmente iria magoar eles, ele checava seu relógio e via que faltava mais ou menos 1 hora.
Ryōshi: — Sim, meu bem. Estamos de volta...
Kazuhiko e Miyako observavam a cena, seu alívio e felicidade transbordando. Após tantas provações, finalmente estavam em casa, juntos como uma família.
Kazuhiko: — Lar doce lar. — Ele suspirou, deixando-se cair em um sofá ainda intacto.
Miyako sentou-se ao lado dele, soltando um longo suspiro de satisfação.
Miyako: — Ahhh... Nada como o conforto do lar depois de tudo o que passamos.
O som de destroços e escombros ao redor era quase irrelevante naquele momento. O que importava era que eles haviam conseguido, e agora poderiam desfrutar da paz e da segurança de seu lar.
Misao, apoiada por Ryōshi, caminhou até a sala, sentando-se em uma poltrona próxima aos filhos. Ela os observou com carinho, sua expressão refletindo a profundidade de seu amor.
Misao: — Meu querido... Estou tão feliz de estar de volta com você.
Kazuhiko e Miyako se aproximaram, envolvendo Misao em um abraço apertado, como se quisessem garantir que ela não iria desaparecer novamente.
Kazuhiko: — Eu também, mãe ah... A propósito, essa aqui é Miyako.
Miyako: — Prazer Sra. Misao, meu nome é Miyako Matsumoto.
Misao observou Miyako com curiosidade, um leve sorriso brincando em seus lábios.
Misao: — Miyako, huh? — Ela disse, seus olhos passando de Miyako para Kazuhiko — Então você é a namorada do meu filho?
Kazuhiko e Miyako trocaram um olhar rápido, antes de Kazuhiko se apressar em esclarecer.
Kazuhiko: — Ah, não, não, Miyako é apenas minha amiga, nada além disso. — Ele explicou, um leve rubor em suas bochechas.
Miyako: — Isso mesmo, Sra. Misao. Somos apenas bons amigos, nada mais. — Ela reforçou, sorrindo para tranquilizar a mãe de Kazuhiko.
Misao assentiu, sua expressão suavizando.
Misao: — Entendo. — Ela disse, acariciando o rosto de Kazuhiko com carinho — Fico feliz que tenha bons amigos, meu filho.
Todos se acomodaram na mesa principal, a sensação de estar em casa novamente palpável no ar. Ryōshi, porém, parecia um pouco tenso.
Ryōshi: — Família... — Ele começou, sua voz carregada de gravidade — Tenho algo importante a dizer.
Todos se voltaram para ele, a expectativa crescendo.
Ryōshi: — Infelizmente, eu não posso ficar aqui com vocês por muito tempo. — Ele revelou, seu olhar triste.
Misao o encarou, uma expressão de compreensão em seu rosto.
Misao: — Você teve que fazer um novo contrato, não é? — Ela perguntou, sua voz suave.
Ryōshi assentiu, seus ombros caindo levemente.
Ryōshi: — Sim, meu amor. Depois de tanto tempo no Inferno, eu me tornei impuro e incapaz de viver uma vida normal aqui na Terra. — Ele explicou, sua mão apertando a de Misao — Tenho que cumprir minha missão lá, pelo menos por enquanto.
Kazuhiko e Miyako ficaram chocados com a notícia, seus rostos refletindo a indignação.
Kazuhiko: — Mas, pai! Você acabou de voltar, não pode ir embora agora! — Ele protestou, sua voz carregada de emoção.
Miyako colocou a mão no ombro de Kazuhiko, seu olhar solidário.
Miyako: — Ele está certo, Ryōshi-san. Vocês mereciam ficar juntos, depois de tudo o que passaram.
Misao, porém, manteve sua expressão serena, aceitando a decisão de Ryōshi.
Misao: — Meu amor, eu entendo. — Ela disse, acariciando o rosto dele — Você sempre soube o que era melhor. Nós te esperaremos, não importa quanto tempo leve.
Ryōshi a puxou para um abraço apertado, sua gratidão transbordando.
Ryōshi: — Minha querida Misao... Obrigado por compreender. — Ele murmurou, sua voz embargada.
