A fortaleza de Malakar.

Capítulo 8: A Fortaleza de Malakar. A Felicidade era tanta que queriam comemorar por ter em mãos a estrela de Elyndor, mas agora deveriam voltar para casa e entregar a estrela em seu lugar para a paz voltar a reinar novamente, dando equilíbrio entre as racas. Com o mapa em mãos, olhavam atentamente o caminho que deveriam seguir, eles não queriam voltar pelo mesmo, teriam que passar pelas provas de sobrevivências e isso era assustador, mesmo que já sabiam os truques, mais optaram a explorar novo caminho, onde parecia ser mais adequado par que ninguém os roubassem também. Seguindo a intuição, todos votaram para uma caminhada menos aventureira e segura. Mas isso não existia, suas fronteiras sempre teriam perigos e pessoas más, não existia um caminho seguro, mas uma coisa eles tinham agora reciprocamente a confiança e a amizade era tudo que precisavam. A caminhada foi longa e com um dia de caminhada dura em caminhos de pedregulhos notaram que a rota que faziam era de comerciantes e negociadores, pegaram carona com alguns comerciantes em seus carros de sedas e alimentos que iriam vender na cidade mais próxima, todos ficaram feliz com a ideia, pois poderiam comer e beber coisas que não faziam há dias, quem sabe ate dormir em uma cama macia, que não seja tão dura como o chão de terra. Logo se depararam com uma cidade e seus muros altos meio sombrios, mas parecia familiar, não importando muito com a aparência, o que eles queriam era somente um dia de paz e descanso. Era conhecida como a cidade de Malakar cercada de lendas e mistérios. Dizia um dos comerciantes, mas como ele só ia para deixar suas mercadorias, não sabia dizer o que realmente se passava por ali, mas alertou. Dizem que quem entra em sua fortaleza, que fica no centro da cidade, nunca mais sai. A fortaleza era imponente, com paredes altas e torres que pareciam tocar o céu. O ar era frio e pesado, carregado de uma energia sombria que fazia a pele formigar. Era um lugar onde a luz do sol mal conseguia penetrar, e o silêncio era quase ensurdecedor. Mas esse grupo gostava de desvendar os mistérios por onde passavam, a curiosidade era muito e aquela fortaleza parecia os chamar para dentro. Após comerem e beberem em uma bodega próxima, ficaram planejando com cautela, sabendo que o perigo poderia surgir, mas a aventura estava no sangue de cada um. Lyra perguntou: todos estão preparados para saber o que dentro dessa fortaleza?Uma das mulheres que trabalhava como garçonete do lugar escutou a conversa e disse: se eu fosse, vocês não entrariam ali, ao morar um tirano e ele é quem governa a cidade. E continuou — nunca o vimos, mas sentimos como uma energia maligna e pela noite todos vão para casa muito cedo, ao acontecerem coisas terríveis do lado de fora.— Não se preocupe, sabemos o que estamos fazendo e quem sabe descobriremos quem é esse opressor e libertaremos a cidade dele. Disse Lyra com convicção.Logo estavam na frente da fortaleza, transmitia um mistério assustador, suas paredes altas e negras e o portão, quase impenetrável, de madeira rustica e figuras assustadoras clavadas, dando um certo medo para que ninguém entrasse. Eryndor foi à frente e com sua magia abriu os portões impenetráveis. Então todos entraram. Era um corredor longo e estreito, com paredes cobertas de runas antigas que brilhavam. O ar estava carregado de uma energia mística que fazia a pele formigar, suas luzes eram tochas cravadas na parede, a luz dançava na escuridão, mal conseguiam enxergar o que tinha pela frente. — Este é um lugar onde a escuridão reina. Precisamos ter cuidado. — Eu não gosto disso — disse thalos, sua voz carregada de desconfiança. — Uma fortaleza que mata tudo que entra? Isso parece coisa de magia negra. Sylva, a caçadora, deu uma risada baixa, sua voz suave como o vento. — Relaxe, Thalos — disse Sylva, brincando. — ja sabe, estamos aqui com você. Thalos olhou para Sylva, com uma mistura de irritação e admiração. — Eu não preciso