O Que Fazer

Covil dos caídos - 12:37 PM

Kazuhiko dava mais um gole em seu chá, refrescando sua cabeça após receber tantas informações em pouquíssimo tempo de Kokuei.

Kazuhiko: — ...

Ryuji notava a quietude de Kazuhiko, então em uma ação descontraída, ele jogava uma pequena pedra no balcão na cabeça do jovem.

Kazuhiko: — Aii! Pra quê isso?!

Ryuji: — Você está viajando parado, o que te faz ficar tão pensativo? É por causa do que essa criatura disse pra ti?

Kazuhiko coçava a cabeça, suspirando levemente.

Kazuhiko: — Cara... Isso também, mas eu não estou muito preocupado com a situação de Jesus ou algo do tipo, quando se tem um mundo Inteiro em suas costas pra cuidar.

Ryuji: — Que pecado falar isso.. mas é uma resposta realista, nós lutamos apenas para sobreviver e manter o planeta inteiro, ir atrás deste homem, mesmo que seja a decisão certa para a criatura, ainda permanece prematura para nós, que tivemos que dar nossas vidas apenas pra manter essas pessoas restantes ainda respirando, a humanidade neste momento é a nossa prioridade.

Kazuhiko: — Exato... Não é que eu não me importe, mas... — ele fitava a xícara de chá em suas mãos — Como posso pensar em atravessar dimensões quando ainda tem gente aqui precisando de ajuda? Quando ainda existem pessoas tentando reconstruir suas vidas depois de tudo que aconteceu?

Ryuji ajeitava-se em sua cadeira, seu olhar demonstrando compreensão.

Ryuji: — E não é só isso. Pensa bem, acabamos de sair de duas guerras devastadoras. O mundo ainda está se recuperando, as pessoas ainda estão tentando encontrar um novo normal. Se você sumisse agora, mergulhando em uma missão dessas...

Kazuhiko: — Seria como abandoná-los.

Ryuji: — Sim. E você não é esse tipo de pessoa, Kazuhiko. Nunca foi.

Um silêncio confortável pairou entre eles, quebrado apenas pelo som suave das xícaras sendo pousadas no balcão. Lá fora, podiam ouvir os sons distantes da cidade em reconstrução - martelos batendo, vozes se misturando, a vida seguindo em frente apesar de tudo.

Kazuhiko: — Sabe... às vezes me pergunto se estamos fazendo o suficiente.

Ryuji: — Estamos fazendo o que podemos. E por enquanto, isso tem que ser suficiente. O resto... bem, o resto pode esperar.

Ryuji: — Ah... Esqueci de te perguntar, como está a minha irmã? Ela está lá faz um bom tempo, e fico triste de que ela não veio junto com você nos visitar.

Kazuhiko dava um sorriso sincero, enquanto se lembrava dela, ele terminava de tomar seu chá e deixava no balcão da cozinha.

Kazuhiko: — Hah, você sabe como ela é, apesar de que ela suavizou na sua atitude, acho que até a mais arrogante tem que abaixar suas asas após um apocalipse, e ela está bastante ocupada junto comigo, estamos tentando reconstruir um lado da cidade, não teve muito progresso, mas já é um começo.

Ryuji: — Entendo... Só fico meio magoado pelo o fato dela não querer ver seu irmão.

Ryuji esticava os braços, enquanto espreguiça seu corpo.

Ryuji: — Sério... Nem lembro quando eu dormir direito, sempre era apenas 3 horas de sono, isso não é vida não.

Kazuhiko ficava um pouco pensativo, ainda absorvendo tudo aquilo que Kokuei disse, ele abriria a boca pra falar, mas permanecia quieto, como se ele não quisesse realmente falar aquilo.

Kazuhiko: — Enfim... Foi um prazer rever vocês, meus amigos... E ah, uma pergunta que eu sempre tive, como vocês ficaram tão fortes? Vocês dois eram apenas dois humanos que casualmente caçava anjos como se fosse nada.