Kazuhiko e Miyako observavam a cena, seus rostos ainda carregados de tristeza, mas entendendo a necessidade de Ryōshi.
Kazuhiko: — Então... Quanto tempo isso vai demorar, exatamente?
Ryōshi respirava fundo, olhando para seu pergaminho divino, e via que tinha só uma coisa feita até então.
Ryōshi: — Eu sinceramente não sei, mas eu sei que lá, eu passarei anos.
Kazuhiko: — E quanto tempo... Você tem pra ficar aqui?
Ryōshi permanecia quieto por um momento, suspirando brevemente antes de soltar a bomba na sua boca.
Ryōshi: — Em volta de uma hora.
Ao ouvir as palavras de Ryōshi, Kazuhiko se levantou abruptamente, seus olhos brilhando com determinação.
Kazuhiko: — Então vamos aproveitar essa hora ao máximo! — Ele exclamou, um sorriso brotando em seus lábios.
Misao olhou para seu filho, seu coração se enchendo de esperança.
Misao: — Você tem razão, meu filho. — Ela disse, segurando a mão de Ryōshi — Vamos fazer com que essa hora valha por todo o tempo em que ficamos separados.
Ryōshi sorriu, sua expressão suavizando.
Ryōshi: — Sim, minha querida. Vamos criar memórias que ficarão conosco, mesmo quando eu partir.
Miyako se levantou, seu rosto iluminado por um sorriso.
Miyako: — Então vamos lá! — Ela disse, animada — O que vamos fazer?
Kazuhiko pensou por um momento, antes de sua expressão se iluminar.
Kazuhiko: — Que tal um jogo de pega-pega? — Ele sugeriu, seus olhos brilhando com empolgação.
Misao soltou uma risada melodiosa, levantando-se com a ajuda de Ryōshi.
Misao: — Pega-pega? Faz tanto tempo que não brincamos disso! — Ela exclamou, seus olhos cintilando com alegria.
Ryōshi acompanhou sua esposa, um sorriso orgulhoso em seu rosto.
Ryōshi: — Então vamos lá, minha família. Vamos aproveitar cada momento.
Todos se dirigiram para fora, as ruínas da cidade esquecidas momentaneamente. Lá fora, as pessoas que passavam, desesperadas com os estrondos e a destruição, observavam a cena com incredulidade.
Como aquela família poderia estar brincando e rindo em meio ao caos? Eles pareciam loucos, completamente alheios ao desastre ao seu redor.
Mas para a família reunida, nada mais importava naquele momento. Eles corriam, riam e se perseguiam, como crianças brincando sem preocupações. Misao, apesar de sua idade, se deixava levar pela alegria, seus passos leves e ágeis.
Kazuhiko e Miyako, com suas habilidades aprimoradas, evitavam uns aos outros com facilidade, mas sem nunca perder o espírito de diversão. Ryōshi observava tudo com um sorriso, sua alma transbordando de contentamento.
Aquela hora, que parecia tão curta, se estendia como uma eternidade de alegria e conexão familiar. Nada mais importava, exceto o presente, o momento de estarem juntos, de serem uma família.
As pessoas ao redor, confusas e assustadas, não podiam entender a razão daquela felicidade em meio ao caos. Mas para a família Shogo, aquela era a única coisa que importava: aproveitar cada segundo precioso que tinham, sem se preocupar com o amanhã.
Quando a hora finalmente chegou ao fim, Ryōshi se aproximou de sua família, seu semblante sereno, mas seus olhos brilhando com emoção.
Ryōshi: — Minha querida Misao, meu filho... E, bem... Miyako — Ele começou, sua voz suave — Chegou a hora de eu partir.
Miyako: — Ei!
Misao segurou a mão de Ryōshi, seus olhos transbordando de amor.
Misao: — Eu sei, meu amor. — Ela disse, sua voz embargada — Mas estaremos aqui, esperando por você.
Kazuhiko e Miyako se aproximaram, seus rostos carregados de tristeza, mas também de compreensão.
Kazuhiko: — Pai... — Ele murmurou, sua garganta apertada — Prometa que da próxima vez, será por mais do que apenas uma hora.
