**Cena: Laboratório STAR, Central City, Manhã**
O Laboratório STAR pulsava com eletricidade estática, os monitores chiando com dados do cristal de Brainiac, arrancado das ruínas de Themyscira. Caitlin Snow, com olheiras de noites sem dormir, digitava furiosamente, enquanto Barry Allen, no uniforme escarlate do Flash, jogava batatinhas para o alto, tentando pegá-las com a boca e falhando com um gemido teatral. Kara Zor-El, a Supergirl, flutuava com uma caixa de donuts, o açúcar brilhando em seus dedos. Cisco Ramon, mascando um palito de alcaçuz, ajustava o Disruptor Neural 2.0, faíscas saltando do dispositivo.
“Ok, Cait, solta a bomba,” disse Barry, resgatando uma batatinha do chão com um sorriso. “Esse cristal é tipo uma granada do Lex ou só um peso de papel brilhante?”
Caitlin suspirou, ajustando os óculos. “Pior. Ele tava mandando sinais pra um bunker da LexCorp em Metrópolis. Os dados mostram uma assinatura neural mais complexa que a de Thawne. Lex tá construindo algo que pode dominar redes... ou mentes.”
Kara aterrissou, mordendo um donut com força. “Mentes? Lex quer virar o DJ do cérebro humano? Porque, sério, ele já é insuportável sem controle remoto.”
Cisco girou na cadeira, apontando o alcaçuz como um maestro. “Exato! Mas olha isso.” Ele projetou um holograma do bunker, uma fortaleza subterrânea cravejada de torres high-tech e drones. “Esse lugar é a Batcaverna com esteroides de vilão careca. E tem um sinal novo: ‘Projeto Neuroshade’. Alguém aposta que é um robô psicopata?”
Barry riu, arremessando uma batatinha que Cisco desviou com um tapa. “Robô psicopata? Cisco, você tá a um passo de chamar tudo de ‘Vilão X’. Qual é o próximo? ‘Mesa do Apocalipse’?”
Kara gargalhou, quase engasgando com o donut. “Mesa do Apocalipse! Cisco, faz um uniforme pra ela. Eu pago! Mas, sério, se esse Neuroshade é coisa do Lex, precisamos da Liga toda. Lois tá em Metrópolis, e aposto que ela já tá farejando o bunker.”
Cisco apontou o alcaçuz para Barry. “E você, Flash, vai trazer um milkshake pra missão. Chocolate, sem granulado, ou tá fora do meu fã-clube dos petiscos.”
Barry fingiu indignação, correndo em círculos ao redor de Cisco, levantando papéis. “Fã-clube dos petiscos? Cisco, você tá virando o imperador das guloseimas! Kara, me salva!”
Kara flutuou, roubando a sacola de batatinhas. “Nem pensar. Eu apoio o Cisco. Mas só se ele fizer um ‘Cinto de Petiscos Supremos’ com espaço pra donuts. Imagina: lanche no meio da porrada!”
Cisco ergueu o alcaçuz como uma espada. “Cinto de Petiscos Supremos! Kara, você é minha nova parceira de crime. Barry, tá demitido do time dos lanches.”
Caitlin revirou os olhos, batendo na mesa. “Vocês terminaram? O sinal do bunker tá ativo. Lois e Clark já tão a caminho, e Diana tá voltando de Themyscira. Mexam-se.”
Barry parou, o vento bagunçando os cabelos de Caitlin. “Tá bom, Cait. Vamos invadir o covil do Lex e salvar o dia. Mas, Cisco, faz o cinto. Eu acredito em você.”
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**Cena: Metrópolis, Bunker da LexCorp, Tarde**
Sob um arranha-céu reluzente, o bunker da LexCorp era uma cidadela de pesadelo: paredes de aço negro, luzes verdes pulsando como veias, e drones armados com lâminas zumbindo no ar. Torres neurais emitiam ondas que faziam os dentes rangerem. A Liga da Justiça chegou em peso: Clark (Superman), Lois (Supermulher), Diana (Mulher-Maravilha), Barry, Kara e Bruce (Batman), que já se movia pelas sombras, silencioso como um espectro.
Lois, sua armadura dourada refletindo o brilho doentio do bunker, analisava o perímetro com um tablet. “Esse lugar é o STAR Labs depois de uma overdose de maldade. Lex tá escondendo algo grande, e aposto que é o que Thawne queria: controle absoluto.”
Clark, flutuando ao lado, deu um meio-sorriso. “Você tá no modo repórter ou Supermulher? Porque os dois me dão um frio na espinha.”
