O vapor do banheiro pairava no ar, misturando-se ao aroma suave dos sais de banho que Riyeon havia preparado com cuidado. A água morna da banheira refletia a luz suave do ambiente, criando um brilho hipnotizante sobre a superfície espumosa. Ela estava recostada na borda, olhos fechados, permitindo-se relaxar por um breve instante.
Anya, no entanto, ainda estava no quarto, hesitante. O roupão branco de algodão envolve seu corpo como um escudo, suas mãos seguram o tecido com força. Foi a primeira vez que ficaria nova na frente de alguém. A ideia a fazia se sentir vulnerável, mas, algo dentro dela a encorajava a dar esse passo.
Respirando fundo, ela entrou no banheiro.
Riyeon abriu os olhos lentamente ao perceber sua presença e brilho de forma tranquila, seu olhar escuro e sereno.
— Achei que tinha fugido — provocado, com um tom suave.
Anya revirou os olhos, mas brilhou. Com a respiração contida, solta ou nó do roupão e o deixou escorregar por seus ombros, revelando-se completamente diante do olhar atento de Riyeon.
O silêncio entre elas foi necessário por algo invisível, mas palpável. Riyeon a inspirou sem pressa, não de maneira invasiva, mas com admiração genuína. Anya era linda, e o coque alto que prendia seus cabelos apenas realçava sua delicadeza.
Riyeon desviou o olhar para a água e indicou o espaço ao seu lado.
— Vem.
Anya entrou na banheira devagar, sentindo o calor envolver seu corpo e dissipar parte da tensão que sentia. Ela se acomodou no lado oposto de Riyeon, mantendo uma distância segura. Mas o espaço entre elas não duraria muito.
Com um sorriso brincalhão, Riyeon pegou um pouco de espuma com a ponta dos dedos e colocou no nariz de Anya.
— Você nunca consegue ficar um segundo sem me provocar? — Anya balançou a cabeça, divertido.
— Não posso evitar. É mais forte que eu.
O riso de Anya ecoou suavemente no banheiro, mas logo foi interrompido pelo tom mais baixo e envolvente de Riyeon.
— Anya.
— Hum?
— Vem aqui.
Antes que Anya pudesse protestar, Riyeon segurou delicadamente seu pulso e a deixou para mais perto, fazendo-a se sentar no meio de suas pernas, de costas para ela. Anya sentiu o corpo quente de Riyeon se moldar ao seu, os braços rodeando sua cintura, e o queixo se apoiando levemente em seu ombro.
Surpreendentemente, ela não se sentiu desconfortável. Pelo contrário, quando Riyeon se abraçou assim, ela se sentiu segura.
A respiração quente contra sua pele a fez fechar os olhos. E então vieram os beijos — suaves, lentos, descendo pela lateral do rosto até o pescoço.
O arrepio percorreu sua espinha, e Anya mordeu levemente os lábios, tentando conter a onda de sensações que se espalhava pelo seu corpo.
— Eu quero tentar uma coisa... — Riyeon murmurou contra sua pele.
Antes que Anya perguntasse, Riyeon virou-se delicadamente, fazendo-a ficar de frente para si, sentada em seu colo. Anya não sabia como reagir. Os corpos colados, a respiração se misturam, o coração acelerado de ambas batendo forte contra o peito.
Riyeon caiu a mão e deslizou o questionário com ternura pela bochecha dela.
— Você me deixa completamente fascinada — confessou, sua voz um misto de doçura e desejo contido.
Anya sentiu o rosto corar, mas não desviou o olhar. Algo dentro dela ansiava por mais, algo que nem sabia nomear.
Riyeon não esperou mais. Suavemente, tomou os lábios de Anya nos seus, o beijo começando terno, quase hesitante, mas se aprofundando conforme Anya respondeu. O beijo foi ficando lento e envolvente, suas línguas brigavam por espaço, Riyeon mordeu seus lábios inferiores lentamente, arrancando um gemido involuntário de Anya.
Cada toque era uma descoberta. Cada suspiro compartilhado era uma promessa silenciosa.