Ryōshi assentiu, puxando seu filho e Miyako para um abraço apertado.
Ryōshi: — Eu prometo, meu filho. — Ele disse, sua voz firme — Na próxima vez, estaremos juntos por muito mais tempo.
Ele se afastou lentamente, seus olhos percorrendo o rosto de cada um deles, gravando aquela imagem em sua memória.
Ryōshi: — Eu os amo. Nunca se esqueçam disso.
Então, com um movimento fluido, Ryōshi queimou o contrato em suas mãos, abrindo uma fenda dimensional.
Misao, Kazuhiko e Miyako observaram, seus corações apertados, enquanto Ryōshi se despedia pela última vez, entrando na passagem.
Assim que ele atravessou, a fenda se fechou, deixando apenas o silêncio e a saudade no ar.
Enquanto isso, no Inferno, Ryōshi é teletransportado diretamente ao Templo de Lúcifer. Lá, Scarlet, retornando a sua forma normal, tocava uma melodia melancólica em sua guitarra Ômega.
Scarlet: — Finalmente, ein? Demorou, hein, Ryōshi, tava cagando?
Ryōshi se aproximou, sua expressão séria.
Ryōshi: — Lúcifer... Eu tenho notícias sobre Asmodeus.
Lúcifer, de costas, observava a paisagem infernal com um olhar pensativo.
Lúcifer: — Sim, eu já sabia. — Ele disse, sua voz grave — É uma grande perda ter perdido dois de meus melhores guerreiros em um só ano naquele lugar chamado Terra.
Ryōshi e Scarlet se entreolharam, esperando que Lúcifer continuasse.
Lúcifer: — Mas com a queda de João, esse foi um resultado excelente. — Ele se virou, seus olhos brilhando com uma determinação sombria — Agora, com a perda de mais um Príncipe, as coisas começam a ficar complicadas de liderar cada parte do Inferno.
Ryōshi e Scarlet se enrijeceram, antecipando o que Lúcifer poderia pedir, e se preparando pra negar.
Lúcifer: — Vocês dois... — Ele disse, sua voz carregada de autoridade — Não serão os novos Príncipes.
Antes que os dois pudessem suspirar de alívio, duas figuras emergiram das sombras do templo. Uma delas era um homem alto, com um olhar penetrante e cabelos negros que batia até seus olhos, ele era conhecido como Prodígio de Lúcifer, graças ao seu feito que foi sendo observado sofrendo por centenas de milhares de anos de tortura sem esboçar nenhum sinal de sofrimento.
A outra figura, na verdade, era uma dupla: Eram Gêmeos, também conhecidos como os irmãos primordiais, cujo conflito havia moldado a própria essência do Inferno.
Lúcifer observava seus escolhidos, sua expressão severa, mas carregada de expectativa.
Lúcifer: — Judas, Abel, Cain... — Sua voz grave ressoou pelas paredes do templo — Vocês foram selecionados para se tornarem os novos Príncipes do Inferno.
Judas deu um passo à frente, seus lábios se curvando em um sorriso debochado.
Judas: — Então, Lúcifer... — Sua voz era impregnada de um tom provocador — Finalmente decidiu me tirar daquele buraco onde você me jogou, hein? Acho que eu mereço um pouco mais de reconhecimento, não é?
Lúcifer encarou Judas, seu olhar impassível.
Lúcifer: — Você provou sua lealdade e resistência, Judas. — Ele declarou, sua voz grave — Agora é hora de você assumir seu lugar como Príncipe da Ira.
Abel e Cain se encararam por um momento, a tensão palpável entre eles. Finalmente, Cain se adiantou, seu olhar desafiador.
Cain, o irmão mais velho, exalava uma aura sombria e ameaçadora. Seu rosto esculpido em traços duros e sua expressão sombria contrastavam com a aparência suave de Abel. Havia algo de bestial em sua postura, como se a violência corresse em suas veias.
Cain: — E nós serviremos como os Príncipes da Luxúria. — Ele declarou, sua voz carregada de um orgulho sombrio.
Abel, seu irmão gêmeo, assentiu em concordância, seus olhos refletindo a mesma determinação.