de proteção — respondeu Thalos, sua voz firme. — Mas obrigado pela oferta. O grupo riu, aliviando um pouco a tensão. Mas todos sabiam que a fortaleza era perigosa, e que os desafios que os aguardavam eram reais. — Precisamos atravessar isso — disse Lyra, sua voz firme. — Mas precisamos ter cuidado. As runas podem ser armadilhas. O grupo começou a atravessar o corredor, cada passo exigindo cautela. As runas brilhavam mais intensamente à medida que eles avançavam, e o ar parecia ficar mais pesado. — Algo está errado — sussurrou Kaela, com preocupação. — Sinto uma energia maligna. — Fiquem alerta — ordenou Lyra, segurando sua espada com firmeza. De repente, as runas brilharam intensamente, e o corredor foi inundado por uma névoa mística. O grupo foi separado, cada um transportado para um mundo de ilusões. Lyra se viu em um campo de batalha, cercada por inimigos. Ela tinha que lutar para salvar sua própria vida e ali, começou uma batalha de vida ou morte, mas seus inimigos pareciam infinitos. Kaela se viu em um lugar escuro, cercada por sombras que sussurravam seus medos, mais profundos, deixando a invulnerabilidade, mas logo ela se lembrou de que era mais forte do que seus pesadelos e começou a usar seus poderes para decepcioná-la na escuridão. Enquanto outros membros do grupo estavam sendo desafiados também e com suas habilidades, enfrentaram seus medos, mostrando serem melhores com suas habilidades. Após superar seus testes, o grupo foi transportado de volta para o corredor. As runas brilhavam com uma luz suave e o ar parecia mais leve. Eles poderiam continuar explorando o lugar com mais cautela. Finalmente, eles chegaram ao salão principal, onde Malakar já os aguardava. Malakar era uma figura imponente, com suas vestes que transmitiam poder e sua aura era de escuridão e vazio profundo que parecia consumir a luz ao seu redor. Ele estava sentado em um trono de ossos, segurando um cetro que brilhava com uma luz sombria. — Bem, bem — disse Malakar, sua voz suave, mas carregada de malícia. — Parece que temos visitantes. Lyra avançou, dando um passo à frente. — Liberte seu povo da maldade, eles não te pertencem, devem ser livres e sem medo. Malakar deu uma risada baixa, como se a ameaça de Lyra fosse uma piada. — Ah, minha querida elfa — disse ele. — Você realmente acha que pode me pedir tais coisas? Você está em minha cidade e quer me mandar mudar minhas regras por aqui? Ele se levantou furiosamente de seu trono e pediu que todos se retirassem, nada poderia tirar ele desse trono e de sua cidade, muitos já teriam ido até ali, para o arrancar a forca mais ninguém nunca conseguiu, e ainda mostrou seu troféu que era seu trono feito dos ossos de seus inimigos que o tentaram contra ele.— Vai ser maravilhoso colocar mais detalhes em meu trono, disse ele com sua voz sarcástica. A batalha foi intensa. Mas todos estavam dispostos a libertar aquela cidade. Lyra lutou com toda bravamente enquanto os outros mostraram estarem com ela em qualquer batalha. Eryndor, por sua vez, usou sua magia para enfraquecer Malakar, lançando feitiços poderosos que faziam o vilão recuar. Mas mesmo assim, a batalha estava longe de ser fácil. Finalmente, com um esforço conjunto, o grupo conseguiu derrotar Malakar — Pegue o cetro! — gritou Lyra, enquanto o grupo corria para escapar da fortaleza. Com o cetro em mãos, o grupo saiu da fortaleza mostrando seu triunfo a todos que os aguardavam fora. A multidão se alegrou, gritando bravamente porque, de agora em diante, poderiam ter a vida que quisessem e os visitantes não poderiam mais temer em ficar em sua cidade. — Bem, isso foi divertido — disse Thalos, ainda respirando pesadamente. — Eu não quero nem pensar no que teria acontecido se não tivéssemos conseguido. — Estamos juntos — disse Lyra, sua voz firme. — E juntos, podemos enfrentar qualquer coisa. Agora era hora de comemorar e depois descansar para mais uma jornada que poderia vir com mais desafios, mas eles estavam prontos.