"Você acha que pode invadir meu acampamento e sair vivo?" disse o líder, dando um passo à frente, o chão rangendo sob suas botas pesadas. "Você é ousado, mago, mas ousadia não vai te salvar."
Oloorin, envolto em seu manto azul-escuro que ondulava suavemente com a brisa fria, permaneceu calmo. Seus olhos azuis, afiados como lâminas, analisavam o adversário — a postura agressiva, o punho firme na espada, a aura de comando que fazia os bandidos nas sombras hesitarem. As espadas curtas em suas mãos, gravadas com runas etéreas que emitiam um brilho suave, pareciam vivas, respondendo à sua vontade. Ele ergueu o queixo, a voz firme e serena ecoando como um fio de aço no ar.
"Eu não vim para morrer," respondeu, cada palavra carregada de determinação. "Vim para libertar os prisioneiros e desmantelar seus planos."
O líder soltou uma risada gutural, seca e desprovida de humor, que reverberou pela clareira como o som de pedras rolando montanha abaixo. "Libertar os prisioneiros? Você é um tolo se acha que pode enfrentar todos nós sozinho."
"Veremos," retrucou Oloorin, erguendo as espadas em um gesto fluido. As runas brilharam intensamente, como estrelas capturadas na escuridão, iluminando seu rosto com uma luz fria.
Sem mais palavras, o líder avançou, a espada larga cortando o ar em um arco brutal. O silvo da lâmina era ensurdecedor, um som que prometia destruição, e o chão vibrou com o peso de seu ataque. Oloorin esquivou-se com uma graça quase sobrenatural, o corpo girando como uma sombra líquida, o golpe passando a centímetros de seu manto, rasgando apenas o ar. Ele respondeu com um giro rápido, as espadas curtas traçando arcos luminosos que cortaram a noite, mirando o flanco desprotegido do líder. O homem bloqueou com a espada larga, o impacto das lâminas ressoando como um trovão, faíscas voando como estrelas cadentes e iluminando o rosto marcado do líder com breves clarões de luz.
O combate explodiu em uma dança mortal. O líder atacava com fúria selvagem, cada golpe uma tentativa de esmagar Oloorin sob o peso bruto da espada larga. A lâmina cortava o ar com silvos ameaçadores, o som misturando-se ao crepitar das tochas e ao ranger da armadura de couro. Oloorin, porém, era a personificação da precisão, seus movimentos fluidos como um rio desviando de rochas. Ele dançava ao redor dos ataques, o manto ondulando como uma sombra viva, e contra-atacava com golpes rápidos e calculados. As espadas curtas zumbiam ao cortar o ar, suas runas pulsando em sincronia com cada movimento, testando as defesas do líder com padrões complexos de ataque.
O líder grunhiu, suor escorrendo pela testa e pingando na terra seca. Ele girou a espada em um golpe horizontal, mirando o peito de Oloorin. O mago abaixou-se, sentindo o vento do ataque roçar seus cabelos, e respondeu com um golpe ascendente que raspou a armadura do líder, arrancando um filete de couro e um rosnado de frustração. O líder recuou um passo, os olhos faiscando com raiva, e avançou novamente, a espada larga descendo como um machado em direção ao ombro de Oloorin. O mago girou para o lado, a lâmina cravando-se no chão com um baque surdo, e aproveitou a abertura para desferir um golpe cruzado, as duas espadas cortando em direções opostas. O líder bloqueou uma, mas a segunda abriu um corte raso em seu antebraço, o sangue escorrendo em fios escuros.
O barulho da luta alertou o acampamento. De repente, as tendas se abriram como feridas, cuspindo dezenas de bandidos que emergiram das sombras com gritos roucos. Eram homens e mulheres de rostos marcados por cicatrizes, olhos selvagens brilhando com sede de sangue, empunhando espadas enferrujadas, machados lascados e porretes cravejados de pregos. O círculo se fechou ao redor de Oloorin como uma matilha de lobos famintos, o ar enchendo-se com o fedor de suor rançoso e metal velho.