Ryuji: — Ah... É uma longa história, Kazuhiko. Mas saiba que a maior parte da nossa evolução foi graças as nossas armas.

Kazuhiko: — Entendo... Por um motivo, sua katana emite uma aura diferente... Quase como se ela tivesse viva.

Ryuji via sua katana sob a sua cintura, ele dava um leve suspiro e a colocava em cima do balcão.

Ryuji: — Não sabemos muito sobre essas armas, como você pode ter notado na guerra, apesar de serem nossas, não sabemos suas verdadeiras habilidades.

Kazuhiko: — Mas como vocês dois conaeguiram colocar as mãos nisso?

Ryuji: — É bem simples na verdade, por incrível que pareça, foi seu pai que deu essa katana, junto com as adagas da Miyako.

Kazuhiko: — Como é que é?! Você está me dizendo que além dele ter aquela espada que parecia distorcer a realidade... Tá me dizendo que ele tinha mais duas armas como aquela carregando pra lá e pra cá?

Ryuji olhava pra cima, calculando suas palavras com precisão.

Ryuji: — Não exatamente, ele disse que ele não podia usar as outras duas armas... Como que ele tinha falado mesmo? Ah é, ele disse que eram armas lendárias ou algo do tipo, e que o portador só pode ter uma arma lendária, se ela permanecer do mesmo criador que forjou as armas.

Kazuhiko: — Então isso significa que estas armas...

Ryuji: — Sim, estas armas foram criadas por uma pessoa, ou pelo menos, deveria ser, na teoria.

Kazuhiko: — Hmm... Será que ele sabe mais sobre estas armas? Eu também ganhei uma na Guerra Santa, e disseram pra eu gastar uma bala naqueles seres que eu achar impossível de derrotar no momento.

Ryuji: — Huh... Isso com certeza é uma arma conveniente. Você sabe mais sobre essa arma?

Kazuhiko: — Não exatamente... Eu tinha recebido do nada na época, eu só sei que ela é muito poderosa e supostamente capaz de matar tudo.

Ryuji: — Certo... Você já usou ela uma vez?

Kazuhiko: — Já, contra um principado, o nome dele era Hiroy e era ele quem estava comandando os Arcanjos, de baixo da pele de Miguel, que ficou preso naquela dimensão divina que parecia uma sala de julgamento.

Ryuji ficava quieto por um momento, pensando em tudo que já tinha acontecido até então.

Ryuji: — Kazuhiko... Vou te perguntar uma vez, isso vai determinar se tu vai ou não lutar novamente, pra ir atrás de Jesus.

Kazuhiko: — Huh?

Ryuji: — Preste atenção, o que você sentiu quando você perdeu aquilo que tu mais amava?

Kazuhiko: — O quê...? Por quê está trazendo isso do nada? Aquilo já vai fazer 2 anos...

Ryuji: — Eu sei, mas o que tu sentiu, era apenas um gostinho do que o mundo teve que sentir agora, neste Apocalipse, Raiva, tristeza, ódio pelo o desconhecido, injustiça.

Kazuhiko: — ...

Ryuji: — E aí que eu te pergunto, tu ainda sente um destes que eu falei agora?

Kazuhiko ficou em silêncio, as palavras de Ryuji reverberando em sua mente. As lembranças do que havia perdido, da dor que o acompanhava, vieram à tona como uma onda avassaladora. Ele respirou fundo, tentando organizar seus pensamentos antes de responder.

Kazuhiko: — Olha, eu não posso negar que a dor ainda está aqui. Às vezes parece que é um peso que carrego nas costas. A saudade é uma sombra constante, e as lembranças... bem, elas podem ser tanto uma bênção quanto uma maldição. Mas eu não sei se é raiva ou tristeza que sinto agora. É mais como uma determinação, uma vontade de fazer as coisas certas, de não deixar que a dor do passado defina quem eu sou.

Ryuji: — Isso é bom de ouvir, mas a pergunta que eu realmente quero fazer é: você está disposto a lutar novamente? Não apenas por você, mas por todos que ainda precisam de ajuda, por aqueles que não têm voz e que não podem lutar sozinhos.

