Capítulo 42: A Invasão de Themyscira e o Coração de Lois Lane

Cena: Watchtower, Sala de Reuniões da Liga da Justiça, Manhã

A sala circular da Watchtower brilhava com monitores holográficos exibindo dados urgentes. Diana Prince, a Mulher-Maravilha, estava de pé, sua armadura reluzindo, o Laço da Verdade pendurado no quadril. Sua expressão era de determinação, mas com um raro traço de preocupação. Ao redor da mesa, Clark Kent (Superman), Lois Lane (Supermulher), Barry Allen (Flash), Kara Zor-El (Supergirl), Bruce Wayne (Batman) e Cisco Ramon (convidado do STAR Labs) ouviam em silêncio.

Diana projetou um holograma de Themyscira, a ilha das amazonas, agora marcada por explosões e sinais de energia verde pulsantes. “Minhas irmãs estão sob ataque,” disse ela, voz firme. “Drones com tecnologia neural, como os da LexCorp, e guerreiros mecanizados invadiram Themyscira. Minha mãe, Hipólita, lidera a defesa, mas a ilha não enfrentou algo assim antes. Preciso da Liga.”

Barry, segurando um milkshake que “pegou emprestado” da cantina, quase derrubou o canudo. “Drones na terra das amazonas? Lex tá ficando sem criatividade. O que vem depois? Robôs invadindo o Batcaverna?”

Kara, flutuando com um donut na mão, cutucou Barry com o pé. “Foco, Barry! Themyscira é tipo o lugar mais épico do mundo. Se Lex tá mexendo lá, é guerra. Cisco, por favor, me diz que você tem um brinquedo novo pra isso.”

Cisco, mascando um palito de alcaçuz, abriu um sorriso travesso. “Oh, Supergirl, você sabe que eu sou o mestre dos gadgets. Apresento o Disruptor Neural 2.0! Desliga qualquer tech da LexCorp num raio de 500 metros. Mas, Barry, se você jogar esse no mar, vai virar meu entregador de café por um ano.”

Barry riu, jogando uma batatinha (sempre ele!) na direção de Cisco, que desviou com um giro teatral. “Entregador de café? Cisco, eu sou o Flash, não o ‘Cara do Cappuccino’! Diana, pode contar com a gente. Vamos salvar as amazonas e dar um jeito no arsenal high-tech do Lex.”

Lois, em sua armadura de Supermulher, analisava o holograma, olhos estreitados. “Essa energia verde é idêntica ao cristal de Brainiac que vi na LexCorp. E Thawne falou de um ‘catalisador neural’. Lex tá juntando peças, e Themyscira pode ser o teste pra algo maior.”

Clark ajustou os óculos, mesmo estando de uniforme. “Bruce, alguma pista da Corte das Corujas? Eles podem estar bancando Lex.”

Batman, nas sombras, respondeu: “Os sinais apontam para um laboratório secreto em Metrópolis. A Corte quer o poder que Lex promete, mas Themyscira é um alvo estratégico. Pode ser por relíquias místicas ou pelo Oráculo.”

Diana assentiu, séria. “O Oráculo é sagrado. Se Lex quer usá-lo, precisamos agir agora. Clark, sua força será crucial contra os guerreiros mecanizados.”

Clark sorriu, confiante. “Estou dentro, Diana. Vamos proteger Themyscira e mandar Lex de volta pro quadro de vilões.”

Barry não resistiu. “Clark e Diana, a dupla dinâmica! Kara, aposto que eles vão derrubar drones com um olhar heroico e poses épicas.”

Kara gargalhou, quase derrubando o donut. “Sério, Barry? Você tá a um passo de fazer um fanfic. Cisco, já pensou em vender camisetas de ‘Superman e Mulher-Maravilha: Os Salvadores de Themyscira’?”

Cisco apontou o alcaçuz como uma varinha. “Gênio! Camisetas, bonés, e um jingle: ‘Diana e Clark, chutando drones no escuro!’ Quem tá comigo?”

Lois cruzou os braços, um leve franzir nos lábios. “Vocês são impossíveis. Foco, ou Lex vai transformar Themyscira num parque temático high-tech.”

Diana bateu na mesa, silenciando as risadas. “A Liga parte agora. Themyscira não cairá.”

Cena: Themyscira, Campo de Batalha, Tarde

Themyscira estava em guerra. Drones da LexCorp, com luzes verdes brilhando, cruzavam os céus, disparando rajadas de energia neural. Guerreiros mecanizados, como estátuas animadas com olhos vermelhos, enfrentavam as amazonas, que lutavam com espadas, escudos e coragem feroz. Hipólita, rainha das amazonas, liderava a defesa, sua lança reluzindo, mas a tecnologia alienígena pressionava.

A Liga chegou como uma tempestade. Barry correu, criando tornados que derrubavam drones. Kara voou, destruindo guerreiros com rajadas de visão de calor. Lois usou sua armadura para bloquear ondas neurais, enquanto Bruce lançava batarangues explosivos contra torres de controle. Clark e Diana lutavam lado a lado, ele com socos que faziam o chão tremer, ela com o Laço da Verdade capturando um drone, que revelou um núcleo de Brainiac.

Enquanto destruíam um esquadrão mecanizado, Diana e Clark conversaram entre golpes. “Kal-El,” disse Diana, desviando de um laser com seu bracelete, “sua força é um farol, mesmo em Themyscira. Por que você luta tanto por um mundo que nem sempre te entende?”