Lois deu um tapa brincalhão no braço dele. “Os dois, Kent. E nada de poses amazônicas com a Diana hoje. Ainda tô de olho em você depois de Themyscira.”
Clark riu, segurando a mão dela. “Lois, você é minha única parceira de batalha. Prometo: sem braceletes.”
Diana, ajustando o Laço da Verdade, sorriu com serenidade. “Lois, seu ciúme é desnecessário, mas inspirador. Clark é leal... embora precise treinar a esquiva.”
Barry, ziguezagueando pelo terreno, não perdeu a chance. “Opa! Drama no telhado do Planeta Diário, parte dois? Kara, pega a pipoca!”
Kara flutuou, rindo. “Pipoca? Barry, eu trouxe donuts. Mas, Lois, relaxa. Clark é todo seu. Diana só tá ensinando ele a não levar laser na cara.”
Cisco, pelo comunicador, cortou a conversa. “Pessoal, foco! Tô ativando o Disruptor Neural 2.0... agora!” Um zumbido grave ecoou, e os drones vacilaram, suas lâminas girando erraticamente.
A invasão começou com fúria. Barry se tornou um borrão escarlate, criando tornados que despedaçaram drones, seus estilhaços cortando o ar e arranhando seu uniforme, deixando traços de sangue em seu braço. Kara disparou visão de calor, derretendo drones em poças de metal fumegante, o cheiro de circuito queimado enchendo o ar. Bruce, nas sombras, desativava torres com explosivos precisos, mas uma delas explodiu perto, jogando-o contra a parede, sangue escorrendo de um corte na testa.
Clark e Diana abriram caminho com força bruta. Clark esmagava drones com socos que ecoavam como trovões, enquanto Diana girava o escudo, decapitando máquinas com golpes do bracelete, faíscas e óleo negro voando como sangue. Lois, com sua armadura, bloqueava ondas neurais, mas o esforço fazia suas mãos tremerem, veias saltando em seu pescoço.
No coração do bunker, eles encontraram o **Neuroshade**: uma figura cibernética grotesca, seu corpo de metal líquido pulsando como carne viva, olhos verdes brilhando com a energia fria de Brainiac. Garras afiadas se formavam em seus braços, e sua voz cortava como estática. “Vocês são previsíveis,” disse, flutuando. “Lex Luthor me criou para dissecar suas fraquezas. Suas mentes são frágeis, Liga.”
Neuroshade emitiu uma onda neural, um pulso que rasgou suas mentes. Barry viu sua mãe sendo esfaqueada em câmera lenta, sangue escorrendo pelo chão. Kara reviveu Krypton explodindo, os gritos de sua família misturados a estilhaços de cristal. Lois enfrentou Brainiac, sua risada ecoando enquanto tentáculos perfuravam seu peito. Clark e Diana resistiram, mas Clark cerrou os dentes, sangue pingando de seu nariz, e Diana apertou o laço até os nós de seus dedos ficarem brancos.
Neuroshade avançou, suas garras cortando o ar. “Seus medos me fortalecem. Vocês sangrarão antes de cair.”
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**Cena: Confronto no Bunker, Tarde**
O bunker virou um campo de guerra, o chão coberto de destroços e poças de óleo misturadas a sangue. Diana, com o Laço da Verdade brilhando, liderou a contraofensiva. “Liga, resistam! Ele usa nossas emoções, mas somos mais fortes juntos!” Ela lançou o laço, envolvendo Neuroshade, que se contorceu, seu metal líquido chiando como carne queimada.
Clark voou como um míssil, seu soco fazendo o vilão explodir em fragmentos líquidos, mas Neuroshade se reformou, garras perfurando o ombro de Clark. Sangue kryptonian escorreu, manchando seu uniforme azul. “Você falhará com ela, Superman,” sussurrou Neuroshade, projetando imagens de Lois desmoronando em seus braços, sangue escorrendo de sua boca.
Lois, com os olhos em chamas, canalizou sua armadura, lançando uma onda de energia dourada que fez o bunker tremer. “Ninguém mexe com meu marido, seu monstro!” gritou, a explosão rasgando o braço direito de Neuroshade, que se regenerou com um guincho metálico. O esforço deixou Lois ofegante, um corte sangrando em sua bochecha onde um estilhaço a atingiu.
Barry, tremendo mas furioso, correu em círculos, criando um campo de força com a Força de Aceleração. O atrito rasgou a pele de seus antebraços, sangue pingando no chão. “Ei, Neuroshade, já pensou em terapia? Porque essa vibe de ‘vilão emo’ tá precisando de um choque de realidade!”