Enquanto Abel, o mais jovem, possuía um semblante sereno, quase angelical. Seus olhos claros refletiam uma calma enganadora, enquanto seus movimentos fluidos denotavam uma graça quase sobrenatural.
Abel: — Sim, Lúcifer. Nós honraremos esse legado que nos foi confiado.
Ryōshi e Scarlet observavam a cena, sua apreensão palpável. Eles sabiam que a ascensão desses novos Príncipes traria mudanças profundas para o Inferno.
Scarlet, rompendo o silêncio, se dirigiu a Lúcifer.
Scarlet: — Então... Esses são os escolhidos? — Sua voz carregava uma nota de desafio.
Lúcifer voltou seu olhar penetrante para Scarlet, sua expressão inalterada.
Lúcifer: — Sim, Scarlet. Eles são os mais indicados para assumir esse fardo. — Ele fez uma pausa, seus olhos brilhando com uma sabedoria ancestral — O Inferno precisa de liderança forte e implacável em tempos de mudança.
Ryōshi, compreendendo a gravidade da situação, interveio.
Ryōshi: — E o que acontecerá conosco? — Sua voz refletia uma preocupação genuína.
Lúcifer desviou seu olhar, sua expressão impassível.
Lúcifer: — Vocês dois servirão como conselheiros e mentores dos novos Príncipes. — Ele declarou, sua voz carregada de autoridade — Suas experiências e lealdade serão valiosas nesta nova era.
Judas, com um sorriso desdenhoso, se intrometeu.
Judas: — Conselheiros, é? — Ele zombou, seus olhos brilhando com malícia — Acho que posso aguentar vocês dois por perto, desde que não fiquem no meu caminho.
Scarlet sussurava pra Ryōshi:
Scarlet: (Sério? Vamos ter que trabalhar pra esta figura, eu prefiria virar um bicho pau de novo)
Ryōshi queria rir, mas mantinha o profissionalismo, ouvindo delicadamente cada palavra.
Abel e Cain observavam a interação, seus semblantes impassíveis, mas suas auras transbordando de uma força primordial.
Abel: — Não se preocupe, Judas. — Sua voz era calma, mas carregada de uma ameaça velada — Nós três trabalharemos em harmonia para reconstruir o Inferno.
Cain sorriu de forma sinistra, suas mãos se fechando em punhos.
Cain: — Sim, nosso legado será forjado no fogo da guerra e da luxúria. — Seus lábios se curvaram em um sorriso sombrio.
Judas, com um olhar desafiador, encarou seus novos companheiros.
Judas: — Então que assim seja. — Ele declarou, sua voz carregada de uma confiança arrogante — Vamos mostrar a Lúcifer do que somos capazes.
Lúcifer observou seus subordinados, sua expressão impassível, mas seus olhos brilhando com uma satisfação sombria.
Lúcifer: — Então que a nova era do Inferno tenha início. — Ele decretou, sua voz ecoando pelas paredes do templo.
E com essas palavras, Judas, Abel e Cain se postaram lado a lado, seus poderes se fundindo em uma aura de puro caos e dominação. O Inferno se preparava para uma transformação sem precedentes, sob o comando desses novos Príncipes.
Ryōshi e Scarlet, conscientes do que estava por vir, sabiam que os desafios que os aguardavam seriam formidáveis. Mas eles estavam dispostos a enfrentá-los, pois a saga da Guerra do Apocalipse havia chegado ao seu fim épico, abrindo caminho para uma nova jornada no mundo das trevas.
No fundo do consciente de Kazuhiko, em uma parte do universo criado por Kokuei. Um lugar tão profundo que nem mesmo Kazuhiko podia ouvir:
Kokuei: — Ahh... Então chega o fim de mais um ser...
Ele colocava um marcador em X na imagem de João.
Kokuei: — Agora vejamos, ah... Faltam muitos... Aproveite bastante este tempo, Kazuhiko, eu não te darei tempo pra descansar novamente...
Na frente dele, tinha uma tabela de centenas de imagens, que iam se espalhando como pequenos planetas
Kokuei: — A primeira parte do meu plano... Enfim, concluída.
Fim da Saga Apocalipse.