Clark, lançando um guerreiro contra uma rocha, sorriu. “Porque é o que fazemos, Diana. Você protege Themyscira, eu protejo a Terra. Somos mais parecidos do que parece.”

Diana riu, girando o laço para prender outro drone. “Talvez. Mas você precisa treinar sua esquiva. Esse laser quase te acertou.”

Clark riu, voando para bloquear um golpe aimed at Hipólita. “Dica anotada. Mas, Diana, se eu virar um amazona honorário, vou precisar de um bracelete ou só da pose?”

Diana sorriu, um brilho nos olhos. “A pose é um bom começo. Continue assim, e Hipólita pode te adotar.”

A Liga localizou a fonte da invasão: um portal neural no templo central, alimentado por um cristal de Brainiac. Cisco, via comunicador, ativou o Disruptor Neural 2.0, desestabilizando o portal. Diana e Clark destruíram o cristal juntos, enquanto as amazonas e a Liga derrotavam os últimos invasores. Themyscira estava salva, mas o cristal revelou um sinal apontando para Metrópolis.

Cena: Metrópolis, Telhado do Planeta Diário, Noite

Em Metrópolis, Lois e Clark se encontraram no telhado do Planeta Diário para discutir os dados do cristal. Lois, em sua armadura de Supermulher, segurava um tablet, mas seus olhos estavam fixos em Clark, que explicava os sinais neurais com um entusiasmo que ela conhecia bem. Bruce estava em Gotham, rastreando a Corte das Corujas, deixando os dois sozinhos.

“Então, Clark,” disse Lois, com um tom afiado, “você e Diana estavam bem sincronizados em Themyscira. O que foi isso? Aula de laço ou você tá ensaiando pra ser o novo queridinho das amazonas?”

Clark, surpreso, ajustou os óculos por hábito, mesmo estando de uniforme. “Lois, o quê? Foi só trabalho em equipe! Diana disse que minha esquiva precisa melhorar, só isso.”

Lois cruzou os braços, um sorriso sarcástico. “Sei. ‘Esquiva precisa melhorar’. Daqui a pouco, você tá usando braceletes e chamando a Hipólita de ‘sogra’. Eu sou a Lane, Clark, e não divido o holofote... nem você.”

Clark riu, aproximando-se e colocando uma mão no ombro dela. “Lois, você é a única que faz meu coração voar mais rápido que eu. Diana é uma amiga, uma guerreira. Mas você? Você é minha casa.”

Lois relaxou, mas o ciúme ainda dançava em seus olhos. “Boa resposta, Kent. Mas fica esperto. Se eu te pegar ensaiando poses amazônicas, vou te arrastar pra uma aula de jornalismo à moda antiga.” Ela deu um tapinha brincalhão no peito dele, voltando ao tablet. “Agora, esses sinais. Apontam pra um bunker da LexCorp em Metrópolis. Vamos chamar a equipe.”

Cena: Laboratório STAR, Central City, Noite

No STAR Labs, Barry, Kara e Cisco analisavam o cristal, com Caitlin supervisionando. A sala era um caos organizado, com batatinhas espalhadas (culpa de Barry) e um novo palito de alcaçuz na mão de Cisco.

Barry, devorando uma batatinha, apontou pro cristal. “Então, Lex tá brincando de Brainiac 2.0? Aposto que ele tem um diário secreto com ‘Plano pra Derrotar o Superman’ escrito em caneta dourada.”

Kara riu, roubando a sacola de batatinhas. “Diário? Barry, Lex é mais do tipo ‘holograma maligno com monólogo’. Mas, Cisco, esse cristal... dá pra rastrear o próximo alvo?”

Cisco girou na cadeira, alcaçuz na boca como um charuto. “Já tô no caso, Supergirl. O sinal vai direto pra um bunker da LexCorp em Metrópolis, tipo uma fortaleza do mal. Mas, Barry, se quiser ajudar, traz um milkshake. Chocolate, sem granulado, ou você tá fora do meu fã-clube.”

Barry jogou uma batatinha, que Cisco pegou com a boca. “Fã-clube? Cisco, você tá virando o vilão da confeitaria! Kara, me salva!”

Kara flutuou, jogando a sacola de batatinhas pro alto. “Não, não. Eu apoio o Cisco. Mas só se ele fizer um ‘Cinto de Petiscos Épicos’ pra próxima missão. Imagina: alcaçuz no meio da batalha!”

Cisco levantou o alcaçuz como uma espada. “Cinto de Petiscos Épicos! Kara, você é minha nova parceira de crime. Barry, você tá demitido do time dos lanches.”

Barry fingiu indignação, correndo em círculos ao redor de Cisco. “Demitido? Vocês são cruéis! Tá bom, milkshake pra todo mundo... depois que a gente chutar o traseiro careca do Lex.”

Caitlin suspirou, olhando por cima dos óculos. “Vocês terminaram? Porque esse bunker é uma fortaleza. Precisamos da Liga toda, e Lois já tá a caminho.”

Barry sorriu, parando com um vento que bagunçou os papéis. “Lois e Clark? Aposto que ela tá dando bronca no Clark por flertar com a Diana. Alguém quer gravar pro grupo da Liga?”

Kara caiu na gargalhada. “Eu pago pra ver! Mas, foco, Flash. Lex tá vindo, e ele não traz milkshakes.