Aiden pisou nas pedras irregulares da rua principal de Akasall, os sons da cidade envolvendo-o como uma onda que quebrava contra a solidão dos dias na estrada. O ar estava impregnado com o cheiro de pão fresco assando em fornos abertos, o suor acre de trabalhadores e um toque indefinível que ele não conseguia nomear — talvez o perfume das especiarias que os mercadores gritavam ao longe. À sua volta, a vida pulsava em um caos vibrante: vozes roucas anunciavam frutas maduras, carroças rangiam sob o peso de fardos de lã, crianças corriam entre as pernas dos adultos, suas risadas cortando o ar como sinos desajeitados. Era um tumulto que o deixou tonto, os sentidos sobrecarregados após semanas de silêncio na estrada, mas também acendeu algo em seu peito — uma faísca de possibilidade, quente e insistente.
Ele parou no meio da rua, a foice de seu pai ainda nas costas, o metal frio um lembrete firme contra a pele suada. O peso da arma era um conforto em meio ao desconhecido, uma âncora que o ligava à Fazenda das Colinas, agora apenas cinzas na memória. Aiden respirou fundo, enchendo os pulmões com o ar denso da cidade, e olhou ao redor. Akasall era tudo que Garrick, o mercador da caravana, descrevera e mais: um labirinto de pedra e madeira, onde telhados inclinados se erguiam contra o céu azul, adornados com bandeiras desbotadas que tremulavam ao vento. As ruas estreitas e sinuosas abriam-se em praças amplas, onde fontes jorravam água cristalina e bancas de mercado exibiam tecidos coloridos, frutas brilhantes e ferramentas reluzentes. Torres distantes, talvez de um castelo ou de um templo, cortavam o horizonte, suas sombras dançando sobre os telhados.
"Cheguei," pensou, o coração apertado entre a esperança de encontrar Elara e a incerteza do que viria. Akasall era diferente de tudo que conhecera — o oposto da quietude da fazenda, onde o silêncio era quebrado apenas pelo canto das galinhas ou pelo martelo de Markus nas cercas. Aqui, o som era constante, uma sinfonia de marteladas, gritos e risadas que ecoava pelas vielas. Ele ergueu os olhos para o sol, agora alto, deu o primeiro passo adentro da multidão, os sons da cidade engolindo-o como uma correnteza. O caminho das sombras o trouxera até ali; agora, um novo capítulo começava.
Aiden caminhou sem pressa, os olhos verdes capturando cada detalhe. As construções de Akasall eram um mosaico de estilos: casas de pedra com vigas de madeira expostas, pintadas em tons de ocre e vermelho, erguiam-se ao lado de prédios mais altos, suas janelas estreitas enfeitadas com vasos de flores roxas e amarelas. As ruas eram pavimentadas com paralelepípedos gastos, polidos por anos de passos apressados, e ladeadas por canais estreitos onde água suja corria em silêncio. Passou por uma praça onde uma estátua de bronze, desgastada pelo tempo, retratava um guerreiro com uma lança erguida, o pedestal coberto de musgo e pichações. Crianças brincavam ao redor, jogando pedrinhas na fonte ao lado, enquanto um velho de barba longa vendia amuletos de madeira em uma banca improvisada.
O contraste com a fazenda era gritante. Lá, o horizonte era feito de colinas suaves e campos abertos; aqui, o céu parecia preso entre os telhados e as torres. Na Fazenda das Colinas, o ar cheirava a terra úmida e feno; em Akasall, era uma mistura de fuligem, comida cozinhando e o salgado do suor humano. Aiden sentiu uma pontada de saudade, mas também uma excitação que não podia negar. Aquela cidade era um mundo novo, um lugar onde ele poderia se tornar algo além de um garoto da fazenda — talvez o aventureiro que precisava ser para salvar Elara.