Oloorin não vacilou. Com um movimento rápido, as espadas curtas desapareceram em um lampejo de luz etérea, e ele invocou seu cajado e uma espada longa, as runas prateadas nas armas brilhando como luas cheias contra a escuridão. Ele plantou os pés no chão, o cajado erguido, a ponta pulsando com energia arcana que fazia o ar zumbir ao seu redor. Com um gesto amplo, conjurou uma onda de choque mágica. O poder explodiu dele como uma tempestade invisível, o chão tremendo sob seus pés enquanto a força se espalhava em um círculo devastador. O ar vibrou com um som grave, quase palpável, e os bandidos mais próximos foram arremessados para trás como bonecos de pano, colidindo contra tendas e árvores com estalos de ossos quebrados. Outros cambalearam, atordoados, os gritos ecoando na noite enquanto o cheiro de ozônio queimado tomava o ar.
O caos se instalou. Tendas desmoronaram em pilhas de lona rasgada, tochas caíram e rolaram pelo chão, espalhando faíscas que incendiavam tufos de grama seca. Oloorin aproveitou o momento, girando o cajado para lançar um feixe de luz azul que cortou a escuridão como uma lança. O feixe atingiu um bandido no peito, arremessando-o contra uma paliçada de madeira com um impacto que estilhaçou as tábuas. Outro avançou, um homem corpulento com um machado erguido, mas Oloorin girou a espada longa em um arco perfeito, a lâmina cortando o ar com um zumbido agudo antes de decapitar o atacante em um jorro de sangue que manchou a terra.
Os bandidos restantes se reorganizaram, gritando ordens entre si enquanto tentavam flankeá-lo. Um trio avançou pela esquerda, espadas em punho, enquanto outro grupo se aproximava pela direita, liderado por uma mulher de cabelos desgrenhados empunhando um porrete. Oloorin conjurou uma barreira de luz ao seu redor, uma cúpula azulada que pulsava com energia. As espadas colidiram contra a barreira, o som de metal contra magia ecoando como sinos quebrados, e os atacantes recuaram, xingando. Ele girou o cajado novamente, murmurando uma palavra de poder, e lançou um feitiço de paralisia. O ar ao redor dos bandidos da esquerda crepitou, e eles congelaram no lugar, os músculos travados em poses grotescas, os olhos arregalados de terror enquanto a espada longa de Oloorin cortava suas gargantas uma a uma, o sangue jorrando em arcos escarlates.
A mulher com o porrete rugiu, avançando com fúria cega. Oloorin desviou do golpe, o porrete assobiando perto de sua orelha, e contra-atacou com um golpe lateral que abriu um talho profundo em seu flanco. Ela caiu de joelhos, o porrete escorregando de suas mãos enquanto o sangue encharcava a terra. Outro bandido tentou atacá-lo por trás, mas Oloorin girou, a espada longa traçando um arco que cortou o ar e o peito do homem em um único movimento fluido, derrubando-o com um grito gorgolejante.
Enquanto Oloorin enfrentava os bandidos, Thomas agia nas sombras. Ele sentia a onda de choque de Oloorin mesmo de seu esconderijo, o ar vibrando contra sua pele e fazendo os arbustos ao seu redor trepidarem. Seus olhos castanhos captaram o movimento furtivo dos prisioneiros libertados — o jovem guerreiro loiro, a maga morena e outros —, aproveitando o tumulto para rastejar em direção à floresta. A determinação queimava em seu peito, uma chama que sobrepujava a dor lancinante em seu ombro ferido. Ele apertou os dentes, ignorando o latejar que subia pelo braço, e se arrastou pelas sombras, o mato úmido roçando suas pernas enquanto avançava.