Kazuhiko olhou pela janela, observando a cidade em reconstrução. O som de pessoas trabalhando, de crianças rindo, de vidas sendo reerguidas, tudo isso o lembrava do que realmente importava. Ele se virou para Ryuji, a determinação crescendo dentro de si.

Kazuhiko: — Sim, eu estou. Se essa jornada levar a um futuro melhor, se eu puder fazer a diferença, então estou disposto a enfrentar o que for necessário. Seja o inferno, seja qualquer força que se interponha entre nós e o que precisamos alcançar.

Ryuji sorriu, um brilho de admiração em seus olhos. Kazuhiko sentiu que, apesar da dor, havia um novo propósito começando a se formar dentro dele. Uma chama, talvez, que o impulsionaria a seguir em frente.

Ryuji: — Então, vamos nos preparar. Se vamos atrás de Jesus, precisamos estar prontos para o que nos espera. Não será fácil, mas juntos, acho que podemos enfrentar qualquer desafio.

Kazuhiko assentiu, sentindo a adrenalina começar a pulsar em suas veias. Ele sabia que a jornada seria longa e cheia de incertezas, mas havia algo reconfortante na ideia de estar ao lado de amigos, compartilhando o fardo e a esperança.

Kazuhiko: — Então vamos. Precisamos reunir nossos aliados e descobrir o que mais sabemos sobre essas armas. A reconstrução do mundo depende de todos nós.

Ryuji: — Só tem um pequeno problema na verdade... Um bastante.

Kazuhiko: — Huh? E o que seria?

Ryuji: — Não temos a menor idéia de como chegar a qualquer lugar que chegue perto onde Jesus esteja.

Kazuhiko: — O Ko... Digo, a entidade da minha cabeça disse que tem uma forma de chegar até a dimensão celestial, e primeiro, temos que encontrar o portão que nos leva pro inferno.

Ryuji arqueou uma sobrancelha, intrigado.

Ryuji: — Portão para o inferno? Isso é algo que você realmente acreditou que existia, ou é mais uma daquelas mensagens enigmáticas que a criatura te disse?

Kazuhiko: — Olha, eu sei que parece loucura. Mas, pensando bem, se existe um jeito de atravessar dimensões, faz sentido que haja um acesso ao inferno, não? E se a entidade realmente souber como funciona, então temos que descobrir onde esse portão está.

Ryuji: — Certo, mas como vamos fazer isso? Não temos um mapa ou pistas concretas. Apenas um conselho de uma voz na sua cabeça.

Kazuhiko: — Eu sei. Mas talvez possamos encontrar informações com aqueles que já estiveram lá. Existem histórias sobre caçadores que enfrentaram horrores inimagináveis, e alguns deles podem ter deixado rastros ou pistas sobre como acessar essas dimensões.

Ryuji: — Você está falando sobre procurar por caçadores de anjos? Aqueles que ainda estão vagando por aí ou que se esconderam após a guerra?

Kazuhiko: — Exatamente. Eles podem saber mais sobre os portões do que imaginamos. E se conseguirmos fazer contato com eles, pode ser nosso primeiro passo.

Ryuji: — Então, precisamos de um plano. Primeiro, reunir informações sobre onde esses caçadores costumam se encontrar. Depois, conseguir um jeito de alcançá-los.

Kazuhiko: — Pode ser mais complicado do que parece. Depois de tudo que aconteceu, muitos deles estão ocultos, temendo represálias. Mas, talvez, alguns ainda estejam dispostos a ajudar, especialmente se souberem que estamos lutando por uma causa maior.

Ryuji: — E se eles não quiserem? O que fazemos então?

Kazuhiko: — Então, teremos que ser mais persuasivos. Não posso ficar parado enquanto o mundo continua desmoronando. Precisamos de aliados, e se isso significar enfrentar os caçadores, que assim seja.

Ryuji: — Você está certo. Vamos em frente. Mas antes, precisamos nos preparar. Vamos reunir o que temos e nos armar adequadamente. Não podemos nos dar ao luxo de falhar nesta missão.