Após explorar as ruas por um tempo, ele percebeu que suas roupas — a túnica rasgada e as calças remendadas da estrada — estavam gastas demais para a jornada que pretendia iniciar. A foice precisava de reparos, e ele queria uma armadura para se proteger. Com o saco de moedas da venda da fazenda no bolso, decidiu começar pelas necessidades básicas.
Aiden entrou na primeira loja que chamou sua atenção, uma boutique pequena com uma fachada de madeira pintada de verde, o nome "Fios de Akasall" entalhado em uma placa acima da porta. O interior era aconchegante, o ar carregado com o cheiro de linho recém-tecido. Prateleiras exibiam tecidos coloridos — azuis profundos, verdes terrosos, vermelhos vibrantes —, enquanto roupas pendiam em cabides de ferro. Uma mulher de meia-idade, com cabelos grisalhos presos em um coque apertado, estava atrás do balcão, os dedos ágeis costurando uma camisa com uma agulha fina.
— Bom dia, jovem — disse ela, erguendo os olhos da costura, a voz firme mas calorosa. — Em que posso ajudá-lo?
Aiden aproximou-se, limpando as mãos suadas na túnica. — Bom dia. Estou procurando roupas novas. Algo resistente, prático... pra vida de aventureiro.
A mulher assentiu, largando a costura com um gesto preciso. — Entendido. Que tipo de roupa você quer? Camisas, calças, capas?
— Uma camisa e calças — respondeu ele, os olhos passeando pelas prateleiras. — Algo que aguente o trabalho pesado e não seja muito caro.
— Claro — disse ela, levantando-se com uma agilidade surpreendente e caminhando até uma prateleira. — Veja estas camisas de linho. São leves, mas resistentes, perfeitas pra quem anda muito. E estas calças de brim, ideais pra quem enfrenta poeira e lama.
Aiden pegou as peças, sentindo o tecido entre os dedos calejados. O linho era macio, mas parecia firme; o brim, grosso o bastante para suportar os espinhos da estrada. — Quanto custam?
— A camisa é 5 moedas de prata, e as calças, 7 — respondeu ela, cruzando os braços.
Aiden franziu a testa, calculando mentalmente o que podia gastar. — É um pouco caro pra mim. Não dá pra fazer um desconto?
A mulher sorriu, mas balançou a cabeça. — Nossos preços são fixos, garoto. A qualidade vale cada moeda. Não encontrará nada melhor por aí.
— Entendo — disse ele, hesitando. — Vou dar uma olhada em outras lojas antes de decidir. Obrigado mesmo assim.
— Volte se mudar de ideia — respondeu ela, já retornando à costura com um aceno indiferente.
Aiden saiu, o sol quente batendo em seu rosto enquanto caminhava para a próxima loja. Esta era maior, uma construção de dois andares com uma vitrine cheia de manequins de madeira vestindo capas longas e túnicas bordadas. O interior era movimentado, com clientes examinando mercadorias e um homem robusto de bigode espesso gritando atrás do balcão.
— Bem-vindo, bem-vindo! — exclamou o vendedor ao ver Aiden, a voz alta cortando o burburinho. — O que procura, meu jovem?
— Roupas novas — disse Aiden, aproximando-se. — Algo resistente e a um preço justo.
— Você veio ao lugar certo! — O homem gesticulou amplamente, como se abraçasse a loja inteira.
— Temos as melhores roupas de Akasall! Veja esta camisa de algodão, só 4 moedas de prata, e estas calças de couro, 8 moedas.
Aiden examinou as peças. A camisa era leve, mas bem costurada; as calças de couro, porém, pareciam pesadas demais. — Tem algo mais leve? Calças de brim, talvez?
— Claro, claro! — O vendedor pegou um par de calças de brim de uma pilha. — Estas aqui, 6 moedas de prata. Perfeitas pra quem não quer carregar peso extra.
Aiden pensou por um instante, sentindo o tecido. — Posso levar a camisa e as calças por 9 moedas?
O homem riu alto, batendo no balcão. — Você é um negociante, hein? Não posso baixar tanto, mas que tal 10 moedas pelas duas?