As mãos de Riyeon deslizaram pela pele úmida de Anya, explorando-a de maneira delicada, como se quisesse memorizar cada centímetro. Anya se sentiu entregue ao momento, seu corpo respondendo instintivamente ao toque e ao calor de Riyeon.
Mas então, algo dentro dela despertou.
Ela se moveu, os olhos brilharam com uma mistura de emoção e recepção.
— Riyeon... eu nunca fiz isso antes — confessou, sua voz baixa, mas cheia de sinceridade.
Riyeon a olhou com ternura, seu olhar roçando de leve a covinha em sua bochecha.
— Eu também não — disse com um pequeno sorriso.
Anya arqueou uma sobrancelha, desconfiada.
— E como você sabe o que fazer?
Riyeon soltou uma risada baixa.
— Porque eu li sobre isso. Fiz o dever de casa.
Anya estreitou os olhos, divertida, mas ainda cautelosa.
— Ler e fazer são coisas completamente diferentes.
— Você esqueceu que eu sou uma garota superdotada? Não há nada que eu não possa aprender.
Antes que Anya pudesse contestar, Riyeon selou seus lábios novamente, dessa vez com mais intensidade, a completamente envolvida.
O calor entre elas aumentava a cada segundo, seus corpos cada vez mais próximos, suas respirações se entrelaçavam no vapor do banheiro.
Os beijos de Riyeon desceram para seu pescoço, seus ombros, e então para sua clavícula, traçando um caminho que fez Anya arfar baixinho. Os toques eram sutis, mas despertavam nela algo que nunca havia sentido antes.
Ela sentiu os dedos de Riyeon se moverem contra sua pele submersa, um toque leve, exploratório, que fez suspirar profundamente.
O desejo era palpável, uma atmosfera compartilhada, mas Riyeon não ultrapassava os limites. Ela respeitava cada mínimo sinal que Anya lhe dava, cada hesitação, cada novo movimento que descobriam juntas.
Era mais do que desejo.
Era entrega.
Anya sabia que sua primeira vez seria com alguém especial. E ali, envolta pelos braços de Riyeon, sentindo o toque cuidadoso e carinhoso da garota que faz seu coração disparar, ela vê que nunca quis algo tanto quanto isso.
E Riyeon, com seu olhar escuro e cheio de emoção, parecia sentir o mesmo.
A noite ainda era longa. E elas estavam apenas começando a explorar o que havia entre elas. Riyeon tocou a área sensível de Anya, fazendo movimentos circulares, estimulando-a, enquanto deixava beijos molhados por seu pescoço e colo. Tudo o que Anya conseguiu fazer era sentir os carinhos, apertando seus ombros de nível. Ela sentiu uma mistura de sensações indescritíveis.
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A pouca luz no quarto de Riyeon deixava o ambiente com um aspecto romântico, envolto em sombras suaves e promessas silenciosas. O momento na banheira desperta o desejo reprimido nelas, inflamando cada toque e olhar. Quando saiu da água, Riyeon pegou um roupão e cuidadosamente o envolveu em Anya, os dedos deslizando suavemente pelo tecido antes de segurá-la pela cintura. Cada beijo trocado entre elas aumentava a tensão, e as mãos que antes eram tímidas agora exploravam com mais liberdade.
Conduzindo Anya de volta ao quarto, Riyeon pressionou levemente contra a porta, capturando seus lábios com um beijo profundo e possessivo. Anya ofegou contra seus lábios, sentindo-se entregue ao momento. Os olhos de Riyeon eram escuros, cheios de desejo, e o corpo quente contra o seu fazia sua pele arrepiar.
Com um movimento lento e deliberado, Riyeon desamarrou o roupão de Anya, deixando-o deslizar até o chão, revelando cada centímetro de sua pele sob uma iluminação suave. Com a respiração entrecortada, Anya fez o mesmo, deslizando os dedos pelo laço do laço de Riyeon e deixando-o cair, expondo a beleza da mulher que a faz perder o fôlego. Anya abraçou Riyeon com mais força e deixou um beijo em seu ombro, sentindo o olhar devotado dela.