Ele alcançou o grupo na borda da clareira, o coração martelando contra as costelas. O jovem guerreiro loiro estava pálido, os olhos arregalados de medo, o cabelo sujo de terra colado à testa. A maga morena tremia, segurando o braço ferido onde um corte sangrava através de sua túnica rasgada, os lábios movendo-se em um murmúrio silencioso de dor. Uma mulher mais velha, de cabelos grisalhos emaranhados, respirava com dificuldade, apoiando-se em um homem magro que parecia prestes a desmaiar. Thomas se aproximou, a voz saindo rouca mas firme entre respirações ofegantes.
"Fiquem calmos," sussurrou, os olhos encontrando os deles com uma promessa de segurança. "Vou levá-los para um lugar seguro."
O guerreiro loiro assentiu, engolindo em seco, enquanto a maga murmurava um "obrigado" quase inaudível. Thomas os conduziu através da vegetação densa, cada passo uma batalha contra seu próprio corpo. O ombro gritava em protesto, a ferida aberta pulsando com cada movimento, o sangue escorrendo em fios quentes que manchavam sua túnica rasgada. Ele sentia o suor escorrer pela testa, misturando-se ao cheiro de terra e folhas podres, mas não parava. Quando a mulher grisalha tropeçou em uma raiz exposta, quase caindo com um gemido abafado, Thomas a segurou com o braço bom, os dedos tremendo enquanto a ajudava a se equilibrar.
"Estamos quase lá," murmurou, mais para si mesmo do que para ela, os olhos fixos na direção da clareira onde a tenda mágica de Oloorin esperava. Ele guiou o grupo por entre as árvores, o som distante dos combates — gritos, clangor de metal, explosões de magia — misturando-se ao farfalhar das folhas e ao estalar de galhos sob seus pés. O homem magro começou a ficar para trás, o rosto pálido e os olhos vidrados, e Thomas voltou para apoiá-lo, passando o braço bom sob seu ombro.
"Vamos, você consegue," disse, a voz firme apesar do tremor em suas mãos. Ele sentia o peso do homem contra si, o cheiro de medo e sujeira emanando dele, mas empurrou ambos para a frente, passo a passo, até que finalmente chegaram à clareira escondida.
A tenda mágica erguia-se ali, uma estrutura de lona encantada que parecia pulsar com uma luz suave, quase imperceptível. Thomas ajudou os prisioneiros a entrarem, um por um, certificando-se de que estivessem seguros dentro do espaço protegido. A maga morena caiu sentada, abraçando os joelhos, enquanto o guerreiro loiro encostou-se na parede de lona, respirando aliviado. Thomas ficou na entrada, o peito arfando, o ombro latejando como se um ferro quente o queimasse por dentro.
"Fiquem aqui," instruiu, os olhos castanhos cheios de urgência. "Vou voltar com ajuda."
Mas ele sabia que não podia apenas esperar. Oloorin ainda estava lá fora, enfrentando o líder e seus homens. Com um último olhar para os prisioneiros, Thomas virou-se e correu de volta ao acampamento, a dor em seu ombro reduzida a um ruído distante pela adrenalina que o impulsionava.
Thomas não podia deixar Mira para trás. Ele sabia que ela estava na tenda central, provavelmente prisioneira do líder. Correndo pelas sombras do acampamento, ele evitou os bandidos que ainda vagavam, atraídos pelo combate no centro da clareira. O chão sob seus pés era irregular, coberto de raízes expostas e pedras soltas, e ele quase tropeçou, o ombro ferido gritando enquanto se equilibrava. O ar estava carregado de fumaça e o som de metal contra metal, mas ele se concentrou, os olhos fixos na tenda maior no coração do acampamento.
Chegando lá, empurrou o tecido pesado da entrada, o cheiro de cera queimada e couro velho invadindo suas narinas. O interior era iluminado por uma única tocha cravada no chão, a chama tremeluzindo e lançando sombras dançantes nas paredes de lona. Lá, no centro, estava Mira, amarrada a uma cadeira de madeira rústica. Seus cabelos castanhos estavam emaranhados, o rosto pálido marcado por hematomas, mas seus olhos verdes se arregalaram de alívio ao vê-lo.