Aiden hesitou, mas o preço parecia razoável. —10 moedas parecem razoável, vou dar uma olhada em outras lojas antes de decidir.
— Tudo bem, estaremos esperando você de volta — respondeu o vendedor, já indo em direção a outro cliente.
Aiden saiu da loja, pensativo que essa loja poderia ser a certa, mas decidiu visitar mais uma loja. A terceira era discreta, uma construção baixa com uma fachada simples de pedra. Dentro, um velho de óculos grossos lia um livro atrás do balcão, o silêncio contrastando com o tumulto das outras lojas.
— Boa tarde — disse Aiden, entrando com passos cuidadosos.
O velho ergueu os olhos, ajustando os óculos. — Boa tarde, jovem. O que busca?
— Roupas novas. Algo resistente e barato — respondeu Aiden, olhando ao redor. As prateleiras eram menos cheias, mas as peças pareciam sólidas.
— Não faço propaganda, mas o que temos é bom — disse o velho, levantando-se lentamente. — Esta camisa de linho, 3 moedas de prata. Estas calças de brim, 5 moedas.
Aiden ficou surpreso com os preços. — Posso ver a qualidade?
— Claro — respondeu o velho, entregando as peças com mãos trêmulas.
Aiden examinou-as. Não eram elegantes, mas o tecido era resistente, perfeito para o que precisava. — Levo as duas — disse, entregando 8 moedas.
— Obrigado — murmurou o velho, embrulhando as roupas. — Que sirvam bem.
Aiden saiu, satisfeito com a economia. Guardou as compras na mochila, sentindo-se mais leve — não só pelo peso, mas pela certeza de que estava aprendendo a lidar com a cidade.
Com as roupas resolvidas, Aiden seguiu o som de marteladas até a oficina do ferreiro, uma construção robusta de pedra com uma chaminé larga cuspindo fumaça. O calor o atingiu assim que entrou, o ar cheirando a ferro quente e fuligem. Um homem musculoso, com barba espessa e mãos calejadas, moldava uma peça de metal na bigorna, os golpes precisos ecoando como trovões. Ao ver Aiden, ele parou, limpando o suor da testa.
— O que traz você aqui, garoto? — perguntou, a voz rouca mas amigável.
Aiden retirou a foice das costas, segurando-a com cuidado. — Preciso de reparos na minha foice. Afiar e ajustar o cabo. E quero uma meia armadura.
O ferreiro pegou a foice, examinando-a com olhos experientes. — Está bem usada, hein? Posso afiá-la e reforçar o cabo. Quanto à armadura, que tipo de proteção você busca?
— Algo leve, que não atrapalhe os movimentos, mas que proteja bem — respondeu Aiden, lembrando-se das lutas na estrada.
— Entendido — disse o ferreiro, caminhando até uma prateleira cheia de armaduras. — Tenho esta cota de malha, flexível e decente. Ou esta placa peitoral, mais resistente.
Aiden analisou as opções. A cota de malha parecia ideal para sua agilidade. — Quanto pela cota?
— 50 moedas de prata — respondeu o ferreiro.
Aiden franziu a testa. — É um pouco caro. Pode fazer um desconto?
O ferreiro coçou a barba. — Posso deixar por 45, mas não menos.
— E os reparos na foice? — perguntou Aiden.
— Afiar e ajustar, 10 moedas — disse o ferreiro.
— Que tal 50 moedas pela armadura e os reparos juntos? — tentou Aiden.
O ferreiro riu, balançando a cabeça. — Você é duro na barganha, garoto. Tudo bem, 50 moedas pelo pacote.
Aiden sorriu, aliviado. — Obrigado. Quando fica pronto?
— Volte amanhã de manhã — respondeu o ferreiro, colocando a foice na bancada.
Aiden pagou e saiu, sentindo-se mais preparado para os desafios à frente.