Kazuhiko assentiu, sentindo a determinação crescer dentro dele. Ele sabia que cada passo que davam o aproximava mais de descobrir não apenas o que havia acontecido com Jesus, mas também de restaurar a esperança em um mundo desesperado.

Kazuhiko: — Então vamos! O primeiro passo é encontrar informações. E, assim que tivermos um plano, vamos atrás desses caçadores. O inferno pode estar nos esperando, mas nós não vamos desistir.

Ryuji: — Exatamente! Agora, vamos ver o que conseguimos reunir.

Ryuji saía da cozinha, com um sorriso que parecia genuíno, como se ele quisesse participar disso, invés de ficar apenas no realismo.

Kazuhiko: — Hmm... Argh!

Kazuhiko após dar um passo em frente, sentiria uma gigantesca dor de cabeça, que ficava latejando constantemente.

Kazuhiko: — Que porra é essa...?!

Kokuei: (Ah, perdão. Estava apenas ajustando algumas coisas no meu universo pessoal.)

Kazuhiko: (Como assim?! E isso significa atingir meu cérebro no processo??)

Kokuei: (Novamente, foram apenas alguns ajustes, eu irei tirar a dor pra você.)

Com isso, a entidade de dentro dele sugava o próprio conceito da "dor de cabeça" para si mesmo.

Kazuhiko sentiu um alívio repentino, como se um peso invisível tivesse sido retirado de sua mente. A dor, que antes latejava de maneira insuportável, agora se dissipava gradualmente, deixando para trás uma clareza inesperada.

Kazuhiko: — O que você fez? Isso foi... intenso.

Kokuei: (Apenas removi a dor temporariamente. Mas, por favor, não pense que isso é um sinal de que você deve ignorar seus limites. A dor é uma parte importante do que você é.)

Kazuhiko: (Sim, eu entendo isso, mas é difícil focar em qualquer coisa quando a minha cabeça parece prestes a explodir.)

Ele se esforçou para se recompor, tentando não deixar que a experiência o abalasse. O que Kokuei havia feito era um alívio, mas também o lembrava de que a entidade era uma força a ser levada a sério.

Kazuhiko: (Por que você estava ajustando seu universo pessoal? O que isso significa?)

Kokuei: (Várias coisas precisam ser reconfiguradas, especialmente agora que você está prestes a embarcar em uma jornada. A energia ao seu redor está mudando, e eu preciso garantir que você esteja preparado para o que vem a seguir.)

Kazuhiko: (Preparado? Para o que exatamente? Isso não é nenhuma lavagem cerebral, né?)

Kokuei: (Claro que não, seu merdinha. Enfim, para as dimensões que você irá atravessar, e para os desafios que encontrará. Você não está apenas lutando contra anjos ou demônios; você está lidando com forças que vão além do que você conhece.)

Kazuhiko: (Eu já tenho em mente que isso pode ser uma viagem perturbada, eu só não sei se é isso é o certo... Eu sinto que ficar perto da minha mãe é o amis importante nesse momento.)

Kokuei: (Confie em mim, Kazuhiko. A dor que você sente é apenas um reflexo do que está por vir. E você não está sozinho. Você tem aliados, e juntos vocês podem enfrentar qualquer adversidade, além do mais... Não trata apenas da sua mãe, e sim de todo mundo que teve que passar por este inferno em forma de Apocalipse, você estará fazendo eles um favor, retornando tudo ao normal.)

Kazuhiko respirou fundo, sentindo uma combinação de alívio e nervosismo. Ele olhou para a porta de madeira pela qual Ryuji havia saído, lembrando-se de que a determinação deles era o que tornava essa jornada possível.

Kazuhiko: (Certo. Se você diz que posso lidar com isso, então vou confiar em você. Mas não quero mais surpresas do tipo que me deixem com uma dor de cabeça insuportável.)

Kokuei: (Prometo que tentarei ser mais gentil, princesa.)

