Chapter 2 – Awakening in the Unknown

O som das ondas batendo suavemente contra a costa foi a primeira coisa que Edmund ouviu quando recuperou a consciência. Sua cabeça latejava e sua boca estava seca e salgada. O sol queimava contra sua pele e, quando ele abriu os olhos, ficou cego pela luz intensa. Demorou alguns momentos para sua visão se ajustar.Areia branca se estendia ao seu redor, interrompida por palmeiras altas balançando com a brisa quente. O cheiro do mar ainda era forte, mas agora se misturava com um aroma desconhecido de vegetação úmida e selvagem. Edmund tentou se mover e sentiu uma dor aguda nas costelas. Com um gemido, ele lentamente se levantou, seus músculos protestando contra cada movimento.A última coisa que ele se lembrava era da tempestade. Os ventos do norte sendo dilacerados pelas ondas, o mastro desmoronando e, em seguida... escuridão.Ele estava vivo. Mas e os outros?Forçando-se a ficar de pé, ele cambaleou um pouco antes de plantar os pés firmemente na areia. Seu olhar varreu a praia até que ele avistou corpos espalhados ao longo da costa. Alguns estavam se movendo; outros permaneceram imóveis."Garreth!" Sua voz saiu rouca e fraca, mas foi o suficiente para um dos homens mais próximos levantar a cabeça. O contramestre tossiu e cuspiu água salgada antes de se arrastar para uma posição mais confortável."Malditos deuses..." Garreth murmurou, passando a mão pelo rosto ensanguentado. "Estamos mortos?""Ainda não", respondeu Edmund, tentando recuperar o fôlego. "Mas chegamos perto."Outros começaram a se mexer. Rowan, o carpinteiro, praguejou enquanto examinava um corte profundo em seu braço. Tomas, o navegador, tossiu violentamente, expelindo água dos pulmões. No total, Edmund contou dez sobreviventes. Dez dos vinte que partiram com ele.Olhando em volta, ele viu pedaços dos ventos do norte espalhados pela praia. Partes do casco foram jogadas contra as rochas distantes, enquanto barris e destroços de madeira flutuavam nas águas rasas. O navio estava perdido."Temos sorte de estar respirando", comentou Tomas, ainda ofegante. "Mas onde diabos estamos?"Edmund voltou o olhar para o interior. Além da praia, uma vegetação densa se estendia até onde a vista alcançava. Árvores enormes formavam uma barreira natural e sons desconhecidos ecoavam da floresta - pássaros estranhos, o farfalhar das folhas, talvez até algo maior se movendo entre as sombras."Eu nunca vi um mapa com nada assim", disse Rowan, coçando a barba molhada. "Onde quer que estejamos, não é em nenhuma rota conhecida."Edmund fechou os olhos por um momento, sentindo o peso da situação. Perdido. Sem navio. Não faço ideia se a ilha era habitada - por amigos ou inimigos. Mas eles estavam vivos, e isso foi um começo."Precisamos explorar", declarou ele, virando-se para encarar os homens. "Reúna suprimentos, encontre água fresca e abrigo. Se alguém mora aqui, precisamos descobrir se eles são hostis ou não."Garreth lentamente se levantou, enxugando o rosto. "E se eles forem hostis?"Edmund sorriu apesar da dor. "Então nos preparamos para lutar."O grupo reuniu o que pôde dos destroços antes de seguir em direção à floresta. O desconhecido os esperava e, com ele, o primeiro passo em direção a um novo império.

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