O dia escurecia quando Aiden chegou ao "Dragão Dorminhoco", uma tavernaria que Garrick mencionara. A construção era grande, com uma placa de madeira mostrando um dragão enrolado em uma cama. Dentro, o ambiente era acolhedor: mesas rústicas espalhavam-se pelo salão, uma lareira crepitava no canto, e o aroma de ensopado e pão quente flutuava no ar. O som de conversas e risadas enchia o espaço, um contraste com as noites solitárias na estrada.
Aiden aproximou-se do balcão, onde uma mulher de meia-idade, com um avental manchado, servia cerveja com um sorriso.
— Boa noite — disse ela. — O que deseja, jovem?
— Boa noite. Quero um quarto pra noite e uma refeição — respondeu Aiden, o estômago roncando.
— Temos quartos por 5 moedas de prata, com café da manhã. O especial é ensopado de carne com pão fresco — disse ela.
— Parece perfeito — disse Aiden. — Pode mandar o ensopado e uma cerveja.
— Sente-se onde quiser — respondeu ela, anotando o pedido.
Aiden escolheu uma mesa perto da lareira, observando o movimento. Aventureiros contavam histórias, mercadores discutiam negócios, e bardos tocavam uma melodia suave. Um homem alto, com uma cicatriz no rosto, sentou-se ao lado.
— Novo na cidade, hein? — perguntou, com um sotaque forte.
— Cheguei hoje — respondeu Aiden. — Quero ser aventureiro.
— Um novato! — exclamou o homem, rindo. — Sou Oloorin, rank C. Qual seu nome?
— Aiden — disse ele, apertando a mão oferecida.
— Prazer, Aiden. Se precisar de dicas, é só me chamar — disse Oloorin. — Planejando algo grande?
— Tenho uma habilidade especial, a "Ceifadora das Sombras" — confessou Aiden. — Sabe como descobrir mais sobre ela?
Oloorin franziu a testa. — Cada habilidade é única. Treine e entenda como usá-la. Na guilda, os artificers podem analisar isso pra você.
— Obrigado — disse Aiden, anotando mentalmente.
A mulher trouxe o ensopado e a cerveja, e Aiden comeu com gosto, o calor da comida aliviando o cansaço. Após pagar, subiu para o quarto — simples, com uma cama e uma janela —, e deitou-se, pensando em Elara antes de dormir.
Na manhã seguinte, Aiden foi à guilda, um prédio imponente de pedra com um portão de madeira. O salão principal era amplo, cheio de aventureiros e quadros de missões. Ele se aproximou do balcão, onde uma jovem de cabelos castanhos o recebeu.
— Bom dia. Como posso ajudar? — perguntou ela, sorrindo.
— Quero me inscrever como aventureiro — disse Aiden.
— Bem-vindo! — Ela entregou um formulário. — Preencha isso com seus dados.
Aiden completou o papel e devolveu. — Como funciona a guilda?
— Os ranks vão de F a S. Você começa no F e sobe com missões — explicou ela. — Escolha missões nos quadros, traga provas pra receber recompensas e pontos.
— Provas? — perguntou ele.
— Itens ou relatórios assinados — respondeu ela. — Oferecemos treinamento e recursos também.
— Tenho uma habilidade, a "Ceifadora das Sombras". Dá pra saber mais sobre ela? — perguntou Aiden.
— As habilidades variam muito — disse ela. — Algumas são comuns e podem ser encontradas em várias pessoas, enquanto outras são mais raras e precisam de métodos especiais pra serem desenvolvidas, como estudos intensos, prática constante ou até emoções fortes. Os artificers têm um método pra analisá-las. Custa 20 moedas de cobre e você marca uma consulta.
— Quero isso — disse Aiden, preenchendo outro formulário e pagando.
— Amanhã às 14 horas — informou ela, entregando um kit inicial com mapa e distintivo.
Aiden saiu da guilda confiante, pronto para começar sua jornada como aventureiro e encontrar Elara.