Kara, voando, disparou visão de calor, derretendo parte do torso de Neuroshade, que gritou, jorrando um líquido verde viscoso. “Emo? Barry, ele é uma calculadora psicótica! Cisco, alguma ideia?”
Cisco, pelo comunicador, berrou: “Tô hackeando o sistema dele! Usem o Disruptor no núcleo central. Vai fritar o sinal neural!”
Bruce, sangrando mas implacável, emergiu das sombras e lançou um batarangue no núcleo do bunker, explodindo uma câmara que revelou um cristal de Brainiac pulsante. Neuroshade urrou, lançando tentáculos que cortaram o braço de Bruce, sangue espirrando na parede. Diana e Clark, ignorando a dor, voaram juntos, esmagando o cristal com um golpe combinado, estilhaços voando como granada.
Barry e Kara distraíram Neuroshade, que os atacava com garras e ondas neurais. Barry desviava por pouco, mas uma garra rasgou sua coxa, deixando um corte profundo, sangue encharcando sua perna. Kara levou um golpe no peito, caindo com um grito, sangue escorrendo de sua boca. Lois, com lágrimas de raiva, lançou outra onda de energia, desestabilizando o vilão, enquanto Cisco ativava o Disruptor. Neuroshade colapsou, seu corpo explodindo em uma chuva de metal líquido e circuitos fumegantes, o chão manchado de vermelho e verde.
O silêncio caiu, pesado. Lois, cambaleando, caiu nos braços de Clark, que a segurou, ignorando seu próprio ferimento. “Nada de deixar vilões entrarem na sua cabeça, Kent,” ela murmurou, sangue seco em sua bochecha. “Você é meu.”
Clark, com um sorriso exausto, a abraçou. “Sempre, Lois.”
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**Cena: Laboratório STAR, Central City, Noite**
De volta ao STAR Labs, a Liga se recuperava, curativos e ataduras cobrindo ferimentos. Caitlin, com uma expressão de cansaço, analisava os restos de Neuroshade, confirmando que ele era uma fusão de tecnologia de Brainiac e experimentos da LexCorp, provavelmente bancados pela Corte das Corujas. Um novo sinal apontava para Gotham, sugerindo que Lex já planejava o próximo golpe.
Barry, com um curativo na perna e comendo batatinhas, apontou pro cristal destruído. “Então, Lex criou um vilão que lê mentes e corta como navalha? Aposto que ele testou no espelho e ficou com inveja do próprio ego.”
Kara, com uma bandagem no peito, roubou a sacola, rindo. “Inveja? Barry, Lex é mais do tipo ‘se apaixona pelo próprio holograma’. Mas, Cisco, esse Disruptor foi épico. Tá pensando num ‘Disruptor de Vilões 3.0’?”
Cisco, com um novo alcaçuz, girou na cadeira, um curativo na testa onde um drone o acertou remotamente. “Já tô planejando, Supergirl. Mas, Barry, você me deve um milkshake por salvar seu traseiro ensanguentado. Chocolate, sem granulado, ou tá expulso do fã-clube.”
Barry jogou uma batatinha, fazendo uma careta de dor. “Expulso? Cisco, você tá virando o ditador dos lanches! Kara, me ajuda!”
Kara flutuou, jogando a sacola pro alto. “Nem vem. Eu apoio o Cisco. Mas só se ele fizer um ‘Cinto de Petiscos Galácticos’. Alcaçuz e donuts na batalha!”
Cisco ergueu o alcaçuz como um troféu. “Cinto de Petiscos Galácticos! Kara, você é a MVP. Barry, pode começar a polir meu troféu de ‘Gênio dos Gadgets’.”
Barry fingiu indignação. “Vocês são cruéis! Tá bom, milkshake pra todo mundo... depois que a gente parar o Lex em Gotham.”
Caitlin bateu na mesa. “Foco, pessoal. O sinal em Gotham tá forte. Bruce já tá lá, mas precisamos de todos. Lex tá acelerando, e Neuroshade foi só o aquecimento.”
Diana, com um curativo no braço, ajustou o laço, seus olhos brilhando com determinação. “A Corte das Corujas e Lex Luthor não vão parar. Estamos prontos?”
Lois, ao lado de Clark, limpou o sangue seco do rosto e sorriu, exausta mas feroz. “Sempre. Vamos mostrar pro Lex que a Liga não brinca em serviço.”
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