"Thomas!" exclamou ela, a voz rouca e trêmula, quase engolida pelo som distante da batalha.
Ele correu até ela, a espada curta em sua mão tremendo enquanto cortava as cordas ásperas que prendiam seus pulsos e tornozelos. Cada movimento era uma agonia, o ombro ferido protestando com espasmos de dor, mas ele não hesitou. "Estou aqui, Mira," disse, ajudando-a a se levantar. Ela cambaleou, os joelhos fracos após horas de imobilidade, e se apoiou nele, os dedos agarrando sua túnica rasgada.
"Eu sabia que você viria," murmurou ela, um sorriso fraco curvando seus lábios apesar da exaustão. Thomas sentiu o calor de seu corpo contra o seu, o alívio misturado à urgência enquanto a guiava para fora da tenda.
Antes de sair, seus olhos captaram algo na mesa ao lado da cadeira — um pergaminho amarelado, coberto de símbolos arcanos e anotações em uma língua que ele não reconhecia. Ele hesitou por um instante, o barulho da luta ecoando mais alto lá fora, mas pegou o pergaminho, enfiando-o na cintura de sua túnica. "Isso pode ser importante," disse, mais para si mesmo, antes de puxar Mira em direção à saída.
Eles correram juntos para a clareira da tenda mágica, o ar frio da noite cortando seus rostos. Mira tropeçava a cada poucos passos, as pernas ainda trêmulas, e Thomas a segurava com firmeza, ignorando o fogo em seu ombro. Quando chegaram, ela caiu de joelhos ao lado da tenda, respirando com dificuldade, as mãos pressionando o chão úmido. Ela ergueu os olhos para Thomas, lágrimas contidas brilhando à luz fraca.
"Obrigada," sussurrou, a voz carregada de gratidão. Thomas apenas assentiu, o peito apertado, antes de se virar. Ele precisava voltar para Oloorin.
No centro da clareira, Oloorin continuava sua luta implacável. O líder recuava momentaneamente, os olhos faiscando com raiva e respeito enquanto os corpos de seus homens se acumulavam ao redor. Oloorin avançava, a espada longa cortando o ar em arcos precisos, o cajado pulsando com energia arcana que iluminava a noite. Ele enfrentava os bandidos restantes com uma eficiência brutal, cada movimento uma demonstração de habilidade e estratégia.
Um bandido alto, armado com uma lança, investiu contra ele, a ponta da arma brilhando à luz das tochas. Oloorin desviou para o lado, o metal raspando seu manto, e girou o cajado, acertando o cabo da lança e quebrando-o ao meio com um estalo seco. Antes que o homem pudesse reagir, a espada longa cortou seu peito em um golpe diagonal, derrubando-o com um grito abafado. Outro, um arqueiro escondido atrás de uma tenda caída, disparou uma flecha que sibilou pelo ar. Oloorin ergueu o cajado, conjurando um escudo de luz que desviou o projétil, e respondeu com uma rajada de fogo que engolfou o arqueiro, transformando-o em uma tocha viva que caiu gritando.
Ele se movia como uma força da natureza, eliminando os bandidos um por um. Um homem com uma espada curta tentou flankeá-lo, mas Oloorin antecipou o movimento, girando e cravando a espada longa em seu estômago com um som úmido de carne rasgada. Outro, armado com um machado, avançou rugindo, mas Oloorin conjurou uma rajada de vento que o lançou contra uma árvore, o impacto ecoando com um estalo de madeira e ossos. Cada morte era um passo calculado, reduzindo o número de inimigos até que restassem apenas o líder e dois de seus capangas mais fortes.
Esses dois eram diferentes. O primeiro, um homem de ombros largos com uma armadura de placas enferrujadas, empunhava um machado de duas mãos, a lâmina marcada por entalhes de batalhas passadas. O segundo, mais ágil, usava uma maça cravejada de pregos, os olhos afiados brilhando com inteligência sob um capuz escuro. Eles se posicionaram ao lado do líder, suas armas prontas, a presença deles exsudando uma ameaça que os outros bandidos não tinham.