Riyeon guiou Anya até a cama com delicadeza, como se ela fosse feita de vidro, algo precioso que deveria ser apreciado com cuidado. Deitando-a com ternura, se coloque sobre ela, as mãos traçando caminhos pelo corpo quente sob o seu. Os olhos pretos dela foram feitos por luxúria, mas também por um carinho profundo, um amor inegável que transparecia em cada gesto.
— Você é absurdamente linda, Anya Suphakan… — Riyeon sussurrou, sua voz compartilhada de desejo. Ela beijou a testa, os olhos, as bochechas vermelhas, a ponta do nariz até roçar delicadamente seus lábios nos lábios rosados de Anya, que tinha um sorriso discreto pelo momento de carinho.
Anya não respondeu com palavras. Seus olhos escuros brilharam antes de puxar Riyeon para mais perto, capturando seus lábios em um beijo inicialmente tímido, mas que logo se aprofundou, lento e repleto de sentimentos. As mãos exploravam, os corpos se ajustavam um ao outro, e naquele instante, o mundo lá fora desaparecia. Tudo o que existia era uma paixão crescente entre eles, um fogo que queimava intensamente e prometia marcar aquela noite como inesquecível.
Riyeon quente percorreu o pescoço dela com beijos demorados, sentindo sua pele e arrepiada sob seus lábios. Seus dedos deslizavam suavemente pelo corpo da namorada, memorizando cada curva com carinho. Quando chegou ao vão dos seios, fez uma pausa, deixando um beijo terno ali antes de continuar. Anya soltou um suspiro longo, seus sentidos completamente tomados pelo toque de Riyeon. A jovem saboreava os seios redondos e empinados, perfeitamente desenhados.
Ela se movia lentamente, distribuindo beijos molhados pela barriga lisinha de Anya, que estremeceu em resposta. Quando ela chegou mais abaixo, sentiu Anya se encolher levemente, e subjacente o olhar com um sorriso suave.
— Está tudo bem? Se quisermos, podemos parar — murmurou, acariciando ou pulso dela com delicadeza.
Anya respirou fundo antes de sentir, seu rosto dourado e os olhos brilhando.
— Não... Eu só... Nunca vivi algo assim.
Riyeon segurou sua mão e depositou um beijo terno em seus dedos.
— Eu prometo ser cuidadosa — sussurrei.
Anya sorriu timidamente.
— Eu confio em você.
Riyeon desceu até o ponto sensível de Anya, embriagada pelo seu gosto, quando penetrou sua área sensível com a língua quente, Anya gemeu baixinho e arqueou as costas. Riyeon sentiu a luxúria e o prazer invadir cada parte do seu ser. Hora ela sugava, outra estimulava, fazendo os gemidos de Anya ficarem ainda mais altos.
— Riye... — O som da voz de Anya chamava seu nome, enquanto ela a saboreava, soava como músicas em seus ouvidos. Induzindo a continuar seu trabalho com maestria. Riyeon foi completamente planejada no que fazia.
A jovem trilhou beijos de volta, até encontrar Anya de olhos fechados, respirando com dificuldade, ela inclinou o rosto e pediu passagem com a língua, Anya concedeu sem hesitar. Riyeon continua com o trabalho de estímulo, Anya mordeu seu ombro com certa força, para abafar os próprios gemidos. E ela não reclamou, seu corpo estava tão quente pela adrenalina do momento, que foi até prazeroso, saber que Anya tentou se controlar.
— Você é uma delícia... — Disse Riyeon, embriagada pelo sabor viciante da namorada, que nada conseguiu responder, Anya tentou controlar as reações do próprio corpo. A sensação avassaladora de prazer tomava conta de si.
Riyeon continuou explorando cada acontecimento da namorada, ouvindo seus suspiros e sentindo a forma como seus corpos se encaixavam em perfeita sintonia. O calor entre elas aumentava, mas havia também uma ternura que tornava cada toque mais especial. Quando Anya envolveu Riyeon em seus braços e a deixou para outro beijo profundo, foi como se o mundo ao redor desaparecesse.
Tudo o que importava era aquele momento, aquela conexão intensa e única que compartilhavam...