Ele se levantou, ainda sentindo a leveza na cabeça, mas agora mais focado do que nunca. Ele se dirigiu à saída da cozinha, determinado a se reunir com Ryuji e começar a traçar seu plano.

Kazuhiko: (Vamos lá, Kazuhiko. O mundo precisa de você, e você não vai decepcioná-los.)

Kazuhiko atravessou o corredor em direção ao centro de comando improvisado, onde Ryuji estava reunindo algumas anotações e mapas. O ambiente pulsava com uma energia de expectativa e determinação. Ao entrar, ele encontrou Ryuji debruçado sobre uma mesa, examinando um mapa da cidade e marcando possíveis pontos de encontro para os caçadores.

Kazuhiko: — Ei, Ryuji, estou de volta. Precisamos colocar nosso plano em ação.

Ryuji levantou a cabeça, um sorriso se formando em seu rosto.

Ryuji: — Ótimo! Estava começando a me sentir como um capitão de navio à deriva sem o seu comandante a bordo.

Kazuhiko: — Não se preocupe, estou aqui para guiar o barco. Mas antes de começarmos, precisamos deixar o Rafael responsável pelo covil. Ele pode se certificar de que tudo permaneça em ordem enquanto estamos fora.

Ryuji assentiu, já preparando sua mente para o que estava por vir.

Ryuji: — Boa ideia. Vamos fazer isso antes de sair.

Os dois se dirigiram à sala onde Rafael estava, discutindo planos e organizando suprimentos. Ao ver os amigos se aproximando, ele sorriu, percebendo que a energia deles estava alta.

Kazuhiko: — Rafael, precisamos que você fique responsável aqui enquanto nós saímos. Vamos atrás de informações sobre os caçadores.

Rafael: — Sem problemas, eu cuido disso. Mas tomem cuidado lá fora. As coisas ainda estão tensas, e não sabemos o que pode surgir.

Kazuhiko: — Podemos lidar com isso. Confia na gente.

Após um breve aceno de cabeça, Kazuhiko se virou para Ryuji.

Kazuhiko: — Vamos lá, então. Preciso gerar minhas asas novamente.

Ryuji: — Espera, você vai voar? Isso é incrível! Mas... e eu? Não sei voar.

Kazuhiko sorriu, percebendo a preocupação genuína no rosto do amigo.

Kazuhiko: — Não se preocupe. Eu vou te dar uma carona. Apenas segure firme.

Concentrando sua energia, Kazuhiko fechou os olhos e sentiu a familiaridade da transformação. Suas asas se materializaram, grandes e majestosas, brilhando com uma luz etérea. Ele se virou para Ryuji, que olhava com admiração sarcástica.

Ryuji: — Uau, isso não para de me impressionar.

Kazuhiko: — Eu sei que fico lindo com asas. Mas agora, venha! Segure-se em mim.

Ryuji se posicionou atrás de Kazuhiko, agarrando-se com firmeza. Com um impulso, Kazuhiko lançou-se para o céu, sentindo a liberdade do voo enquanto as correntes de ar o cercavam. As cidades abaixo se tornaram um borrão, e a sensação de voar trouxe uma onda de euforia a Kazuhiko.

Enquanto deslizava entre as nuvens, Kazuhiko não pôde deixar de refletir sobre a jornada que estava prestes a começar. A responsabilidade que pesava sobre seus ombros, o destino de tantos, e a busca por Jesus. A cada batida de suas asas, a determinação crescia dentro dele.

Kazuhiko: (Estou fazendo isso não apenas por mim, mas por todos que ainda lutam. Eles precisam de esperança, e eu sou um dos que podem trazê-la de volta. Não posso falhar.)

Com esses pensamentos, Kazuhiko voou mais alto, a visão do horizonte se expandindo diante dele. Ele sabia que a jornada seria repleta de desafios, mas, com Ryuji ao seu lado e a determinação renovada, ele estava pronto para enfrentar qualquer obstáculo que viesse pela frente. O mundo precisava ser salvo, e essa era a hora de agir.

Continua no próximo capítulo.