Aiden atravessou as ruas movimentadas da cidade, o distintivo de aventureiro rank F brilhando em sua camisa. O sol estava alto, e o calor fazia as pedras da praça reluzirem. Ele chegou à oficina do ferreiro, onde o som das marteladas ressoava em um ritmo constante. Ao entrar, o ferreiro ergueu os olhos da bancada e deu um sorriso satisfeito.
— Chegou na hora certa, garoto — disse o ferreiro, apontando para a foice sobre a bancada. — Tá pronta, e a meia armadura também.
Aiden pegou a foice, admirando a lâmina afiada que refletia a luz como um espelho. O cabo, reforçado com tiras de couro, encaixava-se perfeitamente em suas mãos. Ele a girou levemente, sentindo o equilíbrio renovado.
— Ficou perfeita — elogiou Aiden. — Obrigado pelo trabalho.
— Cuide bem dela — respondeu o ferreiro, entregando a cota de malha embrulhada em um pano. — E essa armadura, vista com atenção. Não é invencível, mas vai te ajudar.
Aiden assentiu, guardando a armadura na mochila e prendendo a foice às costas. Após agradecer mais uma vez, saiu da oficina, já pensando no próximo passo: entender sua misteriosa habilidade.
Determinado a explorar a "Ceifadora das Sombras", Aiden voltou à guilda, aguardando o horário combinado na sala de espera da guilda, ansioso parecendo que o tempo não passava, depois de uma eternidade em pensando, ao atingir exatamente 14h levando, foi até o balcão e perguntou à recepcionista onde encontrar os artificers.
— Eles estão no andar de cima, na sala de análise — disse ela. — Pode subir, mas talvez tenha que esperar um pouco.
Aiden subiu as escadas de madeira, guiado por um aroma peculiar de incenso e ervas. Ao chegar, encontrou uma sala repleta de objetos intrigantes: cristais brilhantes, livros empoeirados e dispositivos metálicos cheios de engrenagens. Um artificer de meia-idade, usando óculos grossos e uma túnica azul, examinava algo na mesa.
— Com licença — disse Aiden, batendo na porta entreaberta. — Sou Aiden. Queria falar sobre minha habilidade, a "Ceifadora das Sombras".
O artificer ajustou os óculos e fez um gesto para ele entrar. — Um novo aventureiro, hein? Entre. Vamos dar uma olhada nisso.
Aiden explicou como a habilidade se manifestara durante um ataque de bandidos: a foice brilhando com energia negra, os golpes mais fortes e rápidos. O artificer anotou tudo em um caderno, franzindo a testa em concentração.
— Parece uma habilidade de amplificação com um toque sombrio — concluiu o artificer. — Vamos testá-la.
Ele levou Aiden a um pátio nos fundos da guilda, onde havia alvos de madeira. — Tente ativá-la — instruiu, segurando um cristal que pulsava com luz fraca.
Aiden segurou a foice, fechou os olhos e reviveu o desespero daquela noite fatídica. — Ceifadora das Sombras! — exclamou. A lâmina cortou o ar com um zumbido, envolta por uma aura negra, acertando em cheio o boneco.
O artificer observou. — Sua habilidade aumenta força e velocidade, mas depende de emoções intensas. Com prática, você pode controlá-la sem esse gatilho. Treine bastante.
— Entendido — disse Aiden, ainda ofegante. — Obrigado pela ajuda.
Com a orientação do artificer em mente, Aiden desceu ao salão principal da guilda e foi até o quadro de missões. Folheou os papéis até encontrar algo simples: "Coletar troncos na Floresta das Sombras – Rank F". A tarefa pedia dez troncos de carvalho jovem, perfeitos para um iniciante.
— Essa eu consigo — murmurou, levando o papel à recepcionista.
Ela leu a descrição e carimbou o documento. — É uma missão fácil, mas cuidado com os lobos na floresta. Traga os troncos para receber a recompensa.
— Pode deixar — respondeu Aiden, guardando o papel. — Saio ainda hoje.