O líder recuou um passo, o peito subindo e descendo com respirações pesadas, os olhos frios faiscando com uma luz estranha. "Você é persistente, mago," disse, a voz rouca carregada de um tom sinistro. "Mas agora verá o que me torna diferente."
Ele ergueu a mão livre, os dedos abertos como garras, e o ar mudou. Uma escuridão profunda e opressiva desceu sobre a clareira, engolindo a luz das tochas até que elas mal emitiam um brilho fraco. O chão sob os pés do líder começou a tremer, e um manto escuro se espalhou pelo acampamento, cobrindo tudo como uma névoa densa e impenetrável. Das profundezas dessa escuridão, mãos esqueléticas de sombras começaram a emergir, suas garras ossudas se estendendo em direção a Oloorin, tentando agarrá-lo.
"Habilidade Única: Manto das Sombras," declarou o líder, um sorriso cruel curvando seus lábios.
Oloorin sentiu a presença das mãos esqueléticas ao seu redor, suas garras frias roçando suas botas e manto. Com um movimento rápido, conjurou uma aura de luz ao seu redor, o brilho azul intenso repelindo as sombras e fazendo as mãos recuarem momentaneamente. Ele girou o cajado, lançando uma onda de energia arcana que dissipou parte do manto escuro, criando um caminho seguro para se mover. As mãos esqueléticas continuavam a emergir, mas Oloorin as evitava com facilidade, seus passos ágeis e precisos dançando entre as garras que tentavam prendê-lo. Ele cortava as mãos com sua espada longa, as lâminas de luz etérea dissipando as sombras com cada golpe, o som de ossos espectrais se desfazendo ecoando como vidro quebrado.
No entanto, o líder intensificou sua habilidade, e o manto das sombras se tornou mais denso, as mãos esqueléticas multiplicando-se em número e velocidade. Oloorin começou a sentir a pressão, sua magia de luz lutando para manter as sombras à distância. Ele conjurou uma barreira mais forte, mas as mãos continuavam a emergir, agora mais rápidas e agressivas, suas garras se fechando ao redor de seus tornozelos e pulsos.
Com um esforço supremo, Oloorin lançou uma explosão de luz que dissipou temporariamente as mãos, mas o líder aproveitou o momento de distração. As mãos esqueléticas voltaram com força redobrada, agarrando os tornozelos de Oloorin e puxando-o para baixo. Outras se fecharam ao redor de seus braços, imobilizando-o completamente. Ele lutou, a magia pulsando em suas veias, mas as sombras pareciam sugar sua energia, enfraquecendo sua resistência. O cajado caiu de suas mãos, rolando pelo chão com um som oco, e a espada longa ficou presa em seu punho, incapaz de se mover.
O líder riu, um som frio que cortou o ar pesado. "Agora você está preso, mago. Não pode lutar contra o Manto das Sombras."
Oloorin grunhiu, tentando se libertar, mas as mãos esqueléticas o seguravam com força, suas garras frias penetrando sua pele, enviando ondas de dor e fraqueza por seu corpo. Os dois capangas se aproximaram, suas armas erguidas, prontos para atacá-lo enquanto ele estava imobilizado. O homem do machado ergueu sua arma, a lâmina brilhando à luz fraca, enquanto o da maça preparava um golpe lateral, os pregos de sua arma reluzindo com uma promessa de destruição.
Oloorin olhou para eles, os olhos azuis faiscando com determinação apesar da situação desesperadora. Seu corpo estava preso, o som dos capangas se aproximando ecoava em seus ouvidos como um tambor de guerra. Ele sabia que estava em apuros, e a clareira ficou em silêncio, exceto pelo crepitar das tochas e o ranger das armas dos capangas, prontas